Blackstar HT Club 40W Tube Combo - comprei!

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nichendrix
Veterano
# fev/11 · Editado por: nichendrix
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Ramsay
O fato é que num autêntico "All tube" como o JCM800, Mesa Boogies e muitos outros, a existência desses diodos sólidos de clipagem seria uma heresia, por um simples motivo

Isso é uma meia verdade, por exemplo, Mesa/Boogie (especialmente os mais antigos), Soldano SLO e os JCM800 (os DSL), todos usam diode clipping também.

Agora o termo é meio controverso por outro motivo.

Tu tem basicamente 2 formas de ter "diode clipping", uma é usar o transistor para empurrar a válvula até que ela distorça (o que os Soldano e Mesa/Boogie), a outra é distorcer o diodo para ele gerar distorção e a válvula já amplificar um som já distorcido, potencialmente gerando ainda mais distorção (como um pedal de overdrive/distortion), como é o caso de alguns dos primeiros JCM800 DSL e JCM900 TSL, pois até onde eu sei, esses problemas foram corrigidos posteriormente nessas séries.

Entre as duas maneiras existe um mundo inteiro de possibilidades, mesmo os componentes, especialmente os "transistores, vão ser diferentes.

No primeiro tipo tu procura um transistor que vá aguentar o sinal de entrada, dar uma pequena amplificada nele com o mínimo de interferência possível nas características gerais do sinal de entrada e entregar ele para a válvula em um nível maior do que o que ela suporta sem distorcer.

Esse tipo transistor em geral vai aguentar um sinal de voltagem e corrente bem maior que o das válvulas e os pontos de distorção de sinal dele vão estar sempre no limiar (quando não fora) da capacidade humana de ouvir (via de regra nos agudos, lá em cima mesmo, perto dos 20KHz ou acima).

Foi isso que fez a fama dos primeiros Mesa/Boogie com mudança de canal e dos Soldano SLO (que inclusive tem controle de nível e ganho pra pré e power, justamente porque tu tem como ajustar o sinal de entrada o que só seria possível usando transistores, CIs ou outros componentes que permitam variar a voltagem e a amplitude do sinal).

Mais tarde, o Randall Smith começou a experimentar em como usar CIs e diodos para modificar o percurso do sinal de forma a fazer ele passar por mais ou menos estágios de ganho das válvulas, mais ou menos como é possível de fazer jumpeando os canais de um Fender ou Marshall vintage de dois canais.

Mesmo assim os Boogie ainda usam diodos lá da mesma forma do Soldano para dar mais opções de ganho para cada estágio de pré-amplificação, por isso tu vai ver 2 ou 3 modos para cada estágio de ganho, o de menor ganho é só a distorção da válvula, o segundo é com diodo empurrando ela. O que não acontece é de eles usarem o diodo distorcendo antes da válvula.

Os JCM800 DLS (2205 em diante), usaram diode clipping das duas formas, os primeiros usava o diodo distorcendo, mas pouco depois, corrigiram o circuito para só empurrar mais sinal na válvula.

No final eu só queria trazer a discussão para um ponto que eu acho interessante, que é a reflexão de que muito mais que a presença ou não dos componentes SS dentro do amp, a maneira como eles são usados é o que afeta o som, pois tanto eles podem existir e não interferir (ou quase não interferir), como podem existir e interferir bastante.

Um exemplo que eu acho interessante nisso são nos meus Fender Blues Deluxe e Deville, eles usam diodos para clipar as valvulas no canal drive, mas de forma a ter o mesmo timbre da distorção do canal clean no talo (e obvio no fim do curso do pot de ganho, um pouco mais de ganho que seria possível só com o canal clean).

Por muitos anos eu ouvia as duas distorções exatamente iguais, mas quando construí um quarto acusticamente preparado para ficar tocando sem incomodar ninguém, algumas vezes quando eu estava tocando só e com volumes muito altos (já praticamente no talo), percebi que no canal drive, existe uma nesguinha de nada de agudos a mais quando entra nessa zona de ganho que está acima do normal no canal clean do amp. É muito pouco perceptível e tocando com banda não dá pra perceber, só quando está só o amp tocando, na minha antiga banda só eu e o baixista percebíamos isso, o outro guitarrista e o baterista não conseguiam perceber. Aí que eu percebi que embora a curva de frequência do diodo que dá a distorção seja praticamente flat, ela tem uma pequena curva para cima acima lá no final, acredito que depois de 18KHz. Já é quase no limite do impossível de perceber em situações normais, mas está lá e me demorou mais de 4 anos para conseguir perceber que ela estava lá.

É mais ou menos isso que acontece nos Soldano , Mesa/Boogie ou qualquer outro projeto de qualidade quando usam diode clipping, qualquer coloração no som, tende a ser tendendo a zero e assim deveria ser em todo amp, mas especialmente nos mais baratos, não é sempre assim que acontece.

A vantagem dos valvulados "All tube" e sem clipagem SS é que quando se quiser dispor do timbre com o drive gerado somente pelas válvulas ele estará lá a sua disposição.

Teoricamente mesmo que tenham os componentes SS para ajudar a clipar, tu consegue esse mesmo som usando somente o canal limpo, sem acionar a mudança de canal.

EDIT:

Só um adendo sobre algo que pelo menos na minha experiência dá bem mais diferença na coloração do som na hora de ouvir do que um diodo usado da forma "correta", que é a qualidade da energia elétrica que entra no amp e que é tratado nesse video.



Ramsay
Veterano
# fev/11 · Editado por: Ramsay
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nichendrix

Quanto ao JM800 2205 eu concordo e foi a partir daí que as séries 2203 e 2204 que não tem diodos de clipagem passaram a ser tão valorizadas, enquanto que os das séries 2205 pra cima passaram a ser menosprezados.

Quanto ao Soldano SLO eu nunca ví o esquema, mas quanto aos Mesa Boogie que foram criados com base nos Soldano, vc está viajando cara!!

Olha os esquemas abaixo e me diz aonde é que tu tá vendo diodos de clipagem nos prés!!
Não tem nenhum!!

Dual Rectifier:
http://tubefreak.com/recto1.gif

Mark IV:
http://tubefreak.com/mk4-1.gif
PS: Nesse eles usam transistores no equalizador gráfico, mas, neca de diodos de clipagem.

Maverick:
http://tubefreak.com/mav1.gif

Blue Angel:
http://tubefreak.com/bluangpr.gif

Tremoverb:
http://tubefreak.com/tremvrb2.gif

Heartbreaker:
Canal 1:
http://tubefreak.com/hrtbrkp1.gif
Canal 2:
http://tubefreak.com/hrtbrkp2.gif

E outra coisa, vc fala que:
"Aí que eu percebi que embora a curva de frequência do diodo que dá a distorção seja praticamente flat, ela tem uma pequena curva para cima acima lá no final, acredito que depois de 18KHz."

É mesmo?? Nem a melhor e mais cara guitarra do mundo responde acima de 5Khz !!

E pra finalizar, eu não vou entrar no mérito da clipagem por diodos, até porque, os dois atuais pedais de distorção que eu uso no meu pedalboard, um puramente valvulado e outro transistorizado, nenhum dos dois usa diodos de clipagem e quando eu os ligo no canal Clean dos meus amps valvulados, que por sinal também não usam diodos de clipagem, ambos dão um som animal, com baixo ruído, sem precisar desse recurso!!

rgmanica
Veterano
# fev/11
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nichendrix

Cara... Vai estudar um pouco antes de falar tanta coisa.
Distorcer o diodo? WTF O diodo é o distorcedor!
Duas formas de diode clipping? e explica de uma forma com diodo e outra sem diodo... Quanta bobagem Se tu "empurrar" demais o sinal em cima de qualquer circuito não precisa ter um diodo pra fazer o clipping... MAS DIODOS NÂO DÂO UP!!! ELES CORTAM!

Existe apenas uma forma de DIODE CLIPPING: O sinal passar pelo diodo e ele ceifar! PRONTO! É FINITO!

Cara, não existe contradição nenhuma aí. Clipar não é só um corte de onda, clippar é quando a voltagem do sinal sobe um sinal acima da capacidade de um estágio de amplificação (ou pré-amplificação) de gerar potência, ou seja quando o sinal está acima da potência máxima que o amplificador entrega, isso invariavelmente leva a um corte de onda que pode variar dependendo do "up" que se dá no sinal.

Não, clipar por diodo, o alvo inicial, é pura e simplesmente CORTAR o sinal no nível da clipagem... ponto. A voltagem não sobe nem desce é ceifada.

Apenas traduza Clipping

http://en.wikipedia.org/wiki/Clipping_(audio)


Toda distorção se dá por clippagem, pra isso não existe exceção para isso.

Nossssaaaa, de onde sai tamanha asneira? E coloca uma rede RC no caminho de uma onda quadrada ela deixa de ser quadrada... ISSO é distorcer sem clipar.. Existem várias maneiras de distorcer um sinal sem ser por clipping...

Nem fugi muito:

http://en.wikipedia.org/wiki/Distortion

DIODO DE CLIPPING Não da UP nenhum, CORTA.

QUEM vai dar um UP pro DIODO ceifar é o circuito em volta dele, que pode ser valvulado ou SS (ampop, fet, bjt).

Quando se da um UP num sinal pra ele distorcer, daí sim, não precisa de diodos, mas o sinal tem que ser acima do ponto de operação da etapa que ele se encontra. MAS CLIPPING COM DIODO SÓ CORTA O SINAL, se tem outro circuito depois (ou junto) pra dar o teu "up" não é o diodo que da esse UP. Ponto

Meu amigo, ou tu tá se atrapalhando com os termos ou não tá falando exatamente de eletrônica.

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=diode+clipping&meta=

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=signal+clipping&aq=f&aqi=&a ql=&oq=

http://web.iku.edu.tr/courses/ee/ee425/PDF/_EE%20425_Exp_2.pdf

nichendrix
Veterano
# fev/11 · Editado por: nichendrix
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Ramsay
Quanto ao JM800 2205 eu concordo e foi a partir daí que as séries 2203 e 2204 que não tem diodos de clipagem passaram a ser tão valorizadas, enquanto que os das séries 2205 pra cima passaram a ser menosprezados.

Cara, como eu falei outro dia em um tópico sobre o JCM800, o 2205, 2210 e os combos dele, são muito criticados hoje pelo clipping de diodos, no entanto, na época, eles eram os modelos mais vendidos da série JCM800, nos dois livros sobre a história da Marshall sempre tem a referência que embora hoje esses modelos recebam uma tonelada de críticas, na época em que eles eram produzidos eles eram mais populares que nunca.

O 2203 passou a receber mais atenção depois do lançamento dos JCM2000 em 98, quando novamente a Marshall começou a exagerar na forma como usava os componentes SS para clipar o som.

Quanto ao Soldano SLO eu nunca ví o esquema, mas quanto aos Mesa Boogie que foram criados com base nos Soldano, vc está viajando cara!!

É quem sabe eu esteja viajando, estou longe de ser um expert em amplificação, sei o básico de circuitos elétricos porque em projetos de construção civil se aprende a especificar, logo meu contato com eletrônica de audio e video vem de experiências empíricas e um pouco de estudo auto-didata, enfim uma necessidade, que surge da dificuldade de achar bons técnicos pra cuidar de equipamento.

Tu já viu o esquema do Mark IIc+, Triaxis e V-Amp (o rack)?? Esses são alguns dos Mesa que usam circuitos solid state e/ou clipping de diodo nos circuitos de ganho, seja pra modificar o sinal de entrada nos estágios de ganho (modos) ou para dar up no sinal ou mesmo para gerar um pouco de distorção antes ou depois das vávulas.

Mesmo não sendo especialista, olhando os esquemas de algumas versões dos Dual Recto existem componentes solid state para dar up no sinal e mudar o fator de ganho de entrada nos estagios 2 e 3 de ganho, aqui vai um esquema da versão de 3 canais do Dual Recto Solo Head.

Mesa/Boogie Dual Rectifier 3 Channel Solo Head Schematics

Se tu olhar na página 9, onde tem o circuito de voicing dos canais 2 e 3, tu vai ver que ali se usa dois transistores 2N6426, que até onde eu entendo de circuitos de som, serve pra modificar o fator de ganho do sinal e e com isso as características timbristicas para os níveis projetado para cada um dos 3 modos que esses canais tem.

Não é clipping de diodos, é transistor, outro componente Solid State

Existe como fazer a mesmissima coisa usando diodos ou op-amps, nesse ele escolheu transistores, no V-Twin vai aparecer diodos para clipar (os 1N4148, o substitutos dos 1N914 usados nos JCM800 DSL), no Triaxis op-amps, tudo isso para mudar a intensidade/amplitude do sinal e mudar a sonoridade da distorção.

E querendo ou não a Soldano surgiu em 1986, até mais ou menos essa época, não tinha como o Randall Smith usar um Soldano como inspiração, que também vai usar um sistema similar para mudar as características do sinal nos modos crunch e lead dos 2 canais dele.

No fim, isso termina saindo da discussão, já que até agora só serviu pra provar que existe como usar componentes solid state para empurrar voltagem ou a amplitude do sinal que vai para as válvulas levando-as a distorcer mais cedo do que distorceriam ou distorcer mais intensamente do que distorceriam se tu só botasse o volume da guitarra e do amp no máximo.

Não vejo demérito nisso, não acho que influi significativamente no som, desde que seja feito da maneira correta (obvio né?). Embora entenda o porque dessa má fama de se usar componentes SS nos estágios de ganho dos amplificadores valvulados.

Novamente reitero o que eu disse, tu pode usar esses componentes para levarem as válvulas a distorcerem naturalmente, porém em níveis de volume mais baixos, ou tu pode usar isso para distorcer antes da válvula.

É mesmo?? Nem a melhor e mais cara guitarra do mundo responde acima de 5Khz !!

Engraçado, eu não disse que a guitarra faz alguma nota muito acima do E6 de um piano, entretanto, assumindo que a resposta de frequência de uma guitarra é semelhante a de um violão de cordas de aço, aqui vai o gráfico do espectro de frequências de um violão Gibson J-200 microfonado com um microfone dinâmico há 3" da boca do violão e um condensador omnidirecional há 15" da boca e estando há aproximadamente 2m e meio da parede mais próxima.

http://i158.photobucket.com/albums/t86/Pimn/Temp/onethirdoctavespectru mgraphs-micmicposition3inchesfromthesoundhole.jpg

Se a ultima coluna do espectro não estiver bem próximo de 20KHz eu mudo meu nick pra Tiririca... heheheheheh

Enfim, a guitara e o violão, enquanto instrumentos sozinhos produzem a fundamental do som nessa faixa de 100-6.5Khz, mas o som que tu ouve não é só esse, por isso inclusive falantes para amps de guitarra tentam minimizar isso reduzindo a zona de útil de resposta dos falantes, por isso em geral existe uma grande queda na resposta a sons acima e abaixo desse espectro.

Eu falei algo perto de 20Khz porque é realmente acima do agudo normal que eu espero das minhas guitarras e algo bem sutil (o que coincide com a área onde há a queda da curva de frequência tanto do instrumento, quanto dos falantes).

No fim, isso não é para ser uma guerra sobre se há ou não componentes solid state, até porque o que eu estava dizendo é que justamente que independente deles existirem o que importa é o som ser bom e agradável que a pessoa deseja ou não.

Já que na minha opinião deixar de comprar algo que dê o som que te agrada porque tem um componente que altera o som de uma forma que a pessoa nem sabe (já que não ouviu o mesmo projeto sem esse componente), enfim, fazer isso é no mínimo bobagem... reiterando na minha opinião, que nem de longe considero sendo uma verdade absoluta.

nichendrix
Veterano
# fev/11
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rgmanica
Não, clipar por diodo, o alvo inicial, é pura e simplesmente CORTAR o sinal no nível da clipagem... ponto. A voltagem não sobe nem desce é ceifada.

Cara, vamos lá.

Para clipar tu tem que que ter um nível de entrada X e exceder ele. Dentro do amp isso se dá excedendo a voltagem de entrada do componente que gera a amplificação.

Se é uma válvula o componente que amplifica o sinal e a voltagem de entrada é maior que o que ela consegue amplificar normalmente, comprime a senoide e achata a parte superior dela e corta uma pequena parte (clipagem).

Quanto maior a distorção que tu põe na válvula, mais vai cortando, logo mais próximo de uma onda quadrada ela vai se tornando até que em níveis extremos, ela de fato vira uma onda quadrada.

No diode clipping puro e simples lá dos anos 70 e primeira metade dos 80, tu emula isso de outra forma, tu usa um circuito onde parte dele amplifica o som e o diodo faz as vezes do "limite" superior da válvula, cortando o sinal. É assim que funciona um pedal de distorção e é assim que um os primeiros amps multi-canal distorciam.

Depois o clipping de diodos passou a ser feito de outra maneira e um exemplo clássico disso é o Marshall Silver Jubilee, onde o circuito de diode clipping fica entre a V1 e a V2, justamente para o sinal entrar na V1 e sofrer a elevação de voltagem (up) e então o dioso clipar a "ponta" da senoide e gerar um soft clipping no sinal de saída da V1 e entrar distorcendo na V2 e na V3 que intensificam essa distorção.

Enfim a posição do diodo no circuito de diode clipping muda a característica do som da distorção, ou seja muda o design do circuito as características do produto final dele.

Nossssaaaa, de onde sai tamanha asneira? E coloca uma rede RC no caminho de uma onda quadrada ela deixa de ser quadrada... ISSO é distorcer sem clipar.. Existem várias maneiras de distorcer um sinal sem ser por clipping...

Distorção de guitarra (o efeito) só se dá por clippagem. Pode é espernear, mas overdrive só vai existir por clipagem.

Existem outros tipos de distorção de onda (e claro que existem), mas o efeito distorção em um amplificador de guitarra vai ser por distorção harmonica (clipagem).

Existem outros tipos de disotorção, mas ela não vão te dar um overdrive, por exemplo o outro tipo de distorção de amplitude que é a distorção de intermodulação, praticamente só é usada em ring modulators, mas tu nunca vai ver um amplicador de guitarra soar como um ring modulator se tu não meter um circuito específico pra isso no meio do sinal. Naturalmente não faz parte das características de projeto de um amp gerar esse tipo de som.

Então a menos que você vá descobrir um jeito de tocando guitarra fazer um amplificador de guitarra sofrer distorção linear pra transformar onda quadrada em senoide

DIODO DE CLIPPING Não da UP nenhum, CORTA.

QUEM vai dar um UP pro DIODO ceifar é o circuito em volta dele, que pode ser valvulado ou SS (ampop, fet, bjt).

Quando se da um UP num sinal pra ele distorcer, daí sim, não precisa de diodos, mas o sinal tem que ser acima do ponto de operação da etapa que ele se encontra. MAS CLIPPING COM DIODO SÓ CORTA O SINAL, se tem outro circuito depois (ou junto) pra dar o teu "up" não é o diodo que da esse UP. Ponto

Meu amigo, ou tu tá se atrapalhando com os termos ou não tá falando exatamente de eletrônica.


Cara, vamos nivelar em um conceito básico, diode clipping é um circuito, pro diodo ceifar o que quer que seja, tem que haver um sinal, no caso da guitarra, esse sinal tem que ser amplificado de alguma forma já que a voltagem que sai dos captadores é muito pequena. Pra amplificar um sinal, em algum momento tem que haver um "up" que vai fazer o sinal ir acima do nível em que o diodo irá limitar, abaixo disso nada acontece, acima clipa.

Eu não disse que o diodo dava o up, eu disse que num circuito de diode clipping primeiro se dava um up no sinal e o diodo induzia a distorção limitando o ponto máximo de voltagem. Tanto que ainda falei que em um circuito solid state pra empurar uma valvula para clipar, em geral tu vai usar transistores pra empurrar a valvula e o diodo depois dela para clippar a onda.

rafael_cpu
Veterano
# fev/11
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A discussão técnica está interessantíssima e sigo acompanhando e aprendendo. evidentemente dentro dos meus limites.

Na questão prática, e me referindo ao tema dos posts anteriores, não entendo por que deixar de comprar um ampli que agrada muito tão somente por descobrir que ele tem este ou aquele componente em seu interior (já que esta alteração não traz diminuição da vida útil do produto).
Salvo se a aquisição do ampli for motivada por satisfação pessoal, fetiche ou outra qualquer, a exigir apenas um all tube.
Porquanto se for por causa do timbre, não há fundamento.

T+

Del-Rei
Veterano
# fev/11
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Tentando acompanhar.... Mas tá difícil... hehe.

Eu tinha que ter feito 2° Grau técnico em eletrônica, ao invés de ping-pong!!!

Um aceno de longe!!!

rgmanica
Veterano
# fev/11
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nichendrix

CAra...
tem um chat por aqui? asduihaisdhaiudha

Agora acho que chegamos a um dominador comum,mas é o seguinte:

Acho que tu tá falando como um músico e eu como eng. elétrico. aihaiuhaiuha

Quando eu falo em diode clipping, só vejo o diodo cortando, pois na eletrônica é só isso. O circuito que aumenta esse sinal é outra coisa!
Quando eu falo em distoção, eu penso em um sinal sofrendo uma modificação. AFINAL distorcer um sinal é modificá-lo de sua origem.

Amanhã continuo! Com coisas incluídas. Pena que anexar imagens seja tão xarope nesse fórum

nichendrix
Veterano
# fev/11 · Editado por: nichendrix
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rgmanica

Cara, o negócio é que no valvulado, -é tudo quase a mesma coisa porque é mais importante o que gera a amplificação do sinal do que o que gera o corte.

Se tu bota uma válvula pra distorcer, ela passou da voltagem máxima de entrada e clipa o sinal. Se tu botar um diodo lá depois dela pra clipar na mesma voltagem não vai fazer nada porque a válvula já fez isso.

O corte do sinal feito pelo diodo não é tão diferente do corte feito pela válvula, o que muda é justamente o que vem antes, o que acontece antes do corte. Se fosse um circuito 100% solid state, usando opamps ou transistores para subir a voltagem do sinal e o diodo para clipar, tu vai ter um hard clipping, já que o diodo vai atuar como um limiter.

Se tu usa a válvula pra amplificar, desde que tu não use o diodo clipando o sinal muito baixo, tu vai ter um efeito similar a distorção da própria válvula, onde esta vai comprimir o som e o diodo vai gerar o clipping em uma voltagem menor que a da válvula. Dá pra conseguir um som bem próximo da distorção da válvula, já que o hard clipping não é característica do corte do diodo, mas do a forma como o sinal é amplificado antes de ir para ele.

Como em geral tu só faz isso em uma das válvulas do pré, fazendo o sinal passar pelas demais normalmente, qualquer influência no sinal gerada pelo clipping do diodo, tende a ser minimizada drásticamente, já que o sinal vai passar por mais estágios de compressão e clipping (agora só das válvulas seguintes) antes de passar pelo power e ir para os falantes.

Até onde me consta a maioria dos valvulados que usam diodos pra clippar hoje em dia, usam um sistema como esse (diodo cortando sinal apenas da V1), inclusive vários amps de boutique.

O mesmo vai acontecer com circuitos a la Soldano ou Mesa Boogie, que vão usar transistores para mudar a voltagem do sinal que vai pras válvulas. O transistor não distorce, só adiciona um pequeno estágio de pré-amplificação do sinal antes da válvula (como um pedal de booster limpo). Ele sobe um pouco sem modificar as características tonais do sinal, mas o suficiente pra válvula distorcer.

Meu argumento é que nas duas situações, o componente SS tem relativamente pouca influência no timbre que sai do auto-falante, porque em ambas esses componentes são usados para modificar o sinal sem afetar a forma como ele é amplificado, que é onde realmente vai haver a grande diferença no timbre, já que em um vai adicionar um tiquinho a mais de intensidade ao sinal antes da pré-amplificação de fato e o outro vai cortar o sinal já pré-amplificado no primeiro estágio e enviar pros estágios seguinte.

Por isso que questiono se é realmente válido deixar de comprar um amplificador com base em componentes que você não vai perceber no som a diferença de eles estarem lá ou não, seja porque tu não sabe como é o som do circuito sem o componente, seja porque eles não modificam o som dele de forma tão significativa a ponto de tu ficar "na cara".

Obvio sempre tem aqueles ouvidos de ouro a la Eric Johnson que diz que ouve diferença entre o tipo de plugue dos cabos, da distância dos pedais, se eles estão ou não no mesmo plano... enfim, acho que nem cachorro, morcego e crocodilo perceberia diferenças tão pequenas em campo eletro-magnético, mas o cara diz que ouve e nem eu tenho como provar que não ouve e nem ele como provar que ouve hehehehhehe

rgmanica
Pena que anexar imagens seja tão xarope nesse fórum

Cara, pelo menos aqui é só colar a URL da imagem no post que ele ja faz automaticamente o comando, só dá algum trabalho se tu quiser renomear pra não aparecer a URL da imagem como titulo do link.

tem um chat por aqui? asduihaisdhaiudha

QUalquer coisa, MSN serve pra isso

rgmanica
Veterano
# fev/11
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Concordei com todo esse teu post agora.

O que estava me deixando p da vida é a tua afirmação do diodo dar um up

nichendrix
"por o diodo lá para dar um up no sinal"

Ficamos acertados que o diodo corta o que o resto deu um up.

Só que uma válvula vai começar a clipar um sinal bem mais alto, quando que o diodo, popularmente falando, vai cortar tudo o que tiver mais de 0,7volts.

Quanto as figuras, fica bem desorganizado tb, mas eu ainda estou gerando-as. O que quero mostrar é a diferença do corte da válvula pra do diodo e ainda em cada lugar diferente.

nichendrix
Veterano
# fev/11
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rgmanica
Só que uma válvula vai começar a clipar um sinal bem mais alto, quando que o diodo, popularmente falando, vai cortar tudo o que tiver mais de 0,7volts.

Cara, existem diodos pra corte em voltagens bem maiores que 0,7V, 0,65V é o padrão para circuitos digitais, a voltagem no catodo duma válvula 12AX7 vai ser perto de 12,6V (em série ou 6,3V em paralelo), um diodo pra distorcer o sinal antes da válvula, teria que atuar em voltagens inferiores a essa.

Já pra atuar na saída, que tem o máximo em 330V de saída. Se tu for clipar a 0,7V tu vai praticamente cortar todo o sinal de saída. Em geral daí pra frente vão se usar diodos como os 1N4007 que vão trabalhar com voltagens de até 1000V. Ou entendi alguma coisa errada?

dracon
Veterano
# mar/11 · Editado por: dracon
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Depois de muuuuuuuuito ler sobre o Blackstar Club HT-40 e compará-lo aos modernos combos concorrentes da Fender, Marshall, VOX, enfim todas as marcas de renome.Todos conhecem as marcas e modelos famosos no mercado atual(se nao conhecer 10 min no google resolvem o problema kk).Deixando claro q nao coloquei na balança aqui amplis vintage ou handmade. Comparei (e toquei) nos q o mercado oferece atualmente na categoria (em sua maioria made in china, korea, mexico).

Se e totalmente valvulado ou não é uma teoria q vc pode aplicar pra todos esses amplis modernos q concorrem com o HT-40.Não sou engenheiro nem vou entrar nesse mérito.

A questão relevante aqui é o timbre: e o Blackstar é ótimo tanto limpo como distorcido, e se passar uma semana com ele em casa vai ver q é melhor ainda qnd aprender a brincar com fantástico "misturador de válvulas" ISF associado às equalizações. Se vc é um cara q nao curte muitos pedais com efeitos chorus, delay, flangers etc, na verdade vc pode usar só o ampli q seus 2 canais (q podemos até considerar como 4 canais, pois o clean tem 2 modos assim como o overdrive) darão conta do recado, de "brinde" ainda tem reverb (digital) tb com 2 modos, só com esse ampli (q acompanha foot switch) + um pedal de WAH dá pra tirar som q nao acaba mais. Eu nao achei no mercado um concorrente da categoria q tivesse tanto recurso de timbragem.

Conexões: aqui outra vantagem do Blackstar esse ampli tem conexões parecidos com cabeçotes de grande porte. A qnt de ligações q ele permite não são fáceis de encontrar nessa categoria de ampli. Tem 3 saídas "prontinhas" (1x16 / 2x16 /1x8 Ohms) pra ligar em caixas externas nada de gambiarras ou utilizar caixas com impedâncias diferentes. Tem loop de efeitos q é muito útil pra jogar alguns pedais de efeito depois do pré-ampli, como muita gente gosta de usar os chorus/delays/reverbs da vida. Tem uma utilíssima saída direta pra mesa q emula uma microfonação do ampli, ótima ferramenta pra quem gosta de gravar. Mais uma vez não vi concorrente com essa quantidade de saídas. Ahh e tem chave Stand By, parece besteira mas é muito útil num ampli com válvulas, pode sair pra fazer uma boquinha e deixar o ampli calado com as válvulas preparadas pra sua volta.

[Poder!!] - Muito ALTO!! Mas tb timbra bem qnd no mínimo. Serve pra estudar no quarto? (SIM) ; Serve pra ensaiar com a banda? (SIM, vc poderá humilhar aquele seu batera "mão leve"!!!); Serve pra show? (SIM, pra shows pequenos nem precisa microfonar, se quiser mais poder é só microfonar e/ou plugar num gabinete externo).
Último detalhe, acabamento/construção: muito bem construído e acabado.

Até achei amplis muito bons se vc quer um timbre muito específico, mas Blackstar sempre acabava levando vantagem pela versatilidade de timbres e conexões e pelo preço (principalmente).
O único upgrade q estudo fazer futuramente seria a troca do speaker por um Celention Vintage 30, mas isso é pq eu gosto do timbre do V30 (muito foda!!) e não pq o celestion 80 q vem nele seja ruim. Pra quem já se decidiu pelo Blackstar a diferença de preço entre o HT-20 e o 40 é mínima e o HT-40 tem bem mais recursos sendo uma compra bem melhor.

Espero ter ajudado sem muito tecnicismo e com uma opinião isenta, não sou músico profissional, minha "relação" com guitarra e afins é recreativa, toco no quarto, casa de amigos, estúdios e pequenos shows locais. Mas acredito q a maioria aqui tem esse perfil recreativo também. PEACE!!

Atheo
Veterano
# mai/11
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Dracon, obrigado! Você em poucas linhas respondeu o que fiquei procurando em dezenas de posts!!!

Valeu cara!!!!

Atheo
Veterano
# mai/11
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Comprei o meu HT-40 hoje!

Corri para casa para poder ligá-lo, afinal tocar na loja é um coisa, agora tocar em casa é outro totalmente diferente...

Quando pluguei minha LTD EX-401 os captadores EMG ativos soaram maravilhosos!!! Tanto em sons limpos quanto distorcidos...

Não preciso me prolonga muito pois o dracon já postou tudo o que poderia dizer sobre o amplificador.

Resumo da seguinte forma: não existe custo/benefício melhor que ele no mercado! Se está em dúvida se pega esse amp, corra para a Made in Brazil mais próximo e o teste... Você não vai ser arrepender...

A tristeza agora é vender os meus pedais de distorção... Afinal, a distorção do ampli é tão versátil que vou mandar embora três pedais de distorção que eu uso (usava)!

caneca
Veterano
# mai/11 · Editado por: caneca
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É empressionante como a galera se apega a essa questão técnica da construção do amp, tem nego xiita demais, nossa senhora! Garanto que em um "teste cego" não iriam perceber a diferença no TIMBRE, de todos esses detalhes que comentam. Nem me dei o trabalho de ler cada "wall text" q tem aqui.

Gosto de participar de alguns fóruns gringos de equipamentos e ver seus comentários. Não pq sejam mais entendidos que nós, mas é pq lá, eles tem muito mais acesso, e falam dos equipamentos pq já OUVIRAM e EXPERIMENTARAM, têm acesso a coisas de qualidade.

É impressionante a unanimidade sobre os amps da Blackstar. Você vê endorsers de outras marcas falando bem. Vê neguinho que substituiu amp que custa o dobro do valor para fazer gig com o Blackstar.

Eu já vinha pesquisando esses equipamentos quando lançaram lá fora. Achava que nunca iam trazer para o Brasil, pq existem marcas muito mais antigas, que não vieram para cá oficialmente.

Mas a blackstar pelo visto está com um marketing bem agressivo e o negócio chegou aqui muito antes do que imaginava.

Reasultado, sou um mais novo proprietário de um Blackstasr HT-60 Stage, é similar ao HT-40. No entanto, ele tem 2x12" e 3 canais.

O acabamento do amp, para essa faixa de preço, é muito boa. Vêm com um foot de 4 botões, um para cada canal e reverb, muito bem feito e resistente. O combo também é closedback. Tem speaker emulated output, para quem quer fazer um gravaçãozinha caseira ou ligar PA em shows. Bom... quero ver se até lanço um videozinho para demonstrar um pouco dos timbres que esse amp pode tirar.

Porque utilizando os botões de voice e ISF dos canais, dá para passar horas "brincando"....

Matheus.Carl
Veterano
# mai/11 · Editado por: Matheus.Carl
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dracon

Troquei o celestion seventy 80 do meu HT-40 por um eminence the wizard, e o timbre ficou muito, mas muito melhor, c/ mais sensilibidade e volume (sensibilidade de 103db x 98 do celestion) virei fã do wizard...

qto ao V30, provavelmente não seja uma boa escolha para o blackstar, pois o amp já tende para os médios e o forte do V30 são os médios, o que iria minimizar a flexibilidade do ampli (mas se vc é realmente fã dos vintages, manda ver).
Uma ótima alternativa seria um concorrente dos V30, só que da warehouse, o Veteran: veteran que custa 1/3 do preço dos celestions chineses e não perde em nada para os celestions, aliás sou mais Eminence e warehouse do que celestion....
caso queira mais flexibilidade o Reaper seria uma ótima opção, ou mesmo o The wizard, que recomendo sem medo.

Abs!

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