Cutrale devolve terras griladas.

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ghostbastard
Veterano
# nov/09 · Editado por: ghostbastard
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É o lado mais idealista da minha decisão por seguir a carreira docente.


o saco é que sem um ensino de base decente não adianta termos bons professores universitários.

penso em seguir a docencia, um mestrado esta sendo planejado pro ano que vem, mas quando vejo esse povo que sai da faculdade direto pra sala de aula, falando asneiras e resfolegando ignorancia eu desanimo ao lembrar que eles é que vão torturar as crianças na escola.

Mila Turunen
Veterano
# nov/09
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ghostbastard
opa. mas tem muito animal como professor universitário também. uns com mestrado na França. quer que eu cite nomes? :P

Mila Turunen
Veterano
# nov/09
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[desvirtuei]

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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eu desanimo ao lembrar que eles é que vão torturar as crianças na escola

É triste mesmo. Mas um professor pode criar projetos de mudanças acadêmicas que dêem certo além da sua própria função nas salas de aula... e assim ir mudando um aqui, outro acolá, e esses fazendo a sua diferença.
Sei lá... as vezes sou meio romântica também, mas não consigo deixar de acreditar na educação.

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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Eu mesmo já mudei tanto minha cabeça após 3 anos de universidade... e tenho mais uns 3 pela frente ;).

ghostbastard
Veterano
# nov/09
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Mila Turunen


não entendi.

mas eu conheço uma animal que tem mestrado na Italia.


sobre telenovelas.

Ate hj ela matou mais de 300 alunos na faculdade, hoje eles trabalham em lanchonetes, supermercados e camelos.

Bog
Veterano
# nov/09
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ghostbastard
o saco é que sem um ensino de base decente não adianta termos bons professores universitários.

Mas quanto a isso, eu pouco posso fazer. Definitivamente, ensino médio não é a minha praia. Vou só me esforçar para tentar ajudar a formar pessoas que irão alavancar o desenvolvimento tecnológico e industrial no Brasil. De certa forma, para o MST eu sou "o inimigo", porque eu quero formar aqueles que alimentam o capitalismo atual: é com base extamente na exportação de tecnologias que os países mais andam lucrando, e não somente com a produção industrial, e é exatamente esse modo de pensar que eu quero levar para o Brasil.

Enfim, eu não quero lutar para aplicar teorias pedagógicas mirabolantes. Quero é ver se pelo menos ajudo um pouquinho os brasileiros a investirem mais em pesquisa aplicada. Ah, e quem sabe ajudar cegos no processo. Mas isso é uma ooooooutra história.

maggie
Veterana
# nov/09
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lovehatelove_fe
É o que eu disse sobre não generalizar o movimento, assim como no passado tem muita gente que precisa. E não nego que tem muita politicagem mesmo... mas o movimento precisa de apoios, oras... é a vida... se formos criticar todo e qualquer tipo de aliança... é melhor nem votar, né? Porque não existe ninguém independente disso.
Então, é isso mesmo que eu disse.
E a partir do momento em que o MST deixou de se preocupar SÓ com reforma agrária, virou politicagem.

Sim, eu só estou dizendo que os fins justificaram os meios, nesse caso. As laranjas que estavam ali não tinham nem que ter sido plantadas pela CUTRALE.
Perigoso afirmar que os fins justificam os meios.

Mila Turunen
Veterano
# nov/09
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ghostbastard
tem muito docente ruim na universidade também. ninguém está a salvo <o>

meu antigo professor de Estudos Literários fez mestrado em Literatura Comparada na Sorbonne. e não vale o ar que respira.

Bog
Veterano
# nov/09 · Editado por: Bog
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lovehatelove_fe
e assim ir mudando um aqui, outro acolá, e esses fazendo a sua diferença.

Neste ponto, eu também concordo.

Conversando com um bom professor que tive na faculdade, ele comentou que a maior parte das pessoas está lá para ganhar o seu diplominha e ser só mais um no mercado Não há nada de errado com isso. Existem serviços que precisam ser feitos. E não vai adiantar ficar tentando convencer as pessoas do contrário, já que quem quer seguir este caminho vai seguir de qualquer jeito. Mas ele disse que se no meio desses ele conseguisse dar uma contribuição pequena a alguém que lá na frente vai fazer diferença de verdade, o trabalho dele já teria valido a pena. :)

Infelizmente, eu acho que ele falou isso para mim pensando que eu ia ser o tal que ia fazer a diferença... hahaha, coitado :P

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09 · Editado por: lovehatelove_fe
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maggie
Perigoso afirmar que os fins justificam os meios.

Sim, eu só estou dizendo que os fins justificaram os meios, NESSE CASO.

ghostbastard
Veterano
# nov/09
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Bog


hauahau

nunca se sabe. As vezes somos envolvidos sem nem querer. Ou causamos uma revolução sem ter essa inteção.

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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Bog
O grande problema na área tecnológica, ao meu ver, é que não existe a palavra sociedade. Por mais que as pessoas de cursos como Engenharia sejam muito inteligentes, sem dúvida, a galera não sabe porque está fazendo aquilo ali, e como aquilo vai impactar no meio ambiente ou ainda mais, na sociedade. Essa é uma cultura deplorável nos cursos de engenharia... quase não existe pesquisa e extensão... triste. Eu acho que além de saber o que fazer, deve-se saber o porque fazer... e esse porque deve englobar muito mais do que o meio tecnológico.

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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ghostbastard
nunca se sabe. As vezes somos envolvidos sem nem querer. Ou causamos uma revolução sem ter essa inteção.

Um amigo meu caiu nessa... o cara passou no ITA, não tinha o perfil pra ajudar nem mesmo um amigo, quanto mais ajudar mais gente, quando saiu do colégio.. também, só sabia estudar. hoje o cara está desenvolvendo um projeto, e aplicando, com mais 3 caras do ITA em SC... chama OASIS Santa Catarina, pra ajudar as familias desabrigadas, e não só isso, mas desenvolvendo um processo educacional pra essas pessoas saberem como agir nessas situações. O cara tá lá em blumenau.. vivendo a pão e agua, as vezes nao tem dinheiro nem pra passagem, mas o projeto já está tendo repercussão nacional.

Bog
Veterano
# nov/09 · Editado por: Bog
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lovehatelove_fe

Estamos desviando um pouco do tópico, mas vou tocar a conversa.

Por mais que as pessoas de cursos como Engenharia sejam muito inteligentes, sem dúvida, a galera não sabe porque está fazendo aquilo ali, e como aquilo vai impactar no meio ambiente ou ainda mais, na sociedade.

Depende. Se você está falando de dentro das universidades brasileiras, pelo menos no caso daquela onde eu estudei (UFPR) você está certa. Mas é assim que normalemtne é a pesquisa básica. A pesquisa básica DEVE SER descompromissada, seja de causas sociais, ecológicas, poíticas ou econômicas. A pesquisa básica deve buscar o conhecimento pelo conhecimento, e só. O problema é que isso vale para a pesquisa básica, que é o único mundo que muitos dos professores conhecem. Mas isso não vale para o profissional que sai no mercado. E a maior parte dos alunos vai seguir este caminho! Ou seja: temos pessoas que vivem em um mundo ensinando gente que vai viver em outro.

Por outro lado, no geral, projetos de pesquisa aplicada precisam de justificativas - sejam sociais, políticas ou econômicas.

Eu trabalhei no Brasil com distribuição de energia elétrica, e o meu próprio trabalho era com avaliação da qualidade do serviço. Te garanto que isso tem implicações sociais. Muitos colegas pesquisavam sobre fontes de energia. Nem preciso dizer sobre o impacto ecológico de você optar por um entre diversos tipos de hidrelétricas, energia eólica, ou mesmo idéias estranhas que tentavam fazer por lá, como chaminés solares para colocar no sertão (?!). No lugar onde eu trabalho atualmente, as linhas de pesquisa são pautadas por áreas como "estradas de ferro mais convenientes" ou "estradas de ferro compatíveis com o ambiente". Fazemos estudos sobre poluição sonora, conforto do transporte para pessoas idosas, como manter os trens atrativos para diminuir o uso de automóveis... O meu próprio trabalho tem a ver com segurança e confiabilidade. Não é um trabalho sem preocpuações sociais ou ecológicas, isso eu posso te garantir. Até o formato das saídas dos túneis do trem-bala é projetado para reduzir o impacto sonoro, por incrível que pareça.

Acrescento também que uma das minhas idéias para depois de voltar ao Brasil é trabalhar com cegos, já que minha área atual é a da Visão Computacional. Melhorar a vida de pessoas com dificuldade também é uma "causa social". Mas isso é porque o meu perfil é de pesquisa aplicada. Fosse de pesquisa básica, eu estaria apenas olhando para coisas como "modelagem da formação de imagens no cérebro de macacos". Não haveria nada de errado com isso. Os dois tipos de pesquisa são necessários.

quase não existe pesquisa e extensão

Esta parte eu também discordo. Existe bastante pesquisa sim. Mas a pesquisa nas universidades é acadêmica por excelência. E é assim no mundo todo. Universidades costumam fazer pesquisa básica. O que falta ao Brasil é uma cultura de pesquisa aplicada, que normalmente é financiada por empresas. O Brasil tem alguns poucos - e bons - centros que fecham o buraco entre os dois extremos, como a Petrobrás, a Embraer ou o EMBRAPA. Mas no geral, existe pouco investimento em pesquisa aplicada, e a maior parte dos alunos passa pela universidade sem ter contato com este mundo. Em parte, isso ocorre porque as universidades estão focando muito em professores 100% acadêmicos - aquele pessoal que fez iniciação científica em vez de estágio, mestrado e doutorado com bolsa, e voltou para dar aulas sem nunca ter vivido no "mundo real".

Claro, a realidade em cursos de humanas pode ser radicalmente diferente.

brunohardrocker
Veterano
# nov/09
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Que bom se isso for verdade. E fiquemos atentos no que os "beneficiados" farão com as terras daqui um tempo.

Abigobaldo
Veterano
# nov/09
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vou aproveitar que o tópico foi desvirtuado :D

Bog

cara to prestando vestibular pra engenharia elétrica, voce acha que não rola pesquisa nessa area? to interessado na area achando que tem pesquisa e tal :\

Bog
Veterano
# nov/09
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Abigobaldo
cara to prestando vestibular pra engenharia elétrica, voce acha que não rola pesquisa nessa area?

Ué, claro que rola! É só ler o pequeno livro que eu escrevi ali em cima, hehehe.

Eu trabalho desde 2001 com pesquisa, mas apesar de ser da computação, eu sempre estive no meio de engenheiros eletrônicos e eletricistas. Até hoje sofro com os papos dos meus colegas, cheios de amperes, relés e capacitores (que eu simplesmente não entendo).

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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Bog
A pesquisa básica deve buscar o conhecimento pelo conhecimento, e só. O problema é que isso vale para a pesquisa básica, que é o único mundo que muitos dos professores conhecem. Mas isso não vale para o profissional que sai no mercado. E a maior parte dos alunos vai seguir este caminho! Ou seja: temos pessoas que vivem em um mundo ensinando gente que vai viver em outro.

E como o cidadão vai para o mercado de forma diferente se na universidade ele não pensou nisso, se a formação dele lá dentro não falou nada de como ele mesmo iria impactar na sociedade?
Eu posso não ser ninguem ainda, mas não concordo que mesmo a pesquisa na pesquisa básica não devemos estudar sobre os impactos.

Esta parte eu também discordo. Existe bastante pesquisa sim.

Eu discordo completamente, nas duas universidades que já estudei (2 anos e meio na UFU e 6 meses na UFES) sempre me interessei em conhecer os outros cursos. E estudantes da engenharia, em suma maioria das vezes, fazem uma IC, sei lá.. no 5º ou 6º período, sem interesse nenhum em desenvolver realmente qualquer que seja o projeto, mas sim em colocar aquilo no curriculo CASO ele procure um mestrado, porque se for pra alguma empresa isso não vai fazer diferença quase nenhuma (ah, e não vai fazer mesmo).. enquanto em cursos como física e biologia, se você não está desenvolvendo nenhum projeto antes do 3º período você é um fanfarrão desocupado.

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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Abigobaldo
cara to prestando vestibular pra engenharia elétrica, voce acha que não rola pesquisa nessa area? to interessado na area achando que tem pesquisa e tal :\

Eu curso Engenharia Elétrica, tem pesquisa sim.. mas não é fácil conseguir não, são poucos os professores dispostos a "adotar" um aluno. Estou dizendo isso comparando com outros cursos, claro.

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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Bog
Falta teoria em quem vai pro mercado, e falta prática em quem fica na universidade. E falta visão social nos dois... falando sobre a engenharia, claro.

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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/disvirtuei total

Abigobaldo
Veterano
# nov/09
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lovehatelove_fe

curso de humanas sempre tem mais pesquisa e tal, mas na engenharia sempre achei que elétrica era a que mais tinha "campo" para pesquisas :\

Bog
Veterano
# nov/09 · Editado por: Bog
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lovehatelove_fe
E como o cidadão vai para o mercado de forma diferente se na universidade ele não pensou nisso, se a formação dele lá dentro não falou nada de como ele mesmo iria impactar na sociedade?

Vai... sem saber o que lhe aguarda! =P

Eu não estou defendendo esta realidade. Acho que o corpo docente devia ser mais equilibrado, e não se concentrar apenas em pessoas com perfil 100% acadêmico.

ão concordo que mesmo a pesquisa na pesquisa básica não devemos estudar sobre os impactos

Pesquisa básica normalmente busca o conhecimento pela curiosidade científica, sem exigir qualquer outro tipo de motivação. Muita coisa que você usa hoje foi construída em cima dessas bases. Se no século XIX, proibissem pesquisas "inúteis", George Boole jamais teria inventado a sua matemática-de-dois-números. mesmo que tivesse inventado, se no século XX fossem proibidas pesquisas com intenções não-pacíficas (i.e. militares), não haveria Internet. Por consequência, se toda pesquisa básica estivesse amarrada por valores sociais, você não estaria conversando comigo pelo computador e pela Internet neste momento.

E estudantes da engenharia

Normalmente, a pesquisa não é feita tanto no nível de graduação. Tirando alguns dos alunos que fazem IC (nem todos!), os times que desenvolvem pesquisa normalmente são montados com pessoas do mestrado e doutorado. Esta realidade é comum em todo o mundo, e não apenas no Brasil. Aqui no Japão, os laboratórios de pesquisa concentram estudantes da pós, e alguns poucos alunos da graduação só aparecem para realizarem seus trabalhos de conclusão de curso. O mesmo ocorre nos EUA e Inglaterra.

E digo mais. Os poucos alunos da graduação que fazem pesquisa são vistos como nerds, já que gastam suas horas fora das aulas brincando de fazer robozinhos, enquanto as pessoas normais e descoladas estão jogando truco e bebendo; e os engajados estão numa assembléia ou protesto.

porque se for pra alguma empresa isso não vai fazer diferença quase nenhuma

Isso ocorre exatamente porque não há cultura de pesquisa nas empresas brasileiras. A culpa não é apenas da universidade, neste ponto.

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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Abigobaldo
curso de humanas sempre tem mais pesquisa e tal, mas na engenharia sempre achei que elétrica era a que mais tinha "campo" para pesquisas :\

Puxando o saco pro meu lado.. Engenharia Elétrica é a melhor! ;)
Não tem muita pesquisa não, pelo menos na graduação, tem MUITO POUCA... mas se você quer pesquisar, sei lá.. é pegar um mestrado, um doutorado... não sei muito sobre, mas acho que é o que mais rola.

PS: Se prepare para ralar, mas não esqueça de viver, por favor! ;)

Bog
Veterano
# nov/09
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lovehatelove_fe
Falta teoria em quem vai pro mercado, e falta prática em quem fica na universidade.

Concordo, em parte. Acho que às vezes SOBRA teoria para muita gente que vai para o mercado. Pior, às vezes sobra teoria defasada e inútil. Alguns dos professores se acomodam, e passam décadas "ensinando" (cof cof) as mesmas coisas que eles mesmos aprenderam 30 anos atrás.

Mas aí não se pode generalizar. Podem existir uns profesores muito ativos e outros muito acomodados em um mesmo departamento.

Bog
Veterano
# nov/09 · Editado por: Bog
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Abigobaldo

Outra coisa... existe sempre a possibilidade de trabalhar com pesquisa fora da universidade.

Eu comecei a enxergar este mundo fazendo estágio em um instituto de pesquisa, apesar de terem me convidado para fazer iniciação científica. Continuei trabalhando neste instituto durante o mestrado, recusando a oportunidade de ficar estudando com bolsa. Depois, vim para o Japão, onde existe grande integração entre universidades e a indústria. Meu doutorado foi um projeto em parceria com a Panasonic, e depois do doutorado, entrei em um instituto de pesquisas daqui por indicação do meu orientador.

Se você gosta de pesquisa mais aplicada, mais pés no chão, este caminho é muito mais interessante do que o da iniciação científica. Mas como eu disse acima, infelizmente, é uma cultura que não existe muito no Brasil - o que quer dizer que talvez você sofra para conseguir um estágio/trabalho em um bom instituto de pesquisa.

LeandroP
Moderador
# nov/09 · Editado por: LeandroP
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Parece que a mídia não deu o mesmo destaque de quando os pés de laranja foram destruídos. O que parece servir de exemplo aos outros falsos proprietários de terras griladas é deixado pra trás, como um inesperado tapa na cara.

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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Bog
Pesquisa básica normalmente busca o conhecimento pela curiosidade científica, sem exigir qualquer outro tipo de motivação. Muita coisa que você usa hoje foi construída em cima dessas bases. Se no século XIX, proibissem pesquisas "inúteis", George Boole jamais teria inventado a sua matemática-de-dois-números. mesmo que tivesse inventado, se no século XX fossem proibidas pesquisas com intenções não-pacíficas (i.e. militares), não haveria Internet. Por consequência, se toda pesquisa básica estivesse amarrada por valores sociais, você não estaria conversando comigo pelo computador e pela Internet neste momento.

Ou talvez existisse mas fossem mais bem utilizados... entende o que eu quero dizer?
Não acho que o aluno não deve fazer a pesquisa se não tiver um objetivo claro, mas que se ele procurar por esse objetivo, isso deveria ser mais valorizado. Eu acho que até mínimas coisas nesse sentido fariam a diferença. Agora no Brasil tem acontecido em muitos lugares encontros sobre Engenharia e Sociedade, só nesse ano fiquei sabendo de 3, um na USP, outro na UFRJ, outro em alguma universidade no sul. Mas isso não é incentivado, nem pelos professores, nem pela faculdade, o que digo novamente, ser lamentável.


E como o cidadão vai para o mercado de forma diferente se na universidade ele não pensou nisso, se a formação dele lá dentro não falou nada de como ele mesmo iria impactar na sociedade?

Vai... sem saber o que lhe aguarda! =P


Vai sem saber, e fica sem saber pra sempre o porque está concertando uma máquina, o porque estar trabalhando numa empresa tal, a não ser pelo salário. Se ele soubesse, talvez até incentivasse o mesmo a pesquisar mais e melhorar cada vez mais o que está fazendo.

lovehatelove_fe
Veterano
# nov/09
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Bog
Concordo, em parte. Acho que às vezes SOBRA teoria para muita gente que vai para o mercado. Pior, às vezes sobra teoria defasada e inútil. Alguns dos professores se acomodam, e passam décadas "ensinando" (cof cof) as mesmas coisas que eles mesmos aprenderam 30 anos atrás.

Mas aí não se pode generalizar. Podem existir uns profesores muito ativos e outros muito acomodados em um mesmo departamento.


Concordo muito, mas não estava me relacionando a teoria inútil. ;)

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