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Polaris Veterano |
# fev/08
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Tem de tudo um pouco na salada...
- Yma Sumac, que eu ouvia por osmose, porque meu pai era fã. (Muito embora as músicas não fossem lá muito fortes na melodia, mas sim em explorar as mil oitavas que a moça tinha.)
- Mariah Carey, que me impressionava porque eu nunca tinha ouvido whistle register antes na vida. Já viu, né? Desculpem-me, meus antigos vizinhos, por aquela época sombria.
- Freddie Mercury, o cara era um fenômeno. (Adoro o Queen, mas não necessariamente pelo Freddie - confesso que sou bem mais fã do Brian May.)
- James LaBrie, pela técnica e dinâmica de voz. (Diga-se de passagem, todos do DT são de outro mundo. Dá-lhe Portnoy!!)
- Loreena McKennitt, soprano, harpista e compositora canadense. Já se vão quase 20 anos e continuo sendo fã.
- Tarja Turunen, por ter sido a pioneira na fusão do metal com o canto lírico - os puristas que me perdoem, mas muita gente passou a gostar de ópera graças ao Nightwish. Isso não pode ser uma coisa ruim, nestes dias de anti-cultura.
- Tori Amos, por transmitir tanta emoção com a voz, e uma variedade de dinâmicas. Pontos extras por tocar piano e cravo (muito bem, devo adicionar) ao mesmo tempo, e por compor o próprio material.
- E, mais recentemente, a Agnete Kirkevaag do Madder Mortem. Ela é um dos freaks que conseguem ter uma voz impressionante apesar de fumar - argh. Nem imagino o que ela não faria com a voz se decidisse parar...
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membro Veterano
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# fev/08 · Editado por: membro
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Yma Sumac, que eu ouvia por osmose, porque meu pai era fã. (Muito embora as músicas não fossem lá muito fortes na melodia, mas sim em explorar as mil oitavas que a moça tinha.)
Aliás, as músicas são um pé no saco mesmo.
Mariah Carey, que me impressionava porque eu nunca tinha ouvido whistle register antes na vida. Já viu, né? Desculpem-me, meus antigos vizinhos, por aquela época sombria.
Ehehehh.... o passado condena.
os puristas que me perdoem, mas muita gente passou a gostar de ópera graças ao Nightwish.
Eu duvido que isso tenha acontecido com alguém. Gostar do canto lírico, desse modo de cantar até pode ser, mas de ópera não. Não creio que alguém vá procurar DVDs, ir ao teatro assistir a um Rossini, procurar saber quem era Verdi, por causa dessa banda que não tem nenhuma ligação com a ópera propriamente dita.
Pode-se dizer que algumas pessoas possam ter se interessado por ópera por conta do que fez o Pavarotti - que era um cantor DE ópera - com o seu ingresso no mundo da música popular (ao modo dele claro). Talvez o que tenha contado seja apenas a voz absurdamente bela que era de certa maneira irresistível para a maioria.
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abirex Veterano |
# fev/08
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vou citar algumas básicas:
Queen - Freddie era animal
Bon Jovi - Outro cara muito bom
Covardele - Velhão e tá mandando muito ainda
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Polaris Veterano |
# fev/08 · Editado por: Polaris
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Cantante
[Sobre a Yma Sumac] Aliás, as músicas são um pé no saco mesmo.
Hehehehe, pois é. Mas sabe como é, pai a gente perdoa. Pelo menos ele amava os Três Tenores, e aquilo era bonito pacas, compensava a Yma Sumac! =)
[Sobre gostar de ópera graças ao Nightwish] Eu duvido que isso tenha acontecido com alguém. Gostar do canto lírico, desse modo de cantar até pode ser, mas de ópera não.
Concordo plenamente que o que a Tarja fazia no Nightwish estava a anos-luz da ópera e longe até mesmo do canto lírico formal! Sim, certamente a conseqüência direta seria passar a apreciar o canto lírico, em primeiro lugar. Mas, por via oblíqua, acho bem plausível que alguém acabe gostando de ópera no final das contas. Conheço algumas pessoas que já tinham sido expostas à ópera anteriormente e não ligaram muito para o gênero. Depois conheceram a banda, passaram a apreciar o canto lírico e hoje sabem até dizer quais são suas árias favoritas. (Tudo bem que eu sou uma das três pessoas em questão, hehe... mas imagino - e espero - que tenha acontecido com outras também...)
O Pavarotti certamente era uma referência mundial, voz belíssima e um verdadeiro parâmetro para homens aspirantes a cantores líricos. O problema é que não havia nenhuma mulher cantora lírica, ainda viva, que fosse tão famosa e influente a ponto de ser um paradigma. Tínhamos a Montserrat Caballé e a Sarah Brightman, mas não eram tão famosas quanto o Pavarotti, e os estilos delas não alcançavam muito bem a tribo do rock/metal. Acho que a Tarja supriu um pouquinho essa lacuna (mesmo que não seja imaginável compará-la ao Pavarotti), o que deve ter sido o fator decisivo para que várias mulheres ingressassem em aulas de canto lírico. Se a maioria delas persistiu até o fim e passou a apreciar ópera, não sei (improvável), mas ao menos a influência teve lá seu valor na minoria que venceu a prova de fogo. =)
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membro Veterano
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# fev/08
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o que deve ter sido o fator decisivo para que várias mulheres ingressassem em aulas de canto lírico.
Bom até aí eu concordo pq mesmo pra mim já veio aluna querendo ser a Tarja...pena que elas achem que é facinho, facinho e que em dois meses já estarão prontas. : (
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Linn Veterano |
# fev/08
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Cantante Eu duvido que isso tenha acontecido com alguém. Gostar do canto lírico, desse modo de cantar até pode ser, mas de ópera não. Não creio que alguém vá procurar DVDs, ir ao teatro assistir a um Rossini, procurar saber quem era Verdi, por causa dessa banda que não tem nenhuma ligação com a ópera propriamente dita.
Pois bem... minha família nunca teve "tradição" nesse meio, já que ninguém (com excessão da minha avó e do meu tio) tiveram alguma coisa com música. Antes de conhecer Nightwish, eu ouvia algumas árias mais famosas de compositores mais famosos mas nunca me interessei mesmo por esse tipo de música. Quando conheci bandas do estilo NW (e são muitas, você deve ter idéia, inclusive algumas com sopranos de verdade), passei a me interessar mais por esse tipo de canto/música e, bem, passei a assistir algumas óperas com mais atenção. E sim, passei a ir à teatros SÓ para assistir óperas e sempre saio de lá emocionada.
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