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Lelo Mig Membro
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# jan/23 · Editado por: Lelo Mig
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Wanton Veterano |
# jan/23
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Lelo Mig
Bons vídeos, mas ainda não vi um que explicasse o que causou a fome. Acredito que não tenha sido apenas pela contaminação dos rios, né? Não sei se é o caso dos yanomâmis mas, na minha cabeça de leigo, eles também vivem do cultivo e da coleta de alimentos.
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Lelo Mig Membro
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# jan/23 · Editado por: Lelo Mig
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Wanton
"na minha cabeça de leigo, eles também vivem do cultivo e da coleta de alimentos."
É preciso ser honesto, que este problema com os Yanomamis não é novo. No entanto, se agravou de forma radical na gestão do Bolsonaro, pelo desmonte da Funai, do Incra, omissões dos Ministérios do Meio Ambiente, discursos em apoio a garimpeiros e madeireiros e etc.
Índios não são "brancos". Quase não plantam, nem armazenam. Eles vivem basicamente como caçadores e coletores, por isso precisam de grandes áreas, preservadas, auto sustentáveis; é um sistema frágil, o branco ferra com isso com mais facilidade do que pensa.
O problema é complexo, a maioria da população não alcança por falta de cultura, é que a presença dos brancos, principalmente garimpeiros e extratores, que é uma raça que só traz devastação, não se dá somente pela degradação e contaminação do meio ambiente. Os caras levam doenças, vícios, exploram fraquezas do povos indígenas. Existe uma contaminação moral, destruição de suas culturas.
Os caras tocam o terror, são violentos, quem ajudava não esta mais indo a região. A ida de profissionais da saúde às aldeias Yanomami foi bloqueada por garimpeiros nos últimos anos, que assumiram o controle de polos de saúde e de pistas de pouso. Pedidos de ajuda foram feitos e ignorados pelo governo do Bolsonaro.
Essa porra de "febre do ouro" já deveria ter sido desestimulada faz tempo. Garimpeiros vivem uma vida de merda, entre crimes, violência e ambição. São escravos devastadores, uma espécie de Orc do mundo real.
Os garimpeiros não fizeram quarentena, as terras indígenas, sem assistência médica, viveram um cenário de caos na pandemia.
Também houve nesse governo genocida um propaganda massiva do tipo “índios perderam sua essência, possuem celulares e etc.”, “eles só se lembram que são índios quando querem ajuda do Estado”, "eles são só 30 mil, prá que tanta terra?"... e etc.
Esse tipo de discurso, fruto da ignorância, faz com que a população que nunca os respeitou, nunca os tratou como os verdadeiros donos das terras onde vivemos, os respeitem menos ainda.
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Wanton Veterano |
# jan/23
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Lelo Mig O problema é complexo
Entendi. Vi que também houveram muitos casos de malária, né? Os caras já vivem em condições delicadas, aí, chegam os garimpeiros tocando o terror e fodem com tudo.
Garimpeiros vivem uma vida de merda, entre crimes, violência e ambição.
Uma espécie de versão amazônica dos farialimers.
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Lelo Mig Membro
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# jan/23
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Wanton
"Vi que também houveram muitos casos de malária, né? "
Sim, outra coisa que deveria ser melhor explicada a população branca dos grandes centros.
A malária é considerada uma doença muito grave, um problema de saúde pública no mundo. É uma das doenças de maior impacto na morbidade e na mortalidade da população dos países situados nas regiões tropicais e subtropicais.
A malária está fortemente associada à pobreza. Áreas de garimpo ou assentamentos, que são áreas prioritárias para malária por serem altamente receptivas, aumentam em muito a proliferação da doença; é um criadouro ideal.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23 · Editado por: ProgVacas
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Caras, os garimpeiros muitas vezes são jagunços, capazes de sequestrarem, estuprarem, matarem e atirarem penhasco abaixo uma criança yanomami de 12 anos. E escaparem impunes.
Com este perfil e com seus patrões querendo a todo custo garimpar em terras indígenas, sendo pagos para garantirem isso, não acham que os yanomamis estavam sendo acossados e impelidos a se restringirem em suas próprias casas?
Com medo frequente, acham que eles vão viver a vida bela dos livros de história, caçar, pescar e plantar?
Poxa... são sobre-humanos!
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Pedro_Borges Veterano |
# jan/23 · Editado por: Pedro_Borges
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Lelo Mig O vídeo da repórter da Band é bom, mas o entrevistado concede toda sua entrevista com um viés esquerdista exagerado e prejudica a clareza do assunto. Veja que a repórter mostra que o problema começou em 2013, mas como era no governo Dilma, ele pula para 2019, início do governo Bolsonaro. Essa falta de relato sobre as causas iniciais e a cronologia dos fatos prejudicou o entendimento.
O Eduardo Bueno eu costume dizer que é um cara de conhecimentos gerais bom, mas prolixo e pouco objetivo. Ele discorreu até bem sobre o contexto histórico, mas falou demais e explicou pouco, como sempre.
De 2013 até 2019 é um lapso de tempo muito grande e muito coisa aconteceu e com certeza foi a fase de amadurecimento do problema. O governo Bolsonaro foi omisso? Sim, mas não foi só ele.
De qualquer forma vou continuar pesquisando para entender o problema em toda sua extensão.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23
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Tem que ser ressaltado, inclusive, que esses jagunços encarregados para garantir o garimpo, foram largamente encorajados, ora pela impunidade, ora pelo entusiasmo de um genocida que os representasse no Poder, com um congresso vislumbrado e, ainda mais, a desumanização dos Yanomami.
Um genocida não faria outra coisa.
Bolsonaro é responsável, sem ressalvas. Sem pano. Vocês não estão pensando como um genocida, natural, mas dá para caricaturizar a figura.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23
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Os fatos berram.
O Pedro não enxergar é efeito lógico. Cérebro branco, programado, não faz melhor.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23
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Nem mesmo o próprio dizendo "sem terra nenhuma pra índio", "Roraima pode ter o pib de um país europeu", entre outras coisas aberrantes, ditas com convicção, semblante sisudo, pode convencer?
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23
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E foram duas ou três vezes? Se seguir a raiz vai encontrar ministra sequestradora de criança indígena, manos!
Aliás, tem-se notícias que sequestro de cirança indígena é coisa frequente na vida da Senadora.
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Wanton Veterano |
# jan/23
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Pedro_Borges viés esquerdista
A defesa dos povos indígenas é esquerdista, portanto, o ataque aos povos indígenas é direitista. Vamos usar essa sua definição com mais frequência que dá super certo. Quando Bolsonaro disse que não demarcaria terras indígenas, um auditório cheio de judeus de direita aplaudiu entusiasmado.
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Pedro_Borges Veterano |
# jan/23
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Wanton
Cara em nenhum momento eu opinei sobre essa situação. Eu só queria saber e ainda quero, saber o porquê essa tribo que, em situação normal, são autossuficiente, porquê chegaram ao ponto que chegaram. A causa de opressão indígena não tem banda ideológica. A causa sempre foi o conflito com o homem branco e isso remonta a mais de quinhentos anos atrás, e não necessariamente com a esquerda ou a direita.
Não estou ainda opinando sobre o problema. Vou ler mais e depois faço minhas apreciações.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23
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Nossa como é cuidadoso!!
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Black Fire Gato OT 2011 |
# jan/23
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Não entendo muito sobre essa situação dos ianomâmis, mas, pese todas as cagadas do Bolsonaro, como um modo de vida de caça, coleta e agricultura de subsistência pode ser sustentável? Epidemias de fome foram comuns em todas as sociedades que viveram dessa forma, boa parte dessas sociedades foi inclusive extinta. A única forma de sobrevivência desses povos é via caridade?
A pergunta é honesta mesmo.
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Lelo Mig Membro
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# jan/23 · Editado por: Lelo Mig
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Pedro_Borges
"ainda quero, saber... em situação normal, são autossuficientes,"
Não é necessário fazer um doutorado sobre o assunto, relaxa...
São caçadores coletores. Não são agricultores, não são comerciantes, nem extratores de madeira ou minérios, ainda que alguns, seduzido pela corrupção dos brancos (álcool, armas, aparelhos eletro eletrônicos) possam ter sido corrompidos e colaborarem.
Porém, haviam postos de saúde na região para atendê-los, algum apoio e fiscalização da FUNAI e apoio médico nutricional de Ongs e voluntários.
A situação se agravou e o desastre veio com o governo de Michel Temer, seguido do Bolsonaro e os militares, aliados ao agronegócio e ao garimpo que lucram às custas das vidas dos Yanomamis e da destruição da natureza.
Tocaram o terror na região, postos de saúde foram apropriados por garimpeiros e o voluntariado e fiscalização expulsos à bala. Foram feitas mais de 20 denúncias da situação durante o governo Bozo que nenhuma providência tomou e ainda agravou a situação com discursos em apoio ao garimpo, madeireiros, diminuição e extinção de reservas e etc.
Então é só juntar lé com cré: A Ditadura Militar que quase acabou com os Yanomamis,nos 60-70 (a demarcação da terra Yanomami só aconteceu em 1992 após anos de pressão de indigenistas e antropólogos) + Governo Bolsonaro e sua "cultura" de milico apreciador dessa ditadura influênciada pelo imperialismo estadunidense.
Não precisa muito esforço para entender a real...
BlackFire
"A pergunta é honesta mesmo."
Os caras sobrevivem há pelo menos 20 mil anos, a coisa fudeu quando o branco chegou... que coincidência né?
Teriam, ainda hoje, condições de se manter em certo equilíbrio sazonal (diminui/aumenta), como é comum na natureza, e resolverem a maioria de seus problemas se o garimpo não estivesse lá.
Uma monitoração e apoio de um orgão como a FUNAI não é caridade. É obrigação. Os caras estão aqui, há uns 20 mil anos, roubamos a terra deles e os escravizamos e os matamos.
Vamos matar os brancos? Voltar prá Portugal? Não, não é preciso, têm terra prá caralho e condições de harmonia. Porém, ir foder as terras deles porque têm ouro lá? Porra!
Temos obrigação de zelar por eles. (pelo menos é como vejo).
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23 · Editado por: ProgVacas
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Black Fire
Depende. Se eles caçam e plantam para comer, precisam de extensa área preservada, intocada. Eu não lembro a relação hectares destruídos/quantidade de ouro obtida, mas minha reação quando vi isso numa série documental chamada Amazônia Clandestina, que saiu de cartaz da Netflix, infelizmente, foi de grande surpresa. Eles mediam em campos de futebol para uma quantidade ridícula de ouro e sempre em pouquíssimo tempo. Os caras assistem aqueles programas de garimpo e acham que é aquela coisa limpa e que deixa a natureza quase que imaculada, mas não é assim. Metem tratores, desmatam, afundam covas no solo e vão pra outra área. Isso só por ouro.
Se eles pescam precisam além das espécies disponíveis, meio ambiente limpo. O garimpo ainda usa processos bem rudimentares com mercúrio para isolar o ouro da escória. O mercúrio é um metal pesado que se acumula no organismo e pode passar para gerações futuras, dependendo do nível de contaminação.
E para tudo isso precisam estar plenos, sem preocupação, não acossados e desnutridos com medo de morrerem e terem duas crianças abusadas, mortas, sequestradas.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23
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É Amazonia Proibida, em Português.
Amazônia Proibida - Na Fronteira do Tráfico https://g.co/kgs/p9rpwR
Não sei onde baixar mais, mas é um passo para entender o que acontece com os povos originários das Américas. Dizer que o homem branco toma suas terras é simplista demais, sem querer fazer críticas a qualquer colega aqui. A teia é complexa e bilionária.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23
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Esse é o episódio:
A Maldição do Ouro https://g.co/kgs/Jp97X1
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Black Fire Gato OT 2011 |
# jan/23
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Lelo Mig ProgVacas
Tudo bem que esses povos existem a milhares de anos, mas assim, a existência desses povos nunca foi caracterizada por grande abundância, me parece que a fome na verdade sempre foi a regra entre esses povos, aliás, em todos os modos de produção tradicionais, pré-capitalistas, a fome sempre foi uma constante.
O que eu questiono é: sumindo o garimpo e as invasões de terra, é realmente possível um povo sobreviver de caça, coleta e agricultura de subsistência, sem que ocorram fomes sazonais, como sempre foi a regra?
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brunohardrocker Veterano |
# jan/23 · Editado por: brunohardrocker
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Black Fire Não entendo muito sobre essa situação dos ianomâmis, mas, pese todas as cagadas do Bolsonaro, como um modo de vida de caça, coleta e agricultura de subsistência pode ser sustentável? Epidemias de fome foram comuns em todas as sociedades que viveram dessa forma, boa parte dessas sociedades foi inclusive extinta. A única forma de sobrevivência desses povos é via caridade?
A pergunta é honesta mesmo.
Eu gostaria de tirar umas dúvidas neste tema mesmo, mas acho que quando a sensibilidade está hiper-aflorada as pessoas enxergam maldade em simples observações. Também gostaria de saber o que pensam sobre: É fato que os colonizadores europeus fuderam com as civilizações originárias nas américas. Mas para buscarmos uma forma de reparação, o caminho é mantê-los no estágio de avanço tecnológico que foram encontrados no séc 16? Vamos pegar os Incas por exemplo. Eu visitei algumas ruínas, como Machu Picchu. Eles tinham redes de drenagem pluvial, construções em pedras quase como as medievais dos europeus. É certo que se não houvesse intervenção européia por aqui, em 500 anos essa evolução tecnica não iria parar. Então vejo que uma forma de reparação é oferecer toda a infra-estrutura que qualquer cidadão por aqui desfruta.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23 · Editado por: ProgVacas
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Black Fire
Entendo a pergunta e não consigo responder, mas de qualquer forma seria a natureza agindo, na sua hipótese, tanto para a abundância de recursos quanto para a escassez.
Trata-se de um ecossistema, e como tal o equilíbrio é fundamental para a harmonia. Preservação torna-se ordem.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23 · Editado por: ProgVacas
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brunohardrocker
sensibilidade
Você acha muito exagerada a indignação incontida com a notícia de que 570 crianças Yanomami morreram por fome, em sua maioria, por contaminação com mercúrio, malária? Mortes evitáveis. Como as da pandemia, diga-se.
Certo de que a vida de NENHUM indígena brasileiro jamais foi fácil desde que o homem branco pisou por aqui, mas jamais vimos imagens tão agressivas quanto essas.
Você não é sensível a isso?
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ejames Membro Novato |
# jan/23
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brunohardrocker mas acho que quando a sensibilidade está hiper-aflorada as pessoas enxergam maldade em simples observaçõe
Certo, assim como você faz quando o assunto são as ações do STF.
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ProgVacas Membro Novato |
# jan/23
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ejames
Eu pensei nisso, cara...
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brunohardrocker Veterano |
# jan/23
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ProgVacas
Tá vendo? Eu observei que a minha simples questão, que se propõe a pensar sobre um avanço, seria interpretada mal.
Se foi capaz de entender o ponto do Black Fire, o meu está bem próximo. Se quiser continuar o diálogo, não faça acusações descabidas de falta de sensibilidade.
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Lelo Mig Membro
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# jan/23 · Editado por: Lelo Mig
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Black Fire
Entendo seu questionamento e acho ele válido, mas, como saímos do real para o hipotético (e se?) fica difícil mensurar.
Só posso dar minha opinião pessoal sobre o tema (o que não significa certeza de nada): Mas, creio que devemos protegê-los. Assim como fazemos (pelo menos deveríamos) com demais animais em extinção.
A população indígena, apesar de muito maior na época do descobrimento (fala-se em 6 milhões) era pequena para o vasto território do Brasil.
Então, ainda que eu seja leigo, acredito que as terras dos Yanomamis são suficientes para mantê-los em equilíbrio.
Contudo, é preciso lembrar/salientar que já foram aculturados, convertidos e corrompidos; então acredito (e é opinião pessoal, repito), que devemos dar alguma assistência, com o mínimo de intervenção possível aos que querem continuar nas aldeias e fornecer condições aos que querem "vir à civilização".
Essa minha opinião serve a sua duvida também "brunohardrocker"
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Black Fire Gato OT 2011 |
# jan/23
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ProgVacas
Entendo a pergunta e não consigo responder, mas de qualquer forma seria a natureza agindo, na sua hipótese, tanto para a abundância de recursos quanto para a escassez.
Então, quando o homem está integrado a natureza, como as tribos com modos de vida tradicionais, ele não está também sujeito aos ciclos da natureza?
Sendo assim, possível, justo e desejável que povos originários mantenham seu modo de vida tradicional, sem o ônus da civilização moderna, mas ao mesmo tempo recebam o bônus, que é basicamente não estar completamente sujeito ao sabor da natureza, a ser exposto a fome quando qualquer coisa fora do normal, como uma seca ou uma enchente ocorram?
O correto seria deixar as tribos viverem o modo de vida tradicional, que gera pouco ou nenhum excedente, mas sempre que o tempo virar, a civilização moderna tem que ir em socorro dessas pessoas pra evitar que morram de fome?
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Black Fire Gato OT 2011 |
# jan/23
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Lelo Mig Então, ainda que eu seja leigo, acredito que as terras dos Yanomamis são suficientes para mantê-los em equilíbrio. Como já foram aculturados, convertidos e corrompidos, acredito (e é opinião pessoal, repito), que devemos dar alguma assistência, com o mínimo de intervenção possível aos que querem continuar nas aldeias e fornecer condições aos que querer "vir à civilização".
Pois é, o meu questionamento é justamente esse: até que ponto se deve interferir? Até que ponto essa situação se sustenta? A tribo fica produzindo o estritamente necessário, sem nenhum excedente, que é o que esses modos de produção permitem, e sempre que a coisa aperta a civilização vai em socorro? Ou se deixa a tribo produzir como pode e viver como e se for possível? Complicado.
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Wanton Veterano |
# jan/23
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brunohardrocker o caminho é mantê-los no estágio de avanço tecnológico que foram encontrados no séc 16?
Eles não avançaram de lá para cá? Eu também tenho dúvidas sobre essas coisas. Temos que ter cuidado quando achamos que somos uma civilização superior por causa da técnica. Há coisas de outras culturas que não sabemos dar valor por causa do nosso olhar viciado de europeu expatriado. Acho que podemos ajudá-los com vacinas, alimentos e com socorro médico, por uma questão humanitária. Quanto ao resto, não faço ideia.
Se você introduz uma coisa besta como a escrita, pense no efeito devastador que isso pode ter sobre uma cultura oral. Muita coisa pode se perder por causa das interações. Cada uma dessas culturas é como uma obra de arte antiga que não temos capacidade para preservar ou restaurar. Não sabemos sequer estimar o valor. Não fazemos ideia de como deveríamos lidar com isso. Nosso impulso de branco europeu é mostrar-lhes tudo o que há de bom na nossa civilização. É vender-lhes o estilo de vida ocidental, como se estivéssemos resgatando pessoas presas em um passado primitivo.
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