Autor |
Mensagem |
erico.ascencao Veterano |
# mai/15
Eu trabalho com Automação Industrial e no meu dia-a-dia estou acostumado a trabalhar com máquinas virtuais. Pra quem não conhece, acho que este artigo explica de forma bem didática.
Então pensei numa coisa: que tal usar máquinas virtuais num home studio? Esta aplicação seria interessante pra evitar aquelas incompatibilidades de software que vira e mexe aparecem - eu, por exemplo, "matei" um Cubase SX3 que tinha instalado no meu antigo notebook, não sei exatamente por que.
Alguém já teve experiência com trabalhos de home studio em máquinas virtuais? Usar esta ferramenta em home studio ajuda ou atrapalha?
Dissertem.
|
JJJ Veterano
|
# mai/15
· votar
Eu creio que máquinas virtuais sempre tenham um certo nível de degradação de performance, em relação às máquinas "reais" (esse nome não existe, mas acho que me fiz entender). Assim sendo, para áudio, acho que complica.
|
Ismah Veterano |
# mai/15
· votar
Eu usava uma máquina virtual pra rodar um Linux para gravação e edição de áudio. Tive desempenhos interessantes, mas nunca testei gravar em mais que 2 canais de vez.
|
makumbator Moderador
|
# mai/15 · Editado por: makumbator
· votar
erico.ascencao
No mac é comum rodar máquina virtual com windows pra poder usar algum programa exclusivo dele, ou mesmo que rode melhor nele que no mac.
Um exemplo claro disso é o Cubase 7 e 7.5 que comprovadamente roda melhor em máquina virtual de windows do que na versão nativa para mac. Muitos usuários fazem isso (conheço alguns do fórum da Steinberg). Na versão mais nova do Cubase (8 pro) a versão nativa do OS X roda tão bem quanto a do windows, então nesse caso não vale muito a pena a máquina virtual, mas quem ainda usa a versão anterior muitas vezes se vale desse artifício.
|
Adler3x3 Veterano |
# mai/15 · Editado por: Adler3x3
· votar
Bem. Acho que você esta perguntando sobre virtualização de sistemas operacionais. Em áudio o problema é que os recursos do computador são divididos com o sistema operacional virtualizado, e isto causa uma perda muito grande. Ao dividir o processador , o hd, e a memória virtual muito se perde. É válido para pequenos trabalhos, para poucas tracks, e fica o problema da instalação de softwares virtuais a serem usados em ambos os sistemas operacionais. O melhor mesmo é ter a última versão do software compatível com o seu sistema operacional, e manter tudo atualizado. O que com o tempo fica obsoleto, obsoleto é, e aí o melhor é procurar outros softwares que estejam na vanguarda. Para poder virtualizar minimizando as perdas tem que ter uma configuração de hardware acima da média. E não vale a pena, investe num hardware parrudo para depois dividir e enfraquecer. Na maioria dos casos não vale a pena. Uso a virtualização somente para pequenos trabalhos em midi com softwares mais antigos que não rodam no windows 7 que uso no desktop. Com relação ao Linux é melhor usar um boot duplo, e tomar muito cuidado para não perder as configurações, pois é normal o windows afetar o boot de forma imprevisível.
|