brunohardrocker Veterano |
# set/12
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Embora tenha participado do acampamento apenas nos primeiros dias, a geógrafa Olga Maria, 25, vê nas militantes uma forte afinidade de pensamento.
"A gente se identifica desde sempre como 'mães do Ocupa'. Dá para traçar uma linha entre nós de insatisfação e disposição para fazer diferente, seja na maternidade, na forma de criar os filhos ou na maneira de amar", diz a jovem.
"A maioria no Ocupa era adepta do relacionamento aberto", explica a professora de teatro Julia, 24.
"Discutia-se muito o poliamor, que basicamente é amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo", afirma.
Outra pauta importante para o grupo é a gestação alternativa.
Para a chegada da sua primeira filha, a militante Nina Adorno, 25, escolheu o chamado "parto humanizado", que ocorreu em sua casa.
Segundo ela, evitar a cirurgia cesárea é também uma escolha política. "Dessa forma, a mulher é dona do próprio parto", diz.
Para as entrevistadas, o nascimento de uma criança --e as responsabilidades que surgem a partir disso-- não se traduz no fim da militância.
"Até porque", explica fotógrafa Luna Amaral, 21, "criar um pequeno ser humano é uma maneira direta de mudar o mundo".
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1157901-nove-meses- apos-protesto-ocupa-sampa-vive-baby-boom.shtml
Que merda. Não vejo a hora do planeta dar mais umas giradas e essas ideias caírem por terra pelo pouco caso que o povo certamente fará.
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