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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16 · Editado por: Edward Blake
Gostaria, por gentileza, que me respondessem a três questionamentos:
a) Quantos livros, mais ou menos, por alto, vocês foram tiveram que ler para a graduação?
b) Quais foram os livros? Conseguem se lembrar?
c) Fora livros, algum artigo importante?
Estou pensando em fazer uma graduação em psicologia.
Mas, a depender do tipo de formação que vocês recebem na faculdade, pode ser mais prático fazer um doutorado mesmo.
Agradecido.
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sallqantay Veterano |
# fev/16
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fazer um doutorado
pelas ideias que tu lança aqui no OT, só se tu virar um charlatão pós-moderno, pois cada hora tu atira para um lado (freudismo, behaviorismo, sociobiologia, entre outras...)
Recomendo como orientador o grande JS Coltrane, que está recolhido nas montanhas
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16
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sallqantay cada hora tu atira para um lado (freudismo, behaviorismo, sociobiologia, entre outras...)
Sou pragmático. Atiro para qualquer lado que funcione.
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sallqantay Veterano |
# fev/16
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Edward Blake
Então vire o CV de possíveis orientadores que seguem essa linha. Há departamentos mais ou menos pragmáticos, coisa e tal
Acho que você tem recalque por ter uma formação muito doutrinária, e agora tá querendo despirocar um pouco
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16 · Editado por: Edward Blake
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By the way, Hayek se graduou em direito na universidade, estudou economia com Mises, largou o socialismo e começou a publicar livros de micro e macroeconomia que lhe renderam um Nobel mais tarde, depois virou amigo de Popper, começou a escrever sobre ciência e rompeu com o paradigma misesiano, depois começou a escrever sobre psicologia (vide o livro "The sensory order"), depois foi para os fenômenos complexos e, no final da vida, deu um giro de 360 graus, voltou para o direito e escreveu sua obra-prima ("Law, legislation and liberty").
Você o classificaria como um charlatão pós-moderno?
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16
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sallqantay Acho que você tem recalque por ter uma formação muito doutrinária, e agora tá querendo despirocar um pouco
Como assim?
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sallqantay Veterano |
# fev/16
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Edward Blake
Como assim?
a escola austríaca não é doutrinária? (teórica e anti-empírica)
Você o classificaria como um charlatão pós-moderno?
você quer se comparar a ele? Menos, svp. Bem menos
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16 · Editado por: Edward Blake
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sallqantay a escola austríaca não é doutrinária? (teórica e anti-empírica)
Só a ala misesiana-rothbardiana.
A ala hayekiana migrou para um positivismo lógico à la Popper (vide "Studies in philosophy, politics and economics", do Hayek), e a ala lachmanniana usa até hermenêutica para estudar as instituições (vide "Economics and hermeneutics", de Don Lavoie).
Olha aqui um artigo do Rothbard defendendo a pureza misesiana da EA e atacando os austríacos hereges: https://mises.org/system/tdf/The%20Present%20State%20of%20Austrian%20E conomics_2.pdf?file=1&type=document
você quer se comparar a ele? Menos, svp. Bem menos
Recalque detectado.
Só para te deixar boladão, vou postar aqui um trecho do último e-mail que recebi do cara dos 3 mestrados:
Espero que o final de ano tenha sido muito proveitoso e aproveito para desejar um 2016 repleto de realizações. Estou sempre na torcida por você. Foi um aluno excepcional e tem potencial para ser um dos grandes talentos de sua geração. Grande abraço!
Eu não venho aqui nesse fórum brincar com vocês porque não tenho nada melhor para fazer. Venho porque a academia é formal demais (e o Facebook, estúpido demais) para trollar como trollo aqui. =)
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sallqantay Veterano |
# fev/16
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Edward Blake
Foi um aluno excepcional e tem potencial para ser um dos grandes talentos de sua geração
Por favor, todo mundo sabe que a academia é movida a lambeção de saco ad eterno (o que mantém aquilo de pé junto com a politicagem). Isso vale porra nenhuma, assim como esses 03 mestrados que esse cara pode enfiar no rabo dele.
Fui elogiado pelo meu projeto de doc também (o texto e a entrevista). Meu maior problema é a motivação minha para fazer isso, pois já saquei que é plausível e vai ser valorizado pelos mestres.
A ala hayekiana migrou para um positivismo lógico à la Popper
Por isso que eu vou usar ele.
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16
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sallqantay Por favor, todo mundo sabe que a academia é movida a lambeção de saco ad eterno (o que mantém aquilo de pé junto com a politicagem). Isso vale porra nenhuma, assim como esses 03 mestrados que esse cara pode enfiar no rabo dele.
=)
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st.efferding Membro |
# fev/16
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Perdoe-me minha ignorância, mas eu ainda não entendi como três mestrados feitos pela mesma pessoa poderão resultar em resultados positivos (projetos tangíveis que entreguem valor real a um determinado grupo de pessoas) nas áreas de interesse que justifiquem esse tipo incomum de empreendimento acadêmico, se comparado a investir em apenas um mestrado (para aperfeiçoar as habilidades de pesquisa e ensino) e o restante do tempo equivalente em experiência prática no conhecimento advindo da academia.
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sallqantay Veterano |
# fev/16 · Editado por: sallqantay
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três mestrados feitos pela mesma pessoa poderão resultar em resultados positivos a 03 grupos diferentes de pessoas
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16 · Editado por: Edward Blake
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st.efferding
Como disse no outro tópico, para mim tanto faz se você tem o diploma ou é autodidata (no meu trabalho, por exemplo, roubei serviço de duas pessoas com título de especialista em direito tributário, mesmo eu não tendo esse título). O que importa é o conhecimento.
Mas, em termos puramente sociais, estudar três áreas diferentes em três lugares diferentes significa que você está convivendo com gente de todo tipo, desenvolvendo uma visão mais ampla da vida acadêmica e entendendo os cacoetes e vícios de cada área. Esse cara aí conhece a classe universitária como a palma da mão dele (na época em que trabalhei com ele, a rede de contatos dele já ia do Rio Grande do Sul ao Canadá, sem contar o orientador na Europa, e incluía até ministros do STF, como a Ellen Gracie e o Edson Fachin).
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st.efferding Membro |
# fev/16 · Editado por: st.efferding
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Edward Blake
Tudo bem, ele obteve grande conhecimento, viveu em círculos sociais diversos e obteve contatos por toda a América do Sul + Europa. Mas como ele usou tudo isso em prol de pessoas (ou problemas) além dele mesmo?
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-Dan Veterano
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# fev/16
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sallqantay
Você, um grande troll e experiente, caindo nas trollagens do josefo? tsc tsc
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One More Red Nightmare Veterano |
# fev/16
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esperando o bizet vir falar quanto psicologia é coisa de bundão porque não é científica.
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16 · Editado por: Edward Blake
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st.efferding
Bem, o cara é acadêmico em tempo integral: vive para pesquisar e dar aulas.
Ele escreve suas teses (p. ex., compara a interpretação de contratos feita pelos juízes brasileiros com a interpretação feita nos países do primeiro mundo e mostra como as diferenças existentes entre uma e outra contribuem para a instabilidade dos negócios no Brasil e, portanto, para o subdesenvolvimento econômico do país), os advogados e juízes leem tais teses, usam-nas para fundamentar melhor seus argumentos nos tribunais, e a interpretação de contratos no Brasil fica menos ruim.
Em áreas como direito, psicologia e administração, que são "bifurcadas" e dão espaço para você seguir uma carreira tanto acadêmica como não acadêmica, a função do profissional acadêmico é produzir conhecimento novo que será utilizado pelo profissional não acadêmico para melhorar a qualidade do trabalho que ele faz no mercado (mais ou menos como um médico que opta por virar cientista, especializar-se em pesquisa e fornecer subsídios para aquele outro médico que prefere colocar a mão na massa e virar clínico ou cirurgião).
Na Alemanha, por exemplo, como as universidades são bem mais sérias do que no Brasil, a classe acadêmica também é levada bem mais a sério pelo público e, como resultado, grande parte do trabalho dos juristas puramente acadêmicos consiste justamente em ficar observando o trabalho dos juízes e denunciando seus erros para os alunos e para a sociedade em geral (há todo um segmento de revistas especializadas apenas nesse tipo de crítica).
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16 · Editado por: Edward Blake
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-Dan Você, um grande troll e experiente, caindo nas trollagens do josefo? tsc tsc
Uma das áreas mais fascinantes e úteis na psicologia são os vieses cognitivos: https://en.wikipedia.org/wiki/Cognitive_bias.
Um viés cognitivo é uma “trava mental” (p. ex., uma emoção, um preconceito, uma atitude comodista, uma norma cultural assimilada na infância, pressão social dos pares, etc.) que compromete o funcionamento normal do raciocínio lógico e impede a pessoa de analisar os fatos de forma fria e imparcial.
Exemplo:
O indivíduo A diz que gostaria de fazer um doutorado em psicologia.
O indivíduo B, então, entra na conversa para dizer que o usuário A lê tantas coisas e tem influências tão variadas que só vai conseguir seguir carreira na área se virar um charlatão pós-moderno e se afundar na obscuridade.
O indivíduo A responde que isso é bobagem, pois F. A. Hayek seguiu uma trajetória acadêmica muito parecida e ganhou um prêmio Nobel em economia.
O indivíduo B replica: “Mas quem é você para se comparar a um prêmio Nobel? Menos, por favor, bem menos.”
O indivíduo A treplica, que, segundo a opinião de um cara que conhece pessoalmente Ronald Coase, Douglass North e Oliver Williamson (três vencedores do prêmio Nobel em economia) -- e que há anos conhece o indivíduo A e lê o que ele publica --, ele, o indivíduo A, é alguém que tem talento demais, não de menos, e está mais perto do que longe do clubinho do Hayek.
O indivíduo B tem um surto agressivo e diz que o outro cara está "lambendo o saco" do indivíduo A -- um acadêmico mais jovem e bem menos experiente -- gratuitamente, sem motivo nenhum, a troco de nada, apenas porque o indivíduo A é bonitão, e que a academia não vale nada, e que credenciais acadêmicas não valem nada (exceto pelas credenciais acadêmicas do Hayek, que o indivíduo B usou para menosprezar o indivíduo A e colocá-lo no lugar dele).
Alguém aqui ainda acredita que experimentos psicológicos não são reprodutíveis? É como eu disse: Shakespeare não mente.
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st.efferding Membro |
# fev/16
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Edward Blake
Entendi. Obrigado pela perspectiva compartilhada.
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-Dan Veterano
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# fev/16
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Edward Blake
Hhauahua. Muitos não perceberam que não importa se o que você diz sobre si mesmo, suas odes aos seus feitos camufladas em seu discurso, são verdadeiras ou não.
A reação a isso sim é verdadeira.
Está fazendo um artigo sobre o recalque?
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sallqantay Veterano |
# fev/16 · Editado por: sallqantay
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credenciais acadêmicas do Hayek
tá aí outra coisa que eu estou pouco me fudendo, eu me importo com a obra dele. Eu desqualifiquei a sua obra por considerar ela inferior à dele, e não pelos títulos de nenhum dos dois (ou do mano com 34 mestrados).
experimentos psicológicos
num fórum de internet? WTF?
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16 · Editado por: Edward Blake
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-Dan
suas odes aos seus feitos camufladas em seu discurso
Cara, eu não fico fazendo “odes” aos meus feitos.
Se quisesse ser bajulado por pessoas anônimas que nunca vi na vida, bastaria mandar um artigo para um períodico do primeiro mundo com peer-review e ler o comentário do revisor anônimo (que, apesar de eu não conhecê-lo, certamente é alguém bem qualificado e estabelecido na minha área, e cuja opinião a meu respeito de fato vale alguma coisa).
O problema -- que, de uns tempos para cá, tem se tornado cada vez mais comum nesse fórum -- é o seguinte: eu venho aqui para descontrair, para fazer piada, para dizer as coisas de um jeito informal que eu não diria em nenhum outro espaço público; aí os caras começam a tomar liberdade demais e a falar abobrinhas na cara dura, sem um pingo de prudência e interesse pelos fatos. Pior: ainda ficam fazendo pose de autoridade, de quem sabe do que está falando. O que esse pessoal fala é pura desinformação.
Resultado: eu, relutante e constrangido pela situação, dou um chega-pra-lá nessa pouca vergonha (a primeira lei de Voegelin diz que ninguém tem o direito de praticar desinformação), esfrego a minha autoridade no nariz dos caras, e eles não aguentam.
Está fazendo um artigo sobre o recalque?
Ainda não. Geralmente só publico sobre um tema depois de muita reflexão acumulada (em parte por isso também estou perguntando aos psicólogos o que eles leram na faculdade; ninguém tem o direito de cair de paraquedas na área dos outros).
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st.efferding Membro |
# fev/16
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aí os caras começam a tomar liberdade demais e a falar abobrinhas na cara dura, sem um pingo de prudência e interesse pelos fatos. Pior: ainda ficam fazendo pose de autoridade, de quem sabe do que está falando. O que esse pessoal fala é pura desinformação.
isso é feito somente pelo sallqantay ou tem mais gente?
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16 · Editado por: Edward Blake
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st.efferding isso é feito somente pelo sallqantay ou tem mais gente?
Aquele Bizet, no outro tópico, que estava falando besteira sobre a escola austríaca e a teologia, e, aí quando o desafiei a fazer uma crítica séria, respondeu que não discutia com ninguém de humanas.
sallqantay tá aí outra coisa que eu estou pouco me fudendo, eu me importo com a obra dele. Eu desqualifiquei a sua obra por considerar ela inferior à dele, e não pelos títulos de nenhum dos dois (ou do mano com 34 mestrados).
Você está sendo safado, ridículo e burro. Por três razões.
A primeira é que você não leu a minha obra e, somente por isso, não tem o direito de compará-la com a obra de absolutamente ninguém (a única comparação que você teria o direito de fazer seria a comparação de credenciais acadêmicas, direito ao qual você acaba de renunciar expressamente).
A segunda é que, mesmo que você tivesse lido a minha obra, ainda assim não teria o direito de comparar um acadêmico de 30 anos com um acadêmico já maduro, calejado e consagrado, com muito mais décadas de estudo e reflexão, que só publicou sua obra maior com 74 anos de idade (i.e., com mais que o dobro da minha idade).
A terceira é que o objeto da discussão não tinha nada a ver com qualidade de obras, mas, sim, com carreira universitária. Você entrou no tópico para dizer que eu não conseguiria seguir uma carreira em psicologia porque não haveria espaço para alguém com o meu perfil (i.e., alguém que lê de tudo e gosta de influências variadas), aí eu provei que isso era besteira citando o caso do Hayek e o trecho do e-mail do meu ex-orientador, aí você fugiu do assunto e deu um chilique irracional dizendo que o cara estava apenas "lambendo o meu saco" e que a academia não vale nada (certamente porque nenhum acadêmico bem estabelecido, respeitado e conectado na sua área jamais te disse que você foi um aluno excepcional e é um dos grandes talentos da sua geração, e outra pessoa ouvir isso te deixa inseguro).
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Viciado em Guarana Veterano |
# fev/16
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Você está sendo safado, ridículo e burro.
Isso aqui vai ficar bom, hein!
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One More Red Nightmare Veterano |
# fev/16
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A segunda é que, mesmo que você tivesse lido a minha obra, ainda assim não teria o direito de comparar um acadêmico de 30 anos com um acadêmico já maduro, calejado e consagrado,
e morto
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Insufferable Bear Membro |
# fev/16 · Editado por: Insufferable Bear
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é o seguinte: eu venho aqui para descontrair, para fazer piada
Eu acho que você não entende o que é humor e o que faz as pessoas rirem e fica frustrado que suas tentativas não funcionam.
E se achar que é recalque eu sou o usuário mais engraçado dessa merda de fórum.
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Viciado em Guarana Veterano |
# fev/16
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Insufferable Bear E se achar que é recalque eu sou o usuário mais engraçado dessa merda de fórum.
Você é o usuário que os outros riem pelas costas. O Josefo já é aquele que o povo aqui ri na cara.
Dá um páreo duro!
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sallqantay Veterano |
# fev/16
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Edward Blake teria o direito de comparar um acadêmico de 30 anos com um acadêmico já maduro ... (i.e., com mais que o dobro da minha idade)
para de chorar e ser tanga frouxa, dá um alt + F4 e vai lá escrever sua magnus opus. Quando chegar ao patamar de 34 livros, o BF vai lamber o seu saco
para dizer que eu não conseguiria seguir uma carreira em psicologia
de modo algum, você tem futuro como charlatão pós modernos (algo em voga, as mina do busão pira)
a academia não vale nada
eu disse que títulos acadêmicos não valem nada, não sao medida de porra nenhuma (a única medida objetiva do ser humano é o tamanho do pipi)
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Edward Blake Membro Novato |
# fev/16 · Editado por: Edward Blake
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sallqantay
Eu abri o tópico para conversar com eventuais psicólogos que frequentem essa bagaça (algo que certamente me ajudará a escrever minha "magnum opus").
Quem está insistindo em entrar aqui apenas para ficar chorando e expondo seus recalques -- ou seja, apenas para desvirtuar a discussão proposta sem postar nada de útil -- és tu.
Insufferable Bear você não entende o que é humor e o que faz as pessoas rirem E se achar que é recalque
Não acho. Tenho certeza.
Na verdade, fazer as pessoas ao meu redor rirem é relativamente fácil: basta eu ser 100% sincero e dizer como vejo/reajo às mesmas situações que eles.
Exemplos:
- Antigamente, as contas telefônicas seguiam o sistema do "pulso" (você pagava uma quantia não por minuto falado, mas por cada faixa de 4 minutos que usava para falar). Aí, uma vez, quando estava com a minha então namorada, e alguém ligou para mim, eu disse a ela de antemão que, se fosse um chato ligando, eu então, por convenção e por caridade, atenderia o telefone, cronometraria o tempo e conversaria apenas até o limite do pulso, de modo que nem eu seria mal-educado, nem ele ficaria gastando dinheiro à toa com santo ruim. Resultado: "Cara, você não é uma pessoa normal. Tu és mesmo o máximo do escárnio humano".
- Uma vez, na faculdade, disse para alguns colegas que estava pensando seriamente em virar celibatário. Falei que estava passando 8 horas por dia com mulher e que, quando a coisa passava de um certo ponto, você começava a ficar viciado, compulsivo, e que isso estava prejudicando minha vida acadêmica e me deixando meio burro (imagine, em tom de desespero autêntico, algo como: "Cara, isso não pode continuar assim, minha cota já deu, eu tô emburrecendo!"). E, como não tinha dormido muito bem naquele mês (por causa do trabalho), minha mão estava tremendo um pouco no dia, aí estendi-a para eles verem, e eles, obviamente, associaram isso com o outro problema. Resultado: nego batendo no peito de rir.
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