Mykeleaomachado Membro Novato |
# jan/18 · Editado por: Mykeleaomachado
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Muito bom o tópico, cheio de informação boa.
Yes é uma banda que eu curto muito. Meu álbum preferido também é o “Tales from Topographic Oceans”. O engraçado, é que diferente de muita gente que gosta do Yes e fala mal desse álbum, não acho que nele tenha nada exagerado. Sou fissurado em suítes musicais e virei fã do Yes quando escutei a música “Close to the Edge”. Acho uma das grandes obras primas do rock em geral.
O Emerson, Lake and Palmer tive mais dificuldade para gostar no início, mas sabia que o problema não era a banda, mas sim eu. Depois de um tempo ouvindo, comecei a absorver melhor o som da banda e gosto de tudo o que eles fizeram até os “Works”. Meu álbum preferido é o Tarkus. O Keith Emerson era um puta tecladista/pianista e, além disso, tinha uma presença de palco legal: Pulava em cima do teclado, se jogava debaixo do teclado (ATENÇÃO: Ele fazia isso desde os tempos de The Nice, portanto antes do Jon Lord). Também tem as interpretações de músicas que eles faziam de compositores eruditos e uma das melhores adaptações foi “Hoedown”, do Aaron Copland, que aparece no álbum “Trilogy”
O Soft Machine é uma das grandes bandas de jazz rock de todos os tempos. Não curto muito o primeiro álbum deles que é um álbum de psicodélico puro. O segundo já é mais interessante, as letras também, falando de patafísica e dadaísmo. Tem uma música muito bonita nesse álbum chamada “Dedicated to you but you weren’t listening”. No Third, eles já mergulham de cabeça no jazz rock. Tem um álbum muito f*da deles com o Allan Holdsworth na guitarra, o “Bundles”, esse álbum é perfeito!
O Triumvirat é uma banda bem subestimada, muito pelo fato de terem um som parecido com o ELP, mas eram excelentes músicos e, até o “Pompeii”, os discos deles são excelentes. O que se tem que dizer é que eles realmente “pegavam emprestado” alguns trechos de músicas do ELP. O “Illusions On A Double Dimple”, acho que na primeira música, tem uma parte muito semelhante a Close To The Edge (aquela parte do início em que banda para de tocar por um breve momento e o Jon Anderson solta um “Aaaaaah”). Gosto dos temas abordados por eles como as histórias do Spartacus e de Pompeia. No primeiro álbum deles, tem uma suíte muito boa chamada “Across the Waters” em que eles utilizam, no começo e no final da música, um tema de Mozart chamado “Die Entführung aus dem Serail (Overture)”.
O King Crimson é uma das minhas bandas favoritas e gosto muito de tudo o que eles fizeram até o “Red” (até de álbuns meio ignorados pelos fãs como o “Islands” e o “Starless and Bible Black”). A fase deles mais pop, com o Adrian Belew, também é interessante.
Gentle Giant é outra banda genial. O legal é que cada integrante tocava vários instrumentos e nos shows ao vivo, tem no youtube, ora o tecladista tá tocando violino, ora flauta, ora xilofone. Indico tudo o que eles fizeram até o “Interview”.
Bom, é isso aí, o rock progressivo é um sub gênero riquíssimo. Vale a pena escutar essas bandas.
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