Retrospectiva: os 20 melhores discos de rock e heavy metal da década (2010-2019)

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acabaramosnicks
Membro Novato
# jan/20
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Mastodon, Lamb of God, Opeth
estão na minha lista de favoritas all-time

entamoeba
Membro Novato
# jan/20
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BrotherCrow
O problema é que se inovar demais deixa de ser rock.

Cabe muita coisa no rótulo "rock". Vejo que muitas bandas inovaram com competência, mas não deixaram um legado porque foram fenômenos isolados, vistos com desconfiança pelos conservadores e não acolhidos pelas novas gerações.


Às vezes comparo com o que o Iron Maiden lança e fico com a impressão de que o Saxon consegue fazer um disco só com músicas boas.

Tive curiosidade para conhecer o Saxon em uma época, mas não se achava nada deles. Aí esfriou. Acabou que não conheço direito a banda. Já o Maiden, para mim, capengou quando o Bruce saiu e morreu de vez quando ele voltou - porque quiseram fazer exatamente o que os fãs esperavam: mais do mesmo.


Julia Hardy
acabou em 1976

Para mim, começou em 76. Antes disso, era tipo umas variações em cima do blues.

JJJ
Veterano
# jan/20
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Julia Hardy
Só não acho que a música, especialmente o rock, acabou em 1976 como algumas pessoas.

Foi em 74.

Julia Hardy
Veterano
# jan/20 · Editado por: Julia Hardy
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Lelo Mig

Eu não sou dessas que vê virtude em qualquer coisa que é vendida como a "salvação da música". Eu ouvi The Strokes na época que foi lançado e achei legal. Hoje, nem isso. Não tenho o mínimo interesse. Pode colocar White Stripes, The Libertines, Franz Ferdinand junto. Muito fracos. Ouvi o tal Ghost e não consegui captar a fascinação pela banda. Não gosto disso que chamam de nova mpb: Anavitória, Maria Gadu, Tiago York, etc. Além de não gostar da música, acho completamente irrelevante. Lá por volta de 2005, 2006, tinha um tal de Jay Vaquer(nem sei se é assim que se escreve), que um monte de gente falava que era genial. Ouvi e não encontrei o genial. Cadê o sujeito agora? Eu gosto do que eu gosto. Não ligo se soa novo ou antigo.

Ah, não ouvi o Greta Van Fleet ainda. Nessa praia de Led Zeppelin, prefiro ouvir Rival Sons ou os "farofas" Kingdom Come (parece nome de banda gospel)e Great White.

Beto Guitar Player
Veterano
# jan/20
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Certa vez ouvi de um ex colega de trabalho que ele considerava o Muse o novo "Queen". Ouvi umas duas músicas e não vi graça, aliás, ninguém aqui nem citou a banda. Alguém gosta?

Julia Hardy
Veterano
# jan/20
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entamoeba

Variação de blues? Reducionista demais, não?

Beto Guitar Player

Também não gosto de Muse. Muito por culpa do vocalista que é um mala. Novo Queen? Isso é forçar a barra pra fazer a banda parecer melhor do que é. Só hype.

HortaRates
Membro
# jan/20
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Beto Guitar Player
Não conhecia praticamente nada até que decidi que iria no RiR bem no dia do Muse. Aí comecei a ouvir bastante pra conhecer.

No geral eu gostei. Acho que tem uns riffs legais, e acho que o vocalista manda bem. A temática meio futurista/espacial da banda fica muito evidente no show, que foi uma produção muito bacana de ver de perto. Pra quem curte é um prato cheio. Eu recomendo conhecer, não é meu tipo de som, mas é legal. Pega a playlist "this is Muse" do Spotify e manda brasa, uma ou outra música você vai curtir.

gabrissk10
Membro Novato
# jan/20
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Certa vez ouvi de um ex colega de trabalho que ele considerava o Muse o novo "Queen". Ouvi umas duas músicas e não vi graça, aliás, ninguém aqui nem citou a banda. Alguém gosta?
Gosto de Muse. Showzasso no Rock in rio.

entamoeba
Membro Novato
# jan/20
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Beto Guitar Player
Ouvi umas duas músicas e não vi graça, aliás, ninguém aqui nem citou a banda. Alguém gosta?

Gostei de algumas coisas que ouvi, sobretudo na parte instrumental. Mas não foi o suficiente para ir atrás.


Julia Hardy
Variação de blues? Reducionista demais, não?

Com certeza. Foi só uma hipérbole para descrever minha percepção. Antes de 76 já tinha muito rock que não lembrava blues nem de longe.

BrotherCrow
Membro Novato
# jan/20
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Julia Hardy
Não gosto disso que chamam de nova mpb: Anavitória, Maria Gadu, Tiago York, etc. Além de não gostar da música, acho completamente irrelevante. Lá por volta de 2005, 2006, tinha um tal de Jay Vaquer(nem sei se é assim que se escreve), que um monte de gente falava que era genial. Ouvi e não encontrei o genial. Cadê o sujeito agora? Eu gosto do que eu gosto. Não ligo se soa novo ou antigo.
Agora é Ana Frango Elétrico. O futuro da MPB.

Beto Guitar Player
Certa vez ouvi de um ex colega de trabalho que ele considerava o Muse o novo "Queen".
Gostava muito do Black Holes and Revelations. Depois disso eles meio que se perderam.

entamoeba
Cabe muita coisa no rótulo "rock". Vejo que muitas bandas inovaram com competência, mas não deixaram um legado porque foram fenômenos isolados, vistos com desconfiança pelos conservadores e não acolhidos pelas novas gerações.
Pessoalmente eu não ligo se deixar de ser rock. Se for bom, tá valendo. Digo apenas porque vejo que é comum quando uma banda de rock muda muito o som as pessoas falarem "ah, deixou de ser rock". E é nessas que bandas como o Iron Maiden preferem seguir por inércia.

Lelo Mig
Membro
# jan/20 · Editado por: Lelo Mig
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entamoeba

"Tive curiosidade para conhecer o Saxon em uma época, mas não se achava nada deles. Aí esfriou."

Acontece que algumas bandas não possuem "cola", não dão liga, fazem algumas músicas ótimas, como Power & Glory no caso do Saxon , mas não conseguem fazer um álbum inteiro bom e impactar.

O Iron, por mais que soe cansativo hoje, não precisa fazer mais nada, fez uma sequência de 6 ou 7 álbuns acima da média, numa fileira uma atrás do outro, agora pode ir jogar dominó na praça. O Saxon (que eu até simpatizo), nunca conseguiu, tá devendo até hoje.

Das bandas modernas citadas, o Muse é mesma coisa. Bons shows, algumas músicas bem legais... mas cadê o "paranóidi" dos mano? o "apititi for destruchon"? cadê o "nevermaidi" dos caras? Num têm!

acabaramosnicks

"Mastodon, Lamb of God, Opeth
estão na minha lista de favoritas all-time"


Tá vendo? Não sei sua idade... metade da minha? Menos até?
Se as bandas agradam você e agradam a mim, subjetividades à parte, é porque são boas.

Então podemos concluir, o que falta não é banda nova... é banda boa!...kkk

JJJ
Veterano
# jan/20
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Vou passar a régua...

Parar de aparecer coisa nova relevante não é exclusividade do rock. É o padrão!

Quem são os fodões da música clássica? Bach, Beethoven, Mozart, Chopin, Tchaikovsky e a turma.

Quem são os fodões da MPB? Milton, Chico, Caetano, Gil e a turma.

Quem são os fodões do jazz? Miles Davis, Louis Armstrong, Duke Ellington, John Coltrane e a turma.

E por aí vai com blues, soul, funk, bossa nova, valsa, polka, axé, pagode, sertanejo universitário e pancadão. Os grandes nomes são os nomes do tempo em que o estilo se popularizou. Depois é mais do mesmo. Tem exceção? Tem, mas é só isso: exceção.

Então é isso: os melhores dessa década são apenas os "melhores dessa década", mas, salvo raras exceções, merda nenhuma em comparação com os fodões do rock, que são sim Stones, Beatles, Who, Zeppelin, Hendrix e a turma.

Lelo Mig
Membro
# jan/20
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JJJ

"salvo raras exceções, merda nenhuma em comparação com os fodões do rock"

O Rock nem pode reclamar, teve fodões por quase 40 anos!

Pior pro axé que só teve a Daniela Mercury e, ainda sim, bem meia boca...kkkk

Julia Hardy
Veterano
# jan/20
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JJJ
Lelo Mig

É isso que eu vivo repetindo. Toda hora falam que o rock não é mais isso, não é mais aquilo. Mas, e os outros estilos? Não tem nada muito relevante.

Na música pop, quem é a Madonna dessa geração? Quem é o Michael Jackson? Ou o Prince? Ou o George Michael? Não tem.

Mas, tem uma coisa: antigamente, se lançava mais discos que hoje. Hoje, um artista faz sucesso com um disco e demora três ou quatro anos pra lançar outro. A Adele só tem três discos, sendo que o último saiu em 2015. Fosse nos anos 70 ou 80, ela lançaria um disco por ano. O Elton John, no auge da carreira, chegava a lançar três discos em um ano. Por isso, acho injusto quando cobram inovação desses artistas veteranos. Porra, eles fizeram coisa pra caramba. Mesmo que eles lançassem algo fantástico, não teria muita repercussão.

Lelo Mig
Membro
# jan/20
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Julia Hardy

"Por isso, acho injusto quando cobram inovação desses artistas veteranos."

Por isso mesmo eu insisto tanto neste "novo" que nunca aparece.

As bandas antigas já fizeram seu "grande álbum", já fizeram sua obra prima, mesmo que lance bons álbuns, não têm como se superar.

O Sabbath, quando retornou com a formação original em 2013, lançou um álbum muito bom (13), acima da média, inesperado até para quem é fã da banda... os "caras tudo" são tiozão, 70 anos prá cima. É um típico álbum Sabbath com Ozzy anos 70, inclusive melhor que alguns da época, como o Technical Ecstasy, por exemplo.

Mas, obviamente não é inovador, não é obra prima.... nem deveria ser.

Mas e os novos? cadê aquele álbum do caralho que vai entrar prá história?

BrotherCrow
Membro Novato
# jan/20
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Lelo Mig
Mas e os novos? cadê aquele álbum do caralho que vai entrar prá história?
No rap eu aposto que pelo menos o Kanye West e o Kendrick Lamar vão entrar pra história. No rock é que tá foda.

Julia Hardy
Veterano
# jan/20
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BrotherCrow

a gente acabou de falar isso. Não é o rock. É a música, em geral. Mesmo assim, tem muita coisa boa, mas, que fica limitada a um tipo de público. A diferença do rap é que o rap é massificado. O rock, não mais.

acabaramosnicks
Membro Novato
# jan/20
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The Strokes
Um punhado de músicas bacanas. Só isso.

White Stripes, The Libertines, Franz Ferdinand
Pra mim, tudo lixo.

Ghost
Não gostei.

Anavitória, Maria Gadu, Tiago York
Pra mim, não desce... prefiro Rubel e Cícero


"Tive curiosidade para conhecer o Saxon em uma época, mas não se achava nada deles. Aí esfriou."

Lembro bem quando escutei uma música no rádio, strong arm of the law, putaquepariu, que música foda! A partir daí passei a conhecer e gostar de Sazon, er, Saxon, mas é como foi dito aí: tem um monte de música foda, mas nenhum álbum que seja inteiro foda. Aliás, haja álbum!

[/i]
Lelo Mig
Tá vendo? Não sei sua idade... metade da minha? Menos até?
Se as bandas agradam você e agradam a mim, subjetividades à parte, é porque são boas.

Então podemos concluir, o que falta não é banda nova... é banda boa!...kkk

Eu tenho 25, é tipo a metade da sua mesmo rs
São bandas relativamente novas... que começaram nos anos 90 e 'engrenaram' nos anos 2k. Não é tipo um stones da vida, que os integrantes já estão quase morrendo.
Pode ser que eu é que estou ficando velho, mas pra mim, 20 anos de banda não é nem tão novo nem tão velho, e outro ponto relevante é que independente de quando a banda começou, esses caras continuam totalmente na ativa (não só tocando mas lançando material) até agora, então pra mim ainda são bandas "novas", quer dizer, que estão na atualidade.

sandroguiraldo
Veterano
# jan/20
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Então podemos concluir, o que falta não é banda nova... é banda boa!
É isso aí!

Julia Hardy
Mas, tem uma coisa: antigamente, se lançava mais discos que hoje. Hoje, um artista faz sucesso com um disco e demora três ou quatro anos pra lançar outro. A Adele só tem três discos, sendo que o último saiu em 2015. Fosse nos anos 70 ou 80, ela lançaria um disco por ano. O Elton John, no auge da carreira, chegava a lançar três discos em um ano.

Dúvida: os discos que se lançavam todo ano tinham muitas faixas? Digo, eram discos com 12 ou 14 músicas, ou aquilo que hoje chamamos de EP (com 3 ou 4 faixas)?

BrotherCrow
Membro Novato
# jan/20
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sandroguiraldo
Pô, os 4 primeiros discos do Black Sabbath saíram num espaço de 3 anos (o primeiro disco e o Paranoid saíram no mesmo ano!). A discografia INTEIRA dos Beatles cobre só sete anos! Isso dá tipo dois por ano se considerar só os discos "oficiais", e eles soltaram várias músicas que não entraram nesses discos.

sandroguiraldo
Veterano
# jan/20
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BrotherCrow
Sim, mas (é ignorância minha mesmo), esses discos tinham em média quantas faixas? Até porque imagino que devia ser bem mais difícil e custoso gravar naquela época do que hoje.

Então é tipo assim, lançaram 10 discos em 3 anos, cada um com 4 faixas... é algo nesse sentido ou os discos tinham várias faixas (tipo 10-12) ?

Lelo Mig
Membro
# jan/20 · Editado por: Lelo Mig
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BrotherCrow
sandroguiraldo

Os álbuns da década de 60, 70, 80... auge do vinil padrão, o chamado LP (Long Play) 12 polegadas, 33 rpm, tinham capacidade média de 40 minutos, 20 por lado, normalmente 12 faixas de 3 minutos média, padrão Pop (Beatles), 8 faixas de 5 minutos média (um álbum do Sabbath, por exemplo).

Beto Guitar Player
Veterano
# jan/20
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sandroguiraldo

Os discos contém uma média de 30 minutos de capacidade de cada lado, totalizando uma hora. Os músicos trabalhavam em cima dessa limitação, portanto a quantidade de músicas variava conforme o tempo de cada música.

Justamente pelo trampo que dava criar um álbum, era inviável lançar um álbum com pouco tempo de músicas gravado.

JJJ
Veterano
# jan/20
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Beto Guitar Player

Poucos iam tão longe. Que eu me lembre, só um chegou perto de uma hora, acho que foi o (excelente) Selling England by the Pound, do Genesis.

Talvez o Lelo conheça algum tão longo quanto, mas a maioria ficava em torno de 40, 45 minutos, somando lado A e B.

Lelo Mig
Membro
# jan/20 · Editado por: Lelo Mig
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JJJ

"Talvez o Lelo conheça algum tão longo quanto"

Não são comuns... mesmo assim o Selling England By The Pound tem 53 minutos e alguma coisa (não chega a 54), ou seja, 6 minutos menos que 1 hora.

Se chegou no formato "ideal" de LP 12 polegadas 33 1/3 rpm por causa das sinfonias. Um álbum Pop, tanto faz uma música a mais ou a menos, mas quando se começou a gravar as orquestras e grandes obras sinfônicas sentiu-se a necessidade de mais tempo.
No ínício, dos fonógrafos, era uma média de 5 minutos por lado... evoluíram até uns 15 minutos.

Chegou-se a discos de 16 polegadas e uns 15 minutos... mas o mercado necessitava de um disco menor e com maior capacidade.

Este formato "ideal" foi obtido na década de 40 para 50. O tamanho meio que se define nessa época, mas a capacidade por lado estava limitada nos 15 minutos. A tecnologia avança em termos de conseguir "sulcos mais finos e mais próximos" e a capacidade vai aumentando neste sentido. Mas, ainda assim, discos de 45 rpm e 78 rpm ainda eram lançados.

Nos anos 50 a Columbia atinge o auge, chamado de Extend Play, que tocava 52 minutos.

Que eu me lembre os "records" de tamanho já são todos nos 70, quase 80.

Genesis - Duke 1980 uns 55 minutos, Bob Dylan - Desire 1976 uns 58 minutos e Todd Rundgren's - Initiation 1975, quase 68 minutos.

Deve ter muitas imprecisões nisso que falei, porque não fui pesquisar, mas, a grosso modo, é isso.

Apesar de pouca gente se atentar, gravação em vinil é uma coisa bastante complexa. A cada "volta/sulco" o diâmetro do "círculo" diminui e é preciso compensar a velocidade de gravação, porque vai ficando "mais rápido" ou seja, conforme o braço vai entrando em direção ao miolo, cada giro é feito em menos tempo. A velocidade se mantém, mas o percurso diminui... é uma física complicada ducacete!

BrotherCrow
Membro Novato
# jan/20
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Quanto mais longo um disco de vinil, mais ele perde volume. Não lembro exatamente qual, mas tem um disco do Rush que até diz no encarte que, como o lado B é mais longo que o A, o volume é mais baixo. Por isso muitas reedições de discos que saíram originalmente em formato simples agora são em duplo.

Alguns discos do Iron Maiden da década de 80 ficavam por volta de 50 minutos (Powerslave e Somewhere in Time, acho), ou seja, bem longos pro padrão de vinil. Mas o Fear of the Dark tinha se não me engano 62 minutos e isso já foi o bastante pra ser lançado como álbum duplo (claro que em cd era só um).

Sem falar nas diferenças de qualidade entre 33 e 45 rpm. O padrão é 33 rpm, mas por exemplo, a edição que eu tenho em casa do Sunbather do Deafheaven (que por sinal tá na lista do tópico) veio em dois discos de 45 rpm.

Hoje em dia é normal vinil de 50 minutos pra cima. Deve ser alguma tecnologia de gravação mais moderna. Mas entre os antigos, assim de cabeça lembro do King of America do Elvis Costello, que é de 1986 e tem 56 minutos de duração. Eu tenho em vinil e é um disco só. Master of Puppets do Metallica também. Sério, se parar pra pensar tinha bastante disco acima de 50 minutos. Se eu olhar na minha coleção aqui consigo achar mais.

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