Mais intervalos

Autor Mensagem
mozart
Veterano
# abr/05


alguém sabe

qual é o intervalo de
e o intervalo da 6°diminutada ascendente , na nota réb?

e o intervalo de 3° 3x diminuta, da nota C?

......a dúvida pra fazer esses intervalos é o seguinte , para achar o intervalo de 6°diminuta ascendente da nota réb, é preciso saber se eu posso usar o triplo bemol para colocar na nota SI
se hj usa-se o triplo bemol e o triplo sustenido.....?

Rafael Hetfield
Veterano
# abr/05
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Hj nao se usa triplo bemol nem triplo sustenido , duplo bemol nem duplo sustenido

mozart
Veterano
# abr/05
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Rafael Hetfield

então qual é o intervalo de 6° diminuta ascendente da nota réb ...ou seja .....qual nota vai depois do réb para ser classificado como 6°diminuta ?

mozart
Veterano
# abr/05
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ninguém sabe???

Juliano de Oliveira
Veterano
# abr/05
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mozart
Agora vc me pegou!!Eu nunca ouvi falar de triplo bemol e nem triplo sustenido, mas nesse caso acho q ñ restam outras opções.Vou procurar me informar.Dobrado bemol e dobrado sustenido existe.
Por mais simples que certos assuntos pareçam, sempre existem casos que passam despercebidos e que confundem muito.Esse é um deles...

mozart
Veterano
# abr/05
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Juliano de Oliveira

outro q confunde é o seguinte , todo intervalo simples tem um intervalo composto ...por exemplo o intervalo composto da 2° é uma 9° , o intervalo composto de uma 4° é a 11° e...

QUAL É O INTERVALO COMPOSTO DA 1°???

Juliano de Oliveira
Veterano
# abr/05
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mozart
oitava - hehehe
Acho q aí seria uma exeção...

E qndo o intervalo ultrapassa duas oitavas, será q pode-se dizer q é um intervalo composto??( se bem que nem se usa intervalos maiores q duas oitavas).Só se for composto do composto, por exemplo um intervalo de 16a maior, seria um intervalo composto do de nona.Ou então um intervalo de segunda 2 vezes composto - hehehe
Isso acontece pq agente tá acostumado a obter respostas sempre baseadas em dados científicos, ou seja, em esperiências empírico-matemáticas, sem nos satisfazer com algo que não tenha a perfeição que o sistema numérico possui e muitas vezes não levamos em conta a linguagem própria da arte.A vantagem da música é que, enquanto conceito, vc fica livre pra se posicionar ideologicamente como quiser, com tanto q se mantenha dentro dos limites...

mozart
Veterano
# abr/05
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hehehe....depois do ambito de uma oitava ....qualquer intervalo é composto ,....independendo se ele passa mais q uma oitava ou qtas for....por exemplo um intervalo de 55° (q exagero!!) é um intervalo composto....e não um intervalo de 6° .....7 vezes composto hehehe ....pode ficar tranquilo q tenho 100 % de q meu conceito aqui esteja certo.

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14
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Ressuscitando o post, pois o assunto de tons e intervalos é sempre polêmico. Vejam meu ponto de vista:

Tons na armadura de clave (total de 15, sendo 12 distintos):
# - G
## - D
### - A
#### - E
##### - B
###### - F#
####### - C#
b - F
bb - Bb
bbb - Eb
bbbb - Ab
bbbbb - Db
bbbbbb - Gb
bbbbbbb - Cb
Nenhum acidente = C
---------------------------------------

Note que do total de 15 tons possíveis na armadura de clave, apenas 12 são distintos. Os tons de B, F# e C# (5, 6 e 7 sustenidos na clave, respectivamente) se repetem nos tons de Cb, Gb e Db (7, 6 e 5 bemóis, respectivamente) e, por isto, os músicos preferem não utilizar os tons de C#, Cb e Gb (7 sustenidos, 7 bemóis e 6 bemóis, respectivamente), por serem de maior dificuldade de escrita e leitura na pauta.
Os tons de B#, Cb, E# e Fb sempre são alvos de discussões quanto a existirem ou não. Podemos responder a essa questão fazendo uma rápida análise: deles, o único que está dentre os 15 tons que a teoria impõe como possíveis na armadura de clave é o de Cb. Portanto, em teoria, podemos descartar a existência dos demais.
Mas indo além, descobriremos um paradoxo na própria teoria: o tom de Cb, embora oficialmente existente, apresenta um problema de notação no seu grau VII, mais especificamente na sua sétima diminuta.
A sétima maior de Cb é Bb, logo, a sua sétima menor é Bbb. Até aí tudo bem, pois a teoria possui o símbolo de duplo bemol para representar a sétima menor de Cb. Mas quando chegamos na sétima diminuta, nos deparamos com algo que seria "Bbbb". Eis o problema. A teoria não dispõe de símbolo para representar um triplo bemol. De certo, este é um dos motivos que leva o tom de Cb a figurar na lista de tons a serem evitados (ou excluídos) pelos músicos.

Com relação ao intervalo que o mozart (em seu primeiro post) chamou de 6ª diminuta, este não existe. O que temos são os intervalos que relaciono abaixo. O único tom oficial (que a teoria elegeu para ser um dos 15 das armaduras de clave) que apresenta problemas de notação é o de Cb, conforme expliquei acima.

----------------------------
Intervalos:

Grau I:
Tônica

Grau II:
2ª menor, 2ª maior, 2ª aumentada

Grau III:
3ª menor, 3ª maior

Grau IV:
4ª justa, 4ª aumentada

Grau V:
5ª diminuta, 5ª justa, 5ª aumentada

Grau VI:
6ª menor, 6ª maior

Grau VII:
7ª diminuta, 7ª menor, 7ª maior.

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14
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...e tem mais! O que vou falar agora pode gerar polêmica. Mas calma. Abra a mente. Tons como G#, D# e A# não existem! Na teoria, não existem mesmo. Eles figuram entre os 15 tons possíveis em armadura de clave? Não. Então não existem. Grave o seguinte: SOMENTE existem os 15 tons acima (dos quais 3 são repetidos). Na prática é outra coisa. Na prática, podemos nos referir a determinado tom como sendo G#. Mas se alguém lhe der caneta e papel (pentagrama) e lhe pedir para escrever uma música em G#, como vai ficar sua armadura de clave? Ah, isso mesmo: você utilizará uma clave com 4 bemóis (tom de Ab!). Sacou? Teoria é teoria. Prática é prática. Mas o correto é a teoria.

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14
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...só uma correção "teórica": onde escrevi "duplo bemol", leia-se "dobrado bemol". Ou seja, na teoria, temos o dobrado bemol e o dobrado sustenido. Mas não temos nada como um "triplo bemol" ou "triplo sustenido".

TG Aoshi
Veterano
# mar/14
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Vou lá preparar a pipoca

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14
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Traz o guaraná também.

LeandroP
Moderador
# mar/14
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Sávio_RJ

Assino em baixo. Algumas notações realmente embora existam, não têm aplicação prática, e só confundem mesmo. E eu digo que não existe mesmo a sexta diminuta, por mais que você queira diminuí-la rsrsrsrs Tampouco uma terça diminuta. E pra gerar polêmica, digo que não existe quarta diminuta também.

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14
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Sem dúvida, Leandro. Terça, Quarta e Sexta diminuta é de dar dó.
Eu sou saxofonista e, como não há método popular para sax, fui obrigado a começar a ler música aos 10 anos, em conservatório. Tenho 42 anos hoje e, portanto, um pouquinho de experiência para falar dessa teoria toda. Inclusive como ela funciona na prática. Para ilustrar o que eu falei com relação aos 12 tons que utilizamos na prática (evitando-se o C#, Cb e Gb), deixo uma imagem que ilustra o material que disponibilizo aos meus alunos.

Os 12 tons que utilizamos na prática

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14 · Editado por: Sávio_RJ
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... se você utilizar exatamente estes 12 tons que acabei de indicar na figura, jamais vai ter problemas com notação na hora de escrever partituras. E vai evitar os tons mais enjoadinhos de ler e escrever, que são o C#, Cb e Gb.
E respeite os intervalos existentes. Nada de inventar terças, quartas e sextas diminutas, como o Leandro mencionou. Cada vez que você inventa um intervalo que não existe, gera um problema de notação, pois fatalmente aparecerão intervalos derivados que exigirão um triplo bemol, triplo sustenido e às vezes até mais do que isso. Ou seja: aprenda que inventar intervalos estraga a notação. Quem não lida com partituras não percebe. Mas quem trabalha com partituras é que sabe e entende o que eu estou falando. Respeite os intervalos. Não os invente. E utilize os 12 tons acima. Você nunca terá problemas com notação.

LeandroP
Moderador
# mar/14 · Editado por: LeandroP
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Sávio_RJ

Eu costumo associar o intervalo com a harmonia. Por exemplo, um acorde com quinta aumentada ou com décima terceira menor. São enarmônicos, porém, se tem um intervalo, não tem o outro, o que implica diretamente na intenção melódica. Já caí em debates aqui no fórum onde teimaram comigo sobre a oitava diminuta... Achei um absurdo, mas disseram que existia só porque era possível a escrita. Absurdo! É bom quebrar esses conceitos errados, pro bem de todos.

Os 12 tons são esses mesmos. Ciclo de quartas ou de quintas.

makumbator
Moderador
# mar/14 · Editado por: makumbator
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Sávio_RJ

Eu concordo com muito do que escreveu, mas quanto aos tons de C# e Gb eles aparecem com uma certa regularidade na música erudita. Vários compositores escrevem nesses tons sem o menor problema.

Cito de cabeça agora o terceiro movimento da sinfonia n.1 do Mahler, que tem um longo trecho escrito em Gb e o prelúdio e fuga III do livro I do Cravo bem temperado (Bach) que foi escrito em C#, assim como a rapsódia húngara n.6 do Liszt.

Chopin tem alguns estudos escritos originalmente em Gb, assim como Debussy também gostava de escrever nessa tonalidade.

Então deve-se saber ler nessas tonalidades pois elas aparecem no repertório erudito. Mesmo que as tonalidades enarmônicas sejam realmente mais práticas, nem sempre o compositor/editor/copista vai querer alterar isso.

LeandroP
Moderador
# mar/14
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makumbator

Claro... Mas aqui entre nós: "por que o cara vai escrever tudo em C#"????

Isso é a mais pura maldade maldosa °.°

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14
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Claro. Veja: como eu disse, os tons de C# e Gb existem. E certamente alguém os utilizou no passado (como é o caso de várias peças eruditas) e ainda os utiliza. Eu não os proíbo quando me dirijo aos meus alunos, é claro. Contudo, na prática, ao se criar uma música nova, há uma tendência em se evitar esses tons porque há outros repetidos mais fáceis de se trabalhar no dia a dia, só isso. Perceba, não sou eu quem determina o que ocorre na prática, mas temos trabalhado assim nos shows, gravações e etc. Mas na hora do estudo, porém, eu faço questão de frisar que estes tons existem. E passo todas as escalas, arpejos, etc., também nesses tons para o pessoal que estuda comigo. Mas é isso aí. Você tem razão. Eles existem oficialmente e tem gente que os pratica sim. Eles estão livres para serem usados.

makumbator
Moderador
# mar/14 · Editado por: makumbator
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LeandroP
Claro... Mas aqui entre nós: "por que o cara vai escrever tudo em C#"????

No caso do Bach tem o lance de sistema de afinação também, pois como a música foi feita para ser executada em temperamento desigual a tonalidade exata importa (e nesse caso a tonalidade maior feita sobre uma determinada nota é diferente em tamanho e distribuição de intervalos de outro tom maior, com isso cada um adquire uma personalidade única, coisa que inexiste no temperamento igual)

Mas sabe que eu acho C# fácil de ler? Tem todas as notas acidentadas, sendo o exato oposto do C maior (que não tem nenhuma). Sério mesmo, acho fácil ler em C#.

Em geral nos instrumentos de arco (como o contrabaixo), a gente não gosta de tonalidades com muitos bemóis (preferindo os com muito sustenidos).

Sávio_RJ
Mas na hora do estudo, porém, eu faço questão de frisar que estes tons existem. E passo todas as escalas, arpejos, etc., também nesses tons para o pessoal que estuda comigo. Mas é isso aí. Você tem razão. Eles existem oficialmente e tem gente que os pratica sim. Eles estão livres para serem usados.

Exato. Até porque a gente não controla o que um compositor escreve. Se um cara do peso de um Mahler escreveu em Gb, quem sou eu para censurá-lo?

Hsahsah

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14 · Editado por: Sávio_RJ
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Segue uma tabela para análise e confirmação do problema que falei com os intervalos. Inventar intervalos significa desmontar a teoria. Temos que ter em mente que alguém criou a teoria, esse alguém pensou em tudo por nós lá atrás. E ao seguirmos a teoria, estamos usufruindo de um benefício imenso porque tudo já foi pensado. Então, nada de ficar inventando coisas como tons e intervalos. Se seguirmos o que a teoria propõe (apenas com o entendimento melhor de algumas coisas que podem parecer um pouco confusas no início) perceberemos que tudo fica uma maravilha. Não há erros de notações. E a notação é muito importante. É ela que nos faz bater o olho numa sequência de notas ou acordes e rapidamente identificarmos coisas de extrema importância como a tonalidade naquele momento, que escala utilizar naquele momento, a progressão, o que virá depois, enfim, a notação é a estrada iluminada para o improviso! Uma notação mal redigida induz ao erro do improvisador.
Bem, veja o que demonstro na imagem abaixo e me diga se não tenho minhas razões... rs

Quadro para análise dos intervalos

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14
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Exatamente, Leandro! Mas a colocação do Makumbator está corretíssima também. A parada existe e taí pra ser usada também. Coitado de quem vai ler depois! he he

LeandroP
Moderador
# mar/14
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Então, não é difícil ler em C# porque ele tem todos os acidentes, simples assim. Não tinha pensado no temperamento, adaptação pra outros instrumentos, etc... Não sei como isso se aplica à harmonia moderna. Não disse que está errado o que o makumbator postou. Escrever em C# não está errado. Errado é inventar intervalos malucos, como uma oitava aumentada rsrsrs

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14 · Editado por: Sávio_RJ
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Claro, Leandro. Eu sei que você não disse que o makumbator estava errado, eu entendi. E concordo contigo que o pessoal se enrola todo, muitas vezes, porque viaja demais nos intervalos e aí tira conclusões muito loucas.
Eu também já questionei muita coisa na minha vida na música. E isso às vezes é bom porque nos instiga a estudar, vasculhar, descobrir. Mas também é bom parar de vez em quando e pensar: "ora, se alguém lá atrás já definiu isso e isso é padrão no mundo todo, é melhor eu rever meu pensamento e estudar um pouquinho mais para entender a coisa melhor". Certamente, fazendo isso, a gente descobre que a coisa é simples, que já tinha solução e que era só seguir. Acho que todo esse papo nosso aqui, mesmo tendo sido este assunto debatido trocentas milhões de vezes (e eu também já participei de várias discussões aqui), é válido porque são conceitos fundamentais da música que precisam ser solidificados na cabeça de quem está começando. Muitas vezes um aluno gasta uma energia desnecessária tentando entender algo que, se bem explicado e consolidado no início, vai colocá-lo 10 casas à frente.

LeandroP
Moderador
# mar/14
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Com certeza!!!

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14 · Editado por: Sávio_RJ
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Então ó: repetindo os intervalos pessoal! Não inventem mais nada! kkk

Grau I
A tônica só pode ser:
Justa (ou Perfeita)

Grau II
A segunda só pode ser:
2ª menor, 2ª maior, 2ª aumentada

Grau III
A terça só pode ser:
3ª menor, 3ª maior

Grau IV
A quarta só pode ser:
4ª justa, 4ª aumentada

Grau V
A quinta só pode ser:
5ª diminuta, 5ª justa, 5ª aumentada

Grau VI
A sexta só pode ser:
6ª menor, 6ª maior

Grau VII
A sétima só pode ser:
7ª diminuta, 7ª menor, 7ª maior.

Sávio_RJ
Veterano
# mar/14 · Editado por: Sávio_RJ
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Ah, e o principal:

...nada de terça, quarta ou sexta diminuta e
nada de tônica ou oitava diminuta ou aumentada! rs

Ken Himura
Veterano
# mar/14
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Sávio_RJ
...nada de terça, quarta ou sexta diminuta e
nada de tônica ou oitava diminuta ou aumentada! rs

Por quê? Sem enarmonizar, um intervalo entre Dó e Dó# nunca poderá ser uma segunda, e aí? E entre Dó e Lább?

fernando tecladista
Veterano
# abr/14
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e Sexta diminuta é de dar dó

A sexta só pode ser:
6ª menor, 6ª maior


por que?

então vou jogar meu livro do bohumil med e do oswaldo lacerda no lixo porque isso tem lá
sem contar que neles também existem os "mais que aumentados" e "mais que diminutos"

nada de
oitava diminuta ou aumentada!
então que raios é um Dó1 para Do#2?


Vejam meu ponto de vista
quando você diz seu ponto de vista é porque é o que você acha que deveria ser?
porque quando um coitado entrar aqui pra tirar dúvida e ver você falando que não existe ele vai entender isso como lei, e ele colocar isso em uma prova de aptidão vai errar feio

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