Cadastro no exército do Estado Islâmico

Autor Mensagem
landlord
Veterano
# jun/15
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Só existe uma coisa pior que um crente burro. Um ateu que defende religiões.

Skider
Veterano
# jun/15
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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

sallqantay
Veterano
# jun/15
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agnóstico que defende religiões

oi

brunohardrocker
Veterano
# jun/15
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Eu não defendo o Islã, eu defendo a coerência a honestidade intelectual.

ateu que defende religiões.

crente burro

burro

daimon blackfire
Membro Novato
# jun/15
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Hahahahahahahahahahahaha

Skider
Veterano
# jun/15
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Black Fire
Explica aí a fronteira entre o Islã e o Evangelho. Nunca entendi muito bem (pq nunca me aprofundei) como o Islã é alheio ao evangelho cristão tradicional ao passo que crê na figura de Jesus na categoria de profeta. Certo que reverberava outras seitas, mas a tradição dos apóstolos era conhecida, mesmo com a romantização do cristianismo.

LeandroP
Moderador
# jun/15 · Editado por: LeandroP
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Skider
ao passo que crê na figura de Jesus na categoria de profeta.

Acho estranho, falando como um completo ignorante no assunto, eles não creem que Jesus é apenas um profeta, sendo que ele é reconhecido como sendo o Verbo, filho de uma virgem, etc... (ler a 3a suratra). Se eles reconhecem Jesus como o Verbo (paralelo no Evangelho de João, por exemplo), como seria mais um ou um mero profeta?

Black Fire, fico grato se puder responder ;)

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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Skider
Cara, é difícil encontrar esta fronteira, porque as duas religiões não são, no meu entender, fenômenos da mesma natureza, embora externamente possam compartilhar algumas características importantes.
A diferença começa no conceito de queda: no Islã não há o entendimento de que a queda causa uma mudança ontológica no ser humano que impele que a reaproximação com Deus seja realizada por meio de uma nova mudança ontológica, operada na Cruz, segundo a visão cristã.
O que há no Islã é um estranhamento entre o homem e Deus que é resolvido por meio da Religião, principalmente através da Charia, que é o caminho que o homem deve seguir para retornar a Deus, sem a necessidade de uma restauração ontológica, portanto, não há no Islã um redentor, ou coisa do tipo. O que o homem deve fazer é uma conformação dos seus desígnios com aqueles de Deus, no xiismo duodécimo, por exemplo, se crê que os homens todos retornam para Deus: para aqueles que o amam retornar é regojizar a eternidade toda, pois é lá que eles querem esta; para os que não amam a Deus e não conformaram sua alma aos Desígnios dele a eternidade é de tormentos, pois é uma permanente negação e tentativa de escapar ao destino.
Jesus Cristo, assim como Moisés, é visto como outros milhares de Profetas (embora um dos maiores entre eles), que no Islã é um homem designado por Deus para trazer uma Charia à humanidade. A Charia de Cristo é o Evangelho.
A Tradição apostólica não é levada em consideração porque a única Charia que se entende que será preservada até o fim dos tempos, por promessa direta de Deus, é aquela revelada por Mohamad no Corão, as outras estão distorcidas e não há cadeia de preservação do seu sentido original.

É mais ou menos isso.

Skider
Veterano
# jun/15
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A Charia de Cristo é o Evangelho.
A Tradição apostólica não é levada em consideração porque a única Charia que se entende que será preservada até o fim dos tempos, por promessa direta de Deus, é aquela revelada por Mohamad no Corão, as outras estão distorcidas e não há cadeia de preservação do seu sentido original.


Na construção do Islã isto foi uma conclusão meramente arbitraria com contornos políticos, ou existiram fundamentos históricos e filosóficos?

sallqantay
Veterano
# jun/15
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Skider

via de regra, o fundamento filosófico tipicamente vem depois, para justificar o político e falsificar a história

st.efferding
Membro
# jun/15
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via de regra,

OPRESSOR!!1!!ONZEONZE

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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Skider
Eu não sei, cara, é muito difícil de precisar algo assim. O que o Corão designa como Evangelho dificilmente é passível de ser entendido como o que os cristãos designam com essa palavra: relatos sobre a vida de Jesus, ou a própria vida de Jesus.
No Islã o Evangelho é um livro sagrado revelado diretamente por Deus a Jesus Cristo. Portanto, o próprio acréscimo de livros da tradição apostólica, como as Epístolas é visto como ilegítima, pois não são ditadas diretamente por Deus (apenas a Torá, o Zabur, o Evangelho e o Corão o são), imagine outros elementos como o kerigma.
O que no Islã mais se aproxima de uma tradição apostólica (numa visão meio católica romana) é a crença xiita na figura do Imã, como um descendente do Profeta que preserva algumas características suas, como a infalibilidade e o governo legítimo da Ummah. E um enorme corpo literário de ditames dos companheiros do Profeta de onde é derivada a jurisprudência islâmica.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jun/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Os Cristãos poderiam seguir o exemplo da devoção dos praticantes do Islã. Apesar de ser muito mais difícil, pois os ensinamentos de Cristo são muito mais distantes da natureza humana. Já que o ser humano é um ser essencialmente pecador.

sallqantay
via de regra, o fundamento filosófico tipicamente vem depois, para justificar o político e falsificar a história

precisamente isso cara.

Skider
Veterano
# jun/15 · Editado por: Skider
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sallqantay
Sei lá. No cristianismo o fundamento é a ressurreição de Cristo. Posteriormente foi estruturada a base teológica/filosófica com os apóstolos, e mais tarde ele foi politizado. Claro, vale-se da fé para sustentar a ressurreição, mas, pelo o que sei, os eventos que a contornam são bem sólidos historicamente.

São estes nuances que eu não consigo pescar no Islã.

sallqantay
Veterano
# jun/15 · Editado por: sallqantay
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Wuju Wu Yi
precisamente isso cara.

Você faz exatamente isso. Vê a necessidade de combater o Islam, e aí distorce tudo para ir nesse sentido

Skider
são bem sólidos historicamente

Segundo qual tendência historiográfica?

Na real eu meio que exagerei, como se houvesse um plano a priori. Na realidade tudo isso é meio que simultâneo, e separar essas instâncias tem somente sentido prático-analítico, e não é um critério de verdade (a realidade é uma grande gosma indistinta)

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jun/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Skider
po cara, desculpe me intrometer, eu acho que minha opinião é bem grosseira e talvez nem valha a pena citar, mas creio com bastante confiança que o islã surgiu como uma adequação a cultura e costumes arabes, e por dedução, que alguns ensinamentos do alcorão trazem muitos benefícios ao homem (de um ponto meio cruel e tal), e específicamente ao povo arabe e principalmente ao fundador muhamed. pra mim fica meio estampado que surgiu por natureza política, mas cada um pode pensar diferente.

sallqantay
po, eu não distorço nada. me cite um exemplo.

Skider
Veterano
# jun/15 · Editado por: Skider
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sallqantay
O recurso é a figura do Jesus histórico. A tradição da crucificação, sepultamento e o túmulo vazio, são bem aceitos pelos historiadores.

temos tradições sólidas que indicam que as mulheres encontraram essa tumba vazia três dias depois. (...) podemos dizer que depois da morte de Jesus, (...) ele foi sepultado, possivelmente por este homem, José de Arimatéia, e que três dias depois ele não parecia ter estado em seu sepulcro.

Lane Craig citando Bart Ehrman, em "From Jesus to Constantine: A History of Early Christianity". É uma fonte secundária (Craig), mas serve como ilustração.

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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teste

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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Que erro é esse? Estou tentando postar um trecho de um livro e aparece isso.

sallqantay
Veterano
# jun/15
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tenta passar no bloco de notas antes

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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Já tentei e não foi.

CindyFerrari
Veterano
# jun/15
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Black Fire
isso é Deus mostrando o poder dele te impedindo de propagar heresias


lol

megiddo
Membro
# jun/15
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Black Fire
Tem algum caractere muito escroto no seu texto?

st.efferding
Membro
# jun/15
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Cindy closeou o potic

tchau

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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LeandroP

Acho estranho, falando como um completo ignorante no assunto, eles creem que Jesus é apenas um profeta, sendo que ele é reconhecido como sendo o Verbo, filho de uma virgem, etc... (ler a 3a suratra). Se eles reconhecem Jesus como o Verbo (paralelo no Evangelho de João, por exemplo), como seria mais um ou um mero profeta?


Pra falar a verdade, não me acho apto a responder sobre estes detalhes (fundamentais) da vida de Cristo dentro de uma perspectiva islâmica. Não estudei muito o assunto, mas me parece que neste ponto o Islã apresenta uma certa fragilidade doutrinal.
Há pontos, como o nascimento virginal, que se encaixam perfeitamente bem à Doutrina Cristã, pelo menos em suas escolas trinitárias mais tradicionais, mas que me parecem não encaixar na cosmologia islâmica. Esta diferença ontológica de Cristo em relação à humanidade, por exemplo, que permite-lhe redimi-la, não faz sentido quando esta redenção não existe, ou quando ela é realizada de forma totalmente transcendental por Deus, então, o nascimento virginal se dá a partir de qual necessidade?
Não sei responder. Espero poder estudar mais o assunto no futuro.

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/15
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megiddo
A sílaba "fi" quando eu colo aqui vira um caractere que parece o tridente do demônio, tendei apagá-lo, mas não rolou.

brunohardrocker
Veterano
# jun/15
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Sabedoria aí, fi.

daimon blackfire
Membro Novato
# jun/15
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Depois de refletir por bastante tempo, cheguei a conclusão de que alá abençoou este tópico. Nem a maior crítica do cara chinês vai desfazer isso.

Viciado em Guarana
Veterano
# jun/15
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Poot!

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jun/15
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daimon blackfire
O Alá que os islâmicos creem não existe.

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