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brunohardrocker Veterano |
# dez/16
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CindyFerrari é por isso que tinha a palavra atual ali, porque eu estava falando de agora, não de 1500
A minha pergunta se referia ao seu julgamento sobre o passado.
o incentivo da mulher em experimentar seus pontos erógenos é bem recente, tanto que ainda é tabu, tanto que algumas acham que isso é coisa de "mulher da vida" por fatores culturais e sociais
A questão que eu trouxe é a auto-afirmação feminina, sobre "o homi que tem que sabê fazê a muié gozá", você entrou em outra questão.
vamos lá desenhar: eu falo em mutualidade porque nessa situação eu entendo que participam duas pessoas do ato sexual, então eu acho que um deve dar prazer e satisfazer o outro e não somente pensar em si próprio.. um é provedor do outro e isso independe do gênero
A questão que eu trouxe é a auto-afirmação feminina, sobre "o homi que tem que sabê fazê a muié gozá", você entrou em outra questão.
segundo qualquer um, segundo todo mundo.. a pessoa pode fazer uma avaliação de si mesma ou de outra pessoa e corrigir suas atitudes.. uma pessoa, quando tiver um filho, pode agir diferente do pai.. um prefeito pode extinguir programas deixados pela gestão anterior e criar novos.. um rei podia aumentar ou diminuir impostos visando qualidade de vida do povo.. a sociedade está começando a ver agora que não é legal cantar uma mulher na rua e a prática começa a ser repreendida até que um dia desapareça (espero)
Eu falei de 1500, eu me referi ao seu julgamento sobre os costumes sociais do nosso passado.
porque elas eram proibidas legal e socialmente.. as poucas que foram, tiveram que burlar essas regras..
Mas já se perguntou do por que dessa """"""""proibição""""""""? Já passou pela cabeça os motivos práticos?
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acabaramosnicks Membro Novato |
# dez/16
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se as mulheres fossem totalmente liberadas pra ir pra guerra, o baby boom não existiria ou sim
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CindyFerrari Veterano |
# dez/16
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brunohardrocker eu falei de situações diferentes e tu interpretou como se fosse a mesma coisa.. falei de como era antigamente, como é (ou deveria ser agora), falei da mulher sozinha no sexo e do sexo entre duas pessoas.
Mas já se perguntou do por que dessa """"""""proibição""""""""? Já passou pela cabeça os motivos práticos? claro que sim, eu entendo as diferenças sociais, econômicas, culturais, tecnológicas e tudo mais que tinha no passado.. continuo pensando da mesma forma
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sallqantay Veterano |
# dez/16 · Editado por: sallqantay
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One More Red Nightmare Em que consistiria a parte normativa? não incorreríamos em um julgamento da história?
A parte normativa trata do que deve ser. Ao meu ver ela parte necessariamente de uma tábula rasa da história, de um juízo de valor puramente no tempo presente.
Isso não é válido para os progressistas, que acreditam na história como progresso (isso quando não são revolucionários que querem explodir o continumm da história, destruindo o patriarcado/capitalismo/whatever).
Teríamos 02 metafísicas possíveis: a do espírito da história progressista ou a do sujeito transcendental que se julga capaz de sair da história para fazer um juízo de valor. Eu escolho a #02
No exemplo da subserviência feminina, o conhecimento positivo seria reconhecer a relação de poder vigente à época, e aqui caberia o relativismo: não se tratava de subserviência, embora as mulheres estivessem em uma posição subalterna, mas na época era ok então segue o baile..
não tem posição subalterna nenhuma, isso já é juízo de valor.
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One More Red Nightmare Veterano |
# dez/16 · Editado por: One More Red Nightmare
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sallqantay Entendo.
Então você diria, por exemplo, que a visão que os gregos tinham das mulheres como seres inferiores (mentalmente incapazes) não caracteriza uma relação de poder desigual precisamente porque:
A) sua régua moral diz que tratava-se de uma situação aceitável;
B) está factualmente incorreto dizer que os gregos tinham essa visão das mulheres;
C) a questão sequer é relevante, dizer se havia opressão ou não, já que não há utilidade alguma em tirar lições da história.
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sallqantay Veterano |
# dez/16
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One More Red Nightmare
A) Minha régua moral só mede coisas no tempo presente
B) Não tenho capacidade de contestar esse fato
C) Correto, a Tia Cotinha da 5a série estava errada: a história não ensina nada em termos morais
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One More Red Nightmare Veterano |
# dez/16
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sallqantay Sua visão da história (da qual eu compartilho) está bem sintetizada em um artículo do Michael Oakeshott chamado The Whig Interpretation of History.
Vale a leitura.
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