A falácia do áudio em alta definição.

    Autor Mensagem
    waltercruz
    Veterano
    # mai/13


    Confesso que não tenho opnião formada, mas o texto e os questionamenos são bem interessantes. O que os camaradas do fórum pensam?

    http://www.musitec.com.br/revistas/?c=4284

    ogner
    Veterano
    # mai/13 · Editado por: ogner
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    waltercruz

    Sera que usando uma mostragem maior, o audio não fica um pouco mais "protegido" quanto as mexidas feitas, seja compressão, envio de arquivo, e etc.

    Não é bem o ponto do questionamento, mas é pertinente.

    Gravando numa "qualidade" maior, tem mais gordura pra queimar. Será?

    Edit:
    Sei que o ponto não é a gravação!!
    Desvirtuei muito ou não tem muita logica mesmo? Ou os 2?
    aheuhaue

    makumbator
    Moderador
    # mai/13 · Editado por: makumbator
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    ogner

    A questão de se ter uma determinada qualidade que envolva o menor número de conversões na manipulação do áudio é sem dúvida pertinente.

    Por exemplo, a maioria dos plugins e processos de edição nas DAWs modernas são executadas em 32 bits flutuantes. Então quando se aplica um efeito ou qlago parecido a um arquivo de 16 bits (por exemplo), ele precisa ser convertido internamente, processado e convertido novamente para baixo no final (de forma a retornar à configuração original do arquivo).

    Por esse motivo muitos alegam que é melhor gravar nativamente em 32 bits flutuantes para minimizar tal efeito(que na verdade não é nativo em 32 bits, e sim uma espécie de 24 bits em um "container" de 32 bits).

    Por outro lado, Já há muitos outros que dizem que os ganhos disso ou são pequenos demais ou menores que as perdas que o uso de 32 bits flutuante traz consigo (arquivos maiores, e mais "peso" nas sessões).


    No fim das contas, há defensores ferrenhos de ambos os lados.


    waltercruz

    Tirando lá do texto:

    Uma coisa interessante é que não vejo ninguém defendendo a subida de 24 bits para 48 bits no tamanho da amostra, o que faria mais sentido em justificar a "alta definição", já que estaríamos aumentando a faixa dinâmica. Ou seja, os "experts" estão preocupadíssimos com resposta em frequência, mas não estão nem aí pra faixa dinâmica. Curioso, mas conveniente.

    Para mim essa menor preocupação com a dinâmica é reflexo do pequeno uso que a música pop em geral faz das matizes dinâmicas. Em geral é tudo ou claro ou escuro (forte ou piano), sem variações intermediárias (e quase sempre tudo no forte, o tempo todo).

    Dentro desse aspecto não há muito sentido em aumentar a faixa dinâmica, para continuar usando apenas o final da escala no forte e fortíssimo.

    Edson Caetano
    Veterano
    # mai/13
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    waltercruz
    E seja bem vinda a banda larga hehe graças a elas estou ouvindo boa música no Sound Cloud Mastering By Walter e lendo tópicos muito interessantes... thanks God

    Então vamos ao que eu acho...

    - esquecendo os sample rates um pouco...

    Porque 24bits?, o computador funciona hoje em 32 e 64 bits correto? porque a indústria não trabalha para lançar um protocolo de áudio em 32 bits?
    Sei que teoricamente 24 bits é suficiente para abraçar toda a faixa dinâmica, mas estamos falando de puristas... e exageristas hehe

    Dando uma de noob aqui, minha placa grava em 16 e 24bits, mas na DAW no PC eu coloco em 32, para trabalhar de uma maneira mais tranquila para o processador de 64 bits, contas redondas, e por aí vai, mesmo usando mais espaço de hd...

    mas daí eu faço a conversão final, um dithering para os 24bits e wav, de acordo com a mídia que eu quero, mp3 vai em 16 bits mesmo...

    Isso me gera muito mais dor de cabeça do que trabalhar com 96Khz

    Mas voltando ao cerne da questão... tirando os bits hehe

    Eu, EU, considero gravar em samples rates elevados para o nosso publico FCC, de home studios totalmente desnecessários...

    Pra que inventar em gravar em 96Khz ou mais, sabendo que isso ira estressar a sua máquina, que talvez seus plug-ins não foram feitos para esta amostragem, que seus conversores neste ponto são regulares ou ruins mesmo??

    Acredito para o publico deste nicho, a música é para distribuição digital, padrão de internet, o que fecha no master itunes, acreditem, eu uso o Itunes Match que mantem todas as minhas músicas online e a qualidade é aceitável, não no meu home com monitores profissas, e sim no home-theather da sala, fone do celular e tablete, som do carro, para estes ambientes e situações é bem mais do que suficiente sim

    A indústria faz o marketing e a gente compra... mas lembrem que as grandes músicas foram feitas sem nada disso, pergunta lá para o Paul como ele gravou com os Beatles...

    Tirando o publico hobbysta que não vejo o porque ir além de 44.1 se estiver fazendo apenas áudio... alguns pontos do artigo foram bacanas, quem sabe o Omni não de a palavra dele de profissional, mas a gente não precisa ouvir, o computador que precisa ver, então altas amostragens seria ao meu ver necessárias para plug-ins melhores, mais sensíveis... isso em um ambiente de equipamentos violentos e não no meu quartinho hehe

    Esta discussão ainda me parece longe de ser encerrada e existem dezenas de artigos, deixo mais um aqui:http://www.audicaocritica.com.br/pro-audio/196-sample-rate-mitos- e-verdades

    Abração a todos

    JJJ
    Veterano
    # mai/13 · Editado por: JJJ
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    O cara achou contraditório o fato de que 44.1 KHz já são suficientes para o ouvido humano e a afirmação de que "... muitos experts sentem que o uso de arquivos PCM de maior resolução durante a produção fornece áudio de melhor qualidade e uma experiência auditiva superior no produto final. Por este motivo, a resolução de 96 kHz/24 bits está rapidamente se tornando o formato padrão da indústria, sendo também comum encontrar arquivos de resolução ainda maior, de 192 kHz/24 bits."

    Mas, vejam bem: uma coisa é uma música PRONTA a 44.1/16. Outra coisa são duzentos tracks, DURANTE A PRODUÇÃO, cada um a 44.1/16... Por isso eu grifei o trecho no texto acima. Na verdade, não há contradição nenhuma, ao meu ver.

    Casper
    Veterano
    # mai/13
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    Caro Edson Caetano:

    Fazer um ADC de 32 bits é complicadíssimo, porque
    a referência de tensão para o adc teria que ter a precisão
    para lidar com resolução de ruído MUITO crítica.

    Vamos supor que o ADC trabalhe com 5 volts.
    Um bit seria = 5/32bits.

    32 bits = 2^32 = 4294967296

    portanto 1 bit = 0,000000001164 Volts

    Abaixo de microvolts a coisa complica.

    Adler3x3
    Veterano
    # mai/13 · Editado por: Adler3x3
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    waltercruz

    Não é falácia.
    Existem diferenças sim.
    E este artigo citado me parece que defende o ponto de vista do Itunes para justificar o formato que é usado lá.
    Assim é um artigo que mostra a opinião de um lado, ou seja da indústria, que virou a Apple e esta dominando o mercado, que antes era das gravadoras tradicionais, que usavam os mesmos 44.1 Khz em 16 bits.
    Qualquer aumento das taxas implica em aumento do tamanho dos arquivos, e mesmo nos dias de hoje com equipamentos de alta capacidade, a diferença ainda faz diferença sob o aspecto comercial.
    Comercialmente então seria correto utilizar os 44.1 em 16.
    Mas neste formato já estamos faz décadas, tem que aperfeiçoar, ainda não atingimos os limites do que o ouvido humano pode realmente ouvir, e os estudos neste sentido ainda são primários.

    Mas para ouvir quando mais taxa melhor.
    Pode comparar , escutando a mesma música em 44.1 em 16 bits qualidade de cd, e 48 em 24 bits qualidade de DVD.
    Pegue um cd tradicional e um DVD que contenha a mesma música num filme, e escute e compare, principalmente as músicas que tocam no fim, quando aparecem os créditos.
    Obviamente a masterização é diferente.
    Escute num DVD player a mesma música você vai notar uma grande diferença.
    Agora já as taxas mais elevadas como por exemplo 96 e 192 em 24 bits, possibilitam melhores gravações, mas depois é necessário reduzir, e ocorre uma transformação.
    Assim ao meu ver esta mais do que na hora de a qualidade do som evoluir.
    E como já foi dito aqui no fórum num outro tópico a qualidade dos nossos aparelhos de som da atualidade esta muito ruim.
    Nunca se ouviu música com qualidade tão ruim, da década de 70 para cá a qualidade média de um aparelho de som de acesso a massa esta muito ruim, todos tem basicamente um mesmo chip feito em grande escala, que prejudica e mascara o som.
    Assim o que esta faltando é o desenvolvimento/lançamento de uma nova geração de aparelhos de som.
    Esta mais do que na hora de surgir um outro formato.
    Pode ser que até já exista, mas a limitação ainda esta ocorrendo pela falta de espaço ou custo/benefício da armazenagem dos dados (bytes)

    Agora escutar direto dentro da DAW a taxas mais elevadas é um privilégio de poucos, e que tem um bom computador, uma boa DAW e um bom sistema de som acoplado (sejam monitores ou outros aparelhos de áudio de bom nível) escuta um som num outro nível superior, percebe muito mais sutilezas.
    E isto pode ser comprovado pelo nosso ouvido , não é falácia.

    Agora escutar música nestes aparelhinhos de som tipo celulares não é escutar uma boa música.
    É sim um quebra galho que tá virando permanente, com baixíssima qualidade, e os que parecem melhores/bons na verdade tem mais recursos para mascarar melhor o som, como os do tipo: bass, ultra bass etc.
    Agora como foi dito, não faz sentido tentar usar taxas mais altas, se depois na guerra do som alto se aplica compressores deixando tudo lá cima, isto não faz sentido e vai contra a dinâmica da música.
    O erro ao meu ver esta em aplicar plugins e efeitos que foram criados originalmente para a música puramente eletrônica (instrumentos), e depois foram adaptados.
    Assim a nova geração de masterizadores esta meio perdida e produzindo uma música com qualidade muito ruim.
    E na música puramente eletrônica tudo se pode, pois é tudo artificial. (os instrumentos não são reais, só existem no mundo virtual)
    No conceito música eletrônica é tudo que passa pelo meio digital, mas não me refiro a isto neste tópico.
    E dinâmica é uma coisa natural, pois o músico pode tocar no pianíssimo, e alternar para forte e outros modos de tocar, numa gravação de um instrumento real, e com as técnicas de música eletrônica aplicadas para música acústica (instrumentos reais) fica tudo distorcido. (não no sentido da distorção comum do som que sai dos alto falantes, mas sim na destruição do timbre do instrumento)

    Edson Caetano
    Veterano
    # mai/13
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    Casper
    Então o conversor atual está limitado a atual tecnologia? correto, e como trabalhar em conversores em 32 bits é considerado inútil e as de 24 bits padrão, fica o projeto de lado

    Então penso eu com meus botões, ops, bits, em algum momento a indústria poderá lançar algo assim... benéfico?? não sei, mas que conquistará moedas irá

    JJJ
    Então em mega studios né... acho que eles, profissionais, que estão dando o seu aval nisso, se os super técnicos e produtores do mundo não achasse isso benéfico, mesmo que seja para um perfil pop de tudo ou nada, como bem disse nosso amigo Makumbator, estes produtos não iriam rolar

    O problema que a massa home, ávida por lançamentos compra, a maldita doença que nos acomete, GASes eu sofro, gastamos mesmo, muitas vezes sem pensar ou precisar, imagine isso em escala global... este papo de faixa dinâmica e sample rates ultrapassa os limites de um Home Studio. mesmo hoje tudo ser mais fácil de adquirir, não dá para comparar Studios High End com nossos brinquedos hehe

    Edson Caetano
    Veterano
    # mai/13
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    Adler3x3
    Só para comentar uma mágica da Apple para economizar memória...

    Imagine eu e você, termos a discografia do Yes inteira, lá se vão muitos megas, multiplicados por 2 claro... imagine isso por todos os fãs do Yes, iriam ser consumidos dos servidores on-lines milhares e milhares de vezes mais memória para se guardar os arquivos de cada unidade de pessoa

    Ela, sabiamente (no ponto de vista comercial) o Itunes, ele não só vende música, mas armazena a mesma música para todos os fãs do Yes... parece viagem né, mas é assim, deve ter um servidor com os arquivos, tenho eles em minha propriedade, mas eles são o mesmo arquivo utilizado por milhões, e assim o armazenamento é muito, muiiiito menor, o que... não justificaria manter um padrão musical de baixa qualidade

    Eu imagino que o iPod mais completo está lá, com suas 103 milhões de musicas, não tem cópias duplicadas, e isso para ela é mega-fácil manter

    Então concordo e discordo de você ao mesmo tempo...

    1 - A qualidade de som evoluir?? para onde ela vai se o meu humilde ouvido já aceita CDs a vários anos como algo muito bom, então não sinto mesmo a necessidade dela ir para muito além (tenho equipamentos de reprodução muitos bons é claro)

    2 - Mas não existiria, impedimentos técnicos de armazenamento se mudassem o padrão, e os gigas hoje baratos, torna viável o ganho de tamanho dos nossos arquivos musicais, vide que vídeos já são muiiiiito maiores do que os nossos e eles já rolam em HD a muito tempo

    Adler3x3
    Veterano
    # mai/13 · Editado por: Adler3x3
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    Edson Caetano

    Concordo com as suas colocações.
    Só que o universo de filmes existentes é bem menor do que os de áudio.
    Mas digamos que sejam equivalentes.

    O que eu acho é que tem que melhorar, to ficando velho mas os meus ouvidos ainda estão bons, e querem mais qualidade.
    A música nestas últimas décadas evolui muito principalmente as que tem sons de ambiente, e nestes casos a diferença de qualidade afeta o resultado da audição, até nos sons mais sutis.

    Outro ponto sensível na questão que você muito bem apontou são as cópias originais.
    No antigo sistema tinha que gravar um cd ou dvd, no sistema on line o mesmo arquivo é compartilhado por milhões ou bilhões de pessoas.
    É o que acontecia no software um original e o restante cópias funcionando nos computadores.
    Assim a produção e distribuição em larga escala sempre diminuiu o custo.
    É a mágica da multiplicação dos pães.
    Assim desta forma o custo para o usuário final deveria diminuir também.
    E a mudança para um formato de mais qualidade na questão de audição basta acostumar o ouvido, o que pode não ocorrer num primeiro momento, mas com o tempo tudo se ajusta, e o nosso organismo faz isto muito bem.
    Faça a experiência de escutar uma mesma música em cd e dvd, você vai comprovar, é um simples teste, bem acessível sem muitas complicações.
    Os bons ouvidos não mentem, é óbvio que o som do DVD vai soar melhor.

    Casper
    Veterano
    # mai/13
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    Vou confessar algo terrível, inimaginável.
    Provavelmente vou ser arremessado na fogueira
    por isso, por essa heresia que vou dizer.

    Devo ter, sei lá, uns 2 metros de vinil (um do
    lado do outro, nas prateleiras, obviamente).

    De uns anos para cá, passei a detestar o som
    do LP. Os "poc" - "poc" me irritam muito. Eu não
    ligava muito para isso, mas passei a achar
    um horror. Ouço vinil cada vez menos, só pela
    nostalgia e para ver o sistema girando, e rever
    as capas e encartes, que eram bacanas. Mas
    o som eu estou dispensando.

    Acho o CD normal um padrão perfeitamente
    aceitável, é o que mais ouço e gosto muito.

    Lelo Mig
    Membro
    # mai/13 · Editado por: Lelo Mig
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    waltercruz

    Sou um homem da ciência... um cético musical.

    Não acredito em nada com relação a esses "mitos" de que tal madeira é melhor para uma guitarra, que tal verniz faz isso, que tal acabamento aquilo......

    Coisas, essas, que nunca acontecem quando medidas por aparelhos. Testes com madeiras, por exemplo, li e vi vários e em "guitarra elétrica sólida" não fazem a miníma diferença.

    O mesmo vale para essas questões de áudio... muito blá, blá e misticismo de "peritos em áudio", que fisicamente/cientificamente não valem nada. (Haja visto a multidão de "engenheiros de som" e "especialistas em áudio" falando bosta no Youtube).

    Mas a pergunta que não quer calar mesmo é:

    Prá que gravar a "1 bilhão de Khz" prá ouvir numa bosta de fone de Ipod ou falante tosco de notebook?

    MMI
    Veterano
    # mai/13
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    Aí chegou no ponto, é o que o Adler3x3 falou ali atrás e o Lelo Mig voltou...

    Hi-fi do iTunes? WTF??? Galera, o iTunes é o programa de música da Apple, aberto para outros sistemas, mas basicamente pensado para para sincronizar os iPod, iPhone e iPads da vida. Falar em hi-fi, taxa de amostragem, num sei quantos bits para ouvir nos falantes embutidos do iPhone, do iPad ou mesmo um MacBook não passa de piada. Também é brincadeira falar que vai ouvir no fones in-ear branquinhos da Apple. E não me venham falar que tem algo muito melhor, o hi-fi é o Porta-Pro plugado num desses equipamentos porque é piada... Claro, eu sei (e tenho algo razoável) que reproduz o iTunes, mas a grande diferença no tal do hi-fi é como se reproduz, o iTunes apenas está abrindo a possibilidade de ter boa qualidade, cada um ouve do jeito que pode.

    Para se falar em alta fidelidade é preciso ter condições para tal. Conheço 2 engenheiros de som que além de mexerem com estúdios e apresentações ao vivo, são engenheiros (com CREA mesmo) e projetam salas e indicam equipamentos para hi-fi. E estão cansados de fazer projetos onde 100 mil reais para começar o projeto de home theater é troco. Ou seja, no texto fala que o ouvido chega até uns 20 kHz, tudo bem. E equipamento para reproduzir de 20 Hz a 20 kHz com transparência em relação ao sinal gravado? E ambiente para isso?

    Uma coisa é gravar as tracks em alta resolução. Outra coisa é o serviço de armazenagem, como o iTunes, disponibilizar em alta qualidade. Em se podendo, vale sim a pena gravar em 96 kHz e faz diferença, desde que se explore as nuances de dinâmica. E é muito fácil explicar por que, ao se gravar se usa metade desta faixa dinâmica para que se evite clipar. Dessa forma, a faixa útil de fato fica na metade - isso justifica taxas mais altas em estúdios e garanto, fica melhor sim.

    waltercruz
    Veterano
    # mai/13
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    ouvir em fones de 5 reais que compramos no camelô :D

    Acho que hoje em dia, o preço dos HDs não onera trabalharmos em 96k, estou errado? (onera pra mim que sou pobre, pros estudios top de linha nao)

    MMI
    Veterano
    # mai/13
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    waltercruz

    Acho que hoje em dia, o preço dos HDs não onera trabalharmos em 96k, estou errado? (onera pra mim que sou pobre, pros estudios top de linha nao)

    Exatamente. Depende do projeto, claro, mas geralmente não causa problema nenhum nos estúdios tops, não muda nada para eles. Daí a pergunta: por que não?

    Adler3x3
    Veterano
    # mai/13
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    waltercruz

    Num home studio é viável fazer gravações a 96k para um projeto com poucas faixas, aplicar os efeitos e baixar a taxa de qualidade obtendo uma boa dinâmica.
    Tem que trabalhar faixa por faixa, pois várias faixas de alta resolução num projeto o micro de um home studio por melhor que seja não aguenta.
    Eu tenho usado a qualidade de DVD nos meus projetos.

    Adler3x3
    Veterano
    # mai/13
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    Todos

    Estamos em 2013.
    Dez anos atrás imaginava que nos dias de hoje já estaríamos com um novo formato.
    Não sou usuário da Apple.
    Sou contra os monopólios.
    Sou meio anti microsoft, e agora to virando meio anti apple.
    Não vou comprar nenhum aparelho da Apple.
    Não gosto dos aparelhos Samsung, estou me sentindo sem boas opções.
    Em matéria de som os aparelhos da Sony me parecem os melhores.
    Comprei um smartphone da LG mas o som é horrível, perde para um celular sony antigo.

    Deixa eu contar uma pequeno incidente acontecido comigo.
    Tempos atrás gravei uma música de minha composição e não sei porque cargas d'água abri o arquivo com o Windows Media Player.
    Normalmente não uso este Player.
    Dias depois abri a mesma música, e o Windows Media Player perguntou se eu queria comprar a música?!?!.
    Quer dizer o software proprietário se apoderou dos direitos da minha música.
    E na Apple hoje em dia pelo que tenho visto esta tudo amarrado.

    rsss....

    Casper
    Veterano
    # jun/13
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    Caro Adler3x3:

    ... agora to virando meio anti apple... não vou comprar nenhum aparelho da Apple...

    Ufa! Pensei que eu era o único. E antes que perguntem, sim,
    sou usuário, e não apenas uma vez. Eu era um dos iTrouxa,
    mas agora estou na campanha "qualquer um resolve".

    Lelo Mig
    Membro
    # jun/13
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    Adler3x3

    Cara, você não é o único E.T.... bem vindo!

    - Nunca tive IPod, IPad, IPutakipariu! (Acho muito caro para o que oferecem)

    - Não uso I. Explorer.

    - Não gosto do Windows Media Player.

    - Não tenho Face Book.

    Entre outras coisas de "homem das cavernas"....hehehe

    Luiz_RibeiroSP
    Veterano
    # jun/13
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    acho que hoje qualquer coisa é chamada de Hi-Fi

    http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-486085796-caixa-de-som-carro-mp 3-hi-fi-fm-entrada-micro-sd-usb-xl-13a-_JM

    Eu mesmo quero uma potencia valvulada e caixas de boa qualidade para escutar vinil,radio,mp3 e CD´s que tenho. É difícil achar aparelhos como os que via nos anos 80, sempre acho micro-system acho que porque o paradigma de aparelho de som mudou para pior. Se alguém souber de algum tópico a respeito de marcas e opções para o que quero agradeço.

    kiki
    Moderador
    # jun/13
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    waltercruz
    muito legal o artigo, e a discussão que está gerando!

    Adler3x3
    O que eu acho é que tem que melhorar, to ficando velho mas os meus ouvidos ainda estão bons, e querem mais qualidade.
    cara, concordo com tudo o que voce disse, mas defendo o oposto!

    voce é um cara de ouvido apurado e faz questão de ouvir com qualidade, mas isso é uma minoria.
    a grande média da população ouve no fone de 5 reau, na caixinha do laptop, no minisystem baratinho. e nem percebe a perda de qualidade.

    eu, que sou um pouquinho mais treinado em audio que a media da população, tambem não faço questão de tanta qualidade. porque?

    vide a continuação abaixo:

    MMI
    Para se falar em alta fidelidade é preciso ter condições para tal.
    waltercruz
    ouvir em fones de 5 reais que compramos no camelô :D

    ouvir musica está sempre relacionado a que condições voce se encontra.

    pra justificar um aparelho de reprodução e uma gravação de alta qualidade, voce tem que ter um ambiente silencioso, e uma atenção disponivel.

    eu particularmente ouço música enquanto estou trabalhando, ou quando estou no onibus (no meu celular, com fone de 15 reais porque tenho mais dinheiro que a média da população).
    ou seja, em ambiente barulhentos e com pouca atenção.
    pra mim, um arquivo mais pesado só vai dificultar.

    resumindo
    - em algumas situações a alta resolução pode ser interessante, mas não acho que precise ser um padrão do mercado
    - pro publico em geral, conta mais uma qualidade media razoavel com um custo baixo (custo monetario ou de peso de arquivo tambem). assim foi com a popularização do mp3, da fita k7, do vivnil, eles vencem pela praticidade, nao pela qualidade.

    eu acho que por tras está uma tentativa de abrir mercado, pois os produtos se renovam com as mudanças de tecnologia. vejo isso com as tvs de alta resolução, e me parece que é o que estão buscando com o audio.

    El_Cabong
    Veterano
    # jun/13
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    Eu acho que se a pessoa trabalhar com gravações em 24 bits, não tem o que se preocupar. No final de inúmeros processos o resultado vai ficar quase que totalmente igual a qualidade do início.

    Já com 16 bits é complicado. Já fiz um teste com uma Wave de 16 bits, que depois de passar por alguns processos, a diferença de qualidade é bem perceptível !!

    JJJ
    Veterano
    # jun/13
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    El_Cabong
    Já fiz um teste com uma Wave de 16 bits, que depois de passar por alguns processos, a diferença de qualidade é bem perceptível !!

    Aí é que está. Por isso frisei que uma coisa é uma música pronta, com o volume maximizado num CD a 44.1/16. Outra coisa é ter vários tracks isolados, que terão um volume menor (portanto, não usarão nem os 16 bits), serão processados em "n" plugins, mixados, panoramizados, masterizados, etc...

    Óbvio que dá diferença. E não é coisa de ouvido de morcego não! rs

    waltercruz
    Veterano
    # jun/13
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    Casper
    Lelo Mig
    Sabe que ando preocupado com o futuro da Apple? Ao menos na linha profissional. Não que seja ruim, tenho um macbook e a coisas simplesmente funciona. Mas de uns anos pra cá, o windows passou a funcionar bem tb. O que tinha antes, era que parece que havia uma preocupação da Apple com a linha profissional e nos últimos tempos eu não sinto mais essa preocupação, há uma preocupação maior em atingir um número cada vez maior de consumidores… não sei.. será que sou hipster? yay!

    waltercruz
    Veterano
    # jun/13
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    Lelo Mig
    Fiquei um ano afastado do facebook. Foi interessante a experiência. Mas não sei se repetiria.

    rcorts
    Veterano
    # jun/13
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    waltercruz
    Fiquei um ano afastado do facebook. Foi interessante a experiência. Mas não sei se repetiria.

    Já estou há bem mais tempo do que isso afastado tanto de Facebook quanto de outras mídias sociais (tirando o fórum, que gosto muito de frequentar) e, não sei se voltaria a usar qualquer uma dessas.

    O que ganho? qualidade de vida, melhores relacionamentos presenciais, desprendimento das modinhas. Hoje uso a internet para coisas bem mais interessantes e que me trazem ricos conteúdos (mesmo sabendo que tem que estar sempre filtrando tudo que se ouve e lê).

    Quanto à discussão:

    Bom, vou me limitar em opinar, como leigo que sou, pois de termos técnicos as discussões acima estão bem servidas.

    Até onde consigo perceber, a grande maioria das pessoas escutam músicas em mp3 hoje e estão super satisfeitas. Acho que isso se justifica pelas colocações acima a respeito do ambiente, local da audição (ônibus, rua, etc), modo de audição (distraidamente, enquanto realiza outras tarefas), aparelhos de áudio entre outras.

    Acho que essa questão de gravar e finalizar com sample rates maiores só se justifica realmente se for no intuito de gravar um CD para distribuição comercial, e 24 bits, 44.1 tá de bom tamanho. Se for apenas para divulgação na internet, ou para escutar nesses aparelhos furreca da vida (Iphone, mp4, notebook, etc...) até mp3 tá de bom tamanho.

    shoyoninja
    Veterano
    # jun/13 · Editado por: shoyoninja
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    Acho que todos sabem aqui que há muita coisa bem mais importante em home studio e aplicações que não envolvam salas com resposta linear e tudo mais...

    Mas... :
    http://www.aes.org/e-lib/browse.cfm?elib=14195

    Testaram com audiófilos, engenheiros de som profissionais e ouvintes comuns, as chances de acertar entre hi-res e CD normal são 50/50.

    JJJ
    Veterano
    # jun/13
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    shoyoninja
    Testaram com audiófilos, engenheiros de som profissionais e ouvintes comuns, as chances de acertar entre hi-res e CD normal é 50/50.

    Em uma música pronta.

    shoyoninja
    Veterano
    # jun/13
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    Sim sem dúvida.

    O mais interessante desse artigo é um outro teste que foi feito.

    Quando comparadas as versões das mixagens feitas para SACD e CD comum, MESMO em 44/16 a versão do SACD foi preferida por quem ouviu.

    Ou seja, o que fez a diferença foi a qualidade do trabalho de mixagem, que no caso do SACD é direcionada para um público que vai ouvir o material em um equipamento de qualidade e onde eu suspeito muito que não seja prática comum usar um limiter comendo solto...

    Não sou a favor nem contra 96/24 mas eu acho relevante pensar no assunto, especialmente se a idéia é de que a resolução vai trazer um resultado "melhor"... Ser contra resolucao nao faz sentido, até porque hoje em dia qualquer PC e interface suportam isso, fator custo já não é um problema tão grande.

    Pé de chinelo
    Veterano
    # jun/13
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    Post pra lembrar de ler com calma dps

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