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Ismah Veterano |
# out/15 · Editado por: Ismah
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Wade
Talvez tenha me expressado mal. Não quis dizer que não se deva pensar nisso (apesar que isso não é na mix que se faz, é na master), mas que não dá para querer fazer milagre e tirar um som hi-fi de todo o tipo de aparelho.
Estás pensando como um músico e ouvinte. Eu como um técnico e audiófilo. Mas não te condeno por isso, de forma alguma!
Tu está pensando no resultado ser o melhor para todos, mas isso faz a mix soar apenas mais ou menos para todos os sistemas. Por isso que se ela soa bem no ambiente ideal, ela terá de soar razoável, em qualquer ambiente razoável. E se não soar, é porque não está bom ainda.
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Ismah Veterano |
# out/15
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Casper
Não quis dizer bem isso rs Quis dizer que independente do monitor que eu tenha, devo saber como uma música de referência soa nele. Devo ter a referência de quando está bom, mesmo que seja desequilibrada a curva de resposta do meu monitor.
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Wade Membro Novato |
# out/15
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Estás pensando como um músico e ouvinte. Eu como um técnico e audiófilo.
Exatamente. Eu estou só tentando dizer que o que eu acho é que, SE temos dois caminhos pra escolher (reprodução adequada e não-adequada) apenas um. Que se escolha então o caminho da maioria, que acredito que seja a reprodução não-adequada.
Mas como eu já disse antes, não estou dizendo pra jogar fora os monitores e mixar com caixinha de pc. Só que acho preciso 'prever' que o produto final vai ser ouvido pelo público final (a razão de ser da música) em ambientes e dispositivos não-adequados. E ignorar isso é ignorar o propósito da música.
Então, entre essas duas relações:
100% em monitores / 30% em dispositivos inferiores. 80% em monitores / 50% em dispositivos inferiores.
Eu prefiro a segunda opção. Pequenas correções e sacrifícios que vão aumentar muito a reprodução em dispositivos inferiores e não vão degradar a reprodução em sistemas caros ao ponto de ficar inaudível.
O público não é feito de audiófilos e cientistas que ouvem música trancados em uma sala branca com tratamento em monitores que custam uma casa. É feito de gente comum que, principalmente hoje em dia, ouve MP3 no celular / carro. A proporção entre um e outro é esmagadora.
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Ismah Veterano |
# out/15 · Editado por: Ismah
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E por cosas así, que se tem a loudness war, e mixagens saindo em mono.
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Wade Membro Novato |
# out/15
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Então, aí pra mim já é exagero. Como eu disse, não é levar pra nenhum dos dois extremos. Equilíbrio é o ponto.
Pequenas correções e sacrifícios que vão aumentar muito a reprodução em dispositivos inferiores e não vão degradar a reprodução em sistemas caros
Um cara que exportou a mixagem em mono visando a reprodução final acabou degradando a reprodução em sistemas complexos. Saiu de um extremo e foi pro outro. Não é esse o caminho.
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MMI Veterano
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# out/15
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Ismah
Meu caro Wade, na verdade se eu quiser pensar em um celular, radinho de pilha vai entrar outro impasse, o headroom, que é muito mais importante que fidelidade nessas horas.
Na verdade é uma visão distorcida ao meu ver. Mixar para falantes de notebook e de celular acho um erro conceitual enorme. Lógico, problema de quem está ouvindo que está ouvindo num sistema de péssima qualidade. Mesmo assim, por mais que o sujeito ouça dessa forma, inconscientemente sabe como deve soar as músicas ali, porque provavelmente tem referências, talvez ouça Pink Floyd, Axé, Metallica, Pop, e tudo o mais que seja bem produzido. Não adianta querer inventar o ovo de Colombo para esse cara. Mas mesmo esse mesmo sujeito, uma hora vai ouvir num kit multimedia do computador, num home theater, num sistema mais avançado. E aí tem que soar bem.
Por isso que quem mixa tem que mirar num hi-fi, porque o low-fi vem de brinde. Os 20 Hz tem que estar corretos, mesmo que não sejam reproduzidos, mesmo porque quando forem reproduzidos, estarão ali decentemente.
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MMI Veterano
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# out/15
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Wade
Pequenas correções e sacrifícios que vão aumentar muito a reprodução em dispositivos inferiores e não vão degradar a reprodução em sistemas caros ao ponto de ficar inaudível.
Não acredito nisso.
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Ismah Veterano |
# out/15 · Editado por: Ismah
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MMI
Estás correto, tanto que no contexto foi o que quis dizer. Mas por exemplo, o eletrofunk, dificilmente tem frequências abaixo de 80~100Hz, e nada de médios disputando frequências com a voz, porque simplesmente o forte do estilo é som automotivo, de racha de som. É uma mix ruim? Não concordo, é uma mix pensando no que é valorizado no gênero: voz e "batida".
Como vc bem disse, o resultado da reprodução em sistemas de baixa qualidade é um easter egg da música. Fazer uma mix onde soe razoável em qualquer sistema não passa disso, uma mix razoável.
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Wade Membro Novato |
# out/15
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Vocês pensam de forma dualista demais. Não conseguiram até agora entender que não se está falando de mixar PARA low-fi, de MIRAR em low-fi. Ninguém disse isso.
É apenas não desprezar a reprodução final completamente, como se fosse uma coisa "errada". Porque não é. É a reprodução mais comum no final das contas.
Só o que foi dito é que é sempre bom dar uma conferida em como a mix está soando em sistemas low-fi, porque muitas vezes algo pode ser feito nela que vai melhorar a reprodução nesses dispositivos inferiores, mas que NÃO VAI DEGRADAR a reprodução em sistemas hi-fi.
Se você tem um ajuste que não vai te fazer perder de um lado, apenas ganhar do outro, por que não fazer?
Não faz sentido.
Se discordam disso, então chegamos ao fundo da discussão e a conclusão é que pensamos diferente. Cada um segue o/
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Adler3x3 Veterano |
# out/15 · Editado por: Adler3x3
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Li no site do terra que em 2.020 a América Latina vai ter 595 milhões de Smartphones, imagine no mundo todo. Parece que nos dias de hoje a principal mídia para escutar música são os celulares.. Por enquanto a qualidade da maioria dos aparelhos é sofrível, e quem quiser produzir música para ficar razoavelmente conhecido e ganhar algum dinheiro com isto, vai ter que se especializar em gravar corretamente para esta mídia. E é certo também que a questão de qualidade deve passar para um outro patamar numa certa evolução. E ouvintes mais exigentes sempre vão existir, e estão dispostos a pagar mais, então tem que atender este mercado também.
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Wade Membro Novato |
# out/15
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Poderiam ser distribuídas duas versões de cada mix. Uma full, para audiófilos e cientistas (mixada em monitores do além) e uma completamente otimizada para falantes fuleiros de celular (mixada em caixinha de PC).
Pronto. Problema resolvido.
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MMI Veterano
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# out/15 · Editado por: MMI
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Wade
Mas foi você mesmo quem disse:
100% em monitores / 30% em dispositivos inferiores. 80% em monitores / 50% em dispositivos inferiores. Eu prefiro a segunda opção
Eu e o Ismah (pelo que entendi dele) não achamos que se deva abrir mão de um fio de cabelo em nome de dispositivos inferiores. Nada, inclusive pode ser feito sem o uso de "dispositivos inferiores". Isso para mim é nivelar por baixo, inaceitável. Explico...
Vamos pegar os 3 álbuns de maior vendagem de todos os tempos e sugerir como referência como as 3 maiores mixes da história (não vamos discutir este assunto, apenas aceite isto sugestão, é uma aproximação grosseira) - Michael Jackson (Thriller, 1982), AC/DC (Back in Black, 1980) e Pink Floyd (The Dark Side of the Moon, 1973). São, por consequência, as gravações mais conhecidas do mundo e isso não é suposição. Nenhuma dessas gravações foram feitas pensando em celular, MP3 ou notebook (não existia isso na época!), no máximo um radinho de pilha ou num rádio AM de um carro. Convenhamos, soam muito bem, independente de gosto, tanto num hi-fi, como num super fone de ouvido, como em monitores de estúdio sofisticados e inclusive no falante de um celular, cada um a seu modo e como podem faze-lo. Os três ou qualquer um isoladamente podem servir de referência para uma mix perfeita, se você conseguir soar igual a estes discos mixando na mais alta qualidade (ou supostamente, como nas "maiores mixes da história"), juro para você que consequentemente vai soar bem no mais ridículo low-fi, ninguém vai te criticar que no celular sua música ficou ruim, impossível falar que precisa de uma mix específica para tosqueira. Não tem que mirar na tosqueira, a meta tem que ser a perfeição. Se estiver perfeito, o low-fi na medida do possível vai soar bem, ou como nas melhores mixes que existem.
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Adler3x3 Veterano |
# out/15 · Editado por: Adler3x3
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erro, post duplo
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Adler3x3 Veterano |
# out/15 · Editado por: Adler3x3
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Wade "Pronto. Problema resolvido".
Não é tão fácil assim, que bom que fosse. Não dá para mixar em caixinhas de PC, isto é uma ilusão. Pode-se até testar a gravação em mídias inferiores, que é outra coisa mas mixar nestas mídias não é o melhor caminho. O processo de mixagem e consequente masterização é mais complexo, a questão de instrumentos mono e teste em mídias inferiores é somente uma pequena parte do todo. Todos nós aqui com exceção de alguns poucos temos sérias dificuldades em fazer uma boa mix/master.
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Iversonfr Veterano |
# out/15
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MMI Nenhuma dessas gravações foram feitas pensando em celular, MP3 ou notebook
Esses álbuns não pensaram em celular porque não existia na época, mas hoje existem, não vejo motivos para não usar como referência se uma multidão escuta assim. Naquela época também não existia 24/96 digital, mas isso não impede de usarmos hoje.
Na minha opinião os maiores problemas são os graves, o resto como você mesmo disse fica aceitável de acordo com o player. Mesmo não tendo sido pensado (ou pensaram?), esses álbuns que citou mostram todos os instrumentos como baixo e bumbo mesmo em reprodutores simples, ou seja, tem agudo. Já ouvi algumas mixes que postam inclusive aqui no fórum que no meu fone fica espetacular, mas se eu der o play pra escutar pelo meu monitor, que é uma TV, parece que não existe bumbo e o baixo quase some. Esses tempos tinha um tópico sobre deixar ou não o kick agudo por exemplo para aparecer nesses aparelhos, e muita gente não gosta da ideia.
Acho completamente válido e coerente para a realidade de hoje, até porque imagino que o foco do fórum sejam nós usuários normais que tem homestudio ou até "quartostudio", que gravam amadoramente e fazem tudo. Acho bastante válida essa checagem da mix.
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MMI Veterano
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# out/15 · Editado por: MMI
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Iversonfr
Mesmo não tendo sido pensado (ou pensaram?), esses álbuns que citou mostram todos os instrumentos como baixo e bumbo mesmo em reprodutores simples, ou seja, tem agudo. Já ouvi algumas mixes que postam inclusive aqui no fórum que no meu fone fica espetacular, mas se eu der o play pra escutar pelo meu monitor, que é uma TV, parece que não existe bumbo e o baixo quase some.
Veja bem... Este é o ponto! Checar a mix num aparelho desses é válido, tudo é válido, mas completamente descartável. Não precisa. Muito menos basear uma mix num aparelho desses, como foi sugerido, isso é nivelar por baixo, fazer porcaria.
Se estes álbuns (e muitos outros) soam bem em qualquer aparelho é porque a mix e master foram bem feitas, independente de terem sido feitas em bons monitores e geralmente não terem sido feitas nem em um momento sequer em equipamentos low-fi (exceção para Chris Lord-Alge e seguidores que eu citei atrás, mas são exceção e não acho que se deva usar a exceção como regra).
Por outro lado, se você ouviu aqui no fórum uma gravação que no fone fica espetacular, mas se eu der o play pra escutar pelo meu monitor, que é uma TV, parece que não existe bumbo e o baixo quase some, é porque ela não foi bem feita e podia ser melhor, ficaria então a sugestão para trabalhar melhor os graves. Não é por isso que ela deveria ser feita usando uma TV como a sua. Quem mixa precisa conhecer como soam os graves dessas gravações-referência e buscar essa sonoridade. De novo, os graves sempre são a parte mais difícil numa mix/master. Muitos produtores famosões dizem, por exemplo, que o baixo é fundamental que seja tocado com o instrumento certo, com a sonoridade perfeita. Já vi um americano que inclusive tem 1 ou 2 e que raramente grava com outros instrumentos, os músicos são compelidos a gravar com o instrumento dele. Eu concordo e é uma das razões de ter um bom baixo, mesmo sem ser baixista. Se você quer gravar bem, precisa gerar e captar bem o som. Um amigo que é produtor em NYC diz que o barato soa barato também na maioria das vezes. Mas eu digo, sabendo o que se quer, dá para ao menos tentar se aproximar com equipamentos acessíveis. O problema é não saber, não querer saber (que é mais grave ainda), não ter equipamento, não investir, mas mesmo assim querer que soe fantástico. Sonhou, né? kkkkkk
Para ficar só no exemplo do baixo... Se você sabe exatamente como um baixo perfeito deve soar em todas as frequências, de 20 Hz até 3.000 Hz, te garanto que mixar com um equipamento que só reproduz de 400 a 2.000 Hz só vai atrapalhar e confundir. Se você ouvir na sua monitoração todas as frequências e deixa-las perfeitas, vai acontecer como nos 3 álbuns citados: vai soar perfeito em qualquer equipamento, dentro do possível. O ideal é que se deixe perfeito os 100 Hz, por exemplo, mesmo que o equipamento que eventualmente se vai ouvir não os reproduza. Isto é o ideal e não fazer mal feito supondo que seus ouvintes não ligarão sua música num hi-fi. Não existe "mixar para celular", por exemplo, a mix perfeita cabe bem no hi-fi e no low-fi, não é e não pode ser diferente.
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Iversonfr Veterano |
# out/15 · Editado por: Iversonfr
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MMI Muito menos basear uma mix num aparelho desses, como foi sugerido, isso é nivelar por baixo, fazer porcaria.
Ah não, mixar usando isso de referência não, mas checar. As vezes você descobre que dando um boostzinho de leve numa certa frequência faz o instrumento aparecer melhor num equipamento low-fi, coisa que nos monitores você talvez consideraria desnecessário ou nem perceberia. Eu não sei usar aqueles gráficos e analisadores de spectro, vai tudo no ouvido, que é ruim rs. Pra mim isso é válido só pra checar basicamente graves, e do que eu mexo, principalmente o kick. Porém realmente, mixar tudo considerando isso não dá. Por isso também que acho importantíssimo a track de referência, ajuda demais.
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Casper Veterano
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# out/15 · Editado por: Casper
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Caro MMI:
Em nenhum momento, jamais, eu mixo pensando em qual equipamento a música vai ser reproduzida. Por exemplo. essa mixagem que eu fiz:
https://soundcloud.com/menegass/atendendo-o-chamado-de-cthulhu
Duvido que o bumbo dessa música possa ser ouvido em sua totalidade em qualquer falante menor que 6". É que o tópico tomou esse caminho desvirtuado, mas o que eu busco é a qualidade que se traduza na maior parte dos meios de audição. Celular com falante de 1/2" não é meio de reprodução, sinto muito. Só consigo sentir pena profunda de quem ouve música em celular, é uma completa estupidez e falta de respeito, com a música e com os ouvidos.
Repetindo: até que me provem o contrário, monitorar em mais de um sistema, alternando-os com monitores de confiança (mesmo que não custem uma fortuna) é um modo de melhorar o balanço da mixagem. E checar o mono em um amplificador separado é um esquema que funciona para mim.
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Ismah Veterano |
# out/15
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Wade Poderiam ser distribuídas duas versões de cada mix. Uma full, para audiófilos e cientistas (mixada em monitores do além) e uma completamente otimizada para falantes fuleiros de celular (mixada em caixinha de PC).
Isso existe, algumas bandas, com o conceito experimental do Daft Punk (não sei se ELES fazem), costumam fazer uma master para CD e outra para Vinil. E não é anormal vc encontrar músicas na "radio edit". O problema é que isso não é uma logística simples, ao que toca o financeiro.
Iversonfr Eu não sei usar aqueles gráficos e analisadores de spectro, vai tudo no ouvido, que é ruim rs.
Na verdade isso é o bom. Existe sim, algumas utilidades, um phase analyser serve muito bem para encontrar buracos na mixagem, por cancelamento. Não que não se consiga achar isso sem ele, mas exige prática, e ouvido educado (e ainda assim algumas vezes passa batido, ou é deixado propositadamente).
Casper até que me provem o contrário, monitorar em mais de um sistema, alternando-os com monitores de confiança (mesmo que não custem uma fortuna) é um modo de melhorar o balanço da mixagem. E checar o mono em um amplificador separado é um esquema que funciona para mim.
Isso pode estar atrelado a fadiga sonora, e ajuda sim. Quanto mais pesado o som que eu estou mixando, alterno entre sons mais leves. Mixei uma música de hardcore estes dias, e a cada 20 min, escutava 10min de Stevie Nicks.
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MMI Veterano
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# out/15
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Casper
Em nenhum momento, jamais, eu mixo pensando em qual equipamento a música vai ser reproduzida
Geralmente é assim mesmo que deve ser...
Duvido que o bumbo dessa música possa ser ouvido em sua totalidade em qualquer falante menor que 6". É que o tópico tomou esse caminho desvirtuado, mas o que eu busco é a qualidade que se traduza na maior parte dos meios de audição.
Espero que você não leve para o lado pessoal... Esse tipo de música não é minha praia, não é o que eu curto ou que eu mexa. Nunca trabalhei em algo assim. Mas começa a entrar nas raras exceções em que se mixar com subwoofer é necessário. Se a mixagem é com sub, significa que é fundamental o subgrave, portanto é uma mixagem muito mais focada neste tipo de equipamento.
Se não era este o foco seu, você queria algo mais abrangente e mais acessível, principalmente a equipamentos com falantes menores que 6", então eu não entendi nada ou você não focou isso direito ou a música não era adequada ou... Sei lá o que, mas algo não caminhou como devia. :)
até que me provem o contrário, monitorar em mais de um sistema, alternando-os com monitores de confiança (mesmo que não custem uma fortuna) é um modo de melhorar o balanço da mixagem. E checar o mono em um amplificador separado é um esquema que funciona para mim.
Monitorar em mais de um sistema é praxe nas melhores casas do ramo. Mas monitorar pressupõe monitores e monitores de áudio seguem a regra de relacionar qualidade e preço (com poucas exceções). Por outro lado, testar a masterização em diversos aparelhos também é praxe, mas bem longe de ser monitores. Mas há de se ter cuidado com tudo isto.
Ismah
Na verdade isso é o bom. Existe sim, algumas utilidades, um phase analyser serve muito bem para encontrar buracos na mixagem, por cancelamento. Não que não se consiga achar isso sem ele, mas exige prática, e ouvido educado (e ainda assim algumas vezes passa batido, ou é deixado propositadamente).
Idealmente a mix deveria ser conduzida pelos ouvidos. Toda a parte gráfica dos plugins pode ajudar, mas também atrapalha pra caramba.
Quanto mais pesado o som que eu estou mixando, alterno entre sons mais leves. Mixei uma música de hardcore estes dias, e a cada 20 min, escutava 10min de Stevie Nicks.
O ideal é alternar com silêncio e repouso auditivo, não música mais suave. :)
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Ismah Veterano |
# out/15
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O ideal é alternar com silêncio e repouso auditivo, não música mais suave. :)
É verdade, mas... quando vc mora em beira de rodovia, silêncio não é exatamente a coisa mais acessível rs
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MMI Veterano
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# out/15
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Ismah
quando vc mora em beira de rodovia, silêncio não é exatamente a coisa mais acessível
Mesmo assim, certeza que colocar outra música é pior que ouvir a rodovia. Não é repouso.
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Ismah Veterano |
# out/15
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MMI
Entendo e compreendo. Mas veio trazendo melhores resultados.
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Adler3x3 Veterano |
# out/15 · Editado por: Adler3x3
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Ismah MMI
Na verdade além de não escutar nada deve usar um protetor auricular. A poluição sonora não perdoa, o resultado demora mas vem, e vai prejudicar a sua audição.
E aí tem que fazer música só na vista usando visualizadores, e vai virar um analista de espectros.
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Casper Veterano
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# out/15
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Caro MMI
Sei lá o que, mas algo não caminhou como devia. :)
A primeira mixagem, somente com monitores, simplesmente era incompatível com o amplificador mono. Então, dosei a mão nos graves excessivos. Esses graves eram bem executados nos monitores de referência, mas seriam um desastre na maioria dos outros lugares. Esse bumbo dessa música é feito com um Jomox MBase 11, o final dele fácil tem uma fundamental em 10Hz. É irreal deixar isso na gravação. Passei um filtro passa altas com corte em 30 Hz e ficou tudo melhor.
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Ismah Veterano |
# out/15
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Adler3x3
Partindo do princípio que meu palco tem 127~130dB o ruído da estrada (que é em volume menor, mas existe), é o que menos danos causa.
Casper
Putz, pode mandar -15dB/oitava @ 37~40Hz sem medo. A fundamental não é tão baixa, seria inaudível. Invés de ter um "bummm", vc teria um "hummm".
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MMI Veterano
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# out/15
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Caro Casper,
Repito que não é minha praia nem nunca mixei algo com bumbo desse tipo, onde o subgrave é tão fundamental. No que eu faço, posso passar a régua muito acima de 30 Hz, não é uma faixa de frequência que costuma me interessar muito. No seu caso interessa um pouco, mas sugeriria que fosse bem controlado tudo que é sub-grave, isso tem um peso enorme no seu headroom. Daí a importância, neste tipo de mix, de fazer com subwoofer - controlar o que fica nesta faixa.
Para você melhorar a performance do seu bumbo e baixo, não leve a ferro e fogo o que lê na internet... Num equalizador paramétrico, adicione uns 5 a 7 dB entre 200 e 400 Hz (para começar) e vai regulando esta faixa de frequência de forma que fique clara, pode adicionar bem mais que isso. Aí estão os graves do aparelhos low-fi, seus graves (ou os harmônicos deles) tem que funcionar nesta faixa de frequências.
Abs
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Wade Membro Novato |
# out/15
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Uma dúvida: vocês costumam colocar um corte passa baixa? Pra cortar tudo que for agudo acima de certa frequência? Ou deixam lá?
Fiz duas mixagens esses dias que soaram bem legais com fones bons e nas caixas do meu home theater, mas quando fui ouvir no celular (com fone), os agudos estavam incomodando demais, uma delas quase insuportável de ouvir. Essa aqui: https://soundcloud.com/fex-studio/toooldtoocold
Qual seria um bom caminho pra reduzir isso? Atenuar os agudos dos instrumentos individualmente na mix? Atenuar os agudos gerais na master? Passar a régua de certa frequencia pra frente?
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Ismah Veterano |
# out/15
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LPF não uso, porque já tem naturalmente, e não é algo que vá comprometer meu headroom.
Qual seria um bom caminho pra reduzir isso?
Menos compressão seria um bom começo rsrsrs Compressão multibanda é bem interessante, pode te ajudar com a bateria (pratos!). Mas não achei que sobrou agudos não. Poderia por uma guitarra menos mid scoop pra dar um preenchimento.
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Wade Membro Novato |
# out/15 · Editado por: Wade
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[editado]
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