Autor |
Mensagem |
erico.ascencao Veterano |
# jan/15 · Editado por: erico.ascencao
· votar
Eu acho que esta história de "pedal casar com amplificador" na verdade traduz uma relação do tipo "plug and play" do pedal com o amplificador.
Na minha visão, amplificadores transistorizados ou valvulados com alto headroom "casam bem com pedais" porque possibilitam que você tire o som de drive (quase) exclusivamente do pedal. Pra quem depende de ficar ensaiando em estúdio ou usando amplificadores diferentes em função da gig, ter um set de pedais com este conceito acaba se tornando uma mão na roda e usar amplificadores desta natureza facilitam a vida. Daí a coisa do "plug and play", é só espetar os pedais num amplificador limpo que você terá os seus timbres com os quais está acostumado.
Por outro lado, se você gosta de tirar um som aproveitando a interação entre o pedal e o amplificador (o exemplo clássico é um TS da vida boostando um drive de valvulado), aí o casamento também pode ser legal, porém vai depender mais das peculiaridades do amplificador. Dependendo das características do overdrive do amplificador (timbre, granulação, dinâmica...), você tem que ajustar os seus pedais para chegar no som que você procura - ou seja, o amplificador vai "mandar" no timbre final e o pedal vai ser um complemento. Então o quesito "plug and play" fica mais comprometido, pois você precisa daquele amplificador pra tirar o seu som.
Portanto, este tipo de análise de utilização de pedais deve considerar a sua aplicação, principalmente com relação à utilização ou não do overdrive do próprio amplificador.
|
Edu_Afram Veterano |
# jan/15 · Editado por: Edu_Afram
· votar
Acho que a explicação do erico.ascencao é lógica, pela minha experiência, falando de pedais de distorção e não overdrive, quanto menos o canal do amp interferir na soma de sinal, acredito que mais transparente ele fica. Tenho um peavey valveking, o clean dele não cruncha nem no talo... consequentemente aceita muito bem pedais de drive. Mas a vantagem de single ended, ou amps com menos headroom é a textura que se consegue trabalhando com overdrives e boost. No fim das contas vc deve levar em consideração qual o som que quer fazer.
OBS(não entrei na questão de equalização, pois um clean extremamente brilhante geralmente n ajuda muito.)
|
Alex guitar man Veterano |
# jan/15 · Editado por: Alex guitar man
· votar
Foi mais ou menos isso que eu quis dizer, um clean com bastante agudos faz o som da distorcao soar meio agudo..
|
erico.ascencao Veterano |
# jan/15
· votar
Alex guitar man É, neste caso até um amplificador limpão pode atrapalhar.
|
MMI Veterano
|
# jan/15
· votar
erico.ascencao
Não vejo bem assim, existem mais variáveis nessa equação e a coisa fica mais complicada que isso.
De modo geral, quem pega um classe A, single ended, geralmente está focado num amp de som mais vintage, distorção de power, sem alto ganho. Portanto um pedal para ele é um boost, algo que dá uma empurrada no estilo TS, para a mágica do power acontecer. Os médios são até bem vindos.
O cara que quer distorção, indo para o caminho do hi-gain, não quer distorção de power, o típico é a equalização em "V" sem médios tradicional dos Mesa Boogie, ganho de pré em cascata, médio agudos e agudos com cuidado com as "abelhas". Os single ended não se encaixam nisso bem porque uma hora entra o power distorcendo e vira uma cadeia de distorções que embola tudo.
Portanto, quem está atrás de um power distorcido procura um som meio bluesy e rockão antigo, bem mais difícil de conseguir com um amp limpo + latinha. Por outro lado, uma distorção mais "recto modern" tem um monte de latinhas simulando, mas o amp tem que colaborar sem crunchar o power e sem adicionar médios e agudos (mais fora da proposta dos single ended).
Eu sou muito mais de usar o amp, um pedal de ganho só entra eventualmente em sons específicos. Por isso uso basicamente os pedais interagindo com o amp quando estão plugados. Mesmo assim, plugar latinhas em amp limpo não é garantia de ter o som desejado pela questão dos médios e agudos. Tem um monte de amps limpos que não vão bem com pedais, não tem jeito.
|
rhoadsvsvai Veterano |
# jan/15
· votar
ja com um vox ac15 a quase 4 anos posso dizer que o amplificador definitivamente não casa bem com pedais de distorção.
mas drives soam milagrosos.
|
Edu_Afram Veterano |
# jan/15
· votar
é.. se quer versatilidade procure um amp neutro. Acredito que pra quem está começando é a melhor opção pra saber qual som tirar. Ou compre um valvulado de 3 canais e problema resolvido KKKKKK
|
Alex guitar man Veterano |
# jan/15
· votar
MMI
SimÉ essa faixa de frequência que o baixo vai ser ouvido em fones baratos e notebooks. Por isso a importância do captador da ponte do baixo, ele é importante e muito legal.
Sim fica complicado se não tiver os "agudos", mas aqueles music man só com aquele humbucker na ponte é muito... sei la, só tem aquele som "túm"
|
OldRenato Membro Novato |
# jan/15
· votar
Eu tenho um amp SE, o Alien Mars e não entendi bom o sentido do tópico. Ou apenas não concordo nem um pouco. Acho que com overdrive mais leves fica perfeito e com distorções hi gain tb fica bom (usando o canal vintage, pois no modern embola). Eu como um bom viciado em overdrives, estou sempre testando.
|
Filippo14 Veterano |
# jan/15
· votar
O fato desses amplificadores single-ended terem uma dinâmica ou fakta de compressão em relação à amplificadores com mais canais, ou voltados para estilos mais pesados é a característica que atrapalha (de acordo com um pessoal aqui) a utilização de distorções mais fortes?
Abração
|
erico.ascencao Veterano |
# jan/15
· votar
Filippo14 O MMI deu uma boa resposta anteriormente. Os drives fortes estão mais ligados à distorção de pré, às vezes em dois ou mais estágios de ganho. E amplificadores single-ended você tende a trabalhar com a distorção de power dele que, misturada à distorção de um pedal, vira uma massaroca não tão high-gain quanto um drive de valvulado vindo totalmente do pré.
|
Leomju Veterano |
# fev/15
· votar
MMI tem uns colegas strateiros daqui que piram nele - com toda razão. Não é verdade isso... Hehe!
|