Como saber se um maestro é bom? Uma dica.

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makumbator
Moderador
# out/11
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Jabijirous


Na verdade eu to editando minhas partituras, em novembro tem concerto meu e eu to que nem um louco compondo e editando partituras e ainda tenho que dar aulas.

Desde que suas partituras sejam edições urtext, bem autênticas, está tudo bem!

Jabijirous
Veterano
# out/11
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makumbator

é a versão do compositor ehauehiauehiauehiauh

makumbator
Moderador
# out/11
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Jabijirous

é a versão do compositor ehauehiauehiauehiauh


Mas não use essa desculpa para romantizar muito hein! E nada de querer mudar sua própria intenção original...hehehe!

cellolover
Veterano
# out/11
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Die Kunst der Fuge
Ele tinha até uma amante "oficial".


makumbator
Ele era o maior comedor! Talvez fosse superado por outros padres e papas da época(via de regra também comedores), mas mesmo assim não ficava muito atrás!

Olha só....vivendo e aprendendo....desses "detalhes" eu não sabia eheheh....Deviam ter comentado isso na faculdade quando deram aula sobre ele, mas pularam essa parte....as aulas teriam ficado mais interessantes eheheheh....Abraços!!

Jabijirous
Veterano
# out/11
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makumbator

ehauheiuahieuaieahe

Ken Himura
Veterano
# out/11
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Como saber se um maestro é bom? Uma dica.
Quando ele extrai um resultado sonoro assim:


Dr Nick
Veterano
# out/11
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concordo, essa musica por si só ja apavora, com um maestro assim a frente da orquestra, nem se fala, é ligar o som em casa no ultimo volume e ficar escutando

Die Kunst der Fuge
Veterano
# nov/11
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Eu estou surpreso com o primeiro post ter 15 positivos!

Significa que tem pelo menos 15 pessoas que frequentam o fórum de música erudita e que sabem quem foi Mahler e o período de vida dele!

:O

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12
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cellolover
Para os puristas as versões "realmente" autênticas seriam por exemplo, as do C. Hogwood e a do Trevor Pinock e aí eles ficam brigando para saber qual seria a "mais autêntica" rsssss.....

Uma dúvida que me surgiu, as versões do Sir John Eliot Gardiner também são destas autênticas ou não?

Quem souber pode responder.

makumbator
Moderador
# jan/12 · Editado por: makumbator
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Die Kunst der Fuge

De certa forma sim, apesar dele não se ater apenas ao "autêntico", como muitos outros regentes desse campo. Gosto bastante das gravações dele de música clássica tardia e romântica. Muita gente liga o termo "execução autêntica" com música antiga(principalmente barroca), mas ele é um exemplo de regente que levou esse conceito aos períodos mais recentes, e com bastante sucesso. Mas sem paranóia histórica extrema, o que para alguns seria problemático...

Um dos primeiros desse campo de execução autêntica foi o Nikolaus Harnoncourt, que aliás, tem 2 livros ótimos sobre música (em que discute um pouco a questão de execução histórica, entre outros temas: O diálogo musical e o Discurso dos sons).

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12
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makumbator

Entendi, gosto das gravações dele também, inclusive as clássicas tardias.

Você sabe dizer em que aspectos ele não é tão "paranóico"?
Por exemplo, eu gosto da gravação dele do Réquiem do Mozart, mas uma vez fui assistir no youtube e tinha gente reclamando do tempo de alguns movimentos.

Um dos primeiros desse campo de execução autêntica foi o Nikolaus Harnoncourt, que aliás, tem 2 livros ótimos sobre música (em que discute um pouco a questão de execução histórica, entre outros temas: O diálogo musical e o Discurso dos sons).

Valeu pela dica! \o\

cellolover
Veterano
# jan/12
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Olá Die Kunst der Fuge
Faz tempo que não posto...enfim, estamos de volta ao tópico autênticos...rssss...Como o makumbator já dissecou o que eu poderia dizer sobre o Gardner, resta tentar responder sobre os aspectos menos paranóicos dele....e uma pista é o seu próprio post. Ele é mais livre nos tempos. Respira mais, digamos assim. Eu gosto! Ah, sobre o Hornouncourt, ele tem várias de Bach. Eu não gosto muito, mas buscam rigor histórico. Abraços!

Die Kunst der Fuge
Veterano
# mar/12
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cellolover

Bacana, valeu pela resposta!

Andei ouvindo algumas coisas do Hogwood e do Pinnock, inclusive algumas obras em comum pra comparar.

No caso, ouvi algumas Sinfonias do Haydn regidas pelos dois. Achei o resultado dos dois bem parecido! Inclusive, até os timbres das orquestras são parecidos [talvez por ambos usarem formações semelhantes e instrumentos de época].

Uma diferença clara que percebi é que o Pinnock coloca o Cravo no baixo contínuo de algumas obras, enquanto que o Hogwood não o faz. Achei que isso funcionou muito bem nas obras mais energéticas e tal, preferi assim.

Vou ler mais sobre eles pra ver se percebo mais diferenças.

Dr Nick
Veterano
# mar/12
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a gravação das quatro estações do jonathan carney com a RPO(aquela que veio na coleçao folha de musica classica) pode ser considerada autentica, gosto delas, achei quase metade dessa coleção na universidade onde curso o ensino medio, se forem ou não, nao fara diferença, gostarei delas de um jeito ou de outro.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/13
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É antigo mas eu nunca tinha escutado:

Cês já ouviram as gravações do Hogwood das Sinfonias do Beethoven? Ouvi ontem pela primeira vez e fiquei surpreso, foi quase como se eu estivesse ouvindo pela primeira vez. Já ouvi com vários maestros por aí, mas a do Hogwood me pareceu a interpretação mais diferenciada de todas.

Uma curiosidade é que em geral ele usou orquestras menores que de costume, seguindo a formação da primeira apresentação de cada sinfonia. Mas acho que foi justamente isso que causou um dos efeitos que mais gostei: Deu pra ouvir com extrema clareza todos os elementos da orquestração! Será que foi mesmo por causa das orquestras serem menores?

Lelo Mig
Membro
# jan/13
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Die Kunst der Fuge

Já que upparam... (não tinha visto este artigo).

Resposta:

"Não possuo a miníma condição de avaliar a qualidade de um maestro, então, me resigno, a aplaudir"

makumbator
Moderador
# jan/13 · Editado por: makumbator
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Die Kunst der Fuge

Sim, já ouvi e gostei também.

Uma curiosidade é que em geral ele usou orquestras menores que de costume, seguindo a formação da primeira apresentação de cada sinfonia

É, ele fugiu do gigantismo orquestral romântico. Afinal, na época não haviam grupos estáveis tão grandes e a música reflete essa característica.

Tocar Beethoven com uma orquestra imensa é realmente tão estranho quanto pensar em uma trilha de cinema daquelas massivas (e que exigem uma orquestra grande e numerosa) com um grupo pequeno. Mas como nos acostumamos com o Beethoven do Karajan e cia, não percebemos. Mas notaríamos a diferença facilmente numa trilha de cinema massiva executada por uma orquestra pequena e em um local seco com pouco reverb (o que seria das trilhas sem toneladas de reverb? hashsahsa)

Deu pra ouvir com extrema clareza todos os elementos da orquestração! Será que foi mesmo por causa das orquestras serem menores?

Acho que isso é reflexo também do tamanho menor da orquestra, mas há as diferenças fraseológicas, técnicas e de dinâmica, que contribuem para a maior ou menor clareza do discurso.

Jube
Veterano
# jan/13
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Lelo Mig
Die Kunst der Fuge

Já que upparam... (não tinha visto este artigo).

Resposta:

"Não possuo a miníma condição de avaliar a qualidade de um maestro, então, me resigno, a aplaudir"


Faço das suas palavras as minhas.

Dr Nick
Veterano
# jan/13
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nunca ouvi a do hogwood, mas gosto das gravações do Gardiner e do Harnoncourt. isso dentre as Autenticas. fora estas gosto muito das gravações do Claudio Abbado e do Chailly. o karajan também faz uma boa leitura das três ultimas as outras já ficam muito pesadas.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/13 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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makumbator

Muito interessante!

Confesso que depois dessa interpretação do Hogwood minha curiosidade pelas interpretações de época ficou inflamada! Já estou até procurando a gravação dele para os concertos do Beethoven, gravadas ao pianoforte!

Até onde elas chegam? Será que existe alguma interpretação de época de Dvorák, por exemplo? E será que seriam bem diferentes das que estamos acostumados ou neste ponto as orquestras já estavam mais próximas das atuais? Além da formação da orquestra ainda tem isso aqui que você falou:

diferenças fraseológicas, técnicas e de dinâmica, que contribuem para a maior ou menor clareza do discurso.

Dr Nick

Vou checar estas que você citou! E recomendo que você faça o mesmo com a do Hogwood.

karajan também faz uma boa leitura das três ultimas as outras já ficam muito pesadas.

Cara!! É verdade isso que você falou, e inclusive tem uma coisa que eu percebi, posso estar falando besteira, mas repare:

Ouvindo as interpretações do Hogwood para as últimas sinfonias do Haydn, digamos a No.104 (London), por exemplo, e em seguida a sinfonia no.1 do Beethoven, é possível perceber um gancho, uma continuidade na evolução entre as músicas. Quando eu ouvia a primeira do Beethoven com o Karajan eu nunca tinha percebido isso, a sinfonia do Beethoven parecia bem mais "grandiosa", como se o salto tivesse sido muito maior. Alguém mais teve esa impressão? Ou será que é tudo sugestividade da minha parte? =P

Lelo Mig
Jube


Digno ehehehe

SODAPOP
Veterano
# jan/13
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eh complicado esse negocio de regente bom, regente ruim
Pega o Gergiev por exemplo, parece um leproso regendo
Mas ele eh o Gergiev ne... e o som da orquestra sai maravi-lindo
Entao sei la. Acredito que um ensaio otimo e nao fazer cagada ao vivo ja eh MUITA coisa pra se ter uma peformance foda

Die Kunst der Fuge
Veterano
# abr/13 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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Maldito tópico que me fez ficar viciado em versões de época /o\

Só de ver que um cd foi gravado com instrumentos de época eu tô baixando, até Mendelssohn e Brahms.

makumbator
Moderador
# abr/13
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Die Kunst der Fuge

Hahssah! Se ferrou!

Die Kunst der Fuge
Veterano
# out/13
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O Harnoncourt é muito foda! Sem dúvida ele tem as interpretações mais diferenciadas. Quando todo mundo faz igual ele vai e faz algo bem diferente. E isso é de Bach até Bruckner =P

Aí hoje por acaso vi esse vídeo dele, bem maneiro:

http://www.youtube.com/watch?v=VVFRjIfnzeY



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