Autor |
Mensagem |
leonam_patolouco_legal Membro Novato |
# dez/14
Fiquei numa duvida agora...
Percebo que vocês falam mal de quem usa guitarra falsificada e dão o motivo porque é copia da original e pega mal usar e bla bla bla.. Porém, vocês usam hand mades que é a copia de um original, então porque não usam o original?
Não venham com a desculpa de que é caro, a guitarra original também é mais caro que a copia.
|
rhoadsvsvai Veterano |
# dez/14
· votar
leonam_patolouco_legal handmades não usam a marca do produto original e isso muda tudo.
|
ogner Veterano
|
# dez/14
· votar
Pela amor de Jimi...
#socorro
|
EduJazz Veterano
|
# dez/14
· votar
Nas palavras do poeta: uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa totalmente diferente.
|
Spect Veterano |
# dez/14
· votar
Se a questão moral não é o suficiente para você, então é só partir pra inteligência,
A falsificação usa o nome de outra marca. Portanto, quem falsifica não tem um nome e tradição a zelar, fabricando produtos dos quais não se tem informação nenhuma da procedência e com variações de qualidade.
Já o handmade é justamente o contrário. É essencial que ele mantenha um bom padrão de qualidade, preço de acordo com o produto e bom atendimento, pois é a cara dele que vai à tapa.
|
rcorts Veterano |
# dez/14
· votar
ogner
Pressinto águas turvas no FCC novamente..... hauehauehauhaue!
|
R. Carvalho Membro Novato |
# dez/14
· votar
Na moral? É a mesma joça no fim das contas. O fulaninho que faz um amplificador visualmente IGUAL a um JCM800 exceto pelo logo e fala que o amplificador dele é melhor que o Marshall original é tão errado (Ou até MUITO mais) quanto a fábrica da china no AliExpress que faz as réplicas de Gibson. O handmaker que faz os deriados (Inclusive na nomenclatura. Crunch [insertnamehere] ou [insertnamehere] Box's da vida, e por aí vai. Muito falso moralismo, isso sim. Papinho de legalidade ou não, isso ai não cola. Moralmente ambos são iguais! Se reclama de guitarra falsificada da china, que pare de comprar os clones/handmades/inspiradosnacaradura e comprem os originais. Mas é o moralismo até onde convém, simples assim.
|
boblau Veterano |
# dez/14
· votar
leonam_patolouco_legal R. Carvalho
A opinião de vocês faz sentido quando se discute a falta de inovação. Porém, é importante entender duas diferenças básicas já colocadas aqui:
1- Não há ilegalidade em copiar um projeto, seja do que for, desde que este projeto não esteja protegido sob leis de patentes. Os amplificadores "hand-made" não estão infringindo nenhuma lei de patente. Eles copiam o que já foi feito no passado e de vez em quando melhoram.
2- Marcas estão protegidas por leis de patentes, portanto, colar em um produto um logo de uma marca e sair vendendo como se ela fosse, é crime. No Brasil chamamos de "pirataria".
Quanto a outros argumentos usados, de que o produto é visualmente igual, mudando apenas o logo, seria suficiente dizer que um Big Mac e um Big Bob's são visualmente iguais, têm os mesmos ingredientes, têm lojas idênticas, atendentes com o mesmo estilo de boné, mas muda o logo....
Quanto a fazer réplicas, não há nada de errado nisto, desde que se use a sua própria marca.
Pensando com a cabeça de um consumidor que comprou uma Fender falsificada (sem saber), em um site de Internet (absolutamente legal) e ela vem da China. Primeira probabilidade: a Receita Federal pega o produto na internação e quem comprou vai responder um processo por trazer produto falsificado para o Brasil, alegando que o valor pago é incompatível com o original. Segunda probabilidade: O produto dá um defeito, o consumidor, dentro da sua inocência vai procurar uma autorizada Fender para conserto e verá que não existe.
Pensando com a cabeça de um consumidor que comprou um Hand-Made: ele encomenda um amplificador no Brasil, sabendo que é uma réplica de um original, acompanha a sua montagem, paga em Reais, recebe uma nota fiscal brasileira e pode esfregar ela para qualquer agente de rendas, pois tudo é legal. E se der um problema, dentro ou fora da garantia, ele volta na empresa que é obrigada e prestar o serviço de reparo e ter peças de reposição.
Qual dos dois foi lesado?
Qual empresa que produziu o produto original foi lesada?
A Gibson, na década de 80, processou nos Estados Unidos o Sr Paul Reed Smith por ter "copiado" a Les Paul. No fim a Gibson perdeu o processo, todos hoje copiam a Les Paul, e a PRS é o que é hoje.....
É só a minha opinião, mas lembre-se que os Marshall e os Fender foram altamente copiados por marcas que hoje adoramos, como Mesa, Orange, Soldano, Laney, Randall, Egnater, Bogner, Peavey, Hughes Kettner, etc etc etc (Meteoro) etc etc....
|
LeandroP Moderador |
# dez/14
· votar
Não uso guitarra falsificada e uso amplificador e alguns pedais handmade. Gosto do meu equipamento e não tenho problema quanto a isso. Em nenhum dos meus equipamentos handmade está escrito um nome indevido ou utiliza de uma marca registrada no seu nome.
Falsificação é muito diferente do handmade. Na falsificação eles colocam uma marca e faz você acreditar que se trata de um equipamento autêntico. O handmade não é dessa forma. Onde o pedal ou o amplificador tem um ou mais modelos como referência, ou mesmo nenhum. Só que não é fabricado em uma indústria, feito quase que totalmente de forma artesanal.
leonam_patolouco_legal
Quantas guitarras modelos Les Paul você já viu que não leva o nome Gibson? Quantas guitarras modelo strato você já viu e não leva o nome Fender?
Aposto que a sua guitarra é baseada em um dos dois modelos acima, mas não são da marca Gibson ou Fender... Estou certo?
Recomendo que leia mais a respeito, pesquise bastante, antes de sair por aí criando polêmica. Não me leve a mal, mas você tem muito a aprender ainda (assim como eu também).
|
leonam_patolouco_legal Membro Novato |
# dez/14
· votar
Então se eu pegar um projeto do jcm800. 1 hipótese- Eu faço o projeto e tal (vamos supor que fica idêntico) e coloconuma case exatamente igual do jcm800 original. Nesse caso se vender mesmo dizendo que é hand made é pirata?
E eu agora entendi mais ou menos.Tipo é baseado o handmade(tipo como se basearam nas fenders e nas Gibson's para fazer strato e lespas) E põem sua marca? O falsificado tem o intuito de enganar quem quer comprar o original?
|
boblau Veterano |
# dez/14
· votar
Se vc colocar o logo da Marshall, é pirata. Se vc colocar o seu logo, não é.
Quanto ao fato da produção ser ou não artesanal, pouco importa. Se o produto for produzido para ser vendido a legislação é a mesma.
|
R. Carvalho Membro Novato |
# dez/14
· votar
Se vc colocar o logo da Marshall, é pirata. Se vc colocar o seu logo, não é.
Moralmente, é tudo errado. Dois pesos e duas medidas isso aí, completamente errado. Um nome muda a relação de certo e errado aí? Visto os luthiers que copiam famosos projetos na cara de Pau. Vocês acham que a Marshall ganha alguma coisa com isso por acaso? E isso dá processo, vide o caso SX-Fender no qual a Fender judicialmente obrigou a SX a reformular seus instrumentos. Queria ver descer pau da Marshall por aqui nestes handmakers fazendo a festa com seus projetos e design. Mas para vocês "Ah, mudou o nome não tem problema nenhum". Patético isso!
|
boblau Veterano |
# dez/14 · Editado por: boblau
· votar
Patético é não entender a lei.
Patético é não entender que se vc usa o nome de outro, além de falsidade ideológica, que é crime, vc transfere a responsabilidade do produto para aquele que gastou tempo e dinheiro desenvolvendo uma marca, um nome, uma história.
Patético é não entender que copiar não é crime, desde que o original não esteja mais protegido por lei de patentes.
Patético é pensar que uma empresa como a Marshall não teria já "descido o pau" se copiar seus projetos de 50 anos não estaria ferindo seus interesses.
Enfim, moralmente patético...
|
Hendrix Gallagher Straits Veterano |
# dez/14
· votar
R. Carvalho
O fulaninho que faz um amplificador visualmente IGUAL a um JCM800 exceto pelo logo e fala que o amplificador dele é melhor que o Marshall original é tão errado (Ou até MUITO mais)
Se um fulaninho fizer isso com certeza não vai ser melhor, mas uma réplica em alguns aspéctos melhor não é impossível de se fazer não, tá na capacidade de quem faz, se vai sora diferente com menos ganho ou mais, ou algum mod e mesmo assim pro dono for algo que lhe agrade muito, pra ele vai ser único e melhor sim.
leonam_patolouco_legal
1 hipótese- Eu faço o projeto e tal (vamos supor que fica idêntico) e coloconuma case exatamente igual do jcm800 original.
Primeiro nunca vai ficar idêntico, nem o som, nem a caixa, dos JCM clone que eu vi por ai todos eles raramente algo que me impressiona e eu já vi vários.
Fazer uma guitarra handmade não tem nada igual a comprar uma cópia, quem faz uma guitarra assim em algum luthier não quer algo que seja igual, uma cópia, geralmente quer algo unico diferente, ou com alguma madeira diferente, braço diferente, escala etc..
Eu to pensando em pegar um pedaço de uma porta de mogno que eu tenho de 50mm da geração passada e mandar pra algum luthier fazer um sg pra mim, o que isso tem a ver com uma cópia feita na china?
O que significa cópia pra voce? olhando de longe são todas iguais, e por baixo da tinta?
Quem paga por original tb busca precisão, da onde uma cópia vai ter precisão e controle de qualidade igual as originais?
Não existe nada que é cópia, cópiar é pegar algo e copiar fielmente o original, isso que voces falam não é cópia é chinelagem...
|
ogner Veterano
|
# dez/14
· votar
R. Carvalho Patético é não entender a lei. Enfim, moralmente patético...
Acho claramente que vc ta falando de dois coisas MUITO distantes, uma coisa é uma coisa e outra coisa, vc ja sabe.... Não é possível sustentar oq vc esta tentando dizer...É inviável...A não ser num outro mundo, talvez, melhor??.
Algumas coisas, infelizmente, ou não, devem ser respeitadas, ou não, pra uma convivência da espécie.... \o/
Velho, vc ta perigando um descolamento da realidade ae, hein!! Se liga!!
Tem uns remedinhos que melhoram bastante a qualidade de vida, hehehehe!!
Leva na boa, hein...
:)
|
ogner Veterano
|
# dez/14
· votar
Claramente o leonam_patolouco_legal não faz ideia do que esta falando...
|
Hambo Veterano |
# dez/14
· votar
Este é um assunto bastante complicado, espero que minha humilde contribuição esclareça algo (sim, escrevi bastante):
O principal problema das guitarras falsificadas é o USO INDEVIDO e SEM AUTORIZAÇÃO de uma marca devidamente registrada, seja ela renomada ou não, o que configura falsificação (a chamada pirataria). Além da emissão de certificados falsos, uso de numeração de série e o "Made in USA", o que configura falsidade ideológica, uma vez que os dados não são referentes ao instrumento vendido (são portanto falsos), bem como o certificado ser emitido em nome da empresa por terceiros não autorizados. Existe ainda toda a questão da "boa fé" ao se fazer uso de uma marca renomada para passar credibilidade. Exemplo 1 (Nem toda guitarra chinesa é uma falsificação): Se a Les Paul da China, mesmo que idêntica a da Gibson, não possuir "Made in USA", não utilizar um serial falso e possuir "Ching-ling guitars" no headstock ao invés de "Gibson" ela não é uma falsificação, ela é uma cópia, uma réplica, que inicialmente não infringe nenhuma lei. Categoria onde se encaixam 90% das guitarras feitas na Ásia (Condor, Tagima, SX, Vintage, Cort, etc). Exemplo 2 (Nem toda falsificação é de baixa qualidade): A guitarra favorita do Slash (a que serviu de modelo para serem feitas as AFD) é uma Les Paul falsificada, feita por um luthier com materiais de alta qualidade, porém possui "Gibson" no headstock.
Mas os handmades apesar de não utilizarem a marca, utilizam muitas vezes a identidade visual, o projeto idêntico (ou com leves modificações/melhorias) e outras coisas que são protegidas pela patente da marca criadora. Por que eles seriam cópias/réplicas/inspirados no original/tributos e não falsificações? Não pesquisei exaustivamente a situação de cada marca famosa ligada ao meio guitarrístico, porém acredito que a resposta seja a seguinte: Na esmagadora maioria das vezes ao se fundar uma empresa e criar novos produtos, você dificilmente considera a possibilidade de ganhar o mundo, além disso, um registro de patente em nível global é consideravelmente mais caro do que uma patente em nível regional ou nacional. Sendo assim, pra você que monta seus produtos nos fundos da sua casa (situação inicial de praticamente todo inventor), uma garantia à nível nacional já é algo até mesmo exagerado, Se considerarmos ainda que nas décadas de 40-50, quando surgiram todos esses modelos clássicos exaustivamente copiados, qualquer um que pensasse que um dia a China teria tecnologia e know-how necessário para fazer estes equipamentos seria enviado ao hospício, não existia muito sentido em se patentear determinada invenção em âmbito global. Portanto, possivelmente todos estes modelos clássicos possuem apenas patente nacional. Talvez o caso mais famoso seja o do Marshall JTM-45, que é uma cópia do Fender Bassman, como na teoria a patente do Bassman só valia nos EUA, o JTM-45, que é inglês, não trouxe problemas para a Marshall. Por esse mesmo motivo a Marsha/Friedman, a Wizard, o Pedrone, a Alien e seus semelhantes não tem problemas jurídicos com a Marshall e as marcas chinesas, bem como a Dunamiz, a Music Maker e suas semelhantes não tem problemas com a Gibson. Enfim, é só uma teoria, mas acredito que este seja o motivo para tudo o que foi dito.
Fora isso tem ainda o fato de que os handmakers mais ajudam a divulgar o nome das grandes marcas além de se arriscarem em nichos que as criadoras não se arriscam por tradicionalismo (JCM de wattagem mais baixa por exemplo), enquanto as falsificações denigrem o nome e o elitismo criado em torno das grandes marcas.
|
Edson Caetano Veterano
|
# dez/14
· votar
Pirataria é se fazer passar por algo que não é, vou citar o nome do Pedrone, o cara estudou e muito, com certeza tem todo o projeto na cabeça, fez mods, utiliza bons materiais e coloca bem grande o logotipo dele, é impossível você comprar este equipamento achando que vai receber um Fender
Tudo tem validade e até patentes, o caso dos clássicos já era, domínio publico, mas tem coisas que não vence ai a empresa paga o preço e se lasca, temos vários exemplos disso no meio
A comparação com guitarras é similar, comprar guitarra chinesa é uma coisa, pirata é outra... O errado é tentar te passar por trouxa e vender algo que não é, ou seja pegar a credibilidade de uma empresa e passar para trás outros
|
leonam_patolouco_legal Membro Novato |
# dez/14
· votar
Moralmente não é errado?
Sabemos que guitarras e amps tanto piratas e hand mades sao mas baratos... nao prejudica a empresa?
|
Lelo Mig Membro
|
# dez/14 · Editado por: Lelo Mig
· votar
leonam_patolouco_legal
Amigo, você não pode generalizar as coisas desta forma e simplificar uma questão complexa, que vai além, muito além da música.
Esqueça, guitarras e amplis por um instante, e reflita:
- Todo automóvel é uma réplica, com variações da patente Benz Motorwagen, inventado em 1876.
- Toda calça jeans é réplica (sem variações) da patente Levi Strauss de 1873.
E assim, quase tudo, foi patenteado um dia (mas os detentores destas patentes já copiaram de alguém anterior).
Agora imagine um mundo, onde em pleno século 21, estaríamos andando de Benz Motorwagen e calça Levis de 1873?
As coisas caminham, evoluímos e com elas nossas invenções.
Se você inventar algo realmente novo e que faça sucesso, vai ganhar o seu dinheiro, construir o seu império, mas aparecerá um dia alguém que fará seu produto melhor do que você fez. Se você ficou no passado irá perder dinheiro, será "prejudicado". Se você foi experto e contratou o fulano que vislumbrou as mudanças, ganhará mais dinheiro ainda.
Capitalismo selvagem ou não, não vou discutir isso. Mas o mundo dos negócios é assim, quem entra sabe as regras, é onde se separa os homens dos meninos.
Desde que dentro da lei, eu posso fazer o que eu quiser. Esse é o acordo firmado pelo os homens, para viverem em sociedade, na democracia.
Existem chineses pirateiros e dentro da lei... assim como brasileiros, paraguaios, americanos e europeus...deixemos os chineses ganharem o dinheiro deles.
Moral é pessoal. Eu não compro falsificações, por princípio pessoal, não porque existe a lei, mas porque acho ela correta. Uma réplica eu compro. Porque réplica não é falsificação de assinatura... o cara coloca o nome dele lá e sua responsabilidade junto.
Se eu achar uma réplica da Fender (por exemplo), que custa 1/3 do preço, chamada João, e que me agrade tanto quanto a original, eu compro. E se a Fender estiver perdendo dinheiro por isso, problema deles.
Abraço!
|
renatocaster Moderador
|
# dez/14 · Editado por: renatocaster
· votar
Bom, pra mim, copiar é muito diferente de falsificar. Uma cópia vc sabe que se trata de uma cópia, vc não está sendo enganado. Bem diferente de uma falsificação, que usa a logomarca de um fabricante famoso sem autorização, cuja intenção é ludibriar o consumidor, que pode vir a entender (principalmente os leigos, desavisados, desinformados, etc) que aquilo realmente se trata de um produto original.
No final das contas, NA MINHA OPINIÃO, eu não acho muito bacana nenhum dos dois. Eu penso que dá para seguir em frente sem ter que fazer um produto que tem "toda a cara" do produto que serviu de "inspiração". Principalmente no que diz respeito aos elementos visuais. Em alguns casos, esses elementos visuais são 95% iguais ao modelo que serviu de inspiração. Sei lá, acho que pelo menos esse aspecto poderia ser evitado.
|
Lelo Mig Membro
|
# dez/14 · Editado por: Lelo Mig
· votar
renatocaster
Você esta certo... o problema, no caso das guitarras, é que há décadas Fender Strato e Gibson Les Paul, principalmente, definiram o design de guitarra e grande parte do público não assimila novos designs.
Se quer saber, acho que todas as guitarras "réplicas" ou "baseadas", nas Strato e Lespas, seja PSR, seja Ibanez, seja Xing Ing Yong, só colaboram prá Fender e Gibson continuarem sendo as "mais mais".
Porque no fundo, o cara não fez uma PSR Top(por exemplo). Ele fez uma Les Paul "melhor que a Gibson", ou seja, o nome Gibson continua sendo citado e não será esquecido.
|
renatocaster Moderador
|
# dez/14 · Editado por: renatocaster
· votar
Lelo Mig
Então, no caso dos modelos de guitarras é uma coisa mais consolidada, "imortalizada", digamos. Difícil vc pensar num novo design (que tenha o mínimo de aceitação dos consumidores) de guitarra que não tenha a mínima inspiração nos mais diversos modelos que foram inventados até hoje. No fundo no fundo, sempre será uma derivação, da derivação, da derivação...
No caso dos amps eu penso que não é necessário seguir o mesmo caminho. Um amplificador é uma coisa mais "quadradona", mais simples. O mundo inteiro sabe que a identidade visual da Marshall é aquele painel dourado com o botão vermelho. Aí vc vai fabricar um amp inspirado no JCM, ou seja lá qual for o modelo. Mas a tão famigerada "identidade Marhsall" do painel dourado + botãozinho vermelho precisa estar lá também? Eu penso que não...
|
JJJ Veterano
|
# dez/14
· votar
boblau
A Gibson, na década de 80, processou nos Estados Unidos o Sr Paul Reed Smith por ter "copiado" a Les Paul. No fim a Gibson perdeu o processo, todos hoje copiam
Acho que a PRS teve que mudar alguma coisa naquela "gold" dela, se não me falha a memória...
Já falei isso aqui em outra ocasião e vou repetir: pra mim (MINHA opinião), a cópia do design é tão cópia quanto a cópia do logo, embora, EVIDENTEMENTE, tenha a atenuante (IMENSA) de não enganar o consumidor quanto à marca.
Outra coisa: a Gibson (ou a Fender, ou até mesmo a própria PRS, hoje) tem "n" cópias (falsificadas ou só cópias de design) e creio que não se importem tanto QUANDO A GUITARRA É VAGABA. A Gibson foi atrás da PRS e processou e tal, porque sabia que a PRS era uma BAITA GUITARRA. Agora, se a marca xing-ling faz uma Lespa... Tá nem aí... Porque sabe que vai ser uma bosta de guitarra. Acho que ela só se incomoda se o logo for copiado também, claro. Mas se vier com logo XXX, creio que ela pouco se incomode, hoje em dia.
|
Iversonfr Veterano |
# dez/14
· votar
Concordo com o renatocaster. Guitarras e amplis são coisas consolidadas já, patentes valem por 20 anos se não me engano e isso já foi faz tempo. Mas mesmo assim também acho desnecessário algumas coisas. Prefiro tipo Jet City, Egnater e até alguns nacionais como a Serrano Amps que dentro da possibilidade tentam criar sua própria identidade visual.
Para mostrar que isso é sim questionável, temos um caso recente que mostra bem isso que foi o da geleia Queensberry contra a Ritter visto AQUI, onde apenas por usar um modelo de pote semelhante à concorrente fazendo referência, foi condenada.
Apesar disso, a única coisa atualmente nesse meio guitarrístico que eu acho um absurdo e as pessoas parecem achar normal são os pedais. Acho muito complicado e delicado empresas criarem cópias descaradas de pedais famosos relativamente recém lançados, criando até tabelas absurdas como ESSA, ou nomes fazendo referência ao original como "Oh Cee Dee" com clara referência ao OCD, Mooer Cruncher com clara referência ao MI Audio Crunch Box, ou até os Caline e Moogo que copiam o visual do BB Preamp apesar do nome não ser igual. Acho isso totalmente desnecessário. Se é legal eu não sei pois não sou advogado, mas com certeza é questionável, fazendo inclusive com que as empresas que investem no desenvolvimento tenham que tentar se defender como podem raspando os componentes para dificultar a identificação, jogando silicone derretido na placa, etc.
|
entamoeba Membro Novato |
# dez/14
· votar
Tinha que rolar um psicotécnico na hora da inscrição no fórum...
|
JJJ Veterano
|
# dez/14
· votar
Iversonfr Se é legal eu não sei pois não sou advogado, mas com certeza é questionável Prefiro tipo Jet City, Egnater e até alguns nacionais como a Serrano Amps que dentro da possibilidade tentam criar sua própria identidade visual.
Pois é. É isso. Vale para amps, vale para guitarras e tudo mais.
"Ah mas a patente da Strato venceu!".
E daí??? Se eu crio uma guitarra, devo criar o MEU design. Há zilhões de possibilidades. Aí eu vou lá e faço os mesmos cuts, o mesmo chanfro, o mesmo tudo? Que porra de criador sou eu? É a MINHA guitarra mesmo? Não, é uma CÓPIA. Por melhor que seja, é uma cópia da Stratocaster, criada por Leo Fender.
"Ah, mas o Leo também copiou um pouco o design da blá-blá-blá..." Não copiou, não. Semelhanças existem, sim. Pode ter havido "inspiração" na headstock Bigsby e outras coisinhas, mas cópia escarrada e cuspida não era.
"Ah, mas se não fizer igualzinha, não vende!"
Puta argumento canalha esse hein? kkkkkkkk E o pior, é falso! Se fizer uma excelente guitarra, vende sim.
Agora... dito isso tudo... sou réu confesso. Até tenho uma Stratocaster Fender, mas tenho outras 2 stratos cópias (sem o logo, que fique claro).
|
boblau Veterano |
# dez/14
· votar
JJJ
A Gibson perdeu em segunda instância após ganhar em primeira instância. A suprema corte deu ganho de causa final à PRS. Houveram realmente algumas mudanças durante o processo que durou alguns anos e as primeiras guitarras ficaram conhecidas como "pre-lawsuit", mas nada ligado ao processo em si.
Com relação à polêmica do tópico, se hoje alguém quiser um timbre de um Marshall Plexi, faz o que? Manda fazer um hand-made.... Não tem nada de errado nisto. Agora, comprar uma Fender por US $ 150,00 na China e tentar vender para um otário, tá errado!
|
MMI Veterano
|
# dez/14
· votar
ogner
Pela amor de Jimi... #socorro
Pois é...
Galera do mimimi, não dá para entender!
Muito mais difícil que fazer uma strato ou uma Les Paul é dominar o negócio. Muitas vezes são 10, 20 anos de dedicação. Põe na conta calos nos dedos, dinheiro investido em professores, cordas, palhetas, cabos, energia elétrica, pedais e sei lá o que. É um rio de dinheiro. Daí o cara gasta, se for barato, uns 50-100 mil reais para fazer um CD da banda dele (que cada um gastou outro tanto em seu instrumento, fora ensaios). E aí que mesmo com todo o moralismo da galera, o resultado do que se melhor faz com essa guitarra vai virar um torrent e ser baixado de graça, pirateado. Será que algum dos caras que acham o fim do mundo uma guitarra pirateada nunca tiveram um arquivo pirata na vida?
Pode isso, Arnaldo?
JJJ
E daí??? Se eu crio uma guitarra, devo criar o MEU design. Há zilhões de possibilidades. Aí eu vou lá e faço os mesmos cuts, o mesmo chanfro, o mesmo tudo? Que porra de criador sou eu? É a MINHA guitarra mesmo? Não, é uma CÓPIA.
Eu conheci 2 excelentes luthiers, talvez entre os que o Brasil tem de melhor, e divulguei para a galera do FCC: Dunamiz e Cassias. Muita gente que fechou ou foi conhecer entrou em contato comigo. Até onde eu sei, entre quem quis uma guitarra sólida, 100% fechou com a Dunamiz. O argumento? "Ah, achei o desenho estranho do Cassias", ou "prefiro o desenho tradicional". E olha que suspeito que na média a guitarra do Cassias seja um pentelhésimo melhor. Mas concordo com ele, que se recusa a copiar um modelo existente, praticamente não vende as sólidas, mas está com uma baita fila nas archtops.
|
rcorts Veterano |
# dez/14 · Editado por: rcorts
· votar
MMI
O tópico das hipocrisias. Aposto que muita gente que desceu a lenha em copiar modelos aqui tem ou já teve alguma strato de outra marca que não Fender ou uma LP de outra marca que não Gibson.
O lance de patentes, como já foi muito bem abordado pelo nosso companheiro Hambo não vale apenas para guitarras, pedais e amps.
Imaginem só antes de falar em moralidade, se após inventar algum produto a patente fosse vitalícia (não sei, pra falar a verdade, se existe algo assim), nestes casos hoje muito pé rapado iria morrer após a primeira infecção que pegasse, pois se não tivesse dim dim pra comprar aquele antibiótico de laboratório alemão que custa pesados R$ 200,00 pilas muito menos teria a possibilidade de comprar um genérico com os mesmos princípios ativos por VINTÃO e curar a infecção da mesma maneira.
A patente precisa sim de um tempo de expiração, para que o inventor possa lucrar da sua invenção durante certo período de tempo e consolidar sua empresa. Mas depois disso a sobrevivência da empresa deve depender mais da filosofia organizacional e da capacidade de administração e inovação do que de patentes ad aeternum.
Questionar se algo é ou não moral é fácil, difícil talvez seja entender que moral é como cultura, se for colocar em discussão prepara o banco e a cachaça, que após vários dias de briga provavelmente as opiniões ainda permanecerão as mesmas ou cada um tenha mudado radicalmente de posicionamento. Porém, o consenso é algo quase que impossível.
No final das contas é como disse o Lelo Mig: moral cada um tem a sua. Já legislação é totalmente diferente.
Ah! e antes que eu me esqueça, se não fosse o mercado de cópias e réplicas (o que não tem nada a ver com falsificação), que facilitou o acesso à 1ª guitarra, provavelmente hoje este fórum de guitarras teria 80% a menos de users inscritos, pois estes quiçá nem mesmo seriam guitarristas.
|