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Ismah Veterano |
# jan/18 · Editado por: Ismah
Um pergunta recorrente é os rumos que a música vai tomar, e confesso que estava com um grande receio da música orgânica se acabar, mas realmente não... Não dessa vez ao menos...
Olena Podluzhnaya Uutai é uma musicista russa - pra variar - que tem um foco bem xamanica, que apesar de contradizer um pouco comigo eu volta e meia to escutando... Enfim, ela tem uma boa quantia de parafusos a menos, altas doses de alguma droga, e uma boa criatividade.
https://www.youtube.com/watch?v=YeAp1fPt8Eg
https://www.youtube.com/watch?v=hKWCN7D80uI
Uma coisa mais extensa, digamos que o "saravá" dela...
https://www.youtube.com/watch?v=wBBdlAGE80E
Mas cá pra nós, é a coisa que mais me impressionou que eu lembre de ter visto - e não é placebo, estou pensando a algumas horas nisso... Até é mais do mesmo... Astrix, Raja Ram e demais, já fizeram coisas do tipo, mas no sample. Isso não me impressiona.
Já havia citado o L.E.J. (leia élijay) por aqui, é o acrônimo de Lucille, Elisa e Juliet. O trio francês não é autoral até onde sei, mas focado em remixes, mash-up etc... Basicamente, cello, uma percussão, e alguma coisa de recurso eletrônico (e-drum, looper...). Novamente, temos originalidade...
https://www.youtube.com/watch?v=tlcTZ5dKZtc
https://www.youtube.com/watch?v=u4zb6LUehwY
https://www.youtube.com/watch?v=OYDNfujwD1Y
https://www.youtube.com/watch?v=0L59yyQrfaM
EDIT: ao que parece elas tem autoral, e é um excelente autoral...
https://www.youtube.com/watch?v=vtk3kyHlmfo
A afinação, velocidade e sincronismo me impressionam.
Abre-se aqui a discussão... Será que não estaríamos a geração rock muito eletrizada, mas não se percebe? Não seria o próximo passo o acústico, mas sem precisar abrir mão do digital totalmente, mas de uma forma diferente?
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Beto Guitar Player Veterano |
# jan/18
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Será que não estaríamos a geração rock muito eletrizada, mas não se percebe? Não seria o próximo passo o acústico, mas sem precisar abrir mão do digital totalmente, mas de uma forma diferente?
Ismah
Eu acho que esse é justamente o próximo passo. A união do acústico com o eletrônico... Mas essa é, para mim, uma ideia de projeção futura, não acho que ocorrerá essa mudança ainda, já que a tecnologia está em constante movimento e mudança, e ainda tem bastante coisa nova pra acontecer.
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metal_ofender Membro Novato |
# jan/18 · Editado por: metal_ofender
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Gostei da primeira mulher, quanta coisa da pra se fazer, não ?
Sobre o L.E.J já vi um grupo de Brasileiros fazendo isso, provavelmente viram e imitaram, e até que tava bem feito, eu gosto de Violino.
Sobre a comparação com Rock, é complicado, pelo menos pra mim. Esse tipo de música você vê, se surpreende com tamanha arte, mas depois não tem aquele gás de escutar novamente. Já no Rock é diferente, por exemplo, nunca cansei de escutar/entender o The Wall, pelo menos 1x por semana eu tenho que escutar
PS: Como essa mulher treinava para fazer esses sons assim ? Ninguém faz isso da noite pro dia não ! Imagina que loucura devia ser ela treinando essas coisas em casa antes da fama.
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Fernando de almeida Veterano |
# jan/18
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Ismah estava com um grande receio da música orgânica se acabar Já eu creio que vá diminuir e bastante ... poucos terão interesse (em menor quantidade dos que ainda hoje), mas acabar 100% não ... Música orgânica (de um forma geral) vai ser tipo música erudita hoje ... Não acabou mas poucos ouvem, poucos ainda apreciam, pouquíssimos "entendem" (grupo extremamente reduzido em relação aos que tem algum tipo de contato/atividade relacionada a música --- se comparar em relação à população em geral o percentual fica menor ainda) mas não acabou e nem vai acabar, creio eu.
metal_ofender Sobre o L.E.J já vi um grupo de Brasileiros fazendo isso, provavelmente viram e imitaram, e até que tava bem feito, eu gosto de Violino. Eu tb já vi no Brasil ... na verdade quando eu estudava música na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, era comum durante as aulas rolar uns lances desses ... usávamos madeirinhas, coquinhos, xilofones, voz, etc e tínhamos que criar, improvisar, compor e os profs iam analisando, sugerindo e ensinando sobre apreciação, rítmica, estruturação, percepção e outras disciplinas musicais ... Quando assisti o LEJ lembrei imediatamente da minha época na Fundação das Artes ... época boa ...
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Lelo Mig Membro
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# jan/18 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah
O problema , como tudo em música é, por um lado a falta do "diferente" e por outro a falta de cultura para apreciar e saborear o "diferente" quando ele aparece.
O povo gosta de mesmice. De preferência mesmice ruim.
Obs: Gostei bastante da russa, não conhecia. Exotica, tradicional e sua técnica de canto difonico é bastante poderosa e interessante. Ela tem lugar garantido lá no meu tópico sobre Canto Mongol.
As L.E.J conhecia mas não vejo nada de diferente. Cantam afinadas, sabem vocalizar, mas, pra mim é um conjuntinho Pop Vocal, igual a centenas de outros, inclusive brasileiros. Não é meu número.
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Ismah Veterano |
# jan/18
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Lelo Mig
Considerando que a Élisa leva a harmonia sozinha nas costas? Não acho que seja único o L.E.J, mas a proposta, se atenha a proposta... Se comparar qualquer artista pop do meio atual, a "banda" não existe. A cena pop é fria!
Já da questão de consumo, música ruim sempre existiu, não há mais um apreço por pensar como outrora, mas isso também não significa que se todos que me cercam pulam da ponte, que eu deva pular...
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Releed Veterano |
# jan/18
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A cena pop é fria!
Não tem muito a ver com o tópico, mas lá vai:
Vocês percebem uma certa tendência no pop em cantar meio que "pouco se fudendo"?
Percebo nas músicas de artistas como Rihanna (work work work work work... parece que tá cantando logo após acordar de ressaca, não dá pra entender nada) e daquela Camila Cabello (my heart is in havana... parece que tá cantando aquela música após uma desidratação).
Acho bem escroto isso. Parece que não ligam nem pra pronunciar direito as palavras mais.
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Ismah Veterano |
# jan/18
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metal_ofender Esse tipo de música você vê, se surpreende com tamanha arte, mas depois não tem aquele gás de escutar novamente. Já no Rock é diferente, por exemplo, nunca cansei de escutar/entender o The Wall, pelo menos 1x por semana eu tenho que escutar
Claro, é um impressão pessoal, e isso é algo realmente pessoal, mas cabem diversas discussões sobre ela e acerca dessa percepção. No entanto, indiferente a isso, precisamos ser realistas de que essa turma, que fez grandes obras, não é eterna. Em breve, estarão pau a pau com Astrix e demais citados: apenas um disco. Minha proposta é sobre o que, ou quem virá depois, e principalmente na parte que me toca: ao vivo...
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Fernando de almeida Veterano |
# jan/18
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Lelo Mig O povo gosta de mesmice. De preferência mesmice ruim. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Ismah mas isso também não significa que se todos que me cercam pulam da ponte, que eu deva pular... Isso é verdade.
Releed Vocês percebem uma certa tendência no pop em cantar meio que "pouco se fudendo"? Sim ... o pop em geral (principalmente aqui no BR) está assim ... Não é regra, mas tenho notado isso tb ...
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Buja Veterano |
# jan/18 · Editado por: Buja
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Vocês percebem uma certa tendência no pop em cantar meio que "pouco se fudendo"?
Eu percebo uma tendencia no geral, de varios nichos musicais, de fazer o que da grana e pholhas pra voz, musica, arte.
Infelizmente até as bandas que eu mais gostava, hoje so faz merda...canta mal, compoe porcarias, toca sem amor.
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Fernando de almeida Veterano |
# jan/18
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Buja Infelizmente até as bandas que eu mais gostava, hoje so faz merda...canta mal, compoe porcarias, toca sem amor. NOMES??????????????
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Ismah Veterano |
# jan/18
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Sem nomes, ou serei obrigado a fechar o pótico.
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Releed Veterano |
# jan/18
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Eu percebo uma tendencia no geral, de varios nichos musicais, de fazer o que da grana e pholhas pra voz, musica, arte.
Infelizmente até as bandas que eu mais gostava, hoje so faz merda...canta mal, compoe porcarias, toca sem amor.
Mas ser ruim é uma coisa. Eles fazem isso de propósito.
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Buja Veterano |
# jan/18
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Fernando de almeida NOMES??????????????
Então, são varios...tem o ...
Sem nomes, ou serei obrigado a fechar o pótico.
O.O
Ta bom...ja entendi
-_-
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Ismah Veterano |
# jan/18 · Editado por: Ismah
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Só pra não virar mais um tópico de choradeira, de que os velhos estão brochando... Troquem essas figurinhas no privado. A ideia é olhar pra frente!
E falando em olhar pra frente... Acho que podemos resumir, que o individualismo voltou a música.
Explico:
As primeiras gravações, não eram exatamente de BANDAS, mas sim ou artistas solo, ou orquestras. Se pegarmos o que fez sucesso nos anos 20 até os 50, em geral é composto por um artista e seu instrumento - algumas vezes um duo, como o Les Paul e Mary Ford. A banda quando existe, é só um apoio.
Do ponto de vista comercial, isso é ainda mais plausível: voltamos a era de pequenos shows. A maioria dos lugares que tem música ao vivo, não comportam mais de 200 pessoas.
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