Dilma exige banda larga de 1Mbps a no máximo R$35

Autor Mensagem
brunohardrocker
Veterano
# abr/11
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Tem que ser muito inocente pra pensar que o sistema de internet no Brasil é ultrapassado por falta de iniciativa política.

É um aproveitamento descarado. Quanta gente usava discada até menos de 10 anos atrás e pagava um absurdo por uma merda de conexão? E depois que se popularizaram as primeiras bandas largas, lembram quanto pagavam, somente por ser novidade?

Agora baixar pra 35,00 aquela que dizem que é 1 mbps é grande coisa!

renansena777
Veterano
# abr/11
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qualidade>>>>>>>>>>>>>velocidade>>>>>>>>>>slash

HHUAHUAHUHAUHAUHUAHUAHUAHUA

Mas aí...esse lance vai acontecer mesmo ou vai ficar no papel?

Lasanha
Veterano
# abr/11
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1 mbps pode não ser muito em SP ou no Rio, mas o Brasil é muito grande e há muitos lugares em que as Teles não tem nenhum interesse em levar internet, especialmente de qualidade mínima. Se der certo, o projeto vai permitir que regiões onde ainda não tem internet se conectem. E essas regiões costumam ser as mais pobres. Honestamente, só fala mal que tem mania de criticar tudo, internet hoje é fundamental para o trabalho e para os estudos e não pode ser exclusividade de algumas regiões.

DrStrangelove
Veterano
# abr/11
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Lasanha
só fala mal que tem mania de criticar tudo

E quem paga por esse ralo de deinheiro? Pode?

Internet é mordomia. A grande maioria do povo usa pra Orkut, MSN e pirataria. Os benefícios colaterais são mínimos.

E os custos pra implatar esse tipo de serviço por meio da máquina ineficiente do estado serão pesados (vide o histórico das estatais).

Lasanha
Veterano
# abr/11
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Quem paga? As Teles... Existe a Anatel para regulamentar isso. O que o governo tem que fazer é pressionar as Teles para isso.

E internet não é mordomia, é infraestrutura. Ou tecnologia é frescura? Ou comunicação é mero detalhe? Será que não vê que obviamente internet pode ser instrumento de educação nas escolas? Você imagina uma empresa crescendo sem sequer ter um site? Imagine então uma região inteira...

Estamos no século XXI...

Lasanha
Veterano
# abr/11
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As Teles fazem o que querem no Brasil. Vide o preço das ligações para celular. O Plano Nacional de Banda Larga está tentando enquadrar essas empresas. As Teles terão que cumprir a meta de levar internet a 1mbps em regiões onde sequer existe internet.

É papel do governo exigir isso, já que telecomunicação é concessão pública.

DrStrangelove
Veterano
# abr/11
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Lasanha
Quem paga?

O contribuinte:

a empresa estatal Telebrás vai gerir o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), e vai receber R$3,2 bilhões até 2014 para montar a rede nacional de fibra ótica

O plano ainda prevê R$785 milhões em isenções fiscais, e linhas de crédito de R$6,5 bilhões para estimular a compra de equipamentos nacionais de telecomunicações (modens made in Brazil, por exemplo), mais R$1 bilhão para pequenas empresas de telecomunicações e lan houses também

Lasanha
Veterano
# abr/11
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"O plano ainda prevê R$785 milhões em isenções fiscais". Ué? Mas não é isso que vcs defendem, isenção fiscal?

A Telebrás é uma empresa e como tal tem lucros próprios (por consequencia paga tb impostos). A Telebrás não entra na distribução, mas na produção de fibras ópticas, ou seja, as Teles estão sendo enquadradas do mesmo jeito, já que fazem a distribuição.

Além de comunicação ser infraestrutura básica, ainda é um negócio que estimula a economia e gera empregos.

Mas faça o seguinte, me aponte uma única empresa de pelo menos médio porte que não tenha um site, já que julgas internet um luxo...

Bob do recife
Veterano
# abr/11
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Bassist_rsl
Tá cara, todo mundo já sabe que você tem uma net de 15 mb.
nao, todo mundo - voce
haha
(ou os que tem saco de ler meu twitter)

Agente paga 93 por 1Mbps com tv viacabo..
pqp! isso ai é assalto!

LeandroP
Moderador
# abr/11
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Vale lembrar este assunto:
http://forum.cifraclub.com.br/forum/9/213875/

O importante é ser do contra, caso dê errado.

DrStrangelove
Veterano
# abr/11
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Lasanha

"O plano ainda prevê R$785 milhões em isenções fiscais". Ué? Mas não é isso que vcs defendem, isenção fiscal?


Se for geral. Direcionada só serve para favorecer grupos específicos e criar distorções de mercado. Vide lei Rouanet.

DrStrangelove
Veterano
# abr/11
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Lasanha

Mas faça o seguinte, me aponte uma única empresa de pelo menos médio porte que não tenha um site, já que julgas internet um luxo...


Você está querendo dizer que o dinheiro tomado do contribuinte deve ser usado para favorecer o marketing de determinadas empresas?

LeandroP
Moderador
# abr/11
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Se for geral. Direcionada só serve para favorecer grupos específicos e criar distorções de mercado.

Não concordo. Não tem que ser geral. Alguns tópicos merecem mais destaque do que outros.

Todo mundo adorou quando aumentaram os impostos dos cigarros pra abaixarem os dos veículos (que polui mais que cigarro, mas tudo bem).

... postagem do tipo só pra contrariar °.°

DrStrangelove
Veterano
# abr/11
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LeandroP

Todo mundo adorou quando aumentaram os impostos dos cigarros pra abaixarem os dos veículos


Fale por você.

LeandroP
Moderador
# abr/11
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DrStrangelove
Fale por você.

Eu odiei. Sou fumante e não consegui comprar um carro °.°

Kensei
Veterano
# jun/11
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Cai presidente da Telebrás que queria banda larga estatal

Contrário a parceria com teles, Rogério Santanna ficou apenas um ano no cargo; diretor comercial assume posto

Queixas públicas sobre cortes orçamentários sofridos pela empresa estatal teriam sido o estopim da demissão

ELVIRA LOBATO
DO RIO
SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA

O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, foi destituído do cargo. Os rumores sobre sua demissão começaram na sexta-feira passada, mas só ontem à tarde ele teve a confirmação do fato pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Santanna será substituído pelo atual diretor comercial da Telebrás, Caio Bonilha Rodrigues.
O secretário-executivo do ministério, Cezar Alvarez, era cogitado para assumir a presidência da Telebrás, mas acabou mantido no posto.
O ex-presidente Lula teria agido em favor de sua permanência no ministério. Alvarez foi assessor especial de Lula na Presidência da República.
Santanna, que estava na presidência da Telebrás desde maio do ano passado, divergia do governo Dilma Rousseff em relação ao PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).
Enquanto Bernardo, por orientação da presidente, negociava a construção da rede de banda larga em parceria com as companhias telefônicas privadas, Santanna insistia no projeto inicial de dar a gestão do PNBL à Telebrás.
Para ele, a estatal deveria não só gerir a rede como oferecer acesso à internet a usuários finais para forçar as teles a reduzir os preços do serviço.

DESGASTE INTERNO
Vários fatores contribuíram para o desgaste de Santanna no governo.
Mas o estopim para a demissão, segundo fontes ligadas ao Ministério das Comunicações, teriam sido suas constantes queixas públicas sobre os cortes orçamentários sofridos pela Telebrás, que inviabilizaram o cumprimento das metas de implantação do PNBL.
As metas previam a inauguração de pontos de acesso à rede nacional de banda larga em cem municípios ainda em 2010, mas, do orçamento anual previsto de R$ 1 bilhão, apenas R$ 50 milhões foram efetivamente liberados.
Até hoje, nenhum município recebeu o atendimento prometido pela Telebrás.
Outro ponto de atrito foi a iniciativa de Santanna de enviar uma carta à Anatel (Agência Nacional de Tele- das frequências da faixa de 450 MGz.
Ele fez isso sem consultar previamente o ministério, a quem era subordinado e que defendia a licitação das frequências para a telefonia rural.
"Certamente devo ter provocado alguma insatisfação em setores que não enxergam no projeto da banda larga um bom projeto", afirmou Santanna ontem, após ser informado pelo ministro Paulo Bernardo de sua demissão.

AÇÃO JUDICIAL
Santanna teve uma relação conflituosa com as teles privadas. Em dezembro do ano passado, o SinditeleBrasil entrou com ação judicial para impedir a Telebrás de ser gestora do PNBL.
Bernardo interveio na crise antes mesmo de assumir a pasta das Comunicações.
Ele telefonou aos presidentes das principais teles e propôs renegociar o plano de metas de telefonia fixa se elas retirassem as ações judiciais, o que foi feito.

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