Arnold Schoenberg,ian guest ou amir chediak?qual o melhor livro de harmonia?qual vcs indicariam?

Autor Mensagem
Copag
Veterano
# mai/13
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Eu tenho e recomendo os do Ian Guest. O próprio Almir foi aluno do Ian também. Atualmente estudo Musicalização (pelo método Kodály) e Harmonia com o Ian Guest e realmente dá pra perceber que o livro é fantástico. Ele não é utilizado como material obrigatório, eu uso porque já tinha, mas complementa demais e é texto obrigatório pra quem quer se aprofundar. Mas harmonia não é simples como estudar partitura, precisa de muita dedicação e às vezes parece que é um caminho meio sombrio, mas o esforço de cada um define até onde dá pra aprender.

Podem ir fundo nos livros do Ian (são 2), ele está finalizando o terceiro...

Não conheço os outros, por isso não posso afirmar a qualidade, mas garanto que o do Ian é excelente.

Gambale II
Membro Novato
# ago/15
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Ian Guest. Compra os dois volumes que você vai gostar.

Tecfrente
Membro Novato
# ago/15
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Alguém conhece algum livro de Harmonia em língua inglesa que seja o mais completo e mais didático de todos os livros até hoje lançados ? Melhor até que esses nossos livros nacionais.

Tecfrente
Membro Novato
# ago/15
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Pelo jeito ou o pessoal que manja mesmo de livros de Harmonia em inglês não leram o tópico ou leram e não quiseram responder ...

Acho que eu vou ter que ir pessoalmente a uma livraria especializada em música, folhear e tentar ver o que me agrada mais.

É o que tem pra hoje rsrs.

Jabijirous
Veterano
# ago/15
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Amigo Tecfrente, depende da visão da harmonia. Harmonia tonal é igual aqui como lá fora. Se você busca harmonia voltada para o popular, volte uma casa que você vai ver que a galera já mencionou os livros. Se você busca por harmonia voltada para o erudito, volte uma casa também, pois o livro do Schoenberg é altamente recomendado.
Procure o livro de Harmonia do Paul Hindemith que também é muito bom.

Acabei de escrever um artigo sobre harmonia tradicional, se quiser conferir...

http://michaelmachado.com.br/conducao-harmonica/

Tecfrente
Membro Novato
# ago/15
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Valeu, Jabijirous. Vou pensar bem o que vou fazer.

pianoid
Veterano
# ago/15
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esse Schoenberg é aquele herege atonal. vai de Chediak mesmo

Jabijirous
Veterano
# ago/15
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pianoid

kkkkkkk

O livro do Shoenberg não é atonal, é o tonalismo do mais simples. Aliás, Schoenberg nunca lançou uma livro sobre dodecafonismo, serialismo e atonlismo. Seu livro de contraponto tb é bem tradicional

Mas curti o termo herege atonal

Tecfrente
Membro Novato
# ago/15 · Editado por: Tecfrente
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Acho que vou deixar de lado ficar lendo esses livros de Harmonia e seguir com o meu método que eu postei no outro tópico. Depois de ficar em alto nível dentro desse método que imaginei, daí sim eu começaria a ler esses livros e as coisas iriam ser mais bem digeridas, pois eu iria aprender na teoria aquilo que eu irei aprender na prática através do método abaixo ...

Vou reproduzi-lo aqui para quem não viu:

- Repertório (leitura de músicas e peças prontas, ou seja, mimese)

- Dominar algumas escalas (*) e seus respectivos campos harmônicos (dominar bem na prática mesmo tudo isso, com ambas as mãos, solos, arpejos, acordes, dissonâncias e tensões).

Pronto, "só" isso !

(*) Quanto às escalas ...
Há várias escalas e muitas não vale a pena estudar, pois são usadas em contextos muito específicos. Então, pensei em limitar meu estudo de escalas às seguintes:

1) Maior e menor natural;

2) Menor Harmônica;

3) Menor Melódica;

4) Pentatônicas Maior e Menor

Pronto, "só" isso ! hehehe

Depois de muito estudar tudo isso, pretendo apenas ficar usando a criatividade dentro das escalas e campos harmônicos acima, em vez de querer aprender outras escalas. Prefiro me aprofundar na prática com as escalas acima a ser mediano com elas e querer aprender outras escalas raramente usadas na música.

Obs: O processo de construção do repertório continuaria ... tocando músicas de tudo o que é tipo para continuar melhorando a musicalidade e a percepção. No momento só estou tocando músicas clássicas. Mas pretendo ir também para o piano popular, pois gosto de música popular. As músicas clássicas agora estão me dando um grande aumento de percepção criativa e sonora. Acho que todo mundo (ainda que não goste de música erudita) deveria estudá-las, caso queiram tornar-se bons instrumentistas. Foi isso que percebi com elas. Mas não ficarei limitado a elas no futuro, pois sou muito versátil com gêneros musicais.


Jabijirous
Veterano
# ago/15
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Tecfrente

Minha dica é, como início dos seus estudos, focar na parte teórica. Formação dos acordes da escala diatônica maior e menor. Notas de tensão (9, 11, 13) e, depois de bem entendido desse assunto, você começa com função harmônica e começa harmonizando melodias folclóricas. Aí você pode partir para modos e pentas e o que tiver que inventar.

Tem altas dicas no meu site. Toda semana to postando alguma coisa.

Tecfrente
Membro Novato
# ago/15 · Editado por: Tecfrente
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Jabijirous

Eu já conheço toda essa parte teórica, por isso disse que o mais viável seria eu ficar só no método que eu escrevi acima.

Quando disse conheço toda essa parte teórica quero dizer: Formo no teclado qualquer acorde que você me falar (não importa se tem dissonância, tensões ... ou não). Conheço todas as escalas acima e já estou bem em ambas as mãos com as maiores e menor natural. Conheço bem também os modos gregos. Não treinei ainda na prática as pentas maior e menor, mas conheço a teoria delas (pra quem aprendeu escala com 7 notas, aprender as com 5 vai ser ainda mais fácil).

Então, no meu caso, acho que o negócio é mais treinar mesmo. Depois eu pego um livro e me dedico às outras coisas que não estudei ainda, como funções harmônicas, progressões e algumas coisas de cadência, etc ...

Se eu ficar bem na parte prática, de acordo com o método que propus, acho que ler um livro de Harmonia depois vai ser bem mais light. Não acha ? Pois muito do que está ali eu já teria aprendido na prática com o meu método de harmonizações em todos os tons ... é claro que isso deve ser feito de modo muito criativo e com muitas repetições, práticas extenuantes mesmo.

Jabijirous
Veterano
# ago/15 · Editado por: Jabijirous
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Se você já sabe a formação dos acordes, notas de tensão, acordes da escala diatônica e etc, tá na hora de botar a mão na massa.

Então, no meu caso, acho que o negócio é mais treinar mesmo. Depois eu pego um livro e me dedico às outras coisas que não estudei ainda, como funções harmônicas, progressões e algumas coisas de cadência, etc ...

Aí que você se engana, pois para harmoniza e improvisar você tem que saber função e cadência, senão teu fraseado vai ficar desnorteado. É por isso que o II V é muito usado, você consegue criar frases em cima dessa cadência que nada mais é que função subdominante - dominante.

Outra dica que eu posso te passar é analisar fraseados dos grandes mestres transcrevendo ou achando transcrição e depois aproveitar pra criar sua frase.

Olha esse livro de transcrições do Bill Evans
https://pt.scribd.com/doc/45844516/Bill-Evans-Rare-Transcriptions-1

o áudio
https://www.youtube.com/watch?v=nqsUl08Qmz4

Aí tem material pra você aprender até 2050! hehehehe


Abração

Tecfrente
Membro Novato
# ago/15 · Editado por: Tecfrente
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Jabijirous

Que Jazz gostoso de se ouvir desse link que você passou. Tocá-lo então deve ser melhor ainda. Apesar que gosto também dos primitivos Jazz RagTime.

Uma pergunta:

Você trabalha com MIDIs também ?

Como é difícil a gente encontrar MIDIs de piano solo para música popular, não é ? Música Erudita e Jazz até que estou abarrotado aqui.

Veja só como eu gostaria de MIDIs ... 2 tracks apenas (uma para a mão direita e outra para a esquerda), ou seja, específicas para piano solo:

Ex:

Scott D. Davis - Stairway to Heaven



Rachmaninoff
Veterano
# ago/15
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Copag
Eu tenho e recomendo os do Ian Guest.
Gambale II
Ian Guest. Compra os dois volumes que você vai gostar.

Eu estudei harmonia pelo livro do Ian Guest. Também recomendo.

Jabijirous
Veterano
# ago/15
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Tecfrente
Trabalho, mas não dessa forma!

Tecfrente
Membro Novato
# ago/15
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Rachmaninoff

Valeu pela dica do livro. Acho que não tem muito segredo quanto a livro. Os autores mais lidos em Harmonia parecem que são esses mesmos do título do tópico.

Jabijirous

Tecfrente
Trabalho, mas não dessa forma!


Como assim ? Explique melhor ? Você tem MIDIS (com 2 tracks apenas) para piano solo de músicas populares ? Ou só Jazz e erudita mesmo ?

Jabijirous
Veterano
# ago/15
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Tecfrente
Ouça minhas músicas no meu site, tudo ali é midi. Tirando guitarra e baixo.

michaelmachado.com.br

Tecfrente
Membro Novato
# ago/15
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Jabijirous

Muito bom o seu trabalho, mas gostaria de MIDIS para baixar e não apenas ouvir. Gostaria de MIDIS para piano solo (2 tracks apenas) de músicas famosas (exceto Jazz e Música Erudita, pois na net já tem bastante). Da mesma forma que o Scott D. Davis faz, ou seja, tocando músicas famosas como Stairway to Heaven ao piano. Mas ele não disponibiliza a MIDI também. Algumas pessoas acabam comprando as partituras dele no site dele, transformam em MIDI essas partituras e colocam no YouTube sendo tocadas pelo Synhesia.

pianoid
Veterano
# ago/15
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undefinedTecfrente
Que Jazz gostoso de se ouvir desse link que você passou. Tocá-lo então deve ser melhor ainda.

será?

jazzistas dizem que a essência do jazz é o improviso e o swing rítmico. Se tu tocar exatamente o que Bill Evans tocou, não é jazz - é só um cover sem sal de um copiador sem talento criador. kkkk

e convenhamos, os improvisos do tecfrente em cima da progressão harmônica do Evans não devem soar tão gostosos quanto os dele mesmo... rs

teoricamente, improvisar em cima de uma progressão harmônica mozartiana com um puxado swing seria jazz

Jabijirous
Veterano
# ago/15
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Tecfrente

Isso é complicado. Eu não trabalho dessa forma!

Tecfrente
Membro Novato
# ago/15 · Editado por: Tecfrente
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Jabijirous

Ok.

pianoid

jazzistas dizem que a essência do jazz é o improviso e o swing rítmico. Se tu tocar exatamente o que Bill Evans tocou, não é jazz - é só um cover sem sal de um copiador sem talento criador. kkkk

Ué ?! Mas não foi você que defendeu os intérpretes de Liszt lá naquele outro tópico ?! Então quer dizer que interpretar Liszt é bonito, mas Jazz não ?

Veja o que eu disse e repare no verbo em negrito:

Que Jazz gostoso de se ouvir desse link que você passou. Tocá-lo então deve ser melhor ainda.

Quando disse "tocá-lo" isso significa que eu o farei do jeito que eu quiser (mantendo a originalidade do Evans ou fazendo improvisos). Em que momento do meu post eu disse se iria tocar fidedignamente ao Evans ?

Quem está digitando ?

É o pianoid mesmo ou o sociopata semi-autista ?

Essa conversa nossa é boa, não é ?

Um egocêntrico paranoico (segundo definição do Lelo) conversando com um sociopata semi-autista (segundo o próprio pianoid).

dom de Deus
Veterano
# ago/15
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Tenho os livros do almir e faz duas semanas que comprei da editora vitale o primeiro volume de harmonia do ian Guest. Este livro é bem focado na percepção musical. Estou gostando.

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