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dimi1822 Membro |
# jan/15
Fala galera
Estou com um duvida que vive me deixando intrigado
Tocando com alguns meu 2 amplificadores Single Ended ''Pedrone Titan e Gato preto Viralata '' percebi que eles não tem uma resposta tão boa com pedais de drive. Enquanto meus outros amplificadores de potencia mais alta casam perfeitamente.
Os pedais de efeito casam muito bem, mas de drive deixam a desejar.
Os gostaria de saber se tem alguma relação a potencia ou a projeto não sei, se alguém puder me responder agradeço
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Alex guitar man Veterano |
# jan/15
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na verdade, o que influencia é clean, amplificadores geralmente com clean bom não casam com pedais.. confere?
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/15
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dimi1822 Alex guitar man Nunca reparei isso e não concordo com isso... Pedal é um "periférico", por conseguinte, é ele quem tem que se adaptar ao comjunto amp - guitarra. Amps "single-ended" se comportam de forma diferente dos de classe A/B, por conseguinte, há que se respeitar essas características... Ou seja: Regulagem, timbragem. Aí é que está o segredo. amplificadores geralmente com clean bom não casam com pedais Quer dizer que o Fender Twin Reverb, amp valvulado "de referência" ou o Roland Jazz Chorus, SS "de referência" não "casam bem com pedais"!? Isso não faz sentido cara, e um monte de músicos profissionais que eu conheço então estão errados... Abçs
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Alex guitar man Veterano |
# jan/15
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Quer dizer que o Fender Twin Reverb, amp valvulado "de referência" ou o Roland Jazz Chorus, SS "de referência" não "casam bem com pedais"!?
Generalizei muito ao dizer isso, passo longe de dizer que o SVR está errado, mas é muito mais facil timbrar um Distortion em um clean sem tantos agudo e mortinho do que em um Clean cristalino ala fender..
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Spect Veterano |
# jan/15
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Alex guitar man mas é muito mais facil timbrar um Distortion em um clean sem tantos agudo e mortinho do que em um Clean cristalino ala fender..
Justamente. É mais complexo porque o timbre em si do amp é mais complexo, tem mais nuances que deve se ter cuidado e atenção para não descaracterizar. Mas ser mais difícil não quer dizer que o amplificador não se dá bem com pedal, e sim apenas que deve se pensar de outra foram quando comparado a timbrar um SS.
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Lelo Mig Membro
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# jan/15 · Editado por: Lelo Mig
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Na boa, concordo com o Mauricio Luiz Bertola!
Sou apenas um pouco mais radical...hehehe.
Acho que o ideal é ter uma guita com excelente timbre e um ampli com excelente timbre!
Os pedais têm de agregar ao "casal", se for para ferrar o som, escolheu o pedal errado.
Eu, particularmente, por costume (e isso não quer dizer que estou certo) parto minhas timbragens, com efeitos, sempre à partir do "clean perfeito"! Parto do pressuposto que se o efeito não fica bom num baita clean, ou não tô sabendo timbrar o pedal ou usarei o mesmo para maquiar defeitos.
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ogner Veterano
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# jan/15
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O 276 do acedo aceita otimamente de TS ate os Marshalls like de alto ganho sem problema algum. Eu garanto pois ja toquei muito com um.
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JJJ Veterano
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# jan/15
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Na experiência com o meu pequeno Laney CUB8, devo concordar que drives pesados não soam muito bem. Já um overdrive leve cai perfeitamente bem e fica muito agradável.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/15
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JJJ Isso é mais por conta do falantezinho de 8 pol do que outra coisa.... Esses falantezinhos respondem mal à drives mais pesados... Abç
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Alex guitar man Veterano |
# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola
Não sei sabe... fiz isso na base dos meus testes, e afirmo, são poucos, mas é questão de saber timbrar como você disse, e de fato, os falantes menores são chatinhos com agudos em sons mais pesados, e até eu como um usuário de overdriv sofro com um um falante de 10 quando subo o volume, da impressão que só mexe o centro do falante e vira um zzzzzzzzzzzz..
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MMI Veterano
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# jan/15
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dimi1822
Gosto cada um tem o seu, né?
Eu acho os single ended os que mais combinam com pedais de overdrive, especialmente do tipo TS. Distorção, especialmente hi-gain, é outro papo, outra característica sonora.
Alex guitar man
amplificadores geralmente com clean bom não casam com pedais.. confere?
Não exatamente. Se você estiver se referindo como "clean bom" aos amps específicos para isso, tipo Polytone, Acoustic Image, ou seja, amps extremamente limpos que são mais específicos para jazz pode ser, mas não tão obrigatoriamente. Só que estes amps são muito fora da realidade do fórum e até dos brasileiros, raros de nós tiveram contato com eles e até apreciam este lado de som de guitarra.
Geralmente quando falam em "clean bom" o pessoal lembra meio que automaticamente em Fender Twin Reverb. Esse amp é muito bom com pedais de overdrive. O Roland Jazz Chorus tem um clean bom, se acerta com pedais (não seria minha escolha usar este amp para drive, mas reconheço que rola) e pode chegar a ganhos até um pouco mais altos. Eu mesmo tenho um Fender Twinolux que para um som mais rock tem um bom clean (eu que sou chato e digo que o clean dele não limpa tanto, mas isso por hábito com o Polytone Mini Brute) e é um dos amps mais amigáveis com pedais que conheço, vai muito bem com fuzz, com pedal Mesa Boogie mais hi-gain, mas principalmente mais para overdrive como o MI Audio Blue Boy, Fulltone Fulldrive 2, Pete Cornish SS-3 etc. (que são os meus pedais atualmente). Testei com alguns outros e nessa praia ele vai muito bem, testei até com um Klon Centaur gold, que é legal mas não quero um.
Quanto a falantes, acho que o Bertola tem razão que falantezinhos de 8 não vão bem com drives pesados. Mas limpo e crunch vão bem, se o amp for bom e bem regulado. Vale lembrar que Jimmy Page gravou muito com amps pequenos, de falantes pequenos. Também vale falar que o Fender Bassman tradicionalmente vem com falantes de 10 e é referência em timbre para blues.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/15 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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MMI Antigamente gravavam-se com esses ampzinhos em estúdio com tudo "no talo", e o resultado era um overdrive dinâmico e natural, captado por mics de alta qualidade, no que resultou nos sons "clássicos" de drive do final dos anos 60 e início dos 70. Não havia essa "muntueira" de pedais que tem hoje em dia (eu mesmo peguei essa fase!). Já o Fender Bassman tem uma configuração de 4X10, no que resulta um alto SPL e excelente resposta de graves. Não é à toa que hoje em dia caixas de baixo tem essa configuração. Abç
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SkyHawk Membro |
# jan/15
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MMI Concordo, meu Viralata vai muito vem com o TS, e casa sem problema com o gain aberto e mais um drive médio ou boost forte empurrando.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/15
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SkyHawk E já é mais que suficiente... Abç
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JJJ Veterano
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# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola Isso é mais por conta do falantezinho de 8 pol
Me passou pela cabeça esse fato. De repente, eu faço um teste jogando a saída num falante maior, pra ver se faz diferença.
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MMI Veterano
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# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola
Exatamente. Um pequeno amp, single ended, gritando, tem um som muito bom. Hoje se tem tanta opção, tanto pedal, pré, microfone, caixas, falantes que o pessoal se perde e esquece que guitarra+amp funciona muito bem.
Ano passado eu tive o prazer de tocar num Fender Bassman 1953, um 5B6, esta linha ainda era de combos 1x15, em 54 começaram o 5D4 com 4x10. O 53 é legal, gostei, mas não é uma linha valorizada mesmo porque era o amp feito para baixo e ele não aguentava o tranco para este instrumento, quase todos queimavam nos primeiros 6 meses, rs. O som é diferente, como você bem sabe 1x15 é diferente de 4x10. Acho que se eu fosse comprar um Bassman antigo talvez iria de algum com 4x10 (5D6, 5D6A, 5E6...), mesmo tendo gostado do 1x15 para guitarra.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/15
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MMI Todo mundo "fala mal" do Bassman original com falante de 15 pol. A resposta era ruim e o falante "flapeava" demais e estragava, daí Léo Fender mudou pra 4X10 e o problema se resolveu. Curioso é que o amp foi usado pra guitarra depois, e não par baixo... Tenho um DVD do Eric Clapton aqui, "Live at The Hyde Park" no qual ele usa esses Bassman 4X10 (acho que são as reedições). Sonzera! Abç
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Alex guitar man Veterano |
# jan/15
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MMI Mauricio Luiz Bertola MMI
O bass man foi o primeiro amp de baixo? Ou haviam outros na epoca? Ele nao deu certo por causa do headroom? Quem o substituiu? Desculpe a sequência de perguntas mas não quero perder a oportunidade de aprender essa parte da historia rsrs
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/15
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Alex guitar man O Fender Bassman foi projetado para servir em conjunto com o também recém-lançado Fender Precision (P-52 Bass), 1º baixo elétrico da história, mas não deu muito certo pelo que eu disse acima. Em 1954 foi introduzido o modelo 4X10. http://ampwares.com/amplifiers/fender-wide-panel-tweed-bassman/ Abç
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Alex guitar man Veterano |
# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola
O precision é meu baixo preferido, acho que seu timbre vem pela posicao em que o captador se encontra nao é? isso e claro com a soma de varios fatores, mas eu mesmo nao acho legal captador na ponte do baixo..
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MMI Veterano
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# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola
Eu não falaria mal do Bassman de 15 não, muito pelo contrário. Eu gostei dele para guitarra, teria um desses para sons "menos ortodoxos". Mas de certa forma tenho que reconhecer, este modelo foi um tubo de ensaio que não deu muito certo, mas não deu totalmente errado - tanto que a linha Bassman continua até hoje. Não botei o bicho no máximo, ali não dava, mas mesmo passando da metade ele foi bem. Na verdade, apesar de muito guitarrista torcer o nariz para isso, eu curto um amp torcão, naturalmente bem timbrado mas sem firulas, sem loop, sem controles de tudo. Esse modelo tinha volume e tone, pronto, basicamente um jack para plugar e 2 knobs, com um timbre tweed diferente mas interessante.
O Clapton usou um bom tempo o Bassman. Aliás, ele deixou a Marshall pelos `57 Twin e desde então ficou em torno dele e dos tweed. Quando eu tive uma Strato Clapton achava que a guitarra era feita para ser plugada num Bassman aos 60% mais ou menos, era onde o boost da guitarra funcionava, proporcionando som limpo até um drive sensacional com a cara do Clapton. Hoje eu preferiria o Twinolux com essa guitarra, atenuado pela metade, aos 45% mais ou menos do volume.
Alex guitar man
Eu gosto muito dos som do Precision também. Aqueles captadores divididos são uma obra de arte. Mas vou palpitar sobre baixo, que não é minha praia, na frente de um mestre que é baixista, kkkkkk.
Outros fatores interferem, logicamente, num bom som de baixo. Mas um diferencial que um excelente baixo proporciona, especialmente numa boa mix numa gravação, é a resposta em agudos, harmônicos (por preciosismo alguém pode chamar de médio-agudos e início da faixa aguda). É essa faixa de frequência que o baixo vai ser ouvido em fones baratos e notebooks. Por isso a importância do captador da ponte do baixo, ele é importante e muito legal.
O Fender Bassman 5B6, além do problema que o Bertola falou, não era lá essas coisas para a proposta. Não tenho dúvidas que este modelo não deve ser chamado de "vintage", apenas antigo ou mesmo histórico - ele é barato por todos os problemas, pouco procurado. Era um amplificador de baixo com pouca potência, problemas sérios de projeto para a aplicação. A Fender teve que parar a produção desses amps por 6 meses para redesenhar e reprojetar. Os originais, como falei, chegavam a durar apenas 6 meses e queimavam o transformador, capacitores, é um modelo raríssimo de encontrar um que mantenha a originalidade, simplesmente ele não aguentava.
Como eu falei, este Bassman saiu só em 53. Tiveram que parar para repensar, lançaram o Bassman 5D6 4x10 meio as pressas em novembro de 54 depois de mais de 6 meses sem amplificadores de baixo novos. Já em janeiro de 55 eles terminaram as modificações e lançaram o 5D6A e o 5E6. Então basicamente o Bassman 5B6 e 5D6 foram basicamente rascunhos e tubos de ensaio, rs.
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Schenker Veterano |
# jan/15
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MMI
show!
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Alex guitar man Veterano |
# jan/15
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MMI
Mas o bassman se dividiu entre guitarra em contrabaixo não é? Porque hoje temos esse catalogado como amp pra guitarra:
http://www.fender.com.br/index.php?link=produto&codsag=S0011&codage=E0 05&codcom=0&codpro=10170182&codlan=0
E esses pra baixo:
http://intl.fender.com/en-BR/series/bassman-pro/
Ou esses são projetos totalmente diferentes dos Originais?
A fender ainda tem os amps de guitarra com falante de 15
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MMI Veterano
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# jan/15
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Alex guitar man
Desde sempre a linha Bassman foi lançada para baixo, como o próprio nome diz. O problema é que esses Tweed do início tinham pouca potência para baixo e não aguentavam muito o tranco. Ainda assim, eram bons valvulados da linha tweed e os guitarristas invadiram a praia desse amp e gostaram. Virou referência, esse Bassman para guitarra é icônico, mesmo porque o próprio Clapton ajudou a criar a fama dele. Digo, é um baita amp para guitarra, tem uns colegas strateiros daqui que piram nele - com toda razão.
A Fender, que de boba não tem nada, faz os lendários Bassman tweed (50w) para guitarra mas também oferece os Bassman como deve ser, para baixo, estes sim com 100W ou 300W, esses já são da época blackface da década de 60.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/15
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MMI À rigor, amplificação dedicada para contrabaixo bem sucedida e com resposta e confiabilidade adequadas só foi surgir mesmo com o advento dos Ampegs B-15N e SVT e, mais ou menos na mesma época (2ª metade dos anos 60) com os Marshalls "Stacks" usados pelo grande John Entwistle (protótipos de 200WRMS). A VOX teve a linha Foundation Bass (1963) e o T60, que foi o 1º amp SS do mercado, mas ele quebrava fácil e não deu certo, foi "descontinuado" em 1966. Outro destaque foram os ACOUSTIC, que eram já SS (como a linha VOX, que, na série UL optou por design híbrido: pré transistorizado e power valvulado). Abç
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Lelo Mig Membro
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# jan/15 · Editado por: Lelo Mig
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Mauricio Luiz Bertola
Apesar de bons e consagrados amplis dos 60 e 70, eu particularmente, notei uma grande revolução para amplis de baixo, nos anos 80.
Todos meus amigos, baixistas profissionais, migraram para os novos amplis na época, e experimentamos uma sonoridade, ao mesmo tempo pesada e aveludada, inclusive dando um salto de qualidade nas formas e técnicas de se tocar contrabaixo.
Neste aspecto, o baixo sempre foi muito complicado de timbrar, de ser ao mesmo tempo audível e grave, pesado e aveludado, e a tecnologia favoreceu muito.
Lembro que o som de baixo que se "descortinou" do final da década de 70 para frente, foi revolucionário.
Quase não ouvíamos este "som" nos anos 60 e início dos 70. O baixo em questão é um Rickembacker "véio de guerra", mas a sonoridade, anos 80.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/15
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Lelo Mig Isso é fato... A amplificação de baixo hoje em dia é MUITO melhor do que a dos anos 60/70... Abç
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MMI Veterano
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# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola Lelo Mig
Sim, concordo. Eu mesmo fiquei tentado a falar que na década de 60 ainda não tinha praticamente um amp de baixo realmente bom, deixei para um baixista falar... rs
Os amps de baixo de hoje são muito melhores. Mais ainda, as grandes marcas de amps de baixo atuais, na maioria, fazem na China. Salvo exceções...
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rafael_cpu Veterano |
# jan/15 · Editado por: rafael_cpu
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Tópico com bom conteúdo... marcando aqui
T+
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Ismah Veterano |
# jan/15
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Lelo Mig parto minhas timbragens, com efeitos, sempre à partir do "clean perfeito"!
UP
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