Prefeito do PT ensina crianças a se masturbarem!

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r2s2
Veterano
# mai/10
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Aliás, já até postei um tópico sobre assunto semelhante:

Extremadura

Por sinal, vejam que tipo de Associação se levantou contra a medida. Interessante como somos bem parecidos...

Tamehiro
Veterano
# mai/10
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Devil Boy

Não vi porque o texto do Karl Marx.

r2s2
Veterano
# mai/10
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Devil Boy

Para resumir nossa discussão, acho que nunca nos entenderemos pq vc se escandaliza com isso:

o governo federal petista é a favor de se usar pênis de borracha nas aulas de educação sexual.

Já eu acho que é o correto.

Bigtransa
Veterano
# mai/10
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r2s2
governo federal petista é a favor de se usar pênis de borracha nas aulas de educação sexual.
Acredito que o Serra, o Dunga, a Luciana Gimenez e o William Bonner também sejam favoráveis ao uso de tais ferramentas.....

Devil Boy
Veterano
# mai/10 · Editado por: Devil Boy
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r2s2
Há um economista que afirmou que a liberação do aborto nos EUA causou o declínio da criminalidade na década de 90.

Então, deve-se liberar o aborto em todos os lugares por isso? Respondo: não. O estudo ofereceu um resultado objetivo, de causalidade, e só.

Agora, se algum estado decide usar esse argumento para liberar o aborto, eu serei contra, mas acharei ridículo se alguém utilizar-se de critérios subjetivos (mau gosto, banalização, religião etc) para tentar contradizer o estudo.


Repito o que digo desde o início e pessoas neste tópico teimam em não entender: estudos empíricos que visam explicar fatos da realidade só podem, por definição, fazer afirmações objetivas sobre como as coisas são, nunca sobre como elas devem ser.

No momento em que você pega um estudo e deriva dele uma prescrição a ser seguida, você está automaticamente projetando seus próprios valores pessoais (ou "critérios subjetivos") nesse estudo.

Logo, é completamente nonsense a tua assertiva de que quem se nega a seguir a tua prescrição subjetiva sobre o que quer que seja está de alguma forma contradizendo as afirmações objetivas desse estudo.

Sinceramente, se vocês são incapazes de compreender a regra número um de qualquer método científico, vão para a escola. (Obviamente, não a pública...)

esses seus séculos de debate foram contaminados, além de outras, por questões muito simples, como as "verdades sabidas", tanto religiosas como as mais perigosas: as morai s.

Esse relativismo moral é que atravanca o progresso.

Se os estudos mais aceitos mostram que é o método mais efetivo e adequado, e o único entrave é o conceito de moral da população, então que se mude o conceito de moral da população.

Eu não tento impor meu autoritarismo a ninguém, mesmo pq ele não existe.

Isso é piada?

Você primeiro faz uma afirmação (que suponho que seja mais externação de preconceitos do que outra coisa) de que o núcleo das disciplinas acadêmicas que eu citei está "contaminado" pelas "verdades morais", depois 2. afirma que o "conceito de moral" da população deve ser mudado de acordo com a tua interpretação da palavra "adequado" e 3., por fim, reclama do "relativismo moral"(!!!) e diz que ele "atravanca" o teu sonho de sociedade perfeita.

Pelo que eu estou vendo, você é a favor sim das "perigosas verdades morais", desde que elas digam o que você quer. E desde que elas estejam submetidas apenas ao crivo dos teus critérios subjetivos do que é "adequado" para "o progresso".

Não é possível que você não seja capaz de perceber que, como todo aspirante a engenheiro social, você É sim autoritário. Bastante autoritário. Sério, cara: destrave a mente. Não precisa deixar de ser de esquerda para fazer isso. Conheço alguns esquerdistas sérios, que são contra todo tipo de doutrinação via Estado e têm apreço pela liberdade de consciência e de expressão, mas desse jeito não tem como eu falar sério.

Os fascistas ("tudo pelo Estado, nada fora do Estado") pelo menos eram suficientes honestos consigo mesmos e com as demais pessoas para admitir exatamente aquilo que eles eram: gente que desejava impor valores aos outros para fazer do mundo um lugar "melhor" (segundo os critérios pessoais deles do que seria "melhor", of course).

essa história de defendê-lo com base somente em coisas como "direitos reprodutivos", "direito da mulher sobre seu corpo" é coisa de indigente intelectual (quando não picareta mesmo).

Argumentum ad hominem.


ahahahaha. É cada uma. Não acredito que o cara continua achando que usar linguagem "não-amistosa" para caracterizar alguém ou a simples menção de uma pessoa é por si só uma falácia lógica!

Aliás, morri de rir vendo isso aqui sendo citado como exemplo de "ad hominem":

3. Quem acredita que ser contra o "espetáculo" promovido pelo PT(e afins) é o mesmo que ser contra instrução sobre educação sexual e a favor da desinformação e repressão não é uma pessoa séria.

Mas essa é a democracia que os direitistas adoram! A lei é boa apenas quando não impõem nada que não lhes desagradem! A partir daí, ela não serve mais!

A democracia dos direitistas é a democracia que existe para assegurar os direitos individuais para todos e não para ditar regras de estética escolhidas por um bando de presunçosos.

Pensando bem, acho que seria melhor escrever "bando de presunçosos OU não-presunçosos", para evitar que algum ás da lógica venha encher a boca para me acusar do que não conhece.

Aqueles professores daquelas escolas que vc citou anteriormente?

Se você precisa mesmo que eu responda a uma pergunta infantil dessas, isso aqui é realmente um total desperdício de tempo.

É óbvio que não. Nenhum familiar meu que eu saiba dá aulas na rede pública brasileira. Se desse eu perguntaria é porque seus alunos precisam de cotas para conseguirem entrar em universidades federais.

(longe de mim querer denegrir ou debochar dos alunos de escola pública por essa triste situação)

Ou seja, em alguns pontos, a ciência está muito na vanguarda, mas os reacionários (volto ao termo jajá) ainda conseguem impedir que isso seja aproveitado pela humanidade. Mas não por muito tempo!

Aliás, você é contra a inseminação artificial?


Na verdade, é irrelevante o que eu penso sobre esse tema, já que mesmo que porventura eu seja a favor, o seu conceito de "progresso" é totalmente louco.

O discursinho quotado dá a entender que se um neurocientista de "vanguarda" começasse a sequestrar pessoas e abrir crânios por aí para melhorar a qualidade da pesquisa, defensores do "progresso" como você acusariam os opositores dessa prática de "reacionários" por quererem privar a humanidade dos benefícios dessa pesquisa.

Por isso eu aconselho: se você quer que algum filósofo ou jurista anti-abortista pare de sustentar os direitos individuais dos fetos (ou outra coisa qualquer que você goste de rotular pejorativa e preconceituosamente como "reacionarismo"), mude o disco. Ou então tente a sorte na politicagem, caso contrário ficar só nessa de apelozinho ao "progresso" achando que algo é aceitável apenas porque é de "vanguarda", "está na moda" e "ataca as tradições" não vai te levar a lugar nenhum.

Só pq um pensador que inspirou uma corrente usa um termo em um contexto, então é proibido usá-lo em outro?

Claro que não. Mas isso só comprova o quanto esse termo(assim como muitos outros da linguagem esquerdista) é vazio, desprovido de significado real e usado de forma oportunista, apenas para chamar a atenção mesmo.

Ou tem como levar a sério quem tenta emplacar a definição universal de que ser a favor do "progresso" é simplesmente concordar com suas idéias e que ser a favor do "atraso" é discordar delas?

Sei que é difícil, mas tente entender: o que é "progresso" para você tem grandes chances de significar "caos" para as outras pessoas que não compraram a sua doutrina e estudaram formalmente o ponto de vista contrário. Para não-esquerdistas, os esquerdistas é que são os "reacionários", os representantes das "forças do atraso", os inimigos do "progresso".

Se você fala lá fora como escreve aqui, deveria ser mais humilde e menos pretensioso em relação aos termos que usa. Caso contrário, ninguém fora do teu grupo ideológico vai te tratar com seriedade.

E é aí que a manipulação começa. Aliás, foi aí que vc tentou começar a manipular, mas sem êxito.

Não tentei manipular nada. Estava meramente compartilhando as impressões cômicas que eu sempre tive dos esquerdinhas que adoram repetir bordões sem sentido e não se dão conta de suas hipocrisias. É realmente muito engraçado ver criaturas assim em seu hábitat natural fazendo caras e bocas para chamar liberais clássicos de "fascistas" e ao mesmo cantar hinos em louvor do "comandante" Fidel Castro.

Além disso, ele também gostou da idéia para diferenciá-los dos fascistas e nazistas, termos que ele fomentou com esse intento, mesmo porque o partido nazista era também socialista no nome.

Tente achar as diferenças que quiser. Com isso, você poderá até aliviar sua consciência acreditando que o "verdadeiro socialismo" ainda não veio (ou coisa do tipo), mas qualquer acadêmico liberal vai passar a vida te dizendo que coletivismo e intervencionismo (que são o pilar das concepções de Estado do nazismo, fascismo e de todas as correntes esquerdistas que eu conheço) é tudo farinha do mesmo saco, com apenas algumas possíveis diferenças quanto aos graus de intervenção e consequentemente à gravidade dos efeitos.

muitas dessas crianças devem, inclusive, apanhar d os pais! Tem gente que é contra essas cartilhas e bate nos filhos, e ainda dizem que a bíblia ensina que a vara educa os filhos!

E daí? Só porque alguns pais batem nos filhos você conclui brilhantemente que as instituições da paternidade e maternidade devem ser abolidas da sociedade e suplantadas pelo Estado e seus esquerdistas, ao invés de apenas se seguir a velha máxima de punir a violência dos agressores?

Os erros de alguns justificam os devaneios de outros?

Se não, então não tem o menor cabimento ficar mencionando isso.

Para resumir nossa discussão, acho que nunca nos entenderemos pq vc se escandaliza com isso:

o governo federal petista é a favor de se usar pênis de borracha nas aulas de educação sexual.


Não por isso. Se o governo brasileiro fosse administrado por um partido de fundamentalistas religiosos que quisesse tornar obrigatória uma cartilha que pregasse a abstinência sexual (o único método contraceptivo 100% seguro, é bom lembrar), impondo esse valor à sociedade por todo tipo de método esdrúxulo, eu seria contra da mesma forma que sou agora.

Nunca nos entenderemos porque, sendo você um carola de sinal invertido, crê piamente que tem o Direito e o Dever de "mudar a minha moral" e a de qualquer um que não concorda com a sua definição deturpada de "progresso".

E eu acho isso abominável.

E apenas para não pairar nenhuma dúvida sobre o que eu penso: mesmo que essas cartilhas dissessem exatamente aquilo que eu considero "adequado", ainda assim eu seria contra a imposição do uso obrigatório delas por outros pais.

C'est fini.

r2s2
Veterano
# mai/10
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Devil Boy

Como ninguém, exceto nós, deve estar lendo essas respostas gigantes, então posso deixar minhas opiniões aqui e vc pode ter certeza que não é para tentar desmoralizar sua argumentação atacando vc. Tudo o q eu escrever será claramente uma conversa a dois.

Repito o que digo desde o início e pessoas neste tópico teimam em não entender: estudos empíricos que visam explicar fatos da realidade só podem, por definição, fazer afirmações objetivas sobre como as coisas são, nunca sobre como elas devem ser.

No momento em que você pega um estudo e deriva dele uma prescrição a ser seguida, você está automaticamente projetando seus próprios valores pessoais (ou "critérios subjetivos") nesse estudo.

Logo, é completamente nonsense a tua assertiva de que quem se nega a seguir a tua prescrição subjetiva sobre o que quer que seja está de alguma forma contradizendo as afirmações objetivas desse estudo.

Sinceramente, se vocês são incapazes de compreender a regra número um de qualquer método científico, vão para a escola. (Obviamente, não a pública...)


Caceta, foi exatamente o q eu disse! O estudo mostra como a coisa funcionou, não como deveria ser! Achei que isso tinha ficado explícito no meu texto.

Isso é piada?

Você primeiro faz uma afirmação (que suponho que seja mais externação de preconceitos do que outra coisa) de que o núcleo das disciplinas acadêmicas que eu citei está "contaminado" pelas "verdades morais", depois 2. afirma que o "conceito de moral" da população deve ser mudado de acordo com a tua interpretação da palavra "adequado" e 3., por fim, reclama do "relativismo moral"(!!!) e diz que ele "atravanca" o teu sonho de sociedade perfeita.


Eu usei a terminologia aqui empregada para facilitar a discussão. Simples. Se vc fala em moral, eu uso o termo moral para mostrar o q deve ser mudado. Eu tenho certeza que vc percebeu isso, e está tentando demonstrar contradições que só existirão fora do contexto.

Ainda mais que o conceito de moral não é o problema. O problema é como esse conceito é utilizado para reprimir ou legitimar ações.

Não é possível que você não seja capaz de perceber que, como todo aspirante a engenheiro social, você É sim autoritário. Bastante autoritário. Sério, cara: destrave a mente. Não precisa deixar de ser de esquerda para fazer isso. Conheço alguns esquerdistas sérios, que são contra todo tipo de doutrinação via Estado e têm apreço pela liberdade de consciência e de expressão, mas desse jeito não tem como eu falar sério.

Os fascistas ("tudo pelo Estado, nada fora do Estado") pelo menos eram suficientes honestos consigo mesmos e com as demais pessoas para admitir exatamente aquilo que eles eram: gente que desejava impor valores aos outros para fazer do mundo um lugar "melhor" (segundo os critérios pessoais deles do que seria "melhor", of course).


Por incrível que pareça, não quero defender o Estado. Quero defender certas ações. Meu conceito de Estado é passageiro, trato como uma mera fase necessária em algumas sociedades para chegar a um lugar onde ele seja desnecessário. Acredito que a melhor evolução do Estado é o fim dele.

No entanto, não há como negar que, atualmente, o player mais poderoso para essas mudanças é o próprio Estado. Por isso vejo com bons olhos essas ações que se pautam pelo saber científico, pois mostram que não se pautam por elementos puramente políticos, mesmo pq a chance de se desgastar politicamente com essas cartilhas é maior do q a de se promover, como ficou bem claro pela sua reação a elas (e a de muita gente).



Aliás, morri de rir vendo isso aqui sendo citado como exemplo de "ad hominem":

Eu sei que vc riu. Vc tem outras características de Ricardo III que denunciavam que iria rir de deboche.

É óbvio que não. Nenhum familiar meu que eu saiba dá aulas na rede pública brasileira. Se desse eu perguntaria é porque seus alunos precisam de cotas para conseguirem entrar em universidades federais.


Eles ririam com seu deboche e todos ficariam satisfeitos em saber que participam da mesma trupe.

Na verdade, é irrelevante o que eu penso sobre esse tema, já que mesmo que porventura eu seja a favor, o seu conceito de "progresso" é totalmente louco.


Pois é. Que fique claro: eu sou a favor da inseminação artificial e a considero um progresso.

Sei que vc quis desprezar todo o meu conceito de progresso, e não somente esse sobre a inseminação, mas é bom eu deixar claro as coisas que, de fato, considero progresso, e não o q vc conclui que eu considero.

O discursinho quotado dá a entender que se um neurocientista de "vanguarda" começasse a sequestrar pessoas e abrir crânios por aí para melhorar a qualidade da pesquisa, defensores do "progresso" como você acusariam os opositores dessa prática de "reacionários" por quererem privar a humanidade dos benefícios dessa pesquisa.


Pois é. Essa é mais uma prova de q vc tem uma idéia bem diferente do q considero progresso e do q vc acha que considero. Vc precisa rever seus conceitos.

Aliás, o discurso direitista reacionário é assim. Atribuir a uma possibilidade esdrúxula no futuro como uma decorrência inafastável das ações atuais. Se eu colocar uma coleira em um cachorro vcs tentarão me prender, pq vcs terão certeza que no futuro eu estarei colocando coleiras em crianças.

Por isso eu aconselho: se você quer que algum filósofo ou jurista anti-abortista pare de sustentar os direitos individuais dos fetos (ou outra coisa qualquer que você goste de rotular pejorativa e preconceituosamente como "reacionarismo"), mude o disco. Ou então tente a sorte na politicagem, caso contrário ficar só nessa de apelozinho ao "progresso" achando que algo é aceitável apenas porque é de "vanguarda", "está na moda" e "ataca as tradições" não vai te levar a lugar nenhum.


Eu vou deixar bem claro aqui: o aborto precisa ser melhor discutido. Eu sou a favor dessa discussão, mesmo pq não tenho embasamento suficiente para me colocar em nenhum dos lados. Com o embasamento que tenho atualmente, tendo a ser favorável em termos de saúde e políticas públicas. Mas posso mudar de opinião facilmente, mas apenas com argumentos em termos de saúde e políticas públicas.

Essa discussão acerca dos direitos humanos dos fetos é ótima. Eu concordo, e pesaria isso também, mesmo pq se trata de uma política pública.

Mas o que se prega é a polarização total, e isso sou contra. Quem é contra acha que só os direitos humanos dos fetos são supremos e qualquer outro argumento é inválido. Eu já não concordo com isso. Acho q a discussão deve pesar os prós e os contras em todos os aspectos.

Aliás, eu até já percebi que as pessoas que mais defendem os direitos humanos dos fetos são exatamente aquelas que acham que "bandido bom é bandido morto" e etc. Isso é relativismo moral.

Claro que não. Mas isso só comprova o quanto esse termo(assim como muitos outros da linguagem esquerdista) é vazio, desprovido de significado real e usado de forma oportunista, apenas para chamar a atenção mesmo.


Os termos são sempre vazios. O significado é que vale. Simples. Significante e significado.

Como exemplo, a capital de Serra Leoa é Freetown. Em algum momento ou contexto, o termo se encaixaria bem, mas em outros já não seria adequado, até vazio.

Ou tem como levar a sério quem tenta emplacar a definição universal de que ser a favor do "progresso" é simplesmente concordar com suas idéias e que ser a favor do "atraso" é discordar delas?


Definição para mim: progresso é o fim do obscurantismo. Políticas públicas e saúde pública são o que são. Não são decisões decorrentes das convicções religiosas da população. Isso seria uma ditadura da maioria.

Como exemplo: não tenho posição definida acerca de esterilizar pedófilos que desejem isso. Sei que nossa Constituição não permite, e que nem se discute isso de verdade no país. Mas se ocorrer em outros países, qual seria meu posicionamento? Sinceramente: não sei.

Mas eu cagaria para opiniões como "Deus é contra". Não que eu ache que o governo deve cagar para isso, mas eu ficaria satisfeito se isso ocorresse. E pronto. Aceitaria a derrota, como aceito na questão do aborto. Aliás, eu nunca fiz nenhuma ação real pelo aborto. Eu só defendo que se discuta em terreno isento. A decisão será soberana (como já foi e está sendo) e eu a aceitarei (como aceito), mesmo sem concordar.

Se você fala lá fora como escreve aqui, deveria ser mais humilde e menos pretensioso em relação aos termos que usa. Caso contrário, ninguém fora do teu grupo ideológico vai te tratar com seriedade.


Obrigado pela aula de como me portar entre esquerdistas. Quando eu virar direitista, eu peço mais detalhes sobre o adestramento.

Não tentei manipular nada. Estava meramente compartilhando as impressões cômicas que eu sempre tive dos esquerdinhas que adoram repetir bordões sem sentido e não se dão conta de suas hipocrisias. É realmente muito engraçado ver criaturas assim em seu hábitat natural fazendo caras e bocas para chamar liberais clássicos de "fascistas" e ao mesmo cantar hinos em louvor do "comandante" Fidel Castro.


Por isso eu evito usar o termo fascista. Posso usar reacionário, mas ninguém me acusará de estar chamando os outros de forma eufemística de déspotas assassinos.

Aliás, é legal ver essas críticas ao Fidel. O q vc acha que o Brasil deveria fazer em relação a Cuba quando da morte por greve de fome do prisioneiro lá?



Tente achar as diferenças que quiser. Com isso, você poderá até aliviar sua consciência acreditando que o "verdadeiro socialismo" ainda não veio (ou coisa do tipo), mas qualquer acadêmico liberal vai passar a vida te dizendo que coletivismo e intervencionismo (que são o pilar das concepções de Estado do nazismo, fascismo e de todas as correntes esquerdistas que eu conheço) é tudo farinha do mesmo saco, com apenas algumas possíveis diferenças quanto aos graus de intervenção e consequentemente à gravidade dos efeitos.


Hahaha, ridículo esse Reisman! ele diz que socialismo e nazismo são a mesma coisa com premissas simplórias! Controle de preços e salários!

hahahah

Se ele conhecesse nossa legislação sobre desindexação da economia, além da prática de juros para conter a expansão da inflação, bem como a política constitucional de definição dos salários público e mínimo ele nos chamaria de um estado nazista, socialista e totalitarista!

Mas, espera aí, isso acontece em quase todo o mundo ocidental! Então todo o mundo ocidental é nazista, socialista e totalitarista!

Ele também fala dos P2 nazistas e socialistas. Muito legal! O P2 brasiliero mais famoso e recente veio da polícia do Serra:

P2 do José Serra

Aliás, o direcionamento da produção industrial é coisa de nazista e socialista? Então os EUA se tornaram a principal potência econômica do mundo com uma política nazista e socialista, tendo como seu exemplo mais clássico os isqueiros Zippo?

Faz-me rir. Inclusive, essa coisa de propaganda pela imprensa é coisa do Serra e do Arruda, que contrataram milhares de assinaturas da Veja e foram beneficiados com entrevistas nas páginas amarelas, capinhas meigas, etc.

A imposição do emprego pelo Estado realmente não ocorre nas democracias ocidentais. Ela ocorre num nível inferior. As grandes corporações o fazem. Elas que são os nossos nazistas e socialistas! A não ser que todo mundo adore trabalhar de atendente de McDonalds e Subway sob um sonho de ter um carro! (hahahaha, o Reisman falou isso, que os socialistas nem esperança de ter um carro tem. É por isso que a China só tem bicicletas, a despeito de ter 40 milhões de carros circulando lá! hahahahahaha)

Olha, eu assisti ao vídeo todo. Por isso demorei na resposta (mesmo pq sou péssimo em entender inglês falado, tive que voltar várias vezes), mas eu achei bem legal! No final ele ainda "prova" que nos EUA não há nada disso! Aliás, quando foi gravado esse vídeo?

É isso que acho interessante. A hipocrisia do discurso. A desinformação como forma de deformação da informação.

Patético.

E daí? Só porque alguns pais batem nos filhos você conclui brilhantemente que as instituições da paternidade e maternidade devem ser abolidas da sociedade e suplantadas pelo Estado e seus esquerdistas, ao invés de apenas se seguir a velha máxima de punir a violência dos agressores?


De forma alguma! Mas a forma de educar tanto pais como filhos é dever dos educadores, tarefa infelizmente exercida no país pelo Estado. Um dia será só pela iniciativa privada, e isso será bom. No momento, é impraticável no país.

Mas mais uma vez vc chegou a uma conclusão que não é a minha, e a atribuiu a mim. Ao Estado, atualmente, cabe orientar. Nào impor. Essas cartilhas são o q são, cartilhas. Por acaso elas são cobradas no vestibular para sair do ensino básico para o médio? Há obrigatoriedade de provas orais e práticas do que essas cartilhas ensinam?

Não. São cartilhas educativas. Livros educativos. Não ponha conclusões suas como de minha autoria.

Não por isso. Se o governo brasileiro fosse administrado por um partido de fundamentalistas religiosos que quisesse tornar obrigatória uma cartilha que pregasse a abstinência sexual (o único método contraceptivo 100% seguro, é bom lembrar), impondo esse valor à sociedade por todo tipo de método esdrúxulo, eu seria contra da mesma forma que sou agora.


Olha só como vc entendeu errado. As cartilhas em questão são, nos dizeres das pessoas envolvidas, "a obra fazia parte de um kit de publicações paradidáticas, com seis títulos, entregues aos estudantes da rede pública municipal. ".

Ou seja, nada de obrigatório, nada de imposição, nada do q vc gritou contra.

Leia as coisas com espírito desarmado. É um conselho, sério mesmo. Eu admito que leio críticas aos esquerdistas com o espírito armado. Mas um dia vou conseguir mudar isso. Estou melhorando a cada dia.

E apenas para não pairar nenhuma dúvida sobre o que eu penso: mesmo que essas cartilhas dissessem exatamente aquilo que eu considero "adequado", ainda assim eu seria contra a imposição do uso obrigatório delas por outros pais.

Pois bem, a própria reclamação de onde vc tirou os links em momento algum reclamou da imposição. Isso me faz concluir que isso não ocorreu (a imposição).

Aliás, não sei se por má-fé ou por outro motivo, vc mesmo suprimiu os dois últimos parágrafos do primeiro link.

Sugeri a má-fé pq vc está usando essa desinformação para atribuir uma imposição que não existiu. Vejamos o penúltimo parágrafo do primeiro link:

"Vamos promover palestras com famílias e professores. Depois,[u] quem desejar receber o livro, recebe[/u]rá. O restante será entregue às bibliotecas", declarou a diretora-geral.

Fonte (a mesma do primeiro post)

Ficou claro?

Se fosse imposição e sem consentimento dos pais, eu tb seria contra a imposição e a falta de consentimento dos pais (como ocorreu no segundo caso), mas não contra o conteúdo.

r2s2
Veterano
# mai/10 · Editado por: r2s2
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Vou resumir o cerne da questão do tópico para qualquer um poder ler sem ter que passa horas em frente ao computador:

Devil Boy
E apenas para não pairar nenhuma dúvida sobre o que eu penso: mesmo que essas cartilhas dissessem exatamente aquilo que eu considero "adequado", ainda assim eu seria contra a imposição do uso obrigatório delas por outros pais.


r2s2
... não sei se por má-fé ou por outro motivo, vc mesmo suprimiu os dois últimos parágrafos do primeiro link.

... Vc está usando essa desinformação para atribuir uma imposição que não existiu. Vejamos o penúltimo parágrafo do primeiro link:

[i]"Vamos promover palestras com famílias e professores. Depois, quem desejar receber o livro, receberá. O restante será entregue às bibliotecas", declarou a diretora-geral.


Fonte (a mesma do primeiro post)

Ficou claro?

Se fosse imposição e sem consentimento dos pais, eu tb seria contra a imposição e a falta de consentimento dos pais (como ocorreu no segundo caso), mas não contra o conteúdo.[/i]

Devil Boy
Veterano
# mai/10 · Editado por: Devil Boy
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r2s2
... não sei se por má-fé ou por outro motivo, vc mesmo suprimiu os dois últimos parágrafos do primeiro link.

... Vc está usando essa desinformação para atribuir uma imposição que não existiu. Vejamos o penúltimo parágrafo do primeiro link:

[i]"Vamos promover palestras com famílias e professores. Depois, quem desejar receber o livro, receberá. O restante será entregue às bibliotecas", declarou a diretora-geral.


E por que você está assumindo que essa postura de mostrar a cartilha aos pais e depois deixar a decisão por conta da família estava ocorrendo antes da polêmica?

Na interpretação que eu assumi, pelo contexto óbvio, o que se deu foi: o material estava sendo distribuído aos alunos nas escolas. Depois do auê político todo, é que recolheram "preventivamente, não definitivamente" e resolveram promover essas reuniões com os professores e as famílias.

Você tem alguma informação que desminta essa cronologia? Se tiver, eu retiro tudo que disse sobre isso e lamento ter atribuído aquela posição à Prefeitura do PT. Se não, para mim continua na mesma.

Se por algum motivo duvida da minha honestidade, certamente não vai acreditar na alegação de que eu não tinha nenhuma intenção nessa linha. Só colei o conteúdo que julguei estritamente essencial (de ambos os links, diga-se) porque não quis deixar o post desnecessariamente grande em um fórum onde a expressão "nem li" é resposta padrão para tudo que tenha mais de 15 linhas.

E, se você diz que também é contra o uso do material sem o consentimento dos pais, realmente sua cota de autoritarismo é bem menor do que eu imaginava - o que realmente me tira por completo a disposição para ficar dias replicando com posts cada vez mais cavalares na frente do computador. =)

Vai em paz.

brunohardrocker
Veterano
# mai/10
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r2s2
Ficou claro?

Se fosse imposição e sem consentimento dos pais, eu tb seria contra a imposição e a falta de consentimento dos pais (como ocorreu no segundo caso), mas não contra o conteúdo.


X

O governo federal elaborou uma cartilha para ser distribuída a estudantes de escolas públicas de 13 a 19 anos com o título "O caderno das coisas importantes – Confidencial". Trata-se de uma agenda em que os alunos, sem o conhecimento ou consentimento dos pais, deverão anotar suas experiências sexuais. A cartilha foi elaborada pelos ministérios da Saúde e da Educação ao longo de 2006 e experimentada em alunos do Distrito Federal. A primeira tiragem teve 40 mil exemplares e o governo pretende distribuir 400 mil cópias adicionais pelas escolas do país.


Em qual dos dois eu devo confiar?

21st Century Schizoid Man
Veterano
# mai/10
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"Entrar numa discussão com um lulista é o mesmo que fazê-lo com o bêbado do boteco da esquina. Você não ganha nada tentando convencer o infeliz de que ele está bêbado. Um lulista é isso, um bebum político. Daí se justifica a sua admiração pelo Exmo. Bebum."

Michel de Montaigne

memphisac40
Veterano
# mai/10
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Esse é o nosso brasil.

r2s2
Veterano
# mai/10
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Devil Boy
E por que você está assumindo que essa postura de mostrar a cartilha aos pais e depois deixar a decisão por conta da família estava ocorrendo antes da polêmica?

Na interpretação que eu assumi, pelo contexto óbvio, o que se deu foi: o material estava sendo distribuído aos alunos nas escolas. Depois do auê político todo, é que recolheram "preventivamente, não definitivamente" e resolveram promover essas reuniões com os professores e as famílias.

Você tem alguma informação que desminta essa cronologia? Se tiver, eu retiro tudo que disse sobre isso e lamento ter atribuído aquela posição à Prefeitura do PT. Se não, para mim continua na mesma.

Esse era o problema que enfrentei desde o início. Eu li a notícia toda (sempre leio a fonte, antes de ver o q foi colado), e desde então imaginei que estava claro que o consentimento dos pais era considerado em algum momento.

Na verdade, eu sequer cogitei que assim não fosse, pois até para trocar a fruta que uma criança come na escola precisa da ciência dos pais.

Mas vc tem razão, lendo de novo, não fica claro que antes isso era feito.

Mas independe. Se era feito da forma errada, foi um erro, e pronto. Daí para chegar à conclusão de imposição e política da putaria é um oceano de distância.


E, se você diz que também é contra o uso do material sem o consentimento dos pais, realmente sua cota de autoritarismo é bem menor do que eu imaginava - o que realmente me tira por completo a disposição para ficar dias replicando com posts cada vez mais cavalares na frente do computador. =)


Ufa! Bom para os dois. Obrigado pela discussão em um nível aceitável. Aprendi muito!


brunohardrocker
Ficou claro?

Se fosse imposição e sem consentimento dos pais, eu tb seria contra a imposição e a falta de consentimento dos pais (como ocorreu no segundo caso), mas não contra o conteúdo.

X

O governo federal elaborou uma cartilha para ser distribuída a estudantes de escolas públicas de 13 a 19 anos com o título "O caderno das coisas importantes – Confidencial". Trata-se de uma agenda em que os alunos, sem o conhecimento ou consentimento dos pais, deverão anotar suas experiências sexuais. A cartilha foi elaborada pelos ministérios da Saúde e da Educação ao longo de 2006 e experimentada em alunos do Distrito Federal. A primeira tiragem teve 40 mil exemplares e o governo pretende distribuir 400 mil cópias adicionais pelas escolas do país.

Em qual dos dois eu devo confiar?


Você deve confiar em quem entende bem de interpretação de textos.

No caso, eu achei que havia ficado explícito. Veja só:

"a falta de consentimento dos pais (como ocorreu no segundo caso)"

O segundo caso em questão era.... adivinhe!

O segundo caso era apenas o do segundo link que ele postou, que está no mesmo quote:

"Trata-se de uma agenda em que os alunos, sem o conhecimento ou consentimento dos pais, deverão anotar suas experiências sexuais."

Ou seja, eu sou contra distribuírem sem consentimento dos pais, mas não sou contra o conteúdo.

Ficou claro?

Aliás, ainda que eu não tivesse visto isso, toda a minha argumentação seria perdida só por conta dessa mera contradição?

É bom rever algumas coisas. As contradições são inerentes à comunicação. Você que estuda Administração sabe muito bem o que é a figura do ruído na comunicação. Não leve uma (aparente) contradição besta para detonar toda uma argumentação.

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