Teclados substituem bandas?

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Ismah
Veterano
# jan/18
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undefinedAdler3x3
longe de drogas e bebidas

Eu discordo, dá pra fazer tudo isso, só não pode interferir no trabalho... Pode cheirar mais pó que um aspirador, o que não pode é dar a famosa "pala" disso - em outras palavras, ser discreto... E claro, estar sempre no controle, e não sob o controle da droga/álcool.
Ser natureba não é lá uma má ideia, isso pega bem hoje em dia, e é visto como " cool "...

Saber escolher bem um nome artístico, saber usar roupas adequadas, ter um estilo de se bem vestir, ter um bom preparo físico que é necessário, pois não é fácil se desdobrar.

Basicamente isso se chama viver de imagem, mesmo pra bandas, viver só de música não funciona pelo menos desde os anos 80...

Ter site e blog na internet, e aos poucos ir compondo músicas próprias e vender o material on-line, mesmo que no início não dê muito dinheiro, mas esta a mostra, e no blog vai ter mais informação, e com o tempo vai conquistar o seu espaço.

Me lembrou de uma violinista erudita, pensando em se suicidar, que já conta em dezenas de milhões os acessos a seus clipes... Música razoavelmente simplista e minimalista, que tem bastante apreço ao redor do globo... Já ouviste falar em Lindsey Stirling?

Tai uma boa forma de se profissionalizar em vez de ter outros sonhos que nunca se realizarão, e ficar parado sem se esforçar perdendo tempo com picuinhas.

Pois é, está tendo uma visão empreendedora! Mas a galera quer ser o novo Zeppelin, sem entender que eles apenas entregaram o que o público da época buscava...

Quando eu tento trazer a realidade que comentaste acima para algumas bandas, os caras acham que ser underground é que manda, e nunca vão abandonar aquela imagem de garoto de rua... Mas querem fazer dinheiro com sua música... Vai entender?! rs

Eu tenho lá um visual alternativo, mas o cara que me zoava de Naufrago pela barba, hoje está com uma maior que a minha se deixar... Ela voltou a moda, mas aqui no interior ainda não popularizou.
Quem quer fazer dinheiro, precisa ser ligado na cultura pop, e precisa acabar agradando uma maioria. Precisa se inteirar e adequar ao que são tendências...
Pode-se até trazer um elemento ou outro fora das regras, mas uma referência - as vezes até vaga - e não um extremismo absoluto...

Por exemplo, o arrocha foi uma tendência... TODOS os artistas do sertanejo foram lá e fizeram isso. O "estilo sofrência" em vozes femininas foi uma tendência, todos os artistas foram lá e fizeram isso. Agora parece que o reggaeton vai virar tendência, já vi 6 artistas com músicas no top 10 nacional nessas...

Bora arranjar uns rock em reggaeton? rs

Ismah
Veterano
# jan/18
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metal_ofender
O que a maioria ta criticando aqui não é esse tipo de cara, e sim os famosos seres apertadores de botões Pan, Volume e Mute.

Isso é um FOH Engineer, vulgo operador de som, técnico de som entre outros nomes... Dj é outra coisa ! rs

convém para a maioria, um trovoador solitário com um som mais natural possível.

Para qual maioria? A do fórum?
Lá fora o pessoal quer "custo/benefício": pagar pelo trovador solitário, e ter a Orquestra de Berlim. E não, não se importam em ser enganados por gravações.

Adler3x3
Veterano
# jan/18 · Editado por: Adler3x3
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O que a maioria ta criticando aqui não é esse tipo de cara, e sim os famosos seres apertadores de botões Pan, Volume e Mute.

Isto é um problema antigo, não é de agora, nem é novidade.

O playback em substituição a músicos de verdade já vem de longa data, não sei precisar quando começou.
Entre o final dos 60 e início dos anos 70 ganhou um impulso.
E o simples apertador de botões de hoje, é o mesmo que tocava, ou dava player em fitas cassete e discos de vinis, isto é não sabia música, somente escolhia um repertório e tocava em festas e eventos.

E os músicos em geral sempre reclamaram disto, pois diminui o mercado de trabalho, e música ao vivo para pequenos ambientes foi afetada.

Agora a baixa remuneração tem outras origens e causas, o empobrecimento da população, aumento da violência e outras mudanças.
E a burocracia governamental, Ecads e muito mais.
Ao começar pela decadência dos Clubes Sociais.

As rodas de samba em barzinhos eram comuns, e era uma forma espontânea de expressão musical.
As pessoas se reuniam e saia música da boa, as pessoas tinham mais poder aquisitivo e o custo de vida era mais baixo.
Hoje o custo de vida é alto e o poder aquisitivo tá lá embaixo.

Mas voltando ao playback, onde se usava uma fita cassete ou pickup de discos, hoje se usa um note com mp3, nada mudou apenas se transformou.
E muitos destes supostos DJs, tem equipamentos que além de reproduzir o playback tem mais algumas outras opções para gerar um som, somente isto.
Mas na essência é a mesma coisa.

Agora tudo depende da agilidade e da musicalidade de cada um.

E se voltar mais ainda na linha do tempo, vai se constatar que o problema começou com as primeiras máquinas de fazer música, e vai voltar lá no tempo do Império Romano e da antiga Grecia.
O Coliseu tinha um órgão automatizado pela hidráulica, era um órgão programado, a medida que a água entrava nos tubos, movimentava o ar dentro dos tubos e produzia o som, e a combinação de vários tubos produzia a música.
Mas por traz de tudo estava o ser humano, que projetou a máquina e fez a programação da música.

O foco principal do tópico pelo que entendi é o de um músico sozinho usando teclado e outros componentes conectados, e não do playback em si, que é um problema antigo, e não tem como reverter isto.

E uma coisa não substitui a outra, não existe banda de uma pessoa só.

Ismah
Quanto a Lindsey já tinha visto ela tocando algumas vezes, mas nunca me aprofundei na música dela.
Agora esta questão de stress e de baixa estima que leva a pensar em suicídio é um outro problema digamos do desequilíbrio emocional que afeta as pessoas devido a loucura do nosso modo de vida.

Eu tenho um outro lado clássico, nasci e cresci escutando música no ambiente familiar.
E aprendi logo cedo a apreciar boa música, independente do estilo.
Gosto de Rock, Pop e outros estilos modernos, mas a minha referência de boa música sempre foi a clássica, e aprecio música eletrônica bem feita.

Fernando de almeida
Veterano
# jan/18 · Editado por: Fernando de almeida
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Ismah
Dj é outra coisa !
Ou deveria ser ... 1% é sério ... os outros 99% sequer poderiam se intitular DJs
...


Adler3x3
O playback em substituição a músicos de verdade já vem de longa data, não sei precisar quando começou.
Sim ... isso já é velho mesmo ... playback dos instrumentos mas o vocal era ao vivo ...
Agora, digo, hoje em dia (na verdade já tem um tempinho) tá "tudo no play" e instrumentos e vocal só dublam - Fiz uma apresentação um tempo atrás (trampo gringo) e me senti um bosta tendo tocar, pular e fazer "o circo" acontecer só que com tudo (instrumentos e vocais) tudo no play e a gente só dublando com um sorriso amarelo na cara ... pelo menos a paga foi boa.

Ismah
Veterano
# jan/18
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O playback em substituição a músicos de verdade já vem de longa data, não sei precisar quando começou.

Podemos contabilizar J. D. Sumner cantando pelo Elvis?

Agora, digo, hoje em dia (na verdade já tem um tempinho) tá "tudo no play" e instrumentos e vocal só dublam

TV, tirando um ou outro programa mais regional - aqui no sul temos o Galpão Crioulo e outros da cultura nativista, onde geralmente é pré-gravado - nada se faz sem playback...
Uma das coisas boas que virou tendência no U2B, é prezar pela naturalidade. No começo a ideia era sempre ir no que a TV trás: perfeição, mas de uns 1 ano, para 2 anos talvez, tenho notado que isso mudou. O erro é sinalizado, e corrigido na sequência, como se fazia no textos antigamente (seja com parenteses, seja hachurando o erro, seguido de "digo..." e a correção.

Fernando de almeida
Veterano
# jan/18
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Ismah
nada se faz sem playback...
2

Buja
Veterano
# jan/18
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O looper é pouco explorado.

Poderiam ser feitas maravilhas, e reconheceriamos talentos nos barzinhos, se juntasse apenas a musicalidade do cara + um pedal de looper pra fazer som.

Mas agora, playback?!, me ajuda ai, playback é pra treinar.

Fernando de almeida
Veterano
# jan/18
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Buja
O looper é pouco explorado.

Poderiam ser feitas maravilhas, e reconheceriamos talentos nos barzinhos, se juntasse apenas a musicalidade do cara + um pedal de looper pra fazer som.

Então, mas aí teriam que estudar música ... ser músico ...

Mas agora, playback?!, me ajuda ai, playback é pra treinar.
Deveria ser só pra treinar ... no máximo usar como ajuda ao vivo ... e não usar exclusivamente pra "tudo" ao vivo.

Buja
Veterano
# jan/18
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Fernando de almeida
É verdade mano.


O que vejo mesmo sinceramente por ai afora, é o cara dar o play e nem sequer tocar o violão. Pelo menos o sujeito nao tem a cara de pal de ficar mexendo os labios...

Fernando de almeida
Veterano
# jan/18
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Buja
Ismah
GALERA
Caras, pra ser sincero, eu mesmo já pensei em partir pra um lance desse.

Comprar um "kit DJ apertador de play/stop" pra começar - uma mesa de som, caixas pra PA, um notebook, um outro reprodutor de áudio de reserva (além do notebook) e quem sabe ligar minha guitarra+pedais pra curtir tb e, dependendo do evento, dá pra fazer até uma performance ...
Depois, se rolar os trampos, posso depois até comprar uns PADs, samplers e outros equipos pra ter um "kit DJ profissa" - ligando a guitar e pedais juntos.

A gente gasta uma grana com aulas e equipos e depois chega uns caras que sequer sabem o que é música e, apesar de terem seus méritos, levantam grana ...
Só pra exemplificar, pega o camarada Ismah ou o Bertola ou o Penta_Blues e tantos outro aqui do FCC, o tanto que manjam - cada um na sua especialidade - (devem ter estudado muito) e depois vc pega uns "Zé" que devem ganhar $$ o triplo (ou mais) só que com 1% do conhecimento de música, equipos, áudio, etc da galera daqui ... as vezes até bate uma frustaçãozinha ... mas depois passa.

Buja
Veterano
# jan/18 · Editado por: Buja
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Fernando de almeida
Entendo bem seu ponto de vista.

E a voce, nao critico. Sabe porque mano?
O que voce propos fazer ai, é o certo, na minha opinião.

ligar minha guitarra+pedais pra curtir tb e, dependendo do evento, dá pra fazer até uma performance ...
posso depois até comprar uns PADs, samplers e outros equipos pra ter um "kit DJ profissa"

Isso ai é já é o primeiro passo pra fazer som.
Sabe o Mr Hanh do Linkin Park?
Ele nao é apertador de play/stop. Ele faz musica, apensar de ser musica a base de plays/stops.
Mas ele estuda o equipamento, ele inventa, constroi, destroi, mixa, ou seja, aquele pickup dele é um caldeirão de porção magica.

Duro é o cara que pega um note positivo qualquer, abre o media player do windows, bota um fone de ouvido beats falsificado, aperta play em 200 musicas tipo "remix", "paradao do sucesso", "funk melody 2018" e fica escondido atras de um pa puando igual uma perereca asmatica.

Isso da odio. Mas da mais do que odio. Tambem da dinheiro. É brabo.

Depois me perguntam porque nao suporto bares e festas assim.

Fernando de almeida
Veterano
# jan/18
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Buja
o cara que pega um note positivo qualquer, abre o media player do windows, bota um fone de ouvido beats falsificado, aperta play em 200 musicas tipo "remix", "paradao do sucesso", "funk melody 2018" e fica escondido atras de um pa puando igual uma perereca asmatica
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