Qual foi a coisa + ridícula q alguém vc já ouvir falarem sua banda preferida?

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Midgard
Veterano
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falaram q o Ronaldo Fenomeno faz cover do Satriani o_O

Mummy
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(REVISTA BIZZ, JUNHO DE 2001)

AS 40 MAIORES TRAPALHADAS DO ROCK NACIONAL

Ídolos são aqueles seres que não precisam pagar contas, não soltam gases malcheirosos nem se preocupam com prazos e patrões, entre outras atitudes prosaicas que atormentam o resto da humanidade. Era o que a gente pensava até vasculhar arquivos dados como perdidos, gavetas bagunçadas e edições passadas - e, claro, dar meia dúzia de telefonemas-chave para pessoas conhecidas pela facilidade com que entregam o deslize alheio. Sabe o que descobrimos? Que os ídolos são mais parecidos com os fãs do que pensávamos. Eles também perdem horários, falam o que não devem, tomam decisões erradas, enfim, cometem asneiras que envergonhariam qualquer um. É verdade que ficamos um pouco chocados com essa revelação, pois é sempre desalentador perceber que aquele cara que você admira não passa de um tremendo vacilão. Mas, depois, refeitos do susto, pensamos: pô, eles são gente também. E continuamos a amá-los e "respeitá-los", agora com muito mais vigor. Apesar de tudo.


Chapéu de touro para Renato

Durante a década de 80, a Rede Globo descobriu o filão dos especiais infantis. Os dois primeiros eram conceituais (Pirlimpimpim, sobre o Sítio do Picapau Amarelo, e Plunct Plact Zum, sobre a infância) e trouxeram muita gente boa, como Raul Seixas, Bebel Gilberto e Gang 90. Com a fórmula descoberta, a overdose desgastou o formato, que teve seu ápice trasheiro em 1986, em A Era dos Halley, a respeito de uma família espacial criada durante as expectativas da passagem do tal cometa pela Terra após 76 anos. Assim como o astro, ninguém viu o programa, que contava com músicas inéditas de dois pesos pesados do rock nacional: Titãs ("Planeta Morto") e Legião Urbana ("O Senhor Da Guerra"). Essas gravações originais nunca foram incluídas em álbuns oficiais de ambas as bandas. No caso da Legião Urbana, quem pagou mico maior foi Renato Russo, que teve de encarnar o protagonista da canção usando roupas medievais, chapéu viking de chifrinho e espada.

Obs.: "Planeta Morto" está na edição titânica da compilação dupla E-collection, da WEA, e "Senhor Da Guerra" ganhou um "Canção Do" no nome e foi incluída com novo nome e em gravação demo (com bateria eletrônica vagabunda e apenas Renato Russo tocando os instrumentos) na colcha de retalhos Música Para Acampamentos.


Rainha, mas do lar

Gravações como "Estúpido Cupido", "Broto Legal" e "Banho De Lua" e um programa de TV ao lado de seu irmão Tony quase fizeram de Celly Campelo a rainha do rock no Brasil. Quase porque, no começo da febre da Jovem Guarda, em 1962, a cantora paulistana abandonou a carreira para se casar e virar uma pacata dona de casa. Após 20 anos de dedicação ao lar, Celly voltou a fazer esporádicos shows. Em uma entrevista, em meados dos anos 80, ela declarou ainda gostar muito de rock, mas de coisas mais calmas, como Julio Iglesias.

O mercado come cru

Todo mundo conhece a história da gravadora Decca, que recusou os Beatles porque "quarteto de roqueiros estava fora de moda". Mas um dos principais fenômenos do novo pop nacional também amargou um "não" de um produtor badalado. O grupo em questão é o Los Hermanos, que em 1998 levou sua fita demo para a apreciação de Carlos Eduardo Miranda - responsável pelo descobrimento dos Raimundos e dos Virgulóides, entre outros. Miranda tinha acabado de ingressar na gravadora Trama e não se sensibilizou com a música dos meninos. "Achei o som deles um pouco cru", confessou, anos mais tarde. O produtor preferiu apostar nos Cowboys Espirituais, Jupiter Apple, Da Guedes e Piá.. Quanto aos Hermanos, eles se bandearam para a Abril Music e venderam 200 mil cópias de seu disco de estréia, puxado pelo hit "Anna Júlia".

O fim do compacto

Em qualquer lugar do mundo, o compacto (aquele disquinho com o hit no lado A e uma música diferente no lado serve para testar a reação do mercado diante de um lançamento. No Brasil, o formato foi importante para a consolidação de vários movimentos musicais e para lançamentos de bizarrias que não mereciam um disco cheio. Para o nascimento do rock nacional dos anos 80, por exemplo, desempenhou papel fundamental. Com a popularização do compact disc, o CD-single passou a ser comercializado nos países cujo mercado fonográfico era forte, como Estados Unidos, Austrália e Reino Unido (onde o lance dá certo até hoje). Mas, por aqui, a produção dos compactos miou em 1986 e o CD-single nunca foi implantado, apesar das promessas.

O produtor Pena Schmidt, um entusiasta do formato e que trabalhava na Warner na época, confirma a trapalhada: "Foi uma extinção ditada pela arrogância, uma decisão da indústria, não uma característica do mercado. Os caras (gravadoras) se reuniram e acabaram com uma receita de sucesso que já durava 60 anos."


Brown F... Show do Sepultura

Em agosto de 1998, o quarteto mineiro Sepultura organizou uma apresentação no Anhembi (São Paulo) para mostrar ao público o vocalista Derrick Green, substituto de Max Cavalera. Uma das participações especiais era Carlinhos Brown. Como é do seu feitio, o batuqueiro gênio conseguiu ofuscar convidados como Mike Patton (do Faith No More) e Jason Newsted (ex-Metallica) com uma performance, digamos, particular. Ele ficou sabendo de uma carta escrita por um suposto fã do Sepultura, dizendo que ia se matar naquele dia. E passou boa parte do "show" berrando gemas da sabedoria do tipo "a vida é bela". A princípio, os metaleiros ficaram emocionados com a iniciativa. Depois, ordenaram que o som do microfone do dalai-lama do timbau fosse sumariamente desligado. Hoje, nem querem ouvir mais falar de Carlinhos Brown. "Eles dizem que a participação dele nos CDs do Sepultura era coisa do Max", entrega uma fonte da banda.

Rei e bossa nova não combinam

Vindo de Cachoeiro do Itapemirim (ES) para o Rio de Janeiro com 15 anos, Roberto Carlos tinha um objetivo muito claro: tornar-se um cantor reconhecido, como seus ídolos Tito Madi e Cauby Peixoto. Logo em 1957 o rapaz já estava infectado com o vírus do rock’n’roll e, vestindo blusa de couro vermelho igual à de James Dean em Juventude Transviada, tocava canções de Little Richard, Buddy Holly e Elvis Presley em programas de rádio da cidade. No entanto, com o sucesso de João Gilberto e da bossa nova, Roberto viu no estilo sofisticado e inovador uma brecha para se lançar como crooner. Uma noite, o apresentador, empresário, compositor e picareta de plantão Carlos Imperial avistou o futuro Rei cantando baixinho na boate Plaza. Imperial arranjou um contrato com a Polydor, por onde Roberto lançou um 78 RPM com as bossas "João E Maria" e "Fora Do Tom".
O disco foi um fracasso tão grande que Roberto teve de trabalhar por mais de um ano no Ministério da Fazenda para se sustentar. Somente em 1962, quando começou a compor com Erasmo Carlos - que conhecera na Tijuca - que Roberto adquiriu confiança para retornar ao rock e conhecer a glória que tanto perseguia.


Com ele eu não assino!

Raphael Vilardi e Arnaldo Baptista começaram a tocar juntos em 1962. Ainda arranhando na guitarra e no baixo, os dois formaram o grupo The Thunders e, em seguida, entraram para o Wooden Faces. Em 1965, já com o guitarrista Sérgio Dias e Rita Lee, mudaram para Six Sided Rockers. Rebatizado como O’Seis, no ano seguinte a banda lançou um compacto com as músicas "Suicida" e "Apocalipse". Foi quando Arnaldo conheceu Asdrúbal Galvão. Insatisfeito com o desempenho de Toninho Peticov em promovê-los, o baixista acreditou que o empresário poderia ser o atalho que levaria o sexteto para os lugares certos. De acordo com o livro A Divina Comédia dos Mutantes (Editora 34), de Carlos Calado, Arnaldo, Sergio e Rita resolveram assinar com Galvão, excluindo a vocalista Mogguy e o baterista Pastura.
Ao ser comunicado sobre a decisão - e convidado a se juntar ao trio -, o guitarrista pulou fora por não confiar no novo empresário e, além disso, namorar Mogguy. Poucos meses depois, o grupo mudaria o nome para Os Mutantes. Fica a história de Raphael Vilardi em homenagem a todos aqueles que deixaram seus grupos antes da fama bater à porta.


Engenheiros de quem?

Até hoje esta história é mal explicada e o ex-integrante Augusto Licks nunca mais deu qualquer entrevista para ajudar a esclarecer o caso. Quando foi saído do grupo gaúcho, no começo dos anos 90, o guitarrista chegou a ameaçar os remanescentes Carlos Maltz e Humberto Gessinger dizendo que havia registrado o nome Engenheiros do Hawaii e que a dupla teria de ser rebatizada se quisesse seguir em frente. Humberto peitou a briga, permaneceu como Engenheiros do Hawaii e ainda comprou a parte de Maltz mais tarde. Para que é que não dá para entender.

RPM torra fortuna em selo

O RPM já havia encerrado turnê que rendeu o multiplatinado disco Rádio Pirata Ao Vivo, um vídeo e milhões de espectadores. Mas seu relacionamento interno estava péssimo, especialmente entre Paulo Ricardo e Luiz Schiavon. Para tentar arejar o ambiente, o grupo decidiu fundar um selo, o RPM Discos, cujo primeiro lançamento chegou às lojas em maio de 1987. Numa dívida com seu passado pós-punk, o primeiro contratado foi o Cabine C, do ex-titã Ciro Pessoa, que lançou Fósforos De Oxford, gravado em excelentes estúdios e com capa e encarte luxosos. Mal o disco saiu e o selo começou a render mais brigas entre o quarteto, que culminaram com a inadimplência da gravadora logo que começou a se arquitetar o segundo álbum: um LP de Elza Soares produzido por Branco Mello.
Todo o caixa da empresa foi gasto em passagens aéreas entre Rio e São Paulo, e o selo fechou pouco depois do Cabine C ser posto no comércio. Ciro Pessoa ficou preso à RPM Discos lhe devendo um adiantamento em dinheiro e, quatro meses depois, o próprio RPM anunciaria seu fim.


Chapa branca incrível

Durante a gestão do presidente Médici, de 1969 a 1974, o país viveu os anos mais duros da repressão militar. Em nome da segurança nacional, intimidações, torturas e assassinatos foram intensificados. Nesse clima pesadíssimo, em 1970 Os Incríveis gravaram a chapa branca "Eu Te Amo Meu Brasil" (de Dom, que fazia dupla com Ravel). Egressos da Jovem Guarda, Manito, Netinho, Nenê e Mingo tiveram outros sucessos, mas serão para sempre lembrados pelo ufanismo inoportuno dessa canção.

Cadeira suja ficha de Tim Maia

O cantor Tim Maia sempre gostou de uma encrenca. Em 1964, foi deportado dos Estados Unidos - para onde havia migrado cinco anos antes - por posse de drogas e arrombamento de casas. De volta ao Brasil, ele retardou em cinco anos o surgimento da soul music nacional. Tim foi participar de um programa de auditório e acabou roubando as cadeiras do local. Há duas versões para o furto. A primeira é que ele pegou as cadeiras para levantar um troco e tomar sorvete. A segunda atesta que Tim queria dinheiro para comprar um baseado mesmo. Seja qual for a verdade, o cantor sempre considerou o episódio uma das maiores besteiras de sua vida. "Foi uma cagada", dizia.

Livro expõe intimidade do mamona Dinho

Antes do relacionamento com a modelo Valéria Zopello, o vocalista Dinho, dos Mamonas Assassinas, namorava Mirella Zacanini, filha do ex-produtor da banda. Logo após o acidente que matou todos os integrantes do grupo, ela publicou o livro Pitchulinha, Minha Vida com Dinho, expondo todas as intimidades do casal e reivindicando para a família a imagem "nós descobrimos os Mamonas". Houve polêmica na época e muita gente chiou.

Essa é a sua versão da história

Muitos põem a culpa nas gravadoras (que são acostumadas a fazer esse tipo de proposta indecorosa mesmo), mas sempre tem um artista nacional querendo voltar aos holofotes usando um hit gringo. Com poucas exceções dignas de nota, grande parte destas versões só nos ajudam a sentir ainda mais vergonha da produção musical do país. BIZZ alerta: na dúvida, não faça uma versão.


Original - "No Woman No Cry", de Bob Marley
Versão - "Não Chores Mais", de Gilberto Gil
Como ficou - "Tudo, tudo, tudo vai dar pé..."
Veredicto - Depõe contra a maconha


Original - "Hey Jude", dos Beatles
Versão - "Hey Jude", de Kiko Zambianchi
Como ficou - "Hey Jude, pra que chorar? Sabe a vida? Ainda é bela..."
Veredicto - E ele ainda pergunta pra que chorar


Original - "Starman", de David Bowie
Versão - "Astronauta De Mármore", do Nenhum de Nós
Como ficou - "Sempre estar lá, ver ele (sic) e voltar..."
Veredicto - Os caras faltaram à aula de português


Original - "I Am Believer", dos Monkees
Versão - "Não Acredito", de Lulu Santos
Como ficou - "... amor fosse mole, algo assim feito requeijão..."
Veredicto - Amor? Requeijão?


Original - "Eu Não Sou Cachorro Não", de Waldick Soriano
Versão - "I’m Not Dog No", do Falcão
Como ficou - "Who say no to big love doesn’t merry to be happy or so little to be love..."
Veredicto - Mestre!


Original - "I Should Be So Lucky", de Kylie Minogue
Versão - "Acho Que Sou Louca", de Simony
Como ficou - "Acho que sou louca, louca, muito louca, acho que sou louca demais..."
Veredicto - Afro-X que o diga...


Skank marca golaço... Contra
OK, "É Uma Partida De Futebol" é uma excelente música, com batida, riff, refrão, melodia, tudo irresistível. OK, bater uma bolinha é e sempre foi a grande paixão nacional. Esse casamento não poderia ter sido tão perfeito. Só que, desde que foi lançado, o novo hino do futebol brasileiro tem trazido má sorte. Perdemos a Copa da França por causa do piripaque do Ronaldinho. Nossos clubes nunca mais foram campeões em Tóquio. A tão sonhada medalha de ouro olímpica continua distante das fronteiras. Os campeonatos, desorganizados, estão longe de todo o glamour de antes. Os estádios recebem cada vez menos gente nas arquibancadas e até a audiência da televisão despencou. O esporte está sendo investigado em todas as suas estruturas. E os craques, de glórias tão ressaltadas na voz de Samuel Rosa, estão muito raros nos campos e nas partidas da seleção brasileira, que ainda corre sério risco de pela primeira vez não ir a uma Copa do Mundo.


O dia que o tremendão tremeu

Não há dúvidas de que o primeiro Rock In Rio foi marcante para o rock nacional, mas ninguém ficou com cicatrizes tão profundas quanto Erasmo Carlos. O pai do gênero no Brasil foi escalado bizarramente para a noite de abertura, 11 de janeiro de 1985, que contaria ainda com Queen, Whitesnake e Iron Maiden. Pensando em homenagear o rock pesado, Erasmo subiu ao palco com um figurino de couro, com muitas tachinhas e longas franjas, para cantar baladas como "Gatinha Manhosa" e "Mulher". A malta headbanger sentiu-se provocada e vaiou impiedosamente o Tremendão. "Nunca pensei que fossem reagir dessa maneira", contou o cantor a BIZZ. "Eles acreditavam que o Ozzy comesse rato mesmo, estavam motivados por aquilo." Constrangida pela trapalhada de escalar Erasmo na noite heavy metal, a organização transferiu o show seguinte do cantor (inicialmente programado para a mesma noite de AC/DC e Ozzy Osbourne, 19 de janeiro) para o dia 20 de janeiro, com Yes, B-52’s e outros artistas mais pacíficos.

Rita Lee sai (ou é expulsa) dos mutantes

Foi ela quem tomou a iniciativa ou os outros integrantes a expulsaram? A cantora contou a BIZZ que, por não concordar com a inclinação progressiva que o grupo estava tomando, foi despachada na marra. O guitarrista Sérgio Dias, por sua vez, disse que nunca, em nenhum momento, foi insinuado que não haveria mais lugar para ela na nova proposta da banda. Eles podem discutir à vontade, mas a verdade é que os Mutantes perderam todo o humor com a saída de Rita Lee.

Inocentes nus e crus

Não deve ter sido nada fácil para os Inocentes recuperarem o prestígio e o respeito com os punks depois de gravar Pânico Em SP (1986) pela multinacional Warner. Aquela velha história de "traidores do movimento", sabe como é... Porém é bem provável que até mesmo Clemente e seus companheiros não se perdoem até hoje por posarem para a capa do disco de 1989, intitulado simplesmente Inocentes, como vieram ao mundo - será que a foto deles peladões fazia parte de um conceito?

O primeiro a se dar mal

Primeiro artista a usar sampler no Brasil Edu K flertou com o rap, com o hard rock e com o thrash antes desses gêneros estourarem. Previu a estética mistureba que reinou no começo dos anos 90 com o disco Kingzobullshit (do Defalla), inaugurou o funk metal com a faixa "Repelente", foi o primeiro a dizer que R&B era legal no disco-solo Meu Nome É Edu K e prenunciou o ataque pancadão do funk carioca com seu Miami Rock 2000. Mas o máximo da popularidade que conseguiu foi quando ficou peladão na Rede Globo ao abrir para os Red Hot Chili Peppers no lendário Hollywood Rock de 1992. Coisas do rock brasileiro...

Ira! detona festival

O quarteto paulistano Ira! colecionava confusões em sua carreira. Ora era briga com outras bandas, ora com os produtores, ora com a gravadora. Mas, como vendia cada dia mais e tinha música em trilha de novela ("Flores Em Você", em O Outro), ficava tudo por isso mesmo. Pouco antes de lançar um dos trabalhos mais experimentais de sua geração, o conceitual Psicoacústica, a banda foi convidada a tocar na primeira edição do Hollywood Rock, em janeiro de 1988. Durante as próprias entrevistas coletivas organizadas pelo festival, seus integrantes acharam uma excelente idéia aproveitar toda a imprensa reunida para denunciar que os artistas brasileiros não recebiam cachê para se apresentar e que tinham tratamento inferior ao destinado às estrelas internacionais. Sem apoio de outras bandas (como aconteceria no Rock In Rio Por Um Mundo Melhor, exatamente pelo mesmo motivo), O Ira! viu sua popularidade despencar em praça pública.
Enfrentou inúmeros problemas com o som em seu show e seus principais "concorrentes", os Titãs, saíram como grandes vitoriosos do festival, alargando a distância sobre os grupos paulistas.


Pré-rappa abre para mané

Há males que vêm para o bem, diz o ditado. Durante a explosão dos shows de reggae de quarta categoria que assolou o Brasil no início da década de 90, uma turma de amigos foi recrutada para servir de apoio a Pato Banton em sua incursão por solo nacional. Logo depois da turnê, formou-se uma banda oficial com o nome de O Rappa e um vocalista (Marcelo Falcão). Hoje, meio disco do grupo tem muito mais valor artístico que toda a carreira do reggaeman.

Procuram-se candidatos a palhaços

Não vamos nem entrar no mérito se os Mamonas Assassinas eram legais ou não. Mas uma coisa não se discute: por causa do sucesso deles, em 1995, todas as grandes gravadoras contrataram bandas engraçadinhas que ofendiam a inteligência do ouvinte. Como Deus é bom, nulidades do quilate de Os Beirada De Pizza, Pino Solto, Bráulio E Seus Pentelhos, Fincabaute (da pérola "Coisa De Maluco") e Pamonhas Suicidas, entre outras, soltaram seus discos e voltaram correndo para o anonimato - de onde, aliás, nunca deveriam ter saído.

Bandas de críticos

Cansados de ouvir e malhar a mediocridade alheia, vários jornalistas que passaram por BIZZ acharam que não havia nenhum empecilho moral em montar suas bandas e permanecer avaliando o trabalho dos outros: Alex Antunes (Akira S E As Garotas Que Erraram), José Augusto Lemos (Chance), Rogério de Campos (Crime), Fernando Naporano (Maria Angélica Não Mora Mais Aqui) e Thomas Pappon (Fellini). Nenhuma delas se criou e, ainda por cima, deu argumentos de sobra àqueles que dizem que todo crítico é um músico frustrado. A menção honrosa vai para Jimi Joe (hoje, tocando com Wander Wildner) e Carlos Eduardo Miranda, que cometeram a picaretagem suprema Athualpa Y Us Panqui - detonado pela própria revista.

Roger acredita em Collor

No fim da década de 80, Roger Rocha Moreira, líder do Ultraje A Rigor, finalmente revelou quem foi a inspiração do seu hit "Inútil": ele mesmo. Rebelde sem causa, o vocalista apontou Fernando Collor de Mello como a grande salvação do país. "Ele vai melhorar a nação", dizia para os jornalistas. Quem sabe um pouco mais da história do Brasil sabe muito bem o que fez Fernando Collor de Mello. Hoje em dia Roger, recém-saído de um ostracismo que durou quase dez anos, se mantém na defensiva. "Não me arrependo de ter votado nele, porque o depusemos e, mesmo por vias tortuosas, acabou entrando o FHC, um cara que eu admiro", filosofa. Não satisfeito em expor seus conhecimentos políticos, o artista ainda teve a manha de posar nu para uma revista gay em 1999. Sob a chamada "Um Ultraje Sem Nenhum Rigor", o artista desfilou os escassos centímetros do que havia de mais vibrante no rock nacional na época.

Lobão promove fiasco coletivo

Lobão tinha certeza de que o som que fazia em 1991, aliado à bateira da escola de samba Mangueira, era a coisa mais heavy metal que existia na face da Terra. Mas a platéia que prestigiou o dia pesado da segunda edição do Rock In Rio não concordava com ele. Escalado para tocar entre os show de Sepultura e Megadeth, o cantor não viu nenhum problema nisso, tanto que pediu para a organização para ser confirmado naquele dia e não aceitou o pedido do Sepultura para trocar de horário. Quando chegou ao Maracanã, ouviu um corinho receptivo: "Um dois três/quatro cinco mil/queremos que o Lobão/ vá pra p*ta que o pariu". A performance durou uma música e meia. Como após sua apresentação Rob Halford entraria com uma moto no palco, o artista não teve nem como escapar da chuva "metálica", restringindo-se a uma beiradinha do palco. Depois de ser alvejado por um sem-número de latinhas, o músico interrompeu "Vida Louca Vida" e deu tchau para a turba.
Os mangueirenses entraram em seguida, sem o cantor, e foram recepcionados com o mesmo calor. "Eu tinha um trator sonoro, seria um massacre. Quem presenciou a passagem de som, viu. Aquilo ia melindrar os ouvidinhos dos metaleiros", diz o lobo, que confessa que hoje não faria algo semelhante. "Promovi um fiasco coletivo!"


Pato Fu compõe Hino Olímpico

Tudo culpa do Eurico Miranda. Se não fosse a síndrome de vice do Vasco da Gama - o clube levou mais da metade dos atletas nacionais para a Olimpíada de Sydney, em 2000, e o dirigente ainda posou de chefe de delegação - talvez a canção composta pelo Pato Fu para empolgar a torcida tivesse melhor sorte. Terminados os Jogos Olímpicos, o saldo era desalentador: nem um ouro sequer. Vôlei e futebol floparam. Guga desafinou. Até o infalível cavalo Baloubet Du Rouet refugou. E o "ei, vamos lá/ver o Brasil brilhar" foi rapidamente esquecido pelo povão.

Supla duela com Cauby Paixoto

Essa nem Marcos Mion e seu Piores Clipes do Mundo lembraram de detonar. Bem antes da pérola "Japa Girl", e quando insistia em usar um terno rosa-choque, Supla já merecia o título de "rei dos piores". Ele estrelou um dueto com ninguém menos que Cauby Peixoto em "Romântica", faixa do primeiro disco do Tokyo, Humanos. O crooner ainda não tinha apelado para sua peruca "Rei Leão", ostentando um discreto black power e bigodinho dos mais safados. E o clipe passou no Fantástico!

Gravadora breganeja trava os Ninjas

No finzinho de 1997, os gaúchos da Comunidade Nin-jitsu estavam saltitantes por terem conquistado o prêmio de melhor democlipe no Vídeo Music Brasil pelo tosco "Detetive". A melhor proposta para gravar um disco veio da Continental, conhecida por seus lançamentos no segmento breganejo. A banda caiu no conto de um "executivo roqueiro", que os convenceu a assinar contrato. Broncas Legais foi concluído, mas não saiu. Demorou quase dois anos para que o disco chegasse às lojas (pelo selo Rock It!), quando a celeuma contratual terminou e "Detetive" já perdera o fôlego.

Um relógio para Zé Ovo

O dia 2 de dezembro de 1996 era importantíssimo para os brasilienses do Little Quail And The Mad Birds. Eles se apresentariam na primeira edição do festival Close-Up Planet, que tinha os Sex Pistols como principal atração. Mas o baixista Zé Ovo foi buscar a namorada na rodoviária e não chegou a tempo de fazer o show. No mesmo dia, foi demitido e, não demorou muito, o grupo acabou. Três anos depois, Roger convidou o rapaz para entrar no Ultraje A Rigor. A banda estava prestes a lançar 18 Anos Sem Tirar, que graças a "Nada A Declarar" vendeu mais de 100 mil cópias. Ovo fez uma conexão de vôos e não apareceu para o teste final. O posto ficou com Mingau, ex-365. Hoje, o atrasado baixista presta serviços de roadie para a banda de reggae Natiruts.

Lulu Santos de castigo

Em 1988, Lulu Santos lançou o álbum Toda Forma De Amor. O próprio nome do trabalho carregava a bandeira da liberação sexual, trazendo na capa um sutil flagrante de uma aventura mais íntima entre os bonecos Barbie e Ken. Só que os americanos não entenderam a piada e obrigaram a BMG a fazer novas edições da capa do disco e a substituir todas que já estavam nas lojas. Banida da face da Terra, esta capa nem mesmo foi reeditada na versão posterior em CD. E o disco até hoje é conhecido como "o álbum preto de Lulu Santos".

Ed Motta, o falastrão

Mais do que bebericar vinhos de 1 mil reais, a bocarra de Ed Motta também serve para proferir as maiores atrocidades da música brasileira. Quando estourou o primeiro disco, em 1988, ele falou mal do rap. Mudou de idéia após ter sido gentilmente questionado pelos rappers paulistanos. Depois, dizia que era americano e não gostava de MPB. Mudou de idéia no ano de 1994 quando, no exílio, ouvia Chico Buarque e Tom Jobim e caía em lágrimas. "Fui até pedir desculpas para o Chico", confessou. Agora, já devidamente introduzido na MPB, ele defende seu disco As Segundas Intenções Do Manual Prático dizendo que "pelo menos o Edu Lobo gostou". Menino tolinho...

Eu também sou clubber

Popularizado no circuito noturno dos anos 80, Edgard Scandurra ficou fascinado pela cena de clubes de música eletrônica que surgiu durante os anos 90, especialmente em São Paulo. Viu no tecno a saída para a música pop e no comportamento raver o similar às "turmas" que tanto cantou em suas canções. O Hell’s Club foi um dos mais famosos after-hours da cena paulistana durante os anos 90, onde Edgard costumava dançar com freqüência. Quando lançou seu segundo disco-solo, Benzina, extremamente influenciado pelas novidades sintetizadas, Edgard fez questão de mostrar que era "do meio" agradecendo no encarte "a saudável família Hell’s Club" e dando até o número de sua carteirinha (E.S. sócio Z0163). Se a intenção foi desafiadora e romântica, o efeito foi um grande constrangimento entre clubbers e estranhamento entre roqueiros.

Faces e faces

Uns pelas circunstâncias, outros pelo mercado, alguns ainda pela falta do que fazer: o certo é que boa parte do rock brasileiro não se conforma com sua mesmice, buscando sempre motivos para voltar de novo à mídia - muitas vezes, forçando a barra. Não que a metamorfose ambulante e a contradição não sejam elementos próprios da estética rock’n’roll, mas por aqui tem muita "criatividade" sobrando e muito desconfiômetro desligado.


Titãs
Bregapop
Punk de butique
Rock cabeça
Retropicalistas
Eletrointelectuais
Roqueiros viscerais
Grunge
Pop
Acústico
Essa coisa aí



João Gordo
Metalúrgico
Punk de primeira hora
Vocalista hardcore
Ídolo thrash
Mito underground
Onipresença em bocas-livres
VJ da MTV
Grife infantil



Gilberto Gil
Engenheiro na Gessy-Lever
Cantor de protesto
Tropicalista
Exilado em Londres
Afro-brasileiro
Reggaeman
Disco boy
Esotérico
Punk da periferia
Político baiano
Retropicalista
Amigo de FHC
Forrozeiro
(A Múmia: e agora ministro !)


Paulo Ricardo
Crítico musical
Pós-punk moderninho paulistano (embora seja carioca, da Tijuca)
Megapopstar
Roqueiro decadente
Namorado da Luciana Vendramini
Neo-Fábio Jr.
Aspirante a Roberto Carlos


Do palco para a decadência

Corria o ano de 1971 e Tony Tornado estabelecia-se como cantor. Famoso graças ao terceiro lugar obtido por "BR-3", que interpretou com o Trio Ternura um ano antes no Festival Internacional da Canção, o cantor rodava o país com seu suingue. Em uma de suas apresentações, em Cariacica (ES), Tornado jogou-se do palco para a platéia, cometendo o primeiro mosh que se tem registro em solo brasileiro. Aliás, em solo não - o gigante negro caiu em cima de uma fã. Trechos de uma carta enviada por um leitor ao Jornal da Tarde resumem a indignação popular: "(...) Este tipo asqueroso, apelidado de Tony Tornado, arrojou-se do palanque sobre a multidão, em um vôo espetaculoso, indo aterrissar sobre uma jovem que assistia ao espetáculo. (...) Acontece que a moça, vítima do boçal exibicionismo do ‘artista’, sofreu fratura da espinha, encontrando-se hospitalizada. É possível que ela venha a ficar paralítica para o resto da vida.
Sabe-se, agora, que, em vista do dano que causou à jovem, o asqueroso tipo foi processado e deverá pagar à vítima uma indenização". Coincidência ou não, depois do incidente a carreira de Tornado despencou a ponto de ele declarar que "cantar, todo mundo canta" e virar um ator elogiado.


Raulzito e os caratecas

André Midani, um dos mais poderosos homens da indústria do disco brasileira, deixou a gravadora Philips (atual Universal) na metade da década de 70 para montar a filial nacional da WEA. Levou consigo alguns dos maiores vendedores da antiga casa, como Gilberto Gil e Raul Seixas. Este último andava em queda de popularidade desde o disco Novo Aeon e bebia feito uma esponja, mas já havia deixado para trás a fase barra-pesada de magia negra, entrando com prestígio na nova companhia. Dono de dois apartamentos no Rio, ele teve a estrambólica idéia de contratar uma equipe de caratê argentina para trabalhar como segurança pessoal. Os novos "amigos" de Raul faziam as vezes da "máfia de Memphis" de Elvis Presley, promovendo festas de arromba regadas a álcool e drogas das mais pesadas.
Raul vivia tão siderado nesta época que nem se deu ao trabalho de acompanhar as caríssimas gravações iniciais de seu primeiro disco pela WEA, O Dia Que A Terra Parou - quem gravou as vozes-guia foi seu parceiro Cláudio Roberto, um tom abaixo do vocal do Maluco Beleza. O pior (muito pior), no entanto, estava por vir: Durante uma das festinhas particulares de Raul, traficantes invadiram o apartamento do cantor e mataram a tiros o faixa-preta argentino Hugo Amorrotu.


Achou que a gente ia esquecer deles?

Oxigênio, último lançamento da banda mineira Jota Quest, não escapou do clichê "este é o nosso melhor trabalho". Mas há quem diga que o disco foi uma sucessão de erros - que acabou deixando o grupo com fama de pé-frio. Primeiro, dispensaram a ajuda de Wilsom Sideral, irmão do vocalista Rogério Flausino e autor do hit "Fácil", porque queriam se "firmar como compositores". Depois, chamaram o cantor Zé Ramalho para interpretar Deus (isso mesmo, Deus!) na faixa-título. Essa foi a gota d’água para o produtor Dudu Marote soltar um "vou buscar uma Fanta Laranja na Tailândia e já volto" e deixar a produção nas mãos de Marcelo Sussekind. Por fim, o grupo se associou ao site Super 11, que iria dar internet de graça para os compradores do disco.
Conclusão: Oxigênio, dizem, vendeu pouco menos de 100 mil exemplares (apesar de a banda já ter feito um show comemorando as 500 mil cópias vendidas) e o quarteto tem feito apresentações constrangedoras Brasil afora. Um fracasso com gosto de Fanta Laranja diet. Ah, e o site faliu.


Furo é isso aí

"Eu estava precisando me assumir há muito tempo... Sempre gostei de meninos - eu gosto de meninas também -, mas eu gosto de meninos." Foi com essas palavras, numa entrevista cedida a José Augusto Lemos, que Renato Russo disse pela primeira que era gay, em um grande furo de reportagem de BIZZ em junho de 1990. A trapalhada? Na capa, os americanos do B-52’s, com a vendedora manchete: "É, são os B-52’s". Sobre a confissão do cantor, nada.

"Loco" só no nome

Assim como os evangélicos, os latifundiários e os fabricantes de remédios, os roqueiros têm quem defenda seus interesses na política. Pelo menos em São Paulo, que conta com o tucano Alberto "Turco Loco" Hiar para elaborar projetos visando o "jovem". Desde 1995, quando se tornou vereador pelo PMDB, ele tem se notabilizado por propostas de extrema importância para os cidadãos, como a criação do Dia do Rock (21 de setembro), do Skate (3 de agosto) e do Surfe (14 de setembro) e das Semanas de Moda Inverno e Verão (vetadas pelo então prefeito Paulo Maluf). Sem esquecer, claro, do carro-chefe de seu mandato: obrigar que todos os shows internacionais realizados no país tivessem uma banda brasileira como abertura, posto de lado depois que Turco Loco não soube responder quem escalaria para abrir a ópera Aída.
Sua campanha contou com o apoio de artistas de todas as estirpes, de Sepultura a João Gordo, de Arnaldo Antunes a Mundo Livre S/A (a lista completa dos correligionários não caberia aqui). Muitas delas gravaram mensagens endossando sua candidatura no CD Rock The Vote, intercaladas por um jingle que pregava que "ó porque eu não tenho meu cabelo branco, meu valor, minha moral é esquecida em algum canto". Diante de tantas realizações - e do sucesso de sua grife, presente no guarda-roupa de nove entre dez aspirantes a roqueiros nacionais, em 1998 ele se elegeu deputado estadual, já convertido ao PSDB e sempre votando a favor do governo. É o rock na situação ajudando a explicar a atual situação do rock.


Sideral queima o filme em casa

Lô Borges foi lançado por Milton Nascimento no famoso Clube da Esquina, uma agremiação de artistas mineiros que chamou a atenção em meados dos anos 70. Um dos grandes méritos dos clubistas foi oferecer uma opção ao circuito São Paulo-Rio-Bahia que dominava a cultura pop nacional. "Para Lennon & McCartney: trata justamente disto: como fazer seu próprio rock longe de Londres ou de outros grandes centros internacionais, mais precisamente Minas Gerais. Quando foi regravar a canção em seu disco Na Paz, Wilsom Sideral foi convencido pelo produtor Tadeu Patola (ex-integrante do Lagoa, autor do fracasso "Revista de Mulher Pelada") de que os versos "sou do mundo/ sou Minas Gerais" eram "muito bairristas", e tirou a menção a seu estado. Obviamente, a canção perdeu todo o sentido e, como era de esperar, Sideral não emplacou no resto do país.

Empresário logra miquinhos

Uma das primeiras bandas do rock brasileiro dos anos 80, João Penca & Seus Miquinhos Amestrados já contabilizava vários hits médios (como "Calúnias", "Popstar", "Como Macaco Gosta De Banana"), mas suas vendas modestas os colocavam em situação complicada na gravadora. Em 1989, eles decidiram reunir versões pornográficas de sucessos dos anos 60 e gravar a música "S.O.S. Miquinhos (Merdley)". "A gente sabia que ia ser um sucesso", lembra Selvagem Big Abreu. "Também, não havia muito mérito, era uma apelação só", diverte-se. Ele pegou a fita e foi até a sua companhia na época, a RCA (atual BMG), ciente de que a banda estava prestes a ser dispensada. "Pensei: se eles mantiverem nosso contrato, eu mostro a fita. Se não, lanço por uma independente." Ninguém deu muita bola para Abreu e ele levou o teipe para uma companhia iniciante, a Esfinge. Com um dia de rádio, a música já era a mais pedida no Rio de Janeiro.
O disco, Sucesso Do Inconsciente, foi um de seus maiores hits, vendendo 90 mil cópias em um mês. De uma hora para outra, o misterioso proprietário do selo desapareceu da praça, levando todo o dinheiro da banda - que ficou sem nada.

*

Akira TGC
Veterano
# dez/06
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Coisa mais ridícula q jah ouvi da minha banda preferida foi q o som do teclado nas musicas do rhapsody parece um celular >.<
Aff

Dogs2
Veterano
# dez/06
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Björk: quando falam que ela só sabe subir e descer oitavas (coisa de quem ouviu uma ou outra música e quer generalizar

RPM: quando falam que as letras são ruins (quando não ouviram o álbum Quatro Coiotes)

Pink Floyd: quando falam que dá sono (quando não ouviram The Wall, ou Dark Side completo)

Mike Oldfield: quando falam que é new age (coisa de quem não conhece mesmo o trabalho dele)

John Cage: quando falam que ele só fazia pseudo-música (coisa de quem não ouviu os concertos de piano dele)

Edgar Varèse: quando falam que o som dele é inaudível (coisa de quem não gosta MESMO de música de vanguarda...)

sei lá o quê mais

Poison Heart
Veterano
# dez/06
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(Sex Pistols)

Falaram que o baixista tinha sido assassinado pela namorada dele, porque ela estava com ciumes do relacionamento entre ele e o vocalista.

qm conhece a historia vai entender...
Sem duvidas acho q a minha foi a mais foda ateh agora

paranauê
Veterano
# dez/06
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e q o shaman brasileiro é cover do shaaman gringo (mas essa foi a pior d todas)....

HAUHAUHAHUAUHUHAUAHUHAHUAHUAUHAUHAUHUAHUHAUHA

Luiz DT4ever
Veterano
# dez/06
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q Pink Floyd era música boa pra durmir .... ¬¬'

Fupoi Priest
Veterano
# dez/06
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Luiz DT4ever
q Pink Floyd era música boa pra durmir .... ¬¬'

Apesar do Floyd ser uma das minhas bandas prediletas, eu concordo que seja bom pra dormir. PF é companhia inseparável em noites de insônia.

E olha que eu tô falando sério. Funciona, sem contar que é ótimo dormir ao som suave de "Echoes".

Dogs2
Veterano
# dez/06
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Fupoi Priest
Apesar do Floyd ser uma das minhas bandas prediletas, eu concordo que seja bom pra dormir. PF é companhia inseparável em noites de insônia.

tá bom... eu fui dormir ouvindo o Dark Side of the Moon e acordei com uma explosão... depois fui tentar pegar no sono de novo e uns relógios tocaram....

Fupoi Priest
Veterano
# dez/06
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Dogs2

Heheheheheheheh... Acho que vc escolheu o disco errado...



Eu fiz uma coletânea de 18 músicas calmas, boas pra dormir, 8 delas são do Floyd e 4 dos Beatles (minha banda predileta). Banda boa que se preze tem que ter algumas músicas suaves.

Inté!!

Fupoi Priest
Veterano
# dez/06 · Editado por: Fupoi Priest
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Algumas do Angra (do 1° disco) ou do Nightwish (Sleeping Sun é batata) também são ótimos soníferos!

Dogs2
Veterano
# dez/06
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Fupoi Priest
qual o Cd bom do Pink Floyd pra dormir então? o Meddle com aquele doido gritando "one of these days i'm going cut you into little pieces" e com aqueles gritinhos macabros no meio de Echoes? Ou aqueles sons de bombas e helicópteros no The Wall? Ou aquele bando de maluquices do Piper e do Saucerful?

Fupoi Priest
Veterano
# dez/06
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Dogs2

Calma aí, cara! Não estou falando de álbuns completos, e sim de uma coletânea que eu tenho. Só isso. Não estou criticando o Floyd, que é uma banda foda, todos sabem, estou apenas dizendo que gosto de dormir ao som do Floyd, acho o som tranqüilo, não foi uma crítica, de forma alguma. Já experimentou estar sozinho em casa, apagar todas as luzes e botar o "Pulse" pra rolar? Quando eu fiz isso, eu dormi uma das melhores noites da minha vida, sacou? Trocando em miúdos, eu disse que Floyd é BOM pra dormir, no BOM sentido, por ser uma música tranqüila e gostosa. É claro que eles também têm suas músicas barulhentas, isso é inegável.

Abraço.

Fupoi Priest
Veterano
# dez/06
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Agora, respondendo ao tema do tópico, coisa que até agora eu não fiz.

Não me importo quando ouço pessoas falando mal dos Beatles, afinal, eu acho que é pura inveja.

ECS0786
Veterano
# dez/06
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Ouvi falar que o Hugo do Shaaman não toca nada.
(PS: Shaaman não é minha banda preferida, apenas queria postar essa.)

Também que AC/DC é uma banda americana.

Falaram tbm que Andre Matos é um gayzão que num canta nada e usa "amplificador" para alcançar notas agudas

Isso eh verdade, vcs tbm sao td bicha....


Verdade só se for pra leigos e surdos...

Q dimmu borgir, emperor, koveanant, são Black Metal...

Isso não é mentira.

Carolinee
Veterano
# abr/08
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Green day? eles são adoradores da natureza?
e billie joe tem que rebolar pra ser bonito!!
maiores porcarias que já me disseram

pedal
Veterano
# abr/08 · Editado por: pedal
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Falaram que deep purple dava sono tbm

Kamus23
Veterano
# abr/08
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Eu curto Dire Straits...

Um dia um amigo meu tava aqui em casa e eu coloquei Sultans of Swing para tocar ai ele viro pra mim e perguntou:

Esse Dire Straits toca musica havaiana?

Por causa da introdução, eu quase rolei no chão de tanto rir...

Abraços

TWT ICE
Veterano
# abr/08
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eu tava vendo o um dvd do iron, q tava passando na MTV (serio!), ai o bruce cantando powerslave com uma mascara, minha irma passou na sala e falou ''credo, esse cara pensa que é slipknot''
¬¬

Nazareth Bach
Veterano
# abr/08 · Editado por: Nazareth Bach
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sobre minha banda favorita?

minha é KISS

e a coisa mais ridicula foi essa

http://desciclo.pedia.ws/wiki/Kiss

Gui RATM
Veterano
# abr/08 · Editado por: Gui RATM
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Vi isso num blog:

Red Hot Chili Peppers
A carreira do grupo se acabou em Mother's Milk. De lá pra cá, vão tocando de lado, empurrando com a barriga e jogando com a fama. Não que antes fossem uns gênios, mas tinham lá sua gota de criatividade. Agora, são uma mistura de Jack Johnson, Brian Addams e, sei lá, Conexão Japeri. Uma das lendas que cercam a banda é aquela história de que Flea é o maior baixista do mundo. Só pode ser piada. A única coisa razoável nos "Chilli Peppers" é John Frusciante, que a banda teve a cara-de-pau de substituir durante certo período.

Iron Maiden
Não sei se vocês sabem, mas o "áirôn" só faz sucesso no Brasil e na Argentina. Para o resto do mundo, é uma verdadeira piada. As letras são adolescentes, falam em "diabo" e outras bobagens típicas de quem pretende causar impacto na professora do pré-primário. O visual é um espetáculo à parte, não? Calças coladas, cabelos de top-model com chapinha, olhos com delineador e, sei lá, às vezes um blush ou base para evitar o contraste dos holofotes.

Victor-
Veterano
# abr/08 · Editado por: Victor-
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Um cara que eu conheço um dia falo que Led Zeppelin é o nome de um cara e as músicas dele são todas iguais...
E outro que o Jimmy Page é ruim porque alguns solos duram muito ¬¬

.little_angel.
Veterano
# abr/08
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meu(s) amigo(s) sempre fala(m) que simple plan é coisa de emo.

TWT ICE
Veterano
# abr/08
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.little_angel.
oi amigo



Gui RATM

Iron Maiden
Não sei se vocês sabem, mas o "áirôn" só faz sucesso no Brasil e na Argentina. Para o resto do mundo, é uma verdadeira piada. As letras são adolescentes, falam em "diabo" e outras bobagens típicas de quem pretende causar impacto na professora do pré-primário. O visual é um espetáculo à parte, não? Calças coladas, cabelos de top-model com chapinha, olhos com delineador e, sei lá, às vezes um blush ou base para evitar o contraste dos holofotes.


caralho, q babaca o cara q escreveu isso

MANFREDINI
Veterano
# abr/08
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meu(s) amigo(s) sempre fala(m) que simple plan é coisa de emo.

heuheuehue, mais um multi

mas sério, a maior baboseira é que o Kiss sacrifica animais no palco, outra é que o demônio que manda os rockstars pra terra pra provar pre gente que ele não ecsiste heuehuehe, cada coisa...

Gui RATM
Veterano
# abr/08 · Editado por: Gui RATM
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TWT ICE

null


Ve ai que ele fala sobre outras bandas tambem

TWT ICE
Veterano
# abr/08
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Gui RATM
putz
<o>

Almeidaboo
Veterano
# abr/08
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Me disseram que o Kirk Hammet não toca nada...E que o Metallica tinha morrido.

à !@#$%&* né...O dia que o Metallica morrer, morre a música.

Afferson
Veterano
# abr/08
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eu ja ouvi q malmsteen eh legal

Southern
Veterano
# abr/08
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eu ja ouvi q malmsteen eh legal
heahaea

um amigo falou que pelo nome minhas 3 bandas preferidaas deviam ser EMO

lynyrd skynyrd, allman brothers e zz top

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