Vocês conhecem as Putinhas Aborteiras?

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Antoine Roquentin
Membro
# mai/14
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Joseph de Maistre

sua parceira era uma dessas, né?
pode falar, ela tentou te usar um cintaralho durante sua conversão? como você reagiu? gostou?

brunohardrocker
Veterano
# mai/14
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Joseph de Maistre

mimimi que papo machista!
sadomasoquismo só se for o Christian Grey.

Joseph de Maistre
Veterano
# mai/14
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R. Carvalho
E o que dizer das moças que tem um namorado e mesmo assim simpatizam com este movimento? Este macho é pica frouxa?

É difícil responder isso pela internet, sem ver o casal e as circunstâncias concretas.

Mas muita mulher que fala que simpatiza com coisas como a "marcha das vadïas" normalmente diz isso da boca para fora, só para provocar e testar o namorado/marido.

Isso acontecer uma vez ou outra isolada não tem muito problema -- é só o Homem de Coragem responder à altura e dar o couro que a cabrita merece.

Agora, se se repetir com muita frequência, pode ser, de fato, um sintoma de falta de virilidade do sujeito.

Antoine Roquentin
sua parceira era uma dessas, né?

Claro que não, meu caro. Mulher, para casar comigo, tem que ser filha de general do Exército, educada e disciplinada desde criança nos bons costumes que toda boa mulher temente a Deus, nos Céus, e a seu Marido, na terra, deve seguir.

Mas uma coisa eu te garanto: o meu tratamento antifeminismo funciona e é capaz de mudar a vida de qualquer mulher (embora eu só o tenha mais ou menos testado com um tipo de feminista mais "light", daquele que ainda consegue frequentar o salão de beleza e as boutiques do shopping). No final, vai ser a própria guria que vai implorar para você ser o "pai" dela e judiar até onde der. =)

brunohardrocker
mimimi que papo machista!
sadomasoquismo só se for o Christian Grey.


Isso é o que todas elas dizem até caírem na armadilha.

Infelizmente, sonhar com estereótipos idealizados não enche barriga de ninguém. No mundo real, vão acabar se arranjando com um Coronel Jesuíno da vida mesmo: http://www.youtube.com/watch?v=ythEC5yPbtM

(Eu mesmo conheci uma moça bem enjoada e cheia de fricotes que terminou engravidando do primeiro motorista de ônibus machão que cruzou o caminho dela.)

brunohardrocker
Veterano
# mai/14
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"Tô lendo sobre grupos anarquistas e suas táticas violentas, aí surge a questão das feministas acharem ou que violência é machista, ou que é machismo achar que mulher não pode ser violenta (é sério). Aí fica uma masturbação mental parecendo Show da Xuxa brigando se é isso ou aquilo, que não pode haver diferença de gênero quando você esconde o rosto, que somos todos iguais, mas que mulheres são melhores (sério). Nisso surge uma reclamação de que os homens vão treinar com estilingue enquanto as mulheres ficam cozinhando coquetel Molotov (sem brincadeira). Por fim, para mostrar que tod@s são iguais, mas as mulheres anarquistas são mais iguais do que os homens, uma atira este coquetel às fauces do incréu leitor explicando por que são melhores: "Nós conversamos mais do que os homens". Isso depois de umas 15 páginas berrando contra estereótipos de gênero da sociedade patriarcal sexista machista misógina homofóbica. Sem zoeira."
(Flavio Morgenstein)

brunohardrocker
Veterano
# jun/14
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Caralho, não podia me identificar mais:


"é pra chocar"


"No mito de Babel, as línguas se diferenciam e os homens não são mais capazes de se comunicar entre si. É a torre da confusão.
No mundo de hoje, nos apartamos das PRÓPRIAS palavras. Falamos o tempo todo sem capacidade de entender o que essas palavras mesmas significam (e parece que quanto mais alguns estudam e usam certos termos, com muita carga psicológica e delimitação de ideologias, menos compreendem o que gastam a vida inteira estudando).

Assim surge o crítico do mercado culpando o embargo americano pela miséria favelada de Cuba, assim surge a feminista criticando a objetificação do corpo feminino pelo homem e sendo a favor da legalização da prostituição ao mesmo tempo.

É nesta toada que surge o cara que tem nojo da ditadura militar e usa camiseta do Che, assim como o crítico do moralismo exigindo leis e punição contra palavras que podem ofender "minorias".
Uma das palavras que mais sofre com o fetichismo, a crença na palavra divorciada de seu significado, mais supersticiosa do que um hocus pocus alquimista, é a palavra "polêmica".

Cada vez que vemos a dita cuja por aí podemos apostar: não dividirá opiniões de forma alguma - na verdade, será só a repetição do que todo mundo pensa.
É a arte de dizer que vai "chocar" e, com isso, arrancar esperados bocejos do seu alvo e rios de aplausos de seus pares - como se polêmica não fosse, justamente, para ir contra o que sua própria platéia considera esperado.

As polêmicas de hoje são sempre fazer piada com o reverendo Marco Feliciano, criticar a polícia, falar contra a sociedade hipócrita (um pouquinho mais antigo do que Sócrates, só) ou fazer sexo em público (Diógenes já despachava um amigo do interior pro Rio no meio da rua há um certo tempinho atrás), naquela crença adolescente de que fazer sexo é algo revolucionário, para campeões (tem gente que não larga a adolescência e acredita que berrar que vestiu a peruca no careca surpreende tanto quanto dizer isso com 14 anos).

A turma antenada garante que o povo não tem educação e precisa ler mais. Que Maluf é corrupto. Que Paulo Coelho não é literatura. Que as pessoas votam mal. Que futebol é menos importante do que política.
É o humorista a favor fazendo "polêmica" com ninguém dar tanto mérito para o partido no governo assim, é a polêmica blogueira garantindo que a classe média sofreu menos do que os pobres que tacaram fogo em seus corpos. É o professor universitário se achando perseguido por dizer algo inédito, que o professor dele ensinou para toda a sala e que todos os amigos dele ensinam igualzinho, sempre puxando saco de alguém poderoso que possa lhes render alguns trocados por isso.

Nada hoje em dia é mais sonífero do que a polêmica da vez. Nada segue mais a manada do pensamento único do que um polemicão da vez.
Em menos de 10 páginas de ABC da Literatura, de Ezra Pound, somos informados de que as poesias de Goethe e de todo o Romantismo não são mais do que todos os grandes trovadores medievais já haviam feito, que Shakespeare conhece muito pouco da vida e do ritmo artístico do que Chaucer, que Poe e Byron nunca fizeram um poema sem pelo menos 7 graves defeitos. Já tentou fazer esse tipo de polêmica por aqui? Ou faz igual o humorista que não tem coragem de fazer piada com muçulmanos?

Mas deixa eu apostar, na próxima você vai zoar o Bolsonaro em busca de aplauso fácil, né?"
(Flavio Morgenstein)

megiddo
Membro
# jun/14
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assim como o crítico do moralismo exigindo leis e punição contra palavras que podem ofender "minorias".

landlord

Joseph de Maistre
Veterano
# jun/14
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Os Homens da década de 30 morreriam de vergonha e desgosto se conhecessem hoje o bando de emos e frutinhas pós-adolescentes semieunucos que se dizem seus netos e bisnetos.



sallqantay
Veterano
# jun/14
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Joseph de Maistre

Bom video. Me faz pensar como o conservadorismo do freud foi deturpado pelos foucaultianos

Drowned Man
Veterano
# ago/14
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Snakepit
objetivo é esse mesmo, chocar, irritar, incomodar.. e não ser música de qualidade...o choro é livre.

Desde quando ser apenas chato leva a alguma coisa produtiva?

99% das pessoas que debocham e ridicularizam as feministas não são machistas, mas ridicularizam exatamente por esses motivos que voce orgulhosamente considera como obejtivo... vcs só irritam e tem argumentos toscos pois exatamente, o objetivo é apenas irritar e aparecer.

mas se querer direitos iguais para mulheres é ser nazista...então sim.

Não é por isso que chamam vcs de feminazis. Vcs são chamadas de feminazis pois vcs são incapazes de discutir e dialogar, pois a unica intenção, como voce mesmo disse, é chocar, irritar, incomodar, o que torna vcs no mínimo tão intolerantes quanto os próprios machistas.

não vejo sentido em discutir isso por aqui...evito lugares pouco produtivos pra debates

Realmente, contra alguém que diz que o objetivo é irritar as pessoas é melhor nem debater mesmo.



Vale o up.

One More Red Nightmare
Veterano
# ago/14
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sallqantay
Eis a grande contradição
A tradição (ética) judaico-cristã é excelente quando vista como o amálgama das sociedades, o fator de coesão numa perspectiva macro. Ao passo que é absolutamente nefasta quando analisamos o micro, a individualidade do homem (basta lembrar de Feurbarch e a inversão do humano/pecado)

Como manter o macro e fugir do micro ao mesmo tempo?

sallqantay
Veterano
# ago/14
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One More Red Nightmare

dá para ver como um contínuo, na medida em que a tradição judaica cristã criou a própria noção de indivíduo (que, se extremada em particularidades, destrói qualquer noção de lei -- aquilo que vale para todos e que funda a civilização).

O problema é falta de maturidade e o mito da juventude eterna, como falou o Joseph de Maistre. Aí o individualismo vira attwhorismo e hedonismo.

Tem que ter sabedoria e maturidade no rolê, se parar para pensar dá tilt, e aquele medo semelhante à economia do bananão de que a porra toda vá abaixo.

A responsa é grande demais.

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