Glossário Financeiro Mundial - Rato´s Style

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r2s2
Veterano
# mar/08
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Kensei
Mas vc viu as medidas de ontem? IOF incidindo sobre APLICAÇÕES em renda fixa, inclusive sobre papéis do governo, deixando isento as aplicações em bolsa. Interessante isso.

O pior foi assistir ao anúncio ao vivo pela Globonews e os "jornalistas" fazendo cada tipo de pergunta que dava vontade de chorar, e os comentaristas também mandando chuvas de merda.

Tipo se esse aumento no IOF num seria barrado pelo Congresso como foi a CPMF?

Porra, nem todo mundo precisa saber que o IOF pode ter a alíquota alterada por decreto do Presidente, mas um jornalista que já sabia sobre o pacote do governo deveria saber essas coisas pra pelo menos perguntar coisas mais importantes.

Como se não bastasse, outra ainda perguntou se o IOF ia ser alterado por portaria do MF. Porra, outra que num leu nada sobre o assunto.

Ou seja, jornalista hoje em dia só quer saber de achar escândalo, nenhum se preocupa mais em estudar sobre os assuntos que serão discutidos. Vergonhoso isso

Rato
Veterano
# mar/08
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r2s2
Mas os prazos e os valores são muito inferiores em relação às hipotecas americanas.
tô ligado man;

mas ae. Vou correr atrás disso hehe

Duvido que esteja crescendo uma bolha nesse sentido aqui em relação aos financiamentos em geral, mesmo pq os bancos e outros credores são muito conservadores aqui.
aaa
eu não duvido não hein ...
de repente pode ser uma boa hora para fazer alguma operação como a do nosso amigo abaixo

> WASHINGTON, 8 Fev 2008 (AFP) - O administrador americano de fundos de investimento John Paulson ganhou pelo menos US$ 3 bilhões em 2007 ao apostar na crise do crédito hipotecário de risco, o chamado "subprime". A informação é da revista "Trader Monthly". que divulgou a classificação anual dos executivos mais bem remunerados do mundo.
>
> Segundo a revista, Paulson começou o ano com US$ 7 bilhões em sua carteira de investimento para terminar com US$ 28 bilhões, dos quais pelo menos US$ 3 bilhões foram obtidos a título de comissão.
>
> Consciente desde 2006 de que uma crise imobiliária se prenunciava nos Estados Unidos, Paulson apostou na perda dos produtos financeiros vinculados aos créditos imobiliários de risco, empregando instrumentos financeiros complexos através dos 12 fundos administrados por seu escritório.
>
> Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve (banco central americano), uniu-se em janeiro à empresa Paulson & Co. na qualidade de assessor. Greenspan admitiu ano passado que, durante sua permanência à frente do Fed, não havia previsto a explosão da bolha imobiliária.



Kensei
incluindo o Bank of America (BofA), Citigroup e Merrill Lynch.

isso assusta man. Nem sei mais o q fazer com as aplicações =/

Kensei
Veterano
# mar/08
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Rato

O administrador americano de fundos de investimento John Paulson ganhou pelo menos US$ 3 bilhões em 2007


Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve (banco central americano), uniu-se em janeiro à empresa Paulson & Co. na qualidade de assessor. Greenspan admitiu ano passado que, durante sua permanência à frente do Fed, não havia previsto a explosão da bolha imobiliária.

ahuA uhauHAUhauHAUhauHAuhau HAUhauhUAHuahuAHUahuHAUhauHAUhauHAUhauHAUhauAhaUhauhUAHuahUAHuahUAHuah UAHuahUHAUhaUHAuhauHAUhauAHUAHUahUAHuahUAHUah

Wrvieira
Veterano
# mar/08
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Acho que não dá pra comparar, nem de perto, a oferta de crédito norte-americana com a brasileira.

Outra opinião minha: Acho que o buraco causado pela crise do subprime é muito maior do que se imagina. Deve ter muito banco aí escondendo o jogo até a última hora... E depois das medidas de ontem, confesso que estou bastante receoso com o que acontecerá com o mercado este ano, já que voltar a taxar o investidor externo me parece ser uma medida bem dura.

Ou seja, jornalista hoje em dia só quer saber de achar escândalo, nenhum se preocupa mais em estudar sobre os assuntos que serão discutidos. Vergonhoso isso

Matou a pau... Concordo plenamente!

maggie
Veterana
# mar/08
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Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve (banco central americano), uniu-se em janeiro à empresa Paulson & Co. na qualidade de assessor. Greenspan admitiu ano passado que, durante sua permanência à frente do Fed, não havia previsto a explosão da bolha imobiliária.

ahuA uhauHAUhauHAUhauHAuhau HAUhauhUAHuahuAHUahuHAUhauHAUhauHAUhauHAUhauAhaUhauhUAHuahUAHuahUAHuah UAHuahUHAUhaUHAuhauHAUhauAHUAHUahUAHuahUAHUah
(2)

Até eu sabia..

r2s2
Veterano
# mar/08
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Kensei
maggie

Hahahaha, será que alguém acreditou nele?

maggie
Veterana
# mar/08
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PIB do Brasil fica entre os últimos dos países emergentes

O crescimento médio da economia brasileira nos cinco anos do governo Lula, de 3,8%, coloca o Brasil em 35º lugar em um ranking com 39 países emergentes que tiveram o desempenho de sua economia medido. O ranking foi elaborado pela Austin Rating.

Nos últimos cinco anos, o crescimento médio do conjunto de países avaliados foi de 5,6% ao ano. No resultado final, foi constatado que o país supera apenas Guatemala, México, El Salvador e Haiti.

A expansão neste período, porém, supera o crescimento médio verificado nos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso, de 2,3%.

"A gente tem de considerar que o histórico brasileiro ainda é de baixo nível de investimento e elevada taxa de juros", afirma o economista-chefe da Austin, Alex Agostini.

No topo da lista, aparecem a China (crescimento médio de 10,6%), Argentina (8,6%), Índia (8,5%), Venezuela (7,8%) e Ucrânia (7,6%).

Enquanto a taxa de investimentos do Brasil em 2007 foi de 17,6% do Produto Interno Bruto (PIB), a chinesa tem estado perto dos 40% nos últimos anos.

Brasil sil sil sil!!!!!

Rato
Veterano
# mar/08 · Editado por: Rato
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Kensei
aquela velha história guras

bons contatos sempre promovem boas colheiras :D


vc não tá pensando em algo pra ganahr dinheiro tirando proveito do caos no trânsito de SP?

r2s2
Veterano
# mar/08 · Editado por: r2s2
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maggie
PIB do Brasil fica entre os últimos dos países emergentes

Pois é, no ano que cresce de verdade vem neguinho com série histórica.

E outra, esse povo que deveria instruir a gente vem com esse papinho totalmente eleitoreiro para desmerecer as conquistas.

Pq eles nunca explicam que crescimento de um país como o Brasil num é só botar ovo?

Mas esse caras te convencem de que vc decide hoje construir uma hidrelétrica, uma ferrovia ou um porto e em 2 semanas deveria estar tudo pronto.

Para fortalecer isso, comparam o Brasil com a China! Porra, a China cresce desde a década de 80, começou aos poucos e nos últimos 10 a 15 anos que começou a experimentar esse crescimento vertiginoso não que o crescimento tenha aumentado em porcentagem, mas em valor, pq é mais difícil um país grande crescer do que um pobre.

É um processo lento e gradual. E outra, na China num havia oposição que barrasse as iniciativas do governo, então se um governante decidisse seguir um caminho virtuoso, o país inteiro ia junto.

Wrvieira
Veterano
# mar/08
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Hehehe, eu já sabia... Isso é só o começo...

Crise de confiança abala grandes bancos globais

Carrick Mollenkamp e Gregory Zuckerman, The Wall Street Journal
18/03/2008

Os banqueiros do mundo acordaram ontem com uma nova preocupação: dá para confiar no banco do outro lado da rua?

As tensões aumentaram ao redor do mundo à medida que bancos e corretoras ficavam cada vez mais reticentes a fazer negócios uns com os outros, depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) foi forçado a arquitetar uma venda emergencial do Bear Stearns ao J.P. Morgan Chase por US$ 236 milhões. Apesar dos extraordinários esforços do Fed, anunciados domingo à noite, de manter o fluxo de dinheiro no mercado ao emprestar diretamente aos dealers de valores mobiliários, muitos banqueiros passaram o dia destrinchando rumores sobre quais de suas contrapartes podem não ter o dinheiro - ou liquidez - para cumprir as obrigações.

Entre os bancos que estão sob os holofotes está o suíço UBS, cuja ação caiu 14% ontem. Não há nada que sugira que o UBS esteja com problemas de caixa, e funcionários do banco central suíço disseram ontem que a situação de liquidez do banco está "inalterada".

Mas o UBS - cujo presidente do conselho, Marcel Ospel, está sob pressão depois que o banco arcou com cerca de US$ 18 bilhões em baixas contábeis relacionadas a investimentos hipotecários - ilustra a corda bamba que muitas instituições financeiras têm de percorrer. Num nível, elas precisam demonstrar a seus clientes e contrapartes que estão em sólida situação financeira. Para fazer isso, porém, têm de tomar medidas para reduzir risco, como vender ativos e cortar empregos, o que pode suscitar dúvidas a respeito da confiança que têm nas próprias perspectivas.

O UBS está longe de ser o único banco a enfrentar o desafio de manter a confiança. As ações de bancos e corretoras caíram de maneira generalizada ontem, e o custo do seguro contra inadimplência em dívida bancária aumentou, por causa de preocupações com novas baixas contábeis e com a capacidade dos bancos de tomar emprestado o dinheiro de que precisam para financiar suas operações. O índice DJ Stoxx 600 de bancos caiu 6% ontem.


Kensei
Veterano
# mar/08
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Editorial da Folha de São Paulo de hoje

Contágio financeiro

Atitudes que já beiram o desespero procuram evitar efeito dominó de insolvência no sistema bancário americano


APÓS A derrocada do Bear Stearns, na sexta, agravou-se a crise bancária nos EUA. No domingo, o JP Morgan absorveu o Bear Stearns por apenas US$ 2 por ação, preço de banana diante da cotação de US$ 172,61, alcançada no ano passado. O espantoso desaparecimento do quinto maior banco de investimentos norte-americano despertou no mercado uma dúvida fatal: quem será o próximo?

Em momentos de acentuada incerteza, como agora, os grandes aplicadores de recursos refugiam-se nos títulos da dívida pública. Essa fuga ganha contornos de drama porque ocorre no exato momento em que muitas instituições financeiras necessitam desesperadamente de recursos para atender aos resgates dos clientes e às chamadas de margem (aumento de garantias sobre empréstimos).

A fim de evitar um efeito dominó de insolvência bancária, o Fed (BC dos EUA) anunciou na noite de domingo um novo conjunto de ações de emergência. Cortou a taxa de redesconto, criou uma linha de crédito para os bancos com os quais opera diretamente e disponibilizou até US$ 30 bilhões para viabilizar a compra do Bear Stearns.

A despeito dessas medidas -ou mesmo por conta da mensagem de profundo desarranjo que transmitem-, a segunda-feira foi neurótica para as finanças globais. Os empréstimos entre os bancos, cruciais para o funcionamento do sistema, foram quase interrompidos diante do receio de negociar com instituições cujas portas não se sabe se estarão abertas no dia seguinte. Desfibriladores, sob a forma de empréstimos emergenciais multibilionários, foram prontamente acionados pelos mais importantes Bancos Centrais do planeta.

Das hipotecas de alto risco para operadoras do setor imobiliário; daí para fundos de investimento e, agora, grandes bancos de atacado. O próximo elo nessa cadeia de contágio seriam megabancos de varejo, e o efeito potencial da epidemia seria devastador para o crédito, o consumo e o nível de emprego nos Estados Unidos -com repercussões inevitáveis na atividade econômica em escala mundial.

Os BCs, liderados pelo Fed, avançam por mares tormentosos e dantes pouco navegados no intuito de isolar a crise. Não se limitam a emprestar dinheiro de emergência aos bancos. Começam a reciclar os papéis micados produzidos ao longo de anos de especulação derivada da bolha imobiliária americana. Ou seja: assumem, de maneira indiscriminada e atabalhoada, os prejuízos ao comprar, direta ou indiretamente, títulos que já não têm valor no mercado.

O estrago na imagem de um sistema financeiro que era vendido por seus propagandistas como sofisticado e auto-regulado está feito. Os contribuintes estão sendo forçados a assumir a conta da farra privada, o que é de uma injustiça patente. O pior de tudo virá, no entanto, se tiverem de carregar também, como cidadãos e trabalhadores, o fardo de uma depressão no centro do capitalismo mundial.

maggie
Veterana
# mar/08
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O problema é que tem muita marola aí.
Já estão comparando com a crise de 29..

r2s2
Veterano
# mar/08
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O bom do capitalismo é isso, ele se recupera pelas suas próprias características.

Com quebradeiras os preços caem, aí outras pessoas compram, aí criam-se novas riquezas e assim por diante.

Wrvieira
Veterano
# mar/08
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Acho que o maior problema agora é saber até onde o FED tem fôlego pra injetar capital no mercado...

Kensei
Veterano
# mar/08
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Falando no FED:

The following is the full text of the statement released today by the Federal Reserve:

The Federal Open Market Committee decided today to lower its target for the federal funds rate 75 basis points to 2 1/4
percent:
Recent information indicates that outlook for economic activity has weakened further. Growth in consumer spending has slowed and labor markets have softened. Financial markets remain under considerable stress, and the tightening of credit conditions and the deepening of the housing contraction are likely to weigh on economic growth over the next few quarters.
Inflation has been elevated and some indicators of inflation expectations have risen. The Committee expects inflation to moderate in coming quarters, reflecting a projected leveling-out of energy and other commodity prices and an easing of pressures on resource utilization. Still, uncertainty about the inflation outlook has increased. It will be necessary to continue to monitor inflation developments carefully.
Today's policy action, combined with those taken earlier, including measures to foster market liquidity, should help to promote moderate growth over time and to mitigate the risks to economic activity. However, downside risks to growth remain.
The Committee will act in a timely manner as need to promote sustainable economic growth and price stability.
Voting for the FOMC monetary policy action were: Ben S.
Bernanke, Chairman; Timothy F. Geithner, Vice Chairman; Donald L. Kohn; Randall S. Kroszner; Frederic S. Mishkin; Sandra Pianalto; Gary H. Stern; Kevin M. Warsh. Voting against were Richard W. Fisher and Charles I. Plosser, who pursued less aggressive action at this meeting.
In a related action, the Board of Governors unanimously approved 75 decrease in the discount rate to 2.5 percent. In taking this action, the Board approved the requests submitted by the Boards of Directors of the Federal Reserve Banks of Boston, New York and San Francisco.

Rato
Veterano
# mar/08
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BC americano reduz taxa de juros em 0,75 ponto percentual
Da Redação
Em São Paulo
O Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) baixou em 0,75 ponto percentual sua taxa básica de juros nesta terça-feira, passando de 3% ao ano para 2,25%. Desde o começo do ano, quando a taxa estava em 4,25% ao ano, a instituição já cortou 2 pontos percentuais (veja gráfico no fim deste texto).

Analistas esperavam corte de até 1,25 ponto nesta terça-feira.

As sucessivas reduções têm o objetivo de evitar ou minimizar uma possível recessão na economia americana. Nos dois últimos dias úteis, os mercados financeiros repercutem notícias desfavoráveis ao quinto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, que, depois de problemas com operações de crédito, foi vendido pelo irrisório preço de US$ 2 por ação. Cada papel do banco valia mais de US$ 100 no ano passado.

O corte na taxa básica de juros americana não tem sido acompanhado pelo Banco Central do Brasil. Desde o início do ano, a autoridade monetária brasileira mantém sua taxa, a Selic, em 11,25% ao ano.

A diferença cada vez maior entre a taxa brasileira e a americana tende a tornar mais atraentes os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. Com isso, aumenta a entrada de dólares no país, dando continuidade ao movimento de queda do dólar.


vou é vender tudo antes q chegue o apocalipse

maggie
Veterana
# mar/08
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Ministro alemão diz que esta é a pior crise das últimas décadas

Steinbrück acredita que economia alemã é mais robusta que a americana

O ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrück, disse nesta terça-feira que a crise que se vive nos mercados financeiros é uma das piores dos últimos anos e elogiou as medidas adotadas pelas autoridades americanas para controlá-la.

— Estamos diante de uma das piores crises financeiras das últimas décadas, que podem se estender a outras partes do mundo — afirmou a respeito das turbulências que têm os Estados Unidos como epicentro e acrescentando que está satisfeito com o fato do país ter adotado medidas para reduzir os efeitos da crise e que na Alemanha se deve continuar com a boa cooperação entre o governo, o Bundesbank (banco central) e os bancos comerciais para minimizar os problemas.

Embora o ministro tenha confessado que não se pode negar que a crise das bolsas e dos bancos tenha efeitos sobre o resto da economia, manifestou sua convicção de que a Alemanha tem maior capacidade de resistência à situação que os EUA:

— A notícia importante é que a economia alemã é por enquanto mais robusta que a americana. Estou longe de querer minimizar a situação, mas há motivos para crer que podemos superar melhor a crise.

EFE

Wrvieira
Veterano
# mar/08
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Não trabalho diretamente com isso, mas me interesso muito. Conversando com o pessoal do Financeiro aqui da empresa, eles me disseram que há uma escassez generalizada de fundos no mercado. Então, os bancos que possuem algum caixa estão lucrando com a oportunidade, aumentando sua remuneração com operações com crédito.

Por exemplo, se a empresa tomava emprestado certa quantia a Libor + x%, agora o banco empurra, sem o menor pudor, Libor + y% (sendo que obviamente y > x) sabendo que, se a empresa não aceitar, outra irá aceitar.

Isso se explica, no caso da empresa onde trabalho, porque estamos em período de safra. Assim, buscamos recursos em um mercado onde há pouca oferta. Contudo, no segundo semestre, a coisa provavelmente se inverterá...

Kensei
Veterano
# mar/08
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Wrvieira
Cara, não captei esse raciocínio. Principalmente essa escassez de fundos.

Wrvieira
Veterano
# mar/08
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Kensei

Acho que eles querem dizer que o momento do mercado é de excesso de demanda de empresas atrás de fundos e escassez de oferta por parte dos bancos.

Estou falando de grandes financiamentos. Pois o mercado de CDC está fervendo...

Kensei
Veterano
# mar/08
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Wrvieira
Crédito tá bombando sim, mas veja, será que isso é real mesmo:

de excesso de demanda de empresas atrás de fundos e escassez de oferta por parte dos bancos

?

Amanhã conversamos mais.

maggie
Veterana
# mar/08
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Kensei
Cara, não captei esse raciocínio. Principalmente essa escassez de fundos.
Também não. E olha que entendo muito mais de economia que o Jédio.
[[huahuahuah]]

Wrvieira
Veterano
# mar/08
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Kensei
maggie

Caramba, como eu havia dito, sou só um curioso. Achei que tinha entendido o que eles falaram, mas agora estou mais confuso ainda... hahaha

Isso que eu disse não teria a ver com isso aqui?

Fed reduz taxa de redesconto nos EUA para 3,25%

da Efe, em Washington

O Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) cortou neste domingo (16), com efeito imediato, a taxa de redesconto (usada para conceder empréstimos de curto prazo a instituições com escassez temporária de liquidez) em 0,25 ponto percentual, até 3,25%, dentro de uma série de medidas adotadas para aliviar a crise de créditos do país e que ameaça empurrar a economia em uma recessão.

O Fed também aprovou uma medida para os grandes bancos de investimento a fim de garantir os empréstimos a curto prazo, que entrará em vigor a partir de segunda-feira, informou neste domingo a instituição americana em comunicado.

Esta ferramenta permanecerá em vigor durante pelo menos seis meses.

O Fed ampliou, além disso, o leque de possibilidades de garantias para os empréstimos, cujo período máximo de devolução foi estendido de 30 a 90 dias.

As iniciativas do Federal Reserve pretendem "aumentar a liquidez do mercado e promover o funcionamento ordenado do mercado", assinalou o banco central americano.

"Ter liquidez e os mercados funcionando bem são fatores essenciais para impulsionar o crescimento econômico", acrescentou a instituição no comunicado.

A taxa de redesconto, que passou de 3,5% para 3,25%, é aquela com que o Fed cobra seus empréstimos aos bancos.


r2s2
Veterano
# mar/08 · Editado por: r2s2
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Wrvieira
A taxa de redesconto, que passou de 3,5% para 3,25%, é aquela com que o Fed cobra seus empréstimos aos bancos.

Isso estimula ainda mais a concessãod e crédito né?

Pq considerando que se manterá o spead, o custo será reduzido e o ganho se manterá, facilitando a liberação de bufunfa.

Esse aumento de liquidez é basicamente fruto de aumento de crédito, certo?

É isso ou entendi tudo errado?

Kensei
Veterano
# mar/08
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Wrvieira
Não, nadinha de nada.

Wrvieira
Veterano
# mar/08
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Kensei

Nossa, que burro, dá zero pra mim...

r2s2

Pelo menos era isso que eu tinha entendido... Por causa da escassez de fundos de alguns bancos, o FED americano diminuiu a taxa que cobra deles para emprestar a grana, aumentando a liquidez do mercado e, pra mim, isso fazia sentido tendo em vista o que eu entendia da atual posição do mercado financeiro.

r2s2
Veterano
# mar/08
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Wrvieira
Pelo menos era isso que eu tinha entendido... Por causa da escassez de fundos de alguns bancos, o FED americano diminuiu a taxa que cobra deles para emprestar a grana, aumentando a liquidez do mercado e, pra mim, isso fazia sentido tendo em vista o que eu entendia da atual posição do mercado financeiro.

E eu sempre entendi assim, achava que era por isso que as ações cresciam a cada corte de juros, pq proporcionava um aumento na quantidade de dinheiro circulante e assim por diante.

Preciso rever meus conceitos.

Kensei
Veterano
# mar/08 · Editado por: Kensei
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Wrvieira
ahhhhhhhhhh vc falou errado, mas agora acho que consegui interpretar.

Veja, o FED não tem "fundos". Fundos, geralmente são privados, e existem um milhão de fundos, de tudo quanto é tipo de mecanismos financeiros e reais da economia. Por isso não há escassez.

O FED emite títulos do tesouro, e no caso dos EUA, são consideradas (por enquanto) a aplicação mais segura do mundo. Ao passo que é um mecanismo que arrecada crédito para o governo. Diminuir a taxa de juros é uma tentativa de aumentar a liquidez na economia, isso é essencial em períodos de recessão. Como disse mestre Keynes, "a taxa de juros é o prêmio pela renúncia da liquidez".

Portanto, não são os fundos que estão escassos, mas sim a rentabilidade dos títulos que estão menores. Assim tb funciona com a SELIC.

Observando isso, os Bancos decidem alocar seus recursos, diretamente em crédito (física ou jurídica), já que esses, garantem uma rentabilidade muito maior do que os títulos públicos (desconsiderando o mercado de capitais).

Acho que foi isso que o pessoal aí da sua empresa quis dizer;

Kensei
Veterano
# mar/08
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r2s2
r2s2
Esse aumento de liquidez é basicamente fruto de aumento de crédito, certo?

É isso ou entendi tudo errado?


Não está errado man. A liquidez aumenta sim quando o crédito é maior. Ceteris Paribus, uma diminuição da taxa de juros, tende sim a aumentar a disponibilidade de crédito no mercado.

Wrvieira
Veterano
# mar/08
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Kensei

Ah tá, então assim sim... Mas então eu tinha uma percepção errada mesmo, pois achava que o FED (assim como o BACEN) possuia fundos, as chamadas reservas.

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