3 Trios de Jazz no baixo acústico

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kiki
Moderador
# nov/08
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makumbator
Escrevi e editei nota a nota o arranjo no Sibelius 5.1(trabalho do cão!) e depois exportei o midi para o Cubase(aonde ainda fiz edições de velocity adicionais). Respeitei todas as peças da bateria, colocando inclusive os pratos com rebites(aqueles que chiam), e os toques de vassourinha corretos. Mesma coisa no piano, em que escrevi os pedais aonde pede e tentei fazer bem jazzístico.
Gostaria que opinassem não apenas sobre o baixo acústico, mas também a mixagem em geral.

ah, foi por causa dessas besteirinhas que voce andou sumido das JAMs de viola? que perda de tempo...

caracoles, se voce nao me falasse nada eu jurava que é banda tocando. vai se ferr*r, out* que o p*riu.

makumbator
Moderador
# nov/08
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Lucas_fms

Valeu cumpadi! Pois é, se malhar em cima dos midis e VSTis, dá para tirar sons legais e até bastante realistas.

dibass

Obrigado amigo!

kiki

Abri a versão completa da When I fall e deu certinho. A sem piano também! Testa de novo.

caracoles, se voce nao me falasse nada eu jurava que é banda tocando. vai se ferr*r, out* que o p*riu.

Hhsasahhs!!!! Mas também foram horas e horas acertando a velocity de CADA nota do piano e bateria....só pra criar a sonoridade do " desenho de oito" que os bateristas fazem na caixa usando a vassourinha, foram mais de 4 horas, pois tinha que ser levemente diferente em cada toque da caixa!

kiki
Moderador
# nov/08
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makumbator
só pra criar a sonoridade do " desenho de oito" que os bateristas fazem na caixa usando a vassourinha, foram mais de 4 horas, pois tinha que ser levemente diferente em cada toque da caixa!
nerds!

makumbator
Moderador
# nov/08
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kiki

nerds!

Totalmente!

kiki
Moderador
# dez/08
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makumbator
When I fall in love.mp3
The file link that you requested is not valid.
T_T

kiki
Moderador
# dez/08
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makumbator
só digo o seguinte. tava reouvindo, e se voce não dissesse eu não sei se perceberia que é dimintirinha o piano e a bateria.

a clareza do som tambem ajuda a denunciar. tá extremamente limpo o som.
se voce desse uma "borrada" no som e gravasse num vinil (com chiadinho e tudo) ninguem nunca descobriria...

outra coisa que ajuda é o fato de os instrumentos bateria e piano serem digitais (do ponto de vista da informação, de possuirem sons discretizados) e o baixo ser analógico (permitir bends, slides, etc, as notas podem ser continuas).
ou seja, o som do baixo é mais orgânico...

enfim, muito bom. só não consigo ouvir a 3a...

makumbator
Moderador
# dez/08
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kiki

só digo o seguinte. tava reouvindo, e se voce não dissesse eu não sei se perceberia que é dimintirinha o piano e a bateria.

É, quando a gente sabe de antemão que se trata de sampler, a isenção de julgamento vai por água abaixo. A mera sugestão mental dessa informação altera nossa percepção do quão "real" é o instrumento.

a clareza do som tambem ajuda a denunciar. tá extremamente limpo o som.
se voce desse uma "borrada" no som e gravasse num vinil (com chiadinho e tudo) ninguem nunca descobriria...


Hehehhe...eu sou paranóico em não ter ruído em minhas gravações!

outra coisa que ajuda é o fato de os instrumentos bateria e piano serem digitais (do ponto de vista da informação, de possuirem sons discretizados)

Realmente, na teoria é menos difícil criar sampler de instrumento de som fixo(como o piano), do que dos não temperados(como o contrabaixo acústico e toda a família do violino, trompa, trombone, vozes...etc).

Mas o piano também tem suas complexidades. Uma das maiores é reproduzir o efeito físico de inarmonia(presente nas cordas agudas de todo piano, principalmente nos de cauda, em que há maior tensão das cordas).

Outro problema é reproduzir as micro diferenças de afinação entre as cordas de uma mesma tecla(nas notas que tem mais de uma corda, coisa que não acontece no grave e sub grave), mas sem parecer uma desafinação execessiva(para não soar como uma pianola de saloon de faroeste), e nem uma coisa plana e certinha na afinação(como nos teclados e sintetizadores).

Outro detalhe é a resposta dinâmica que um sampler de piano tem que ter(afinal, esse é o instrumento de maior leque dinâmico). Sem contar o ruído dos martelos(e do sistema de teclas como um todo) e até ruído dos pedais, que fazem o sampler mais real.

enfim, muito bom. só não consigo ouvir a 3a...

Agora comigo também deu link não válido. Fiz update do link, com cópia do mesmo arquivo. Agora está ok. Use o mesmo link para baixar.

kiki
Moderador
# dez/08
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makumbator
baixando!

o/

para não soar como uma pianola de saloon de faroeste
hahahahaha

fiquei aqui pensando comigo, se aqueles pianistas de ragtime não criaram alguns efeitos ou técnicas pra driblar a desfinação dos pianos...

makumbator
Moderador
# dez/08
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kiki


fiquei aqui pensando comigo, se aqueles pianistas de ragtime não criaram alguns efeitos ou técnicas pra driblar a desfinação dos pianos...

Aquela desafinação, naquele tipo de música realmente funciona. Eu acho superlegal aquela sonoridade, mas para estilos como o de Mr. Jelly Lord e outros semelhantes, mas não evidentemente para um Chopin...

Parece-me óbvio que eles se adaptaram à desafinação, criando um estilo em que ela é incorporada positivamente, e para mim isso é de uma genialidade sem tamanho!

Die Kunst der Fuge
Veterano
# mar/12
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makumbator

Caralho, cara, ficou perfeito! Tudo!
A mix, a BT que tu fez ficou excelente!! Eu ouvi antes de ler e pensei que tu tinha usado algum playback tocado por gente de verdade como BT!! Fiquei surpreso ao saber que são VSTis!! O piano e a bateria ficaram muito bem programados, mesmo em situações que é mó complicado de fazer soar natural em VSTis, como aqueles ataques rápidos e seguidos nos pratos que teve em uma música. Parabéns mesmo!

O baixão ficou muito true, profissa total, meus parabéns!!

Isso vale para as 3 gravações, parabéns triplo!

A música que eu mais gostei foi a "When I Fall in love".

O piano é o VSTi The Grand 2 e a bateria do VSTi Gary Garritan Jazz Big Band(kits de vassourinha e baquetas)

Nossa, ficou muito bacana mesmo!

Se eu fosse você enviaria as gravações para os sites dos VSTis pra ver se eles gostariam de usar na seção de demonstração dos produtos.

makumbator
Moderador
# mar/12
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Die Kunst der Fuge

Legal que vc gostou tanto!


A mix, a BT que tu fez ficou excelente!! Eu ouvi antes de ler e pensei que tu tinha usado algum playback tocado por gente de verdade como BT!! Fiquei surpreso ao saber que são VSTis!! O piano e a bateria ficaram muito bem programados, mesmo em situações que é mó complicado de fazer soar natural em VSTis, como aqueles ataques rápidos e seguidos nos pratos que teve em uma música. Parabéns mesmo!

É, eles funcionaram realmente bem nessas músicas. A maior diferença é ter escrito o piano e bateria no Sibelius e ter usado a função de "live playback" ao exportar o midi, assim ele já altera várias velocities dando um carater mais humano(e não é aleatório, mas segue algumas diretrizes realmente musicais).

É claro que depois ainda fiz muita edição no Cubase, mas já com boa parte do trabalho feito automaticamente pelo Sibelius. Muitos dos ataques rápidos de piano de acompanhamento da mão esquerda(os "comping" característicos de piano de jazz) ficaram quase prontos só com a interpretação de velocity do Sibelius!

O que deu mais trabalho mesmo foi escrever a movimentação da vassourinha na caixa usando os comandos e notas midi adequados. Demorou mais pra fazer isso do que tocar, gravar e mixar...hashshsa!




Se eu fosse você enviaria as gravações para os sites dos VSTis pra ver se eles gostariam de usar na seção de demonstração dos produtos.


Ficou tão bom assim?

:)

Obrigado!

Die Kunst der Fuge
Veterano
# mar/12
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makumbator
Legal que vc gostou tanto!

Muito!

A maior diferença é ter escrito o piano e bateria no Sibelius e ter usado a função de "live playback" ao exportar o midi, assim ele já altera várias velocities dando um carater mais humano(e não é aleatório, mas segue algumas diretrizes realmente musicais).

É claro que depois ainda fiz muita edição no Cubase, mas já com boa parte do trabalho feito automaticamente pelo Sibelius. Muitos dos ataques rápidos de piano de acompanhamento da mão esquerda(os "comping" característicos de piano de jazz) ficaram quase prontos só com a interpretação de velocity do Sibelius!


Bacana! Pelo visto a humanização do Sibelius é maneira.

O que deu mais trabalho mesmo foi escrever a movimentação da vassourinha na caixa usando os comandos e notas midi adequados. Demorou mais pra fazer isso do que tocar, gravar e mixar...hashshsa!


asuhsauhsausa Imagino!

Ficou tão bom assim?

Ficou sim! Você já tentou mandar? E acho que merecia, hein.

kiki
Moderador
# mar/12
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Die Kunst der Fuge
bela desenterrada!

vou baixar de novo pra ouvir, tenho boas lembranças desses jazz'es

kiki
Moderador
# mar/12
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Die Kunst der Fuge
Ficou tão bom assim?

Ficou sim!


eu falei pro makumba que se gravasse isso num disco de vinil daqueles ruidosos ninguem nunca descobriria que é de mentirinha.

makumbator
Moderador
# mar/12
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Die Kunst der Fuge

Ficou sim! Você já tentou mandar? E acho que merecia, hein.

Nunca tentei, mas no caso do piano nem rola mais, pois o The Grand 2 saiu de linha, apenas o do Gary Garritan continua ativo.

kiki
eu falei pro makumba que se gravasse isso num disco de vinil daqueles ruidosos ninguem nunca descobriria que é de mentirinha.


Hheheh! Basta usar aqueles plugins lo-fi! Hhsahsasah!

Valeu!

Die Kunst der Fuge
Veterano
# mar/12
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makumbator

Nossa fui no site do Garritan ouvir alguns demos e o teu resultado tá bem melhor do que alguns demos de lá, sério mesmo.

Aqui o e-mail de contato que eu achei no site:

info@garritan.com

Você ainda tem os arquivos midi editados desta gravação? Se tu pudesse refazer o piano usando o piano do VSTi deles acho que seria ainda melhor deles aceitarem.

makumbator
Moderador
# mar/12
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Die Kunst der Fuge

Tenho os arquivos, após perder um material em um HD queimado, eu passei a guardar as sessões feitas em 2 Hds externos, então eu tenho o material com certeza.

Só tem um probleminha, eu usava esse vsti piratão, e como abandonei totalmente a pirataria desde o fim do ano passado(por razões profissionais, e também por nunca ter gostado de não pagar pelo que usava aos criadores), nem o tenho mais instalado, e estou comprando tudo que realmente quero usar original(o piano por exemplo, eu comprei o Alicia keys da Native).

Mas eu realmente penso em comprar o jazz big band, aí com certeza eu enviaria para eles ouvirem (e poderia trocar o piano da sessão colocando o do próprio big band, para manter tudo deles).

Aquele cover do Carcass por exemplo, está esperando eu comprar o Addicted drums(deve ser mês que vem ou no seguinte) e receber o Cubase 6(que comprei semana passada), e o GPO que comprei ontem. Aí poderei mixar! hashsahsa!

Sou a prova que a pirataria pode gerar vendas legítimas! Já troquei vários plugins piratas por originais (PSP Audioware, SPL, Slate Digital, Sonnox, Ik, Line6, Nugen audio) e programas (SO, Sibelius 7, Encore 5)

Acho que ainda tenho instalado apenas alguns plugins da Waves e softube que são piratas, e o vsti de teclas pianoteq (por causa dos cravos, que são ótimos) mas serão substituídos por originais em breve.

kiki
Moderador
# mar/12
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Sou a prova que a pirataria pode gerar vendas legítimas!
por isso eu gosto da filosofia do reaper: testa ai, e se quiser voce compra.

como comprar um software se voce nao sabe se ele te serve?

makumbator
Moderador
# mar/12
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kiki

como comprar um software se voce nao sabe se ele te serve?


Ah, com o prazo de demo dá para testar algumas coisas, claro que nem sempre isso é suficiente, e essa é a parte em que se pode criticar muitos desenvolvedores(que fazem demos muitos curtos ou restritos em funções).

Também tenho restrição a software que não tem demo(o Cubase era assim até a versão 5, se não me engano). Aí a versão pirata pode servir como um demo.

Foi exatamente o que aconteceu comigo em relação ao Cubase. Eu usei o pirata por tanto tempo, que acabei comprando o original, pois aprendi a fazer muita coisa com ele.

Tenho muito respeito pelo pessoal do Reaper, e antes de comprar o Cubase fiz demo(tudo oficial, bonitinho) do PT 10, Presonus Studio One versão 2 e Reaper 4. O cubase já conhecia do 5 pirata.

Fiquei com o Cubase, e em segundo lugar gostei muito do Studio one(excelente, e quase tão leve quanto o reaper). Meu santo não "bateu" com o Reaper, mas muito disso é justamente o vício no Cubase.

O PT10 é ótimo também, achei bem robusto e muito maduro no midi(um problema antigo dele). Mas as ferramentas de expressão de VSTi do Cubase 6 são imbatíveis, e são justamente o que vou usar a fundo.

Eu observei que baixava muitos programas e plugins piratas, instalava alguns(muitos nem isso), testava pouco e esquecia. Ocupavam lugar de disco pra nada.

Minha filosofia mudou, agora estou escolhendo cada item que preciso (DAW, VSTi de batera, de piano, de orquestra, plugin de guitarra, etc...) e escolhendo apenas uma opção(ou no máximo 2).

Aí me esforço em aprender e tirar o melhor da minha escolha, ao invés de perder tempo baixando e instalando coisas apenas como um ato mecânico.

O resultado pra mim foi um sistema muito mais estável, quase totalmente livre de piratas(que serão trocados no futuro próximo) e com bem menos espaço ocupado em disco.

kiki
Moderador
# mar/12
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makumbator
Aí me esforço em aprender e tirar o melhor da minha escolha, ao invés de perder tempo baixando e instalando coisas apenas como um ato mecânico.

é igual o povo que baixa discografia completa e depois nao ouve.
=p

são os dramas da vida moderna. as pessoas ainda não sabem lidar com essa liberdade que o mundo eletronico dá. nem os usuarios, nem os desenvolvedores/vendedores/produtores

ce ta dando uma amostra de que caminho seguir, acho que é por aí mesmo.
o mal do mundo moderno é o excesso, nao a falta.

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