【FIXO】 Os professores ensinam as melhores dicas aqui!

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vadimVladimir
Veterano
# dez/12
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Pessoal, eu estava estudando um pouco sobre sintetizadores e senti falta de alguns botões no console do Juno Di. Vou precisar sempre recorrer ao editor.

Mas pesquisando um pouco eu encontrei uma tabela da Roland, com as mensagens midi que podem ser enviadas para o teclado, de forma que eu possa fazer uma automação sem precisar do editor, isso é muito interessante.

Eu encontrei um circuito feito com Arduino que envia mensagens midi, mas primeiro quero testar algum software que faça isso: Enviar mensagens midi personalizadas. Alguém poderia me indicar o software para isso ? Confesso que não encontrei depois de pesquisar.

Encontrei algumas APIs para programação do processo, em java e c++, mas por ora só quero testar a troca de mensagens midi.

Se eu encontrar esse software e funcionar direitinho eu vou montar um circuito para automatizar o processo, seria uma extensão para o console do Juno Di. E isso vai ser muito útil.

abraços.

Edson Caetano
Veterano
# dez/12
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vadimVladimir
Cara já tive um Di, mas o que quer é maluco para ele...

Midi é midi... As tabelas são sempre as mesmas, mas o que quer seria criar controles extras para o Di... Um controlador do editor em tempo real e hardware para tocar tudo...

Sei não heim... Sinistro heim hehehe

Primeiro que o Di não rola sysex, outra que ele não tem memória... Como criar algo assim? Vai surpreender até os japas heim Hehe

Me dê mais infos... Para entender melhor a idéia

waltercruz
Veterano
# dez/12
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Opa vadimVladimir, tudo bem?
Hum... Vc programa? Tem um arduíno?

Eu acharia muito mais fácil ir por esse caminho: http://www.behringer.com/DE/Products/BCR2000.aspx

Mas é óbvio, tem um custo :)

Eu teria de dar uma pesquisada em programação pra arduíno pra te responder melhor.

vadimVladimir
Veterano
# dez/12
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Mestres, o que eu quero fazer realmente não vi pronto. Mas esse B-Control é algo parecido com o que quero, ele até fala em "Configurable MIDI and USB modes for ultra-flexible system integration", mas não fala nada de "Custom Midi Messages".

Edson, vc captou muito bom o que quero, um controlador externo personalizado, mandando midi messages para o Di.

Sim, eu sou analista de sistemas, comecei a programar em TK-85 ! São mais de 25 anos só de desenvolvimento de sistemas !!! Aos 13 eu já programava em um CP-200 e fiz curso técnico de eletrônica mas até hoje eu gosto do hobby, de vez em quando eu crio alguma coisa aqui em casa.

Eu falei em arduino, mas na verdade quero usar um controlador da Texas Instuments, chamado MSP430, que é mais poderoso e mais barato.

Eu encontrei um projeto com arduino mandando midi message, é a coisa simples do mundo: http://www.instructables.com/id/Send-and-Receive-MIDI-with-Arduino/?AL LSTEPS

A Roland possui uma tabela padrão, que é o protocolo de comunicação midi message especificamente para o Juno Di: media.rolandus.com/manuals/JUNO-Di_MI.pdf

Ou seja, teoricamente é só enviar uma message para o teclado que funciona. Eu fiz um teste com uma API C++ e enviou nota via USB (ou seja: controlei o Di pelo teclado do computador - daria pra fazer uma App para o IPad). Mas eu quero um hardware, só tenho dúvida em relação ao envio de comandos simultâneo pois controlar um só parâmetro por vez ainda vai ser sem graça.

Eu vou deixar vcs informados de tudo. Mas agora vou parar com minhas pesquisas de synth e iniciar por aqui, pois vai me ajudar demais. E também acho que muita gente gostaria de ter um acessório como este.

abraços e obrigado pela ajuda.

vadimVladimir
Veterano
# dez/12
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Mestres, consegui fazer a comunicação e alteração de parametros via midi messages, via cabo usb.

É a coisa mais besta deste mundo, é simples demais mesmo. A Roland foi bastante inteligente na implementação do Editor. Qualquer alteração feita no Editor do Juno Di é enviado via midi message, é simples assim, não segredo algum.

Veja aqui na imagem que fiz sobre o editor, no início dela há a mensagem que está sendo enviada.
Editor Juno Di

Na prática isso quer dizer que eu posso criar controles individuais para o Di, como também posso fazer "presets" no editor e salvar essa midi message, enviando tudo de uma só vez - fazendo uma grande alteração numa só pancada.

Como descobri tudo isso ?
Roland Introduction to MIDI
p.13 "Sending exclusive messages" (Sysex), então procurei e encontrei o Midi-OXMidi-OX que faz a comunicação midi e envia mensagens dentro do protocolo ou sysex.

[url=media.rolandus.com/manuals/JUNO-Di_MI.pdf]Tabela de mensagens midi para o Juno Di ("Juno Di midi implementation")[/url]

Deu pra alterar TODOS os valores do teclado via mensagem, agora é só criar o dispositivo e ser feliz.

E tem mais, acredito que esse seja um padrão da indústria, é possível criar dispositivos para qualquer teclado - um exemplo é o dispositivo que o Walter postou.

Eu fiquei fã da Roland por disponibilizar todo esse material, ajudou demais.

abraços e obrigado pela força.

waltercruz
Veterano
# dez/12 · Editado por: waltercruz
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opa, sim, sysex é parte do padrão midi e padrão da indústria vadimVladimir. A explicação da necessidade do sysex é simples.

Por exemplo, todos os teclados tem volume, então essa é uma informação padrão: Control Change 7. Sempre que eu mando um Control Change 7, seguido de algum valor (de 0 a 127), eu estou falando para que o destinatário dessa mensagem ajuste o seu volume para o valor enviado.

Então, no padrão MIDI, estão definidas a maioria (ou todas) das mensagens padrões que um synth poderia receber. Mas por exemplo, digamos que eu quisesse que um synth recebesse uma mensagem que fosse especifica só pra ele?.

Por exemplo, a mensagem abaixo:

F0 00 00 0E 0E 10 00 00 04 02 F7

É a mensagem que para um módulo Alesis Nanosynth (ou QSR, ou QSR) eleva o transpose do synth em um tom (2 semitons).

Basicamente, uma mensagem sysex começa com o cabeçalho F0 e termina com o 'ponto final' F7.

Essa mensagem então pode ser analisada da seguinte forma:

F0 - início da mensagem sysex
00 00 0E - código de fabricante da Alesis - indica que estou mandando uma mensagem pra um synth Alesis (cada fabricante tem um código diferente)

0E - Id da famíiia quadrasynth - porque estou mandando uma mensagem pra um synth dessa família.

10 - indica que quero editar um parâmetro

00 - Esse parâmetro é global

00 - página (jeito interno da alesis catalogar seus comandos. O comando a ser editado no modo global na página 0 é o transpose)

04 - pelo que to lendo aqui na documentação é o canal, quando eu coloquei essa mensagem, sei lá pq eu coloquei no canal 4 mas enfim.

02 - valor que estou enviando.

F7 - Tchau sysex!

Enfim, essa é uma mensagem de exemplo, usando algumas coisas que eu tinha guardado aqui da época que tinha o nanosynth.

Basicamente, todo sysex se comporta dessa forma. A maioria dos controladores pode enviar apenas control change padrão por seus potênciometros e sliders, o Roland A800 pro consegue enviar sysex. Aquele dispositivo que linquei aqui, o BCR-2000 consegue enviar sysex e na lista de discussão (em inglês) os usuários disponibilizam vários 'mapas' prontos para editar diversos synths e módulos.

vadimVladimir
Veterano
# dez/12
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Valeu Walter, eu fiz uma pesquisa e cheguei por aí mesmo.

No documento de implementação midi da Roland já tinha um exemplo. Só que o documento, agora que entendi, é muito bagunçado. Eu criei uma versão dele estilo mapa mental, agora encontro fácil os valores que preciso.

A sequência de envio de comandos da Roland tem só alguns valores a mais, a estrutura é essa (caso queira implementar no A800):

F0 41 10 00 00 3A 12 00 00 00 00 aa ?? F7
F0 : Início de mensagem
41 : Identificação Roland
10 : Identificação do dispositivo
00 03 3A : Modelo do dispositivo (neste caso Juno Di)
12 : Identificação da instrução
00 00 00 00 : Soma dos valores hexa vindos de: "Start address" + "Offset address" + "Parameter address"
aa : Valor para alteração do parâmetro
?? : Checksum = Valor de verificação de msg
F7 : Fim da mensagem

Se alguém quiser brincar com essa implementação, há uma calculadora para cálculo do checksum [url=file:///C:/Users/Carlos/Downloads/temp/ChsmCalculator/ChsmCalcula tor.html]aqui[/url]

Por enquanto estou usando o Midi-Ox para envio de mensagens.

Eu continuo no objetivo de criar meus dispositivo, mas agora que entendi corretamente o processo de envio de mensagens, eu vou criar uma aplicação para testes. Antes de iniciar no hardware.

Qualquer novidade eu posto por aqui.

abraços e obrigado pela força.

waltercruz
Veterano
# dez/12
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Bacana, eu aproveitei o texto que escrevi aqui e dei uma alterada e revisada e publiquei no meu blog em http://music.waltercruz.com/uma-pequena-explicacao-sobre-sysex

Bom, sysex é simples de se entender. Esse lance de calcular checksum cada synth vai fazer de um jeito.. Os dumps de timbres do DX7 tem checksum tb no sysex, se não me falha a memória.

Eu acho que dá pra colocar o MIDI OX para 'espiar' o tráfego de mensagens entre o editor do Juno e o Juno...

vadimVladimir
Veterano
# dez/12
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Poxa, excelente ideia de fazer o "sniffer" da porta. Descobri que quem faz isso é o "MidiYoke" do mesmo desenvolvedor.

Valeu.

vadimVladimir
Veterano
# dez/12
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Mr. Walter estou reunindo as informações desta aplicação aqui.

abraços.

waltercruz
Veterano
# dez/12
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Olha só, que bacana! vai usar o juce framework?

vadimVladimir
Veterano
# dez/12
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Eu peguei essas dicas das frameworks lá no fórum kvraudio, dizem que a Juce é a melhor e mais utilizada. Olhando as características é muito interessante mesmo, pois já tem de tudo, da interface gráfica até implementação midi.

Amanhã eu fazer um teste pra ver como me saio com ela.

Mas vc já conhecia ?! Camarada, mas o que vc ainda não pesquisou nesta área ?! :)))

vadimVladimir
Veterano
# dez/12
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Mas Walter uma dúvida sobre Synths... Eu estava pensando em criar a interface do Gaia como exemplo. Mas no editor do Juno Di não há seleção de forma de onda na seção WG. Ele só me habilita selecionar o que ele chama de "wave number" que já é algo muito complexo perto de uma forma de onda simples.

Como é que isso funciona ? Um oscilador sem um gerador de ondas ?!

Dá uma olhada no post acima que tem a imagem do editor, pra vc poder ver melhor o que estou falando.

obrigado.

rafateclado
Veterano
# dez/12
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Olá,
Atuo no ensino coletivo de instrumentos de sopro, e recentemente (aki na igreja), comecei a aplicar alguns dos conceitos e técnicas dessa metodologia ao ensino de teclado para INICIANTES. O principal conceito da metodologia do ensino coletivo é que, o aluno tem contato já nas primeiras aulas com o instrumento, a partitura (seja "tradicional"
ou por cifras), está presente para um fim imediato e específico, ou seja, é ensinado apenas o necessário para uma execução simples (ver o artigo "Ensino Coletivo de Instrumentos Musicais: crenças, mitos, princípios e um pouco de história", de Cristina Tourinho, Mestre e Doutora em
Educação Musical pela UFBA). Tenho colocado então algumas dessas experiências em vídeos e postado no you tube. Quem quiser dá uma passada lá no canal: http://www.youtube.com/channel/UCrC6w7AZMeDsF3BDWSBtCHg

VLW

VLW

WillAkumA
Veterano
# jan/13
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[b]vadimVladimir[/bcara, legal oq vc ta fazendo, mas eu pensei uma coisa aqui, considere uma sugesstao, pelo q entendi vc quer fazer praticamente uma "placa externa certo", nao seria mais pratico/facil fazer um software p/ ipad tablet etc? nao teria mts problemas com memoria no dispositivo e etc e seria mais facim de fazr =)

vadimVladimir
Veterano
# jan/13
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Olá Will,

Seria mais rápido mesmo, certamente. Inclusive eu criei um software para simular o controlador externo. O software já funciona, tem cara de um Vst da vida e poderia migrar para o ipad certamente.

Mas apesar de trabalhar com desenvolvimento de sistemas, eu odeio sistemas ! (trauma total)
Eu gosto muito de objetos reais, colocar a mão na massa etc.

Quando eu conecto o Juno Di ao editor dá pra brincar com muito parâmetro interessante, "parece" até que realmente tenho um sintetizador ! Por isso o meu objetivo é colocar pra fora do Juno Di os controles virtuais para sintetização.

E estou dando continuidade nessa pesquisa. Eu criei o software, mas como era para fins de testes eu só coloquei os parâmetros dos LFOs. Quando eu tinha decidido incluir mais módulos para alteração as placas de desenvolvimento chegaram (msp430), aí larguei e começei a brincar com elas.

No fim de semana eu vou fazer atualização no blog que estou mantendo. Em "breve" esse meu controlador sai do papel. O único problema é o início do ano que é muito cheio de "tarefas do lar".

Mas exatamente hoje eu comprei alguns componentes eletrônicos, conectores etc. Já estou em tempo, esquema elétrico+biblioteca+tudo pronto, de fazer a comunicação placa de desenvolvimento -> teclado.

Talvez nesse fim de semana já saia alguma coisa.

abraços.

vadimVladimir
Veterano
# jan/13 · Editado por: vadimVladimir
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Aqui vai uma dica pra quem tem um Juno Di e não tem um metronomo (o Juno Di não tem um metronomo dedicado).

@ Como utilizar o Arpeggiator + Modo Split do Juno Di como metronomo.

- Apertar a tecla Split (No display agora aparece o nome de dois patches, o de cima será o som o do metronomo, o de baixo será o patch que será utilizado para tocar).

- Segure a tecla Shift e pressione a tecla Split. (aparecerá no display "Split Point"). Solte as teclas.

- Gire o botão de seleção de patchs (o dial) para a direita até chegar a "C7".

- Aperte a tecla Arpegiattor. (Irá aparece as opção de configuração no display. Selecione:
Part: Upper
Arpeggio Hold: On
Grid 1/4

- Toque a tecla 61.

- Aperte a tecla TapTempo e selecione o tempo de repetição do som.

Feito isso a tecla 61, o C da extrema direita, será utilizada como o metronomo. O som do metronome será dado pelo patch selecionado na parte superior do display no modo split, pode ser qualquer som; mas uma dica de um "tick" simples é o patch wr009 (botão World/Elec Sitar).

Para parar o metronome é só desligar o Arpeggiator, ao ligar novamente o Arpeggiator é necessário dar um novo toque na tecla 61.

É um quebra galho, mas ajuda pra caramba.

PS: Também consegui utilizar o Rhythm Pattern e o Song player como metronomo, mas a maneira acima é a mais fácil e rápida.

waltercruz
Veterano
# jan/13
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Eu estava pensando em criar a interface do Gaia como exemplo. Mas no editor do Juno Di não há seleção de forma de onda na seção WG. Ele só me habilita selecionar o que ele chama de "wave number" que já é algo muito complexo perto de uma forma de onda simples.

Seria pq o Juno trabalho com S+S? (Sample mais síntese ou Sample Playback).

Ah vadimVladimir, acabei de ver um link que pode lhe interessar!

http://hackaday.com/2013/01/22/raspberry-pi-plays-midi-without-an-oper ating-system/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed% 3A+hackaday%2FLgoM+%28Hack+a+Day%29vadimVladimir

LéoTecla
Veterano
# jan/13 · Editado por: LéoTecla
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rafateclado
Tenho colocado então algumas dessas experiências em vídeos e postado no you tube

ÓTIMO MATERIAL. Obrigado pela colaboração, continue colaborando.

jgof
Ao LéoTecla que lendo este tópico inteiro possui apostilas ou algum método ou livro que possa estar me disponibilizando por e-mail

JÁ ENVIEI.

________________

A todos:

Galera, estamos muito gratos pelo desempenho de todos no fórum, um grande número de participação, e cada post com conteúdos interessantes e com base. No que podemos colaboramos, nossa área se resume a teoria e execução musical. A respeito de aparelhos (teclados, sintetizadores, caixas...) ou qualquer tipo de dispositivo musical, não temos tanto conhecimento e preferimos não comentar, para não comentar sem base.

Mais uma vez MUITO OBRIGADO a todos. Vamos que vamos, este é e sempre será o MAIOR FÓRUM musical de todos.

fernandokolbe
Veterano
# jan/13
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Mestres, como eu descubro a partir de qual grau da escala eu começo a tocar para harmonizar com um acorde X?

É que to lendo o tópico desde o início e vi algo sobre improvisação outside, aí lá tem assim:

"Por exemplo, você vai estar improvisando sobre um ré menor.
Esse ré menor pode ser o sexto grau de fa maior, mas também pode ser o segundo grau de do maior, ou o terceiro de si bemol maior...
Dependendo da escala que você vai tocar encima dele, vai soar de maneiras bem diferentes, com uma "cor" especial. "


O que queria saber é se existe alguma regra para isso, ou é pessoal.

Eu nunca me atentei para qual grau estou tocando, eu geralmente toco qualquer nota que faça parte da escala. Só memorizo a tonalidade mesmo, pra fazer uma progressão que tenha sentido.

Mas não penso "ah, vou começar do grau X".

Isso é qual tópico dentro de teoria musical? Como faço pra estudar isso?

fernandokolbe
Veterano
# jan/13 · Editado por: fernandokolbe
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jgof
Ao LéoTecla que lendo este tópico inteiro possui apostilas ou algum método ou livro que possa estar me disponibilizando por e-mail

JÁ ENVIEI.


Poderia me mandar também amigo?

fernandokolbe@gmail.com

Principalmente métodos como Hanon e outros e materiais de teoria.

Fico muito grato!!!

fernandokolbe
Veterano
# jan/13 · Editado por: fernandokolbe
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Vou aproveitar e ver se alguém me tira umas dúvidas:

1) O que é e quando devo utilizar um acorde com baixo invertido?

2) Outra: O quão bem eu devo saber escalas? Só saber como se formam (intervalos) para usar pra compor é suficiente ou devo ter decorado cada uma?

3) Eu to aprendendo sozinho. To entendendo a parte teórica até agora. Estou tentando dominar a parte de escalas maiores, menores e etc, acordes (tríades, vou partir pras tétrades apenas mais pra frente), leitura de partitura (já to ficando bom na clave de sol, depois vou exercitar a de fá).

Daí como faço pra fazer uma música, geralmente faço uma linha de baixo com a mão esquerda e a melodia com a direita. Está certo? Se não, qual a melhor forma de aplicar a teoria à composição em si?

4) O que são acordes abertos? São aqueles que se tocam com as duas mãos? Eu consigo compreender a teoria de como formá-los, mas como TOCÁ-LOS? Qual a TÉCNICA para tocá-los?

5) Seriam estes que este cara toca acordes abertos? http://www.youtube.com/watch?v=0Uj90TYT1XU (a partir de 1:00min mais ou menos)

Se não, qual a técnica para tocar como ele toca? Existe uma ordem para os dedos, um padrão, ou é puro talento? O que ele está fazendo?


6) Ainda sobre compor. Quando componho, o que faço: Pego uma escala qualquer, monto campo harmônico dela, escolho as progressões mais adequadas para cada parte da música e com isso faço a mão esquerda, por enquanto padrões de baixo feitos com tríades. Depois eu crio melodias na mão direita com base na tonalidade (tônica, dominante, subdominante, etc). Tendo sempre variar entre tensão e alívio, criando melodias bonitas.

Meu conhecimento por enquanto se resume a isso. Como posso aprofundá-lo? Qual próximo passo devo dar? Os padrões de mão esquerda que faço são bem simples, geralmente 1-2-3 / 1-2-3, ou 1-2-3-2-1-2-3, ou 1-2-2 / 1-2-2 (tipo valsa), ou 1-2-3-2-3-1 (alberti), enfim, como posso aprofundar essa dinâmica entre as duas mãos? (não sei se essa é a representação certa, mas imagine em cada nº uma das notas de um acorde).

7) Quando sei quando o usar os acordes de 7ª? Por exemplo, antes de subir pra tônica eu devo usar um Cmaj7 (acorde maior com sétima) ou C7 (acorde com sétima dominante)? Ou qualquer um dos dois serve? Existe alguma regra de quando usar as 7ªs (maiores, menores, diminutas, etc), ou posso usar dependendo do meu gosto?

8) Li isso num texto: "Normalmente qualquer acorde maior com uma 7ª menor é um acorde de 7a de dominante. É o 5º grau de uma determinada escala.".

Não entendi porque é o 5º grau. O que tem a ver? Só o 5º grau da escala pode ter 7ª dominante? Nenhum outro grau que seja maior da escala eu posso acrescentar uma 7ª dominante?

-

Antes que reclamem da quantidade de perguntas, vou começar um curso de piano, mas onde quero não tem horários disponíveis, estou esperando liberar. =T

Mas espero MUITO que alguém tenha a paciência de me ajudar.

Abraços.

kokada
Veterano
# fev/13 · Editado por: kokada
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Dúvida: atualmente consigo tirar "de ouvido" a maioria das músicas que gosto em tom de C, ou que usem as teclas brancas como tom principal. Mas eu queria saber tirar no tom original da música. O que é preciso fazer?

Por ex: eu tô tão acostumado a tocar uma música em Cm, que se por exemplo a música original o tom é em Ebm, demoro pra chegar nos acordes certos... por que isso acontece?

Tvfc
Veterano
# fev/13 · Editado por: Tvfc
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Sei que ainda não sou grande coisa, afinal só estou a aprender por conta própria desde anteontem, gostaria que me esclarecessem numa dúvida rápida:

É que devo estar a fazer algo errado, tentando tocar Imagine Easy de John Lennon, que começa na clave do fá e depois passa para a do sol, aí ocorre o problema, quase no início, pois os primeiros 5/6 segundos já consigo tocar minimamente, antes de entrar na do Sol.
Quando se passa da clave do fá para o do sol ( da grave para a mais aguda ) quantas teclas tenho de pular?

Edson Caetano
Veterano
# mar/13
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Não pula nenhuma, as claves são usadas apenas para referencia de tessitura, mas é tudo uma a extensão da outra, servem para facilitar a notação no pentagrama

Se estiver em um Dó em fá a próxima nota pode ser tranqüilamente um Ré em sol, capiche?

No pentagrama a clave de Fá na quarta linha as notas estão 2 Tons de diferença com as mesmas notas (posição) na clave de sol

Compliquei? É que faz muito tempo que aprendi isso, nem sei mais explicar como fazer, é automático

tecladogospel
Veterano
# mar/13
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E aí galera boa tarde blz!!!

Estava aqui pensando sobre os graus dos acordes e suas funções, um exemplo, a terça determinaria a qualidade maior ou menor do acorde não é mesmo, e as outras notas, tipo a 7M o que ela determinaria sobre o acorde? Se uma nota do acorde reforça a sua qualidade?
A minha dúvida é essa, o que cada nota/grau representa em cada acorde?

waltercruz
Veterano
# mar/13
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Hum, falando bem resumidamente, essas notas são os 'temperos' dos acordes.

Por exemplo, se formos pegar os acordes formados sobre o campo harmônico de C:

C Dm Em F G Am Bmb5 (não sei se essa cifra ta certa, mas vc entendeu o espirito da coisa!)

Adicionando os complementos:

C7M Dm7 Em7 F7G7 Am7 B meio diminuto.

Essas dissonâncias em geral não adicional nada na função do acorde, mas dão aquela envenenada neles.

Falando bem sucintamente, é isso. Peço ajuda aos universitários! (Shadad?)

tecladogospel
Veterano
# mar/13 · Editado por: tecladogospel
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Eu estou perguntando waltercruz pq em um dvd o cara falou que em tal abertura ele estava omitindo a 5ª pois ela não determinava nenhuma função do acorde, por isso me veio a dúvida sabe, o que cada nota de uma triade ou tetrade representa. Vamos aguardar mais opiniões da galera.
Vlw grande waltercruz.

Ismah
Veterano
# mar/13
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Os "temperos dissonantes", alteram sonoramente a característica do acorde... Mas nada na função... A lógica do encadeamento é a mesma... Veja, coloque um ritmo qualquer a uns 120BPM, e deixe ele soando em D, e toque o encadeamento do compasso abaixo... O som muda, mas vc pode tocar ela sem esse colorido (será que alguém entendeu o que eu quis dizer?!)


D/F#
1------2------3------4-------|
|-------|-------|-------|-------|
D4 D D9 D9 D D9

Yuri Harrison
Veterano
# mar/13
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Galera arrumei um psr-190 para comecar a aprender teclado, ja tenho uma nocao basica dos acordes...mas nao entendi NADA o que a galera ta falando ae...

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