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Cavaleiro Veterano |
# jun/12
QUANDO UM JUIZ AMERICANO da cidade de Dover, na Pensilvânia, deu ganho de causa a um grupo de pais que processava uma escola pública por ensinar conceitos criacionistas a seus alunos, cientistas comemoraram. Apesar de ter ocorrido em em um tribunal local, o julgamento vinha sendo coberto por vários jornais dos Estados Unidos, e havia a expectativa de que a vitória, obtida em 2005, fosse se refletir na opinião pública reduzindo a influência de movimentos religiosos conservadores que tentavam sabotar o ensino da teoria da evolução no país.
Os biólogos que defendiam Darwin, porém, estavam errados em esperar um recuo dos criacionistas. Uma pesquisa de opinião divulgada na semana passada pelo Instituto Gallup mostra que, sete anos depois, 46% dos americanos acreditam que Deus criou a espécie humana do nada. O número é o mesmo de 30 anos atrás, quando o levantamento foi feito pela primeira vez.
O que os professores de biologia se perguntam agora é: o que pode ser feito? Por que as pessoas são tão refratárias à ideia da evolução por seleção natural? Por que esforços educacionais e as incontáveis obras de divulgação científica sobre o assunto têm sido inócuas na tentativa de manter o fundamentalismo religioso longe da ciência?
No Brasil, por enquanto, é difícil projetar a tendência de crescimento do criacionismo. Uma pesquisa do Datafolha feita dois anos atrás mostra que 25% da população acredita na versão bíblica da origem da humanidade. Não sei se há dados mostrando quantos mais acreditam no “design inteligente”, a teoria criacionista que evita falar em Adão e Eva, mas defende o mesmo ponto.
Num país onde a educação ainda é um direito mal assegurado, dá medo. Muita gente confia que o curso natural da cultura humana fará com que ela abrace a ciência cada vez mais, mas nem sempre é assim. Um exemplo de que retrocessos ocorrem veio da Coréia do Sul, na semana passada. O país não apenas deixou de repelir a influência criacionista na educação como também aceitou demandas de religiosos para expurgar Darwin dos manuais de biologia.
A falta de pesquisas de opinião sobre criacionismo ainda torna difícil avaliar o problema em escala global, mas eu me arrisco a dizer que biólogos e educadores sérios, hoje, estão perdendo essa guerra.
Não vou discutir aqui o mérito de grupos conservadores em conseguir espalhar o evangelho do criacionismo. É inútil tentar convencer o inimigo de que sua causa é nociva. Mas acredito que nós, divulgadores da ciência, estejamos cometendo alguns erros.
Primeiro, não são julgamentos espetaculosos em tribunais que vão resolver esse tipo de problema. Cientistas já tinham tentado isso uma vez, em 1925, quando o professor de biologia John Thomas Scopes violou uma lei do estado do Tennessee que proibia o ensino de evolução. Scopes foi absolvido em última instância, mas com uso de uma manobra técnica (o primeiro juiz aplicara uma multa ilegal). O julgamento acabou com os biólogos cantando vitória, enquanto os criacionistas se consideraram “campeões morais”.
É necessário que haja segurança jurídica para o ensino da evolução, sim, mas suspeito que juízes e suas sentenças não têm o poder de mudar a cabeça das pessoas. Logo, acredito que aquilo que está faltando aos professores de ciências é uma estrutura mais proativa para fazer estudantes de fato entenderem de que se trata a evolução. A praga criacionista cresce no terreno fértil do analfabetismo científico. Ironicamente, talvez os educadores tenham algo a aprender com a tática de guerrilha dos grupos criacionistas, que atuam de forma descentralizada para espalhar suas ideias.
Segundo, é preciso evitar que o combate ao criacionismo se transforme numa cruzada contra a religião em si. Transformar o ensino de evolução em patrulha ideológica só vai fazer com que a rejeição a Darwin aumente. Richard Dawkins, possivelmente o maior porta-voz da luta anti-criacionismo no mundo, adotou essa abordagem ao escrever “Deus, um delírio” em 2006. O livro fez muito barulho ao ser lançado no mesmo ano de “Deus não é Grande“, do ensaísta Christopher Hitchens.
Sou bastante cético quanto ao potencial que tais autores têm de converter a turba criacionista. Particularmente, acho incômodo o fato de os dois textos basearem sua argumentação na crença de que a religião torna o mundo um lugar pior para se viver. Não é isso o que a própria ciência diz, e as evidências estão na maior revisão de estudos de sociopsicologia da religião já feita sobre o assunto, publicada em 2008 na prestigiada revista “Science”.
Para resumir, então, acredito que o combate ao criacionismo se beneficiaria de uma atitude mais ponderada dos biólogos. É preciso explicar que a teoria da evolução não está em conflito com uma compreensão religiosa mais sofisticada sobre a natureza, e não se pode embutir a pregação ateísta no ensino da biologia, porque a evolução não se trata disso. Além disso, é preciso mobilizar forças fora do âmbito oficial para dar fôlego ao ensino da biologia. Por que há tão poucas ONGs de educação se dedicando ao problema? Suspeito que as iniciativas para ensinar evolução fora do ambiente escolar estejam em falta. Quantas cidades têm o luxo de possuir um museu de história natural? Os criacionistas já estão começando a se mobilizar para montar os museus deles. Os biólogos precisam esperar o dinheiro do Estado para ampliar suas ações?
Não há como combater a ignorância sem investir na educação como um bem coletivo, e não há como frear o dogmatismo religioso tentando impor o ateísmo na marra. Se existe um desejo inconsciente dos cientistas de que todos se tornem ateus, talvez ele se realize num mundo onde as pessoas tenham bom repertório cultural e se sintam livres para pensar. Não vejo outro caminho.
http://teoriadetudo.blogfolha.uol.com.br/2012/06/08/os-darwinistas-est avam-errados/
Dissertem, ou não.
O poder é de Deus.
Texto meio fraquinho, mas era o que tinha título mais provocativo.
Abraços pro Rute
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Benva Veterano |
# jun/12
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Postando aqui para acompanhar a polêmica. (.) (.)
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tambourine man Veterano |
# jun/12
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o curso natural da cultura humana fará com que ela abrace a ciência cada vez mais
curso natural da cultura? Que porra é essa, totó?
bom repertório cultural e se sintam livres para pensar
putz ainda esse lero lero iluminista da cultura vencendo as trevas religiosas? Quando isso vai acabar?
Cavaleiro Texto meio fraquinho
cara, esse texto depõe contra o darwinismo e/ou a ciência. Envergonhou a família do autor
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Cavaleiro Veterano |
# jun/12
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tambourine man cara, esse texto depõe contra o darwinismo e/ou a ciência
Você leu mesmo o texto?
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The Laughing Madcap Veterano |
# jun/12
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há lutas sociais a serem vencidas, isso aí é irrelevante.
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tambourine man Veterano |
# jun/12
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Cavaleiro
li, e achei bem fraco.
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Raphasan.Guitar Veterano |
# jun/12
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Esse texto depõe contra o criacionismo, que eu acredito.
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tambourine man Veterano |
# jun/12
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Cavaleiro
BTW, o darwinismo já era, altas provas empíricas para o neolamarkismo
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The Laughing Madcap Veterano |
# jun/12
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altas provas empíricas para o neolamarkismo
ótimo, minha prole nascerá trollando.
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Bizet Veterano |
# jun/12
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BTW, o darwinismo já era, altas provas empíricas para o neolamarkismo
Trollou forte demais :(
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Atom Heart Mother Veterano |
# jun/12
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abiogênese >
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kiki Moderador |
# jun/12
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Os darwinistas estavam errados Estavam errados os darwinistas
/jorgeben
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brunohardrocker Veterano |
# jun/12
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É preciso explicar que a teoria da evolução não está em conflito com uma compreensão religiosa mais sofisticada sobre a natureza, e não se pode embutir a pregação ateísta no ensino da biologia, porque a evolução não se trata disso.
Explique isso para os Obreiros das organizações ateístas por aí.
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tambourine man Veterano |
# jun/12
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Bizet Trollou forte demais :(
sério, o darwinismo não fica de pé sozinho mais
Cavaleiro
O autor do texto poderia começar traçando a divisão entre ciência e religião, ao invés de se perder em uma hierarquia de conhecimento ou um certo monopólio da verdade. Poderia abandonar esse "evolucionismo cultural" que nunca se verificou e que só serve como apologia rasa a um progresso falho.
Mas o autor prefere confundir os dois domínios, e acaba com isso dando possibilidade de uma refutação dos criacionistas
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brunohardrocker Veterano |
# jun/12
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A evolução das espécies diz respeito um debate, a existência ou não de Deus diz respeito a outro.
E como tanto crentes como ateus não sabem de onde viemos, ambos não tem bases suficientes para alguma certeza, logo o campo para a crença fica livre e aberto para todos.
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Bizet Veterano |
# jun/12 · Editado por: Bizet
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tambourine man sério, o darwinismo não fica de pé sozinho mais
Com certeza, é "neodarwinismo" que fica :p
E tem umas coisas novas agora que acrescentam (como epigenética, talvez), mas nenhuma delas exclui a idéia essencial de Darwin não, cara. Tudo continua sujeito à seleção natural. O certo seria criar, sei lá, "neoneodarwinismo", depois de entender mais como que esses outros processos de mudança ocorrem.
Basicamente, a evolução não é a mudança, é a permanência dela, e a forma que Darwin disse ser a de manter a mudança (seleção natural) continua correta. A gente só tá descobrindo novos modos pra essas mudanças ocorrerem, existem vários deles.
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Bizet Veterano |
# jun/12
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A evolução das espécies diz respeito um debate, a existência ou não de Deus não é debatível
FTFY
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tambourine man Veterano |
# jun/12 · Editado por: tambourine man
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Bizet epigenética
"Porque isso é hereditariedade lamarckista. São variações induzidas pelo ambiente, que são específicas e são transmitidas."
http://www.ufrgs.br/biociencias/index.asp?SECAO=3&SUBSECAO=0&EDITORIA= 231
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Bizet Veterano |
# jun/12
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tambourine man http://quod.lib.umich.edu/cgi/t/text/text-idx?c=ptb;idno=6959004.0003. 004;cc=ptb;rgn=main;view=text
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Menson_irmão Veterano |
# jun/12
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acredito na fusão de ambas as correntes, ate pq a propria biblia propoe isso, como Deus criou o mundo em 6 dias se o sol surgiu só no terceiro dia? como se mediu o dia antes? acredito q foi uma metafora, as pessoas da epoca não entenderiam se Deus tivesse nos dados uma enciclopedia...
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Bizet Veterano |
# jun/12 · Editado por: Bizet
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Menson_irmão acredito na fusão de ambas as correntes, ate pq a propria biblia propoe isso, como Deus criou o mundo em 6 dias se o sol surgiu só no terceiro dia? como se mediu o dia antes? acredito q foi uma metafora, as pessoas da epoca não entenderiam se Deus tivesse nos dados uma enciclopedia...
Apenas acreditar em ilusões é bem melhor que fazer isso e ainda por cima duvidar do que se sabe, parabéns pela atitude. Já subiu um ponto na hierarquia, agora só falta largar o negócio de vez e vir sentar na frente da classe \o
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tambourine man Veterano |
# jun/12
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Bizet na frente da classe
pronto, hierarquizou o negócio e caiu no mesmo buraco dogmático que se supunha livre
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tambourine man Veterano |
# jun/12 · Editado por: tambourine man
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A neo-Darwinian view, with its emphasis on chance and randomness in the origin of variation, is perceived as positing a world without meaning that is less attractive than a Lamarckian view in which organisms have agency in shaping their evolutionary destiny
nem um nem outro, o que determina a evolução é a geologia e a climatologia
/tentando sair pela tangente
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The Laughing Madcap Veterano |
# jun/12
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nada mais enfadonho que isso.
vão se unir à quarta internacional e fazer algo que preste caraio, que diferença esses pormenores como evolução fazem?
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tambourine man Veterano |
# jun/12
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The Laughing Madcap
dá um tempo, estou combatendo a hegemonia científica burguesa classista e comedora de criancinhas
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Bizet Veterano |
# jun/12
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tambourine man pronto, hierarquizou o negócio e caiu no mesmo buraco dogmático que se supunha livre
Assassino de aluguel >>>>>>>> macumba
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Bizet Veterano |
# jun/12
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comedora de criancinhas
Isso aqui rola nos dois lados dessa moeda, aparentemente os guris são irresistíveis <o>
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One More Red Nightmare Veterano |
# jun/12
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curso natural da cultura? Que porra é essa, totó?
Senti uma brisa Hegeliana esvoaçar as cortinas do pensamento ici.
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One More Red Nightmare Veterano |
# jun/12
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caralho, se é pra postar um texto desse então nem desce pro play, cara. Além de ser um assunto efetivamente alheio aos problemas sociais, só serve pra bitolar o pensador médio na dicotomia ciência-religião, de modo a fazer crer que a negação de um é a força de outro, ou que a explicação e redenção do mundo se resume ao referido par. Sem mencionar o repúdio das pessoas pelo lado metafísico e nebuloso do pensamento humano. Deixem com o social o feijão com arroz bem feito, não precisamos elitizar a cultura das massas; o progresso é feito pelos extraordinários. Sempre foi.
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Pedro_Borges Veterano |
# jun/12
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Cavaleiro
Cavaleiro, vivemos sonhando com evolução em todos os sentidos, para a humanidade. Porém, estamos vendo por exemplo, a Europa sendo aos poucos dominada pelo islamismo. Vemos a Grécia, matriz da democracia, ao risco de se transformar numa ditadura de direita ou de esquerda e acabar de vez com tempos helênicos.
O mundo ocidental já rejeitou o comunismo como sistema de governo, mas o que se vê na nossa América Latina, também por exemplo, que já foi tão castigada por ditaduras, é uma marcha insana rumo a esquerda radical.
O que me parece é que damos um passo à frente para depois darmos dois para trás.
Quando ao ensino do evolucionismo, concordo que o grande erro é querer associar ciência com ateísmo. As forças transcendentais existem e não há como negar que existe outra dimensão inconsciente e que não está sendo mostrada pelos doutrinadores religiosos.
O que necessita é fazer com que as pessoas procurem a ideia do transcendental através de uma visão mais sofisticada, investigativa e sob pesquisas, conforme foi dito no texto. E que os cientistas aprendam a enxergar essa possibilidade.
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