Fazer uma Stack com 2 Staner Bx 200

Autor Mensagem
Morgaroth
Membro Novato
# ago/17 · Editado por: Morgaroth


Eu organizo festivais de rock e queria melhorar o equipamento do baixo sem gastar muito.
Tenho 1 staner bx 200, mas acho que falta uma potência extra de baixo no palco. Ele quase chega lá mas distorce, principalmente nas notas mais graves.
Será que ficaria interessante comprar outro bx 200 e usar os 2 ao mesmo tempo? poderia usar um pedal aby pra ligar o baixo nos 2 ao mesmo tempo ou usar a pre output de um pra ligar na entrada dele, não sei qual seria melhor (e ligar na high ou na low?)... outra duvida é se é melhor microfonar ele ou ligar da pre out direto na mesa.

Aí segue um vídeo de nossos festivais




Ismah
Veterano
# ago/17
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Não precisa do pedal ABY, split físico funciona de forma excelente pra isso...

Mas como que tu pretende fazer isso? Porque se for mudar eq, terá de mudar eq nos dois amps!

QX200 tem saída para speaker externo, deve dar para manipular por aí alguma coisa.

macaco veio
Veterano
# ago/17
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Ele quase chega lá mas distorce, principalmente nas notas mais graves.
dois então vai ter a distorção em dobro. O problema é o BX200 em si, isto é feito pra usar (sem distorcer) com no máximo 70% do volume. Se puder vende o Staner e pega um baita Hartke ao inves de outro staner, o circuito é muito melhor e tem o limitador que ajuda muito mesmo. Mas o problema mesmo é tipo de local, locais abertos assim é foda, o som vai embora. Enquanto mais contrabaixo voce colocar no som de palco mais os guitarristas vão aumentar o volume da guitarra, melhor seria aumentar o graves na frente, o que precisaria de caixas maiores ou uma grandona no meio so com baixo se o palco tiver altura pra caixa não cobrir a frente de ninguem (fica feio mas sonoramente da um resultado legal), e jogar o baixo no retorno pro batera apenas.
A captação de baixo geralmente retira da saida de linha do ampli (plug canon).
Se quizer ter um som de frente legal, corta tudo que for caixa que reproduz medios, duas caixas grandes so com graves e cornetas ou bateria de twiters so com agudos. No divisor eletronico de frequencias retire apenas os sinais de graves e os agudos, a saida medios deixa pra la. 4 amplificadores monos (ou dois stereos), dois na direita e dois na esquerda fazendo o lado direito totalmente independente do lado esquerdo. Medios não precisa de ampificação não, qualquer merda ja sai medio.

Morgaroth
Membro Novato
# ago/17
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macaco veio

Eu curti o som do p.a, só achei que faltasse baixo no palco como retorno

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# ago/17 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Morgaroth
Eu já fiz isso e funcionou muito bem.
Com 2 BX 200 (na verdade eram BS150...), eu tive mais SPL e maior "sensação" de volume. Ficou muito bom!
Liguei a saída "Pre Out" do 1º Staner na entrada "high" do 2º Staner, e a saída "Pre out" deste para a mesa (a ligação com um pedal também funciona bem). Para o baixo a necessidade de microfonação não é imperativa como nas guitarras.
Sua banda me pareceu um tanto inexperiente nesse quesito (apesar do som no P.A. estar bom), pois volume excessivo não quer dizer qualidade, por conseguinte, concordo com o macaco veio; faça a passagem de som à partir da voz (que tem que ficar em evidência), e do baixo, com a bateria como o parâmetro (aqui está um problema, pois esse "raça" - Kkkk... - parece que é surda de nascença!); só depois as guitarras... Essa é uma "raça" egocêntrica que acha que banda só tem que ter guitarra alta!
Lêdo engano!
Abç

LeandroP
Moderador
# ago/17
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macaco veio
Se puder vende o Staner e pega um baita Hartke ao inves de outro

O baixista da minha banda tem o amplificador Hartke, só que está dentro de uma caixa Staner. O pessoal que vê não sabe, e fica impressionado com o som, acreditando ser um Staner rsrsrs Inclusive o ampli dele fica na minha casa pra eu levar nos shows, porque ele mora em apê e não tem carro.

Quando vamos tocar em palco montado, a gente não coloca ele direto sobre o piso. Ele fica sempre elevado sobre algum caixote. Isso faz uma diferença enorme em relação ao volume. Faço o mesmo com amplificador de guitarra.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# ago/17
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LeandroP
Ele fica sempre elevado sobre algum caixote. Isso faz uma diferença enorme em relação ao volume. Faço o mesmo com amplificador de guitarra.

Essa é uma "dica" fundamental.
Vendo o vídeo do Morgaroth deu para perceber claramente o posicionamento equivocado do amp de baixo.
Abç

marfu
Membro
# ago/17
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Bom dia.
O Macaco veio e o Bertola falar de forma bem didatica o que deve ser feito.
No final o Leandro comentou a questão da "elevação" do conjunto, sobre um caixote.

Uma coisa que seria legal de fazer, seria montar uma caixa com 4 x 10 ( 8ohms) e colocar embaixo do staner e ligar na saída external spk do BS.
Isso vai baixar a impedância total para 4ohms, usar a potência total do conjunto ( conforme manual a potencia máxima é em 4ohms) e melhorar o timbre. Na pior das hipóteses se vc quiser trocar por um cabeçote no futuro, pode continuar a usar a caixa.

macaco veio
Veterano
# ago/17
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Morgaroth
Não parece estar ruim não considerando o que se tem ali de equipamento e ouvindo atraves de um video apenas, o problema é que o som não impressiona e algumas coisas não ajudam ali. O palco é muito baixo, quase no chão assim as caixas laterais ficam muito baixas na altura (talves em cima de uma mesinha). Local aberto fica tudo muito seco, assim falta um reverberador em algumas peças da bateria (pratos e caixa), um delay na voz (reverberador iria dar microfonia na certa, na bateria não porque está no fundo). As duas caixas laterais que estão por baixo parece ser com falante de 15 polegadas mas a caixa em si é praticamente do tamanho do falante (tem pouca litragem), espalha pouco os graves, a parede lateral da caixa até a borda lateral do alto falante deveria ter pelo menos a distancia de meio cone de cada lado (mais largas), ai sim daria pra sentir mais peso no bumbo. Como está pode ate estar bem mixado mas o som não expande, não dá aquele impacto, não impressiona o ouvinte.

LeandroP Os combos deles tambem são muito bons, os falantes são excelentes.

LeandroP
Moderador
# ago/17
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Considero importante a elevação das caixas, no mínimo por duas razões. A projeção do som pelo auto-falante vai na direção do ouvido, podendo diminuir o volume geral do amplificador e evitando a saturação do power.

Uma outra razão é a perda da vibração dos graves pro palco, onde dispersaria quase todo o som, pedindo mais volume no amplificador. Peço desculpas se estiver equivocado neste sentindo porque falo somente como um observador leigo.

Por esta razão procuro sempre elevar a caixa, até porque quem precisa ouvir o som são os meus ouvidos e não a minha canela :p

LeandroP
Moderador
# ago/17
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macaco veio

Pois é, só a carcaça de madeira é de um Staner. A potência e o pré são Hartke e o falante eu não sei exatamente qual é também. Mas tem um puta som legal e pra tocar limpo, com dinâmica, nem precisa de pedal. O baixista só usa pedal ao vivo, e dependendo ainda da situação.

Ismah
Veterano
# ago/17
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LeandroP
Mauricio Luiz Bertola

São facas de dois gumes... Pondo o baixo no chão, temos um espelho acústico, o que melhora a resposta das baixas frequências (tudo com λ>Ø do AF)... Pondo elevado, o som fica mais no " pé do ouvido ", mas o grave vai ficar devendo... Se o festival é de metal, muito baixista vai de 5 cordas, pra acompanhar a afinação baixa das guitarras...

marfu

Não tenho boas experiências com 4x10" em baixo de 1x15"... O 15 que daria o sub-grave e precisaria o espelho acústico formado pelo chão, está elevado... Os 4x10" que tem mais direcionalidade, e respondem pelo médio agudo, estão no chão, onde o músico precisa socar a bota para se ouvir...

macaco veio

A "litragem" não tenho nenhum artigo que cite interfira na dispersão... Mas a EAW SB1000, LS Audio Slipec 218, Clair Bros S4, etc etc etc... Estão aí firmes e fortes, pra contra-dizer tua ideia...

Mexer no volume da caixa, interfere na sintonia da caixa...
Não parece ser um sistema processado, com limiter para controlar a parada, teria que ver se a frequência de ressonância (Fs) do AF, se passar dela, já tem problema com distorção... Mas o risco maior é sobre-excursão, e vai resultar em suspensão rompida...

EU de cara colocaria o PA direto no chão... As caixas de sub, só são para sub mesmo e no chão melhora um pouco a resposta em baixas frequências... E não precisa subir tanto, porque as altas são com 2 AF's de 15", e já devem responder bem acima de 90~100Hz tranquilamente...

Eu concordo que daria para mexer em algumas coisas aí... Só tuas ideias são meio bizonhas...
Sacar o que responde médios fora?! E a voz sai onde pro público? Guitarra vaza, médio-agudo do baixo também, mas a voz que sofre... Eu colocaria era 2x8" entre o drive e os 2x15", num sistema de 4 vias mesmo. Teria mais direcionalidade e as vias respondendo mais precisamente...

Reverb na voz dando microfonia? Que equipo ruim é esse?!
Se é uma console só, basta fazer um split das vozes, uma equalização para o monitor e uma para o PA... Voz vale a pena fazer isso...

Ismah
Veterano
# ago/17 · Editado por: Ismah
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LeandroP

Tu estás certo, mas a ressonância do piso só ocorre, porque a caixa vibra. Se a caixa vibra, é porque ou o travamento interno é deficiente, ou porque ela está em chão desnivelado, ou sem pés... Recomendo usar pirâmides, mas até tampa de garrafa PET com borracha dá certo...

Eu realmente centralizaria as caixas de grave, está mais que provado que grave em "stereo array" (caixas de cada lado), é péssima ideia.

NOTA: todos os gráficos são uma visão aérea, desconsiderando o espelho acústico formado pelo chão!

Cobertura de 150Hz (freq mais direcional) com 5m entre as caixas

Cobertura de 150Hz (freq mais direcional) com as caixas centralizadas

Cobertura de 150Hz (freq mais direcional) com as caixas centralizadas, empilhadas.

Dá para se usar a interação entre as vias a seu favor conforme o local, por exemplo um lugar com 10m de largura:

Cobertura de 150Hz (freq mais direcional) com 1m entre as caixas

150Hz é a pior hipótese, pois é a possível frequência mais alta emitida pelo sub, e quanto mais baixa a frequência de corte, menos problemas com a distância entre as caixas teremos, porque a comprimento de onda ( λ ) aumenta.

Já sobre elevar as caixas, eu concordo sim, mas tem que prestar a atenção na fase das coisas, e isso é subordinado ao tipo de filtro usado, e a ordem desse filtro... Talvez complicação para o tópico, mas se o vvente quer se meter com PA, vai ter de correr atrás disso...

Saca o gráfico...

Linkwitz-Riley vs Butterworth

Em vermelho são as curvas de um Linkwitz-Riley, e em ciano a soma dos dois... Em azul as curvas de um Butterworth, e em rosa a soma deles...
A culpa dessa diferença é o conceito de cada um dos filtros... Existem mais tipos, com diversos roll-offs ( queda de amplitude por oitava, em -X dB/oit ), os passivos são mais problemáticos, e estou tendo dificuldade de estudar eles porque simplesmente caíram em desuso...

Ignorando uma parte disso...
Se a frequência de corte do sub, for digamos 120 Hz, tenho λ = 2,86 m (aprox.)... Os especialistas afirmam que há acoplamento até 1/4 de λ, ou seja 2,86 / 4 = 0,71 m... O que representa uma defasagem de 45º, se passar muito de 1,42 m (defasagem de 90º) a distância entre as vias (o que acho improvável no caso dele), começa a compensar inverter a fase do subgrave ou das altas. :)

Novamente estamos supondo a pior hipótese, ou seja a frequência mais alta emitida, aqui 120 Hz. Todas as freq's abaixo desta estarão acopladas porque seu λ é maior.

Mas tem mais uma coisa! Se ele usa esse toldo, não adianta transpassar a altura máxima do toldo, porque o agudo se perde ali. Ainda indiferente a isso, é negócio inclinar as caixas, Mesmo que ele tenha uma corneta que cubra 120º verticalmente (muito difícil), uma grande parte do agudo está sendo emitido para cima, onde não tem ninguém, e quem está próximo ao PA, não recebe agudos... O toldo é macio, deve absorver uma grande parte das frequências, mas é SPL desperdiçado... Em local fechado é que o bicho pega! Área externa é fácil, fácil...

Eu recomendo que todos que quiserem fuçar nesse tipo de coisa, usem o Rayend, é um software DI GRÁTIS, 0800, FREE, de simulação acústica. Ele mata a pau...

Já to discutindo desde segunda o arranjo, pro evento do finde, pra ter a melhor resposta, com base nele... hehehe

Morgaroth
Membro Novato
# ago/17
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obrigado a todos pelas dicas, vou ler com calma a hora que tiver tempo.

obs: não faço parte dessa banda

macaco veio
Veterano
# ago/17
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Ismah
A litragem não vai influenciar na dispersão mas na resposta sim (se não influenciasse todas as caixas poderiam ser de qualquer tamanho e no entanto qualquer caixa de baixo é mais funda e maior), mas a largura lateral (e também em baixo e em cima mas não se quer ter dispersão pra baixo nem pra cima) faz diferença, o espelho acustico do chão que voce se refere é justamente pelo fato da caixa não ter largura (as paredes da caixa estão rentes a borda do falante o que é um erro de construção não respeitado porque se quer redução de tamanho). Agora imagine sonorizar em um campo de futebol tendo as caixas de graves no chão porque forma espelho acústico, não da, os graves vão morrer ali na frente..

Só tuas ideias são meio bizonhas...
Sacar o que responde médios fora?! E a voz sai onde pro público?

só que não são minhas ideias não, são resultados práticos da firma de som que trabalhei no inicio dos anos 80 (ideia do dono), a firma era a maior de Minas (praticamente a única) onde fui segundo mesario, o primeiro era o dono (tinhas uns 12 empregados e 3 caminhões), sonorizavamos Beto Guedes, Luiz Gonzaga, Kleiton e Kleidir ai do sul (quando foram a MInas) e uma pá de gente famosa. A gente punha os A1, os PM5000 tudo certinho com divisor graves medios e agudos e no final acabava desligando os de medio porque tinha potencia demais (era uma penca de amplificadores com uma porção de ventiladores em volta), o som ficava melhor sem os médios, se precisasse mais potencia ai ligava um pouco de medio. A vozes sempre saem mais bonitas com pouco medios (mas tem que ter potência senão não sai), embolam menos com o restante. Não tinhamos graficos de nada não, era tudo no ouvido mesmo, o dono tinha uma casona enorme onde costumava fazer alguns testes, trabalhavamos a semana toda e batiamos cartão de ponto no relogio. Pra voce ter ideia do tamanho da coisa, certo fim de semana o dono pagou passagem de avião ida e volta no mesmo dia pra mim buscar reparos de corneta direto da fabrica em São Paulo porque tinha show importante no mesmo dia. Mas claro que agora voces tem muito mais recursos e equipamentos de medição, então deveriam fazer um som muito melhor (mas não é o que tenho visto).

Reverb na voz dando microfonia? Que equipo ruim é esse?! O reverberador expande mais do que um eco, o eco é mais direcional e por isso a chance de microfonia é menor alem de jogar o som mais distante, depende do lugar, lugar aberto como o do video um eco ficaria melhor na voz, no equipamento do video falta uma bateria de twiters de cada lado (com um corte mais alto claro) pra dar brilho e assim poderia diminuir um pouco a amplificação de medios. Se for pra jogar o som mais longe ai então corneta no lugar de bateria de twiters.

Ismah
Veterano
# ago/17 · Editado por: Ismah
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macaco veio

Que viagem no tempo ein! rsrs
Tá falando da GabiSom?

Fazer show não é parâmetro, sei de empresa daqui, que tá viajando 400km com todo equipamento, pra fazer show nacional pra 3500, 4500... Na época, tinha concorrência aí? Não creio, ein!

Onde só tem tu, vai tu do jeito que dá... rs

Ainda não tenho dados sobre a largura influir na dispersão de uma caixa, até onde lembro a forma da caixa não influencia na dispersão, no acoplamento muito pouco... E absolutamente desconheço caixa renomada qu'é assim, sempre se opta por frentes estreitas e grande profundidade.
A menos que tu tenha um baffle finito. Os 30cm de meio AF, não dão nem pro cheiro...

Falar de direcionalidade em grave é meio piada... Toda onda com comprimento de onda abaixo do comprimento do diâmetro do AF é omnidirecional...

18" = 45,72cm
344 m/s / 0,4572 m = 752,41Hz...

Fala sério, se corta entre 100 e 150Hz o sub...! Mesmo um de 15" não sobe além de 200Hz...

E o espelho acústico é porque a onda bate no chão e é refletida praticamente em toda sua energia. Acontece com qualquer fonte sonora, próxima a qualquer superfície. Encosta um amp de guitarra num canto pra ver como ele soa mais alto que se no meio da sala!

A questão de caixas mais fundas, não tenho respostas também... Mas novamente desconheço, porque é uma verdade difundida, que a forma não importa. Claro, uma 1x15" de 30cm de fundura tem sintonia diferente de uma de 90cm de profundidade...

Juro que vou procurar sobre o tema...!

Já sobre desligar o médio, toma cuidado... Na década de 80 era comum sistemas 4 vias, 5 vias... Até 6 vias não é nada surpreendente!
KF era muito popular, e eram 3 vias, mais uma de sub... A KF foram as mais copiadas disparado, não tem o que falar!

A citada Clair S4, são 2x18", 4x10", 2 fenólicos de 1" (incerteza do tamanho) e dois super-tweeters... Existe uma variante ainda maior, a C4 de 3x18, 2x12 e 4 tweeters... Foram usadas no RiR!
A Snake copiou, a Stylus copiou, Leacs copiou (e muito mal ainda por cima kkk)...

A questão de termos gráficos de RTA, curva de transferência, simulações, é uma coisa técnica... O Tim Maia ainda tem razão: brasileiro não sabe mixar!
Já vi pencas de pessoas, escolhendo mic a dedo, e antes de ouvir já vai e corta frequência, gate, compressor... A fase fica um tiroteio só...
Mesmo conhecendo a sonoridade, e onde se quer chegar, é melhor ouvir primeiro, coisa que eu aprendi antes de trabalhar com isso...

E pra piorar, tem mais gente que mal e porcamente entende de carregar caixa, metida com som profissional, metida com mixagem... Depois que eu ouvi um técnico de um artista com certo renome regional, dizer que som é onda eletromagnética, eu não me surpreendo com mais nada... rsrs

Depois que as digitais entraram em moda, o cara vai lá e espeta o pendrive e tá pronto na maioria das vezes... Não é preconceito com o pendrive, eu tenho sena salva em 2 pendrives e 3 ou 4 lugares na nuvem, é preconceito com a forma de trabalhar...

Os timbres vocais sem médios ou com médios é algo bastante pessoal... Prefiro não palpitar, porque eu uso sempre que dá o Beta58, e o ouvido como juiz, já que cada PA tem um timbre...
Mas pra MIM, fica mais bonito se o cara canta mal, tá com o nariz entupido ou é um desses cantores que canta pelo nariz - Bruno ou Barreto, Eduardo Costa em notas de passagem entre voz de peito e voz de cabeça, Anitta em algumas notas por mau hábito mesmo....

Mesmo no PA, eu não gosto daquele som sem médios. Vale ressaltar todo modo, que os citados Polyvox e Gradiente, não eram aquela coca toda pra responder os extremos... Mesmo os valvulados que não eram incomuns, tinham limitações...

Entendi sua visão do reverb, caímos no gosto de novo, eu tenho um pouco de preconceito com delay/eco. Prefiro não comentar. rsrs

Eu também acho que um driver fenólico e twitters, se saíram melhor nesse PA. O timbre do titânio é meio chato... Pra mim tem um som metálico em sistemas de pequeno porte. Mesmo assim, ele responde bem de 800Hz pra cima, e sem forçar...

Em sistemas menores, é melhor ter uma sonoridade mais "warm", sem tanto sub, e sem tanto agudo... Respondendo de 80 até 12~14k tá lindo!

Morgaroth
Membro Novato
# ago/17
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Esse p.a não é meu, os cubos são.
O p.a é de um amigo de outra banda que participa dos festivais também, estamos fazendo uma parceria pra realizar esses eventos.

Uma coisa, ele atorou o terceiro pino de aterramento dos equipamentos dele. Vcs acham que seria interessante todo p.a ter o pino do aterramento ligado em uma rede aterrada?

Ismah
Veterano
# ago/17
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Não só seria interessante como deveria ser obrigatório TODA rede ter aterramento. Assim como DDR.

macaco veio
Veterano
# ago/17
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Tá falando da GabiSom?
a firma se chamava SomShine, se ainda existe o dono deve estar bem velhinho pois começou nos anos 60.
tinha concorrência aí?
tinha uma menor que cara estava começando.
Falar de direcionalidade em grave é meio piada...
Ue! se fosse assim podia por a caixa ate de boca pra cima, o grave iria sem direção pra qualquer lado mesmo! Direciona sim, só que os atomos estão vibrando numa frequència muita baixa não tem força pra ir longas distancias como os agudos.
A questão da largura do tampo da frente é o seguinte de acordo com o que os antigos (antes de mim) faziam. A medida é o próprio cone do alto falante, por exemplo, caixa com a resposta mais plana possivel do alto falante: tampo da frente com um cone do lado esquerdo, um na direita, um em cima e um embaixo (como se fosse uma cruz com 5 alto falantes) e tampo cortado em formato redondo sem nada atras, totalmente aberto e sem laterais (só o tampo). Para caixas, como são quadradas então é meio cone de cada lado pois as sobras das esquinas do quadrado contam como se fossem mais meio cone. A fundura vai ter a ver com a resposta de frequencia. O tampo frontal é como se fosse uma extenção do cone, ideia é que ele fosse angulado acompanhando o cone (tipo as JBL antigas).
que os citados Polyvox e Gradiente, não eram aquela coca toda pra responder os extremos..
era o top que existia na época.
Mixagem é algo meio pessoal mas a ideia de distancia no uso de eco e reverberação (como enchergar pelo ouvido a que distancia estão cada instrumento no palco) e imprensendivel.

Ismah
Veterano
# ago/17
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Será que é a mesma que chamam de Sunshine?

AF's para cima não vira, porque não é exatamente esféricas a dissipação e e sim oval, para a frente do AF. Mas não dá muita diferença se está a esquerda ou a direita, ou todos ao centro... Existem subs inclusive que o AF é apontado para o chão, o que gera algo semelhante ao que acontece na garganta de um drive de compressão...

Realmente, os amps citados eram o melhor do melhor na época. Quis dizer que para os padrões de hoje que se consegue respostas satisfatórias entre 40 e 18k mesmo a distância, eles eram deficientes...

Estou entendendo a sua ideia, mas está confundindo conceitos de horn load com baffle load...

LeandroP
Moderador
# set/17 · Editado por: LeandroP
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Aproveitando o tópico ativo, tenho uma dúvida boba (edit: cretina rsrs), mas que gostaria da opinião dos amigos.

Eu tenho um cabeçote 30watts valvulado de um canal. Ele tem duas saídas de caixa, sendo as duas saídas em 8 ohms. A caixa que utilizo é do mesmo fabricante do cabeçote (Acedo Audio) e tem apenas um falante de 12". O som é incrível, no meu ponto de vista, e não tenho de quê me queixar.

A minha ideia é fazer tipo um mini-stack. Ou seja, quero fazer outra caixa idêntica a que já tenho. De modo que eu possa utilizar uma ou duas caixas, conforme a conveniência. Pensei nessa possibilidade, porque me facilitaria transportar e armazenar também, e por isso nem imagino uma caixa 4x12" ou mesmo duas caixas.

Eu poderia ligar essa caixa extra em uma das duas saídas de 8 ohms, ou eu teria que preparar uma das caixas pra servir de ponte pra outra caixa?

Duas caixas 1x12" teria uma melhor rendimento que uma caixa 2x12"?

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/17
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LeandroP
Eu poderia ligar essa caixa extra em uma das duas saídas de 8 ohms,
Tem que ver o manual...
Eu poderia ligar essa caixa extra em uma das duas saídas de 8 ohms
Sim.
Duas caixas 1x12" teria uma melhor rendimento que uma caixa 2x12"?
Tanto faz...
Abç

LeandroP
Moderador
# set/17
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Valeu, Mauricio Luiz Bertola!

Sendo assim, penso que o melhor a fazer é comprar uma caixa com as mesmas características, no entanto, que tenha uma saída pra ligar na caixa que eu já tenho e que só tem uma entrada.

;)

Ismah
Veterano
# set/17
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LeandroP

As duas caixas te dariam o mesmo SPL, mas a sensação de mais SPL em frente ao amp por tornarem direcionais uma gama maior de frequências...

Há diferença de timbre também!

Do ponto de visa científico o maior pecado é colocar 2 AF's compartilhando da mesma câmara. Então seja feliz.

Morgaroth
Membro Novato
# set/17
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Ismah
Do ponto de visa científico o maior pecado é colocar 2 AF's compartilhando da mesma câmara. Então seja feliz.


É melhor então ter 2 falantes de 12 em caixas diferentes do que ter 2x12 no mesmo gabinete?

Ismah
Veterano
# set/17
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Se tu pensar como um engenheiro, sim. Mas eu mesmo gosto da interação que dá no timbre de dois AF's (indiferente o tamanho) em uma mesma câmara.

Da mesma forma que o som de guitarra clássico, é com caixas abertas, que se portam como baffles finitos e rola um "curto-circuito acústico" abaixo de determinado ponto..
MAS <EU> gosto da "coloração" de médios que as estacionárias internas dão nas caixas fechadas dão... Isso deixa o timbre mais "gordo", com um "peso" a mais...
Em amps de pouca potência é interessante

Morgaroth
Membro Novato
# set/17 · Editado por: Morgaroth
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Ismah

Qual seria o cabeçote/amplificador de baixo equivalente ao Peavey Bandit em custo benefício, potência, durabilidade e timbre?

macaco veio
Veterano
# set/17
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Eu tenho um cabeçote 30watts valvulado de um canal. Ele tem duas saídas de caixa, sendo as duas saídas em 8
Tenha certeza disso, porque eu nunca vi um ampli valvulado com duas saidas de mesma impedância (teria que ter 2 trafos de saida), a maioria tem saidas com diferentes impedâncias, ou liga uma ou outra, se ligar duas caixas ao mesmo tempo a impedãncia do trafo cai, o trafo esquenta e as valvulas vão se fudeno devagar. Ta meio incomum isso ai.

Estou entendendo a sua ideia, mas está confundindo conceitos de horn load com baffle load...
a ideia não é minha, era um artigo de revista dos anos 60.

Ismah
Veterano
# set/17
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Aqui usamos um BX200 e ele vai lindo... Mas tem de ser citado que o cara toca com um JB American Standart 4c, ou um Ledur / Cherutti acho que power bass 4c.

LeandroP
Moderador
# set/17
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macaco veio

Mas tem duas saídas com a mesma impedância. Vou postar uma foto pra ficar melhor compreendido (embora o esquema elétrico seria bem mais esclarecedor, mas este eu não tenho).

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