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xmarhunterx Membro Novato |
# nov/17
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Acho que seria uma boa ideia fazer uma abstinência musical. Isso funcionaria?
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Ningen Veterano |
# nov/17
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xmarhunterx
E pra compor melodias como faço sem "plagiar"?
Eu costumo amarrar letra e melodia e tudo mais. Uma coisa puxando a outra. Por exemplo, penso numa ideia/sentimento geral, talvez uma intro pra "set up the mood" mas o mais importante é que uma melodia curta puxa uma frase, e essa frase puxa outra frase, e essa outra puxa a batida que puxa a melodia. Talvez seja mais difícil rolar plágio assim.
E sempre pesquiso por partes da letra na web.
Quando você baseia a melodia na letra/fonemas e sabe que essa frase não existe, ao menos não nos resultados de pesquisas online, então fico mais tranquilo.
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Ningen Veterano |
# nov/17 · Editado por: Ningen
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xmarhunterx
Acho que seria uma boa ideia fazer uma abstinência musical. Isso funcionaria?
Comigo, já aconteceu de eu passar vários dias ouvindo muita música. Por exemplo, 10-12 horas por dia... E lembro que aconteceu de os fones de ouvido estragarem, ou algo do tipo, e mesmo assim, minha cabeça continuava a poder tocar muitas músicas da memória. Então penso que pode sim ser interessante, especialmente se você tem a habilidade de compor de cabeça, imaginando os instrumentos. Essa abstinência na composição, porém um foco na audição pode ser uma boa.
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xmarhunterx Membro Novato |
# nov/17
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Ningen Valeu pela ajuda cara.
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Beto Guitar Player Veterano |
# nov/17
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E pra compor melodias como faço sem "plagiar"?
xmarhunterx
Essa impressão que vc sente é normal. Vc vai compor dentro daquilo que está acostumado a ouvir, tudo vai parecer familiar.
Vou dizer como eu faço... Uso dois métodos que, o uso de um ou outro no momento, depende da situação.
Primeiro, escrevo uma letra sem me preocupar com melodia, ou harmonia, nem nada... Minha intenção nesse caso é somente colocar no papel as idéias que estão na minha mente. Às vezes me preocupo apenas com a construção das frases, com rimas, por exemplo, uso de palavras que não causem estranheza na pronúncia e afetem a dicção. Muitas vezes faço a letra já pensando na melodia (parte cantada), mas ainda assim sem pensar em harmonia.
Segundo método que mais uso é criar o arranjo antes da letra. Nesse processo muitas vezes crio a melodia também (fico fazendo vocalizações "lá lá lá..."). Para esse caso, as idéias que coloco no papel são aquelas que surgem enquanto estou tocando violão, guitarra, etc... Surge um dedilhado legal, um riff ou até um solo mesmo... Depois escrevo a letra em cima da melodia que criei antes. Aqui, escrever a letra demanda um pouco mais de cuidado, porque a letra precisa "fazer sentido" e casar perfeitamente com a melodia/harmonia.
E vale ainda citar um outro método que uso, que é pegar uma ideia de arranjo que tenho e juntar com uma letra que já havia escrito antes em um momento diferente. Muitas vezes dá certo.
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xmarhunterx Membro Novato |
# nov/17
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Primeiro, escrevo uma letra sem me preocupar com melodia, ou harmonia, nem nada... Minha intenção nesse caso é somente colocar no papel as idéias que estão na minha mente. Às vezes me preocupo apenas com a construção das frases, com rimas, por exemplo, uso de palavras que não causem estranheza na pronúncia e afetem a dicção. Muitas vezes faço a letra já pensando na melodia (parte cantada), mas ainda assim sem pensar em harmonia.
Beto Guitar Player Neste caso você está escrevendo um poema, certo?
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Beto Guitar Player Veterano |
# nov/17
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Neste caso você está escrevendo um poema, certo?
xmarhunterx
Pode-se dizer que sim, mas o poema exige uma preocupação maior com a estética das frases. No caso dos sonetos, por exemplo, existe preocupação até na quantidade de sílabas na construção dos versos.
Eu não me preocupo tanto quando estou escrevendo, inclusive não fico pensando em rimas, até mesmo porque, ora a rima vem automaticamente, ora a rima não se faz necessária para uma boa base melódica. Minha prioridade nesse caso é transcrever uma ideia.
Depois quando vou "musicar" essa letra, aí faço os ajustes e alterações necessárias, como uso de sinônimos que tenham uma melhor pronúncia em alguns casos.
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xmarhunterx Membro Novato |
# nov/17
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Acho que vou pegar pesado mesmo é no instrumental, eu não sei porque mas todas as minhas ideias de letras soam "musica de corno" kkk
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Lelo Mig Membro
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# nov/17
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xmarhunterx
De um "tempo" em tentar escrever e comece a ler.
Mas não Diario de um Mago e estas bostas... Leia literatura de verdade.
Vai abrir tua cabeça...
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xmarhunterx Membro Novato |
# nov/17
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Quer dizer que compor uma melodia é so "feeling" mesmo ou tem toda uma teoria que os professores de música podem ensinar?
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Parte Grave da Banda Veterano |
# nov/17
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Cara, desculpa a sinceridade mas acho que você tá preocupado demais no problema e não na solução. Dificuldades todos tem, muita coisa não se resolve procurando em fórum, só pra complementar o que Lelo Mig sugeriu, ler também ajuda muito, assistir filmes diferentes dos rotineiros, ouvir gêneros musicais dos mais diversos. O que me ajuda é ouvir rock progressivo pra ampliar o leque de ideias, e quando estou brincando no violão eu gravo a base e depois fico fazendo a linha de baixo (no violão mesmo) pra estimular possibilidades. É como os outros disseram antes, não existe fórmula pra isso, compor também é explorar e descobrir novos caminhos na música. Espero não ter confundido ainda mais tua cabeça.
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xmarhunterx Membro Novato |
# nov/17
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Parte Grave da Banda Valeu pela ajuda, e eu faço tantas perguntas assim porque gosto de ver o assunto dos mais variados pontos de vista.
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Parte Grave da Banda Veterano |
# nov/17
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Isso é bom, você tem curiosidade, outra sugestão é gravar e mandar pros amigos darem um feedback. Mas sem desanimar pelo impressão dos outros.
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Beto Guitar Player Veterano |
# nov/17
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Mas não Diario de um Mago e estas bostas... Leia literatura de verdade.
Lelo Mig
Kkkkkkkkkkkkkk, essa foi ótima. Ninguém merece Paulo Coelho. Eu não entendia porque todo mundo crítica o cara, até o dia que comprei um livro dele...
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Parte Grave da Banda Veterano |
# nov/17
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Paulo Coelho é fundo do poço, fim do trilho, fim de tudo.
https://www.cartacapital.com.br/cultura/critico-britanico-detona-paulo -coelho-apos-provocacao-a-ulysses-de-james-joyce
Mas não precisamos banir as obras deste exímio senhor, leia por conta e risco.
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carlcarl Veterano
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# nov/17 · Editado por: carlcarl
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xmarhunterx ja falaram tudo e muito bem nos comentarios acima. o que acrescentarei é que: o resultado de uma composição(salvo rarissimas excessões) é proporcional ao conhecimento musical do compositor,independente do resultado ser bom ou ruim(gosto não se discute) O conhecimento teorico não é primordial(muita gente que nunca estudou musica mas tem o habito de ouvir musicas compostas por pessoas que tenham estes conhecimentos podem adquiri-los e suas composições musicais serão o reflexo destes conhecimentos adquiridos. ao contrario do que podemos pensar,em algumas escolas de musicas estudamos a materia "composição e orquestração" eu comecei à compor muito jovem,sem ter noção do que eu estava fazendo em seguida estudei e hoje tenho a técnica para compor quando eu quero(nem sempre guardo o que componho mas estou sempre exercitando) o conselho que dou é :comece com os meios que você tem hoje e va tentando melhorar a cada dia.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# nov/17 · Editado por: acabaramosnicks
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A respeito de livros e paulo coelho...
Eu acho o Paulo Coelho um mal necessário. Parte da cultura ruim do brasileiro é não ler bosta nenhuma, os livros deste tipo, paulo coelho, auto-ajuda barata, algumas obras mais comerciais do augusto cury*, coisas do tipo, são tipo soft read, leituras fáceis e bobinhas. É o tipo de livro que muitos aqui podem achar uma bosta, mas eu prefiro que o Brasil inteiro leia um livro desse tipo por mês ao invés de assistir noticiário sensacionalista, novela da globo, etc. É livro ruim, mas é bem menos pior do que outras coisas, eu acho que são justamente esses autores "ruins" é que podem dar o kickoff pra salvar a pátria da ausência de cultura, afinal, ter uma cultura ruim ou fraca (no sentido de pouca informação valiosa) é melhor do que não ter cultura alguma**. Em muitos casos, para ser capaz de ler uma bom livro são necessários alguns conhecimentos específicos que a massa normalmente não tem, são poucos os bons livros que qualquer babaca lê, entende e gosta. Fazendo um paralelo meio escroto, é como se iniciar ao rock com Ramones que é simples, bobo, mas de qualidade (que seria tipo o paulo coelho), pra depois passar a escutar bandas "melhores". ***
* - Eu gosto de algumas coisas do Augusto Cury, mas convenhamos, o cara foi esperto e soube ganhar dinheiro. ** - Não preciso que me digam que não existe esse negócio de não existir cultura, eu sei o que é cultura por definição, e vc entendeu muito bem o que eu to querendo dizer. Obrigado por não perder os cabelos por mau motivo (interpretação literal). *** - Foi só uma analogia, não encha o saco, não precisa ficar revoltado porque vc gosta de ramones, ou porque eles são bons justamente por fazer muito com pouco, etc. Vá capinar.
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Lelo Mig Membro
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# nov/17
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Beto Guitar Player acabaramosnicks
Nada contra o Paulo Coelho...tem seu lugar e sua importância entre os abraçadores de arvores e amigos de duendes.
O mesmo com relação ao Augusto Cury e seu "positivismo" .
Pode ser lido, como diversão, entretenimento... Mas, definitivamente, não é literatura.
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Gutovysk Veterano |
# dez/17 · Editado por: Gutovysk
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Adler3x3 Valeu meu camarada por me chamar aqui! Já tem muitas boas ideias e bem diversificadas.
xmarhunterx Como disse, muitos já te nortearam. Não tenho muito a acrescentar. Mas só para reforçar: - http://www.tecnicasdecomposicao.com.br/2015/09/forma-certa-ou-errada-d e-compor-musica.html - http://www.tecnicasdecomposicao.com.br/2015/10/voce-quer-fazer-uma-mus ica-de-qualidade.html
Ficou bloqueado? Tranquilo! Acontece com todos!
Eu tenho músicas de mais de 10 anos que ainda não terminei. E outras que as fiz em 5 minutos, em 1 hora, em um dia inteiro, em 3 meses, etc...
Por que ficamos bloqueados? Se soubéssemos, haveria um antídoto. Mas seguem algumas possibilidades: - vc se prendeu a ideia inicial (muitas vezes acontece ao escutarmos d+ o que acabamos de fazer); - vc não está enxergando o caminho que vc deveria dar à sua música (tem um pouco a ver com a ideia anterior); - falta de habilidade, seja por teoria e ou experiência (vivência musical, análise e de composições); - excesso de alguma coisa (quase oposto ao anterior): excesso de escuta (do mesmo estilo ou muito de vários estilos), excesso de recursos disponíveis (vc não sabe o q fazer com tantas cores!), excesso de estresse, excesso de liberdade, excesso de limitações, excesso de prazo...
Ainda pode ser uma mistura das possibilidades acima. rsrs
Tente identificar quais as possibilidades acima e veja que antídotos você poderia usar em você.
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xmarhunterx Membro Novato |
# jan/18
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Caras eu já devo ter falado em algum tópico, mas vou repetir. Um dia desses achei um app que mostra várias progressões de acordes nos modos menores e maiores e em várias tonalidades. Quando vi pensei "que bacana". Mas pensando melhor isso não nos deixa preguiçosos? Tipo, você ter várias progressões de acordes "mastigadas" pra você, isso não é compor. Então oque vocês acham?
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entamoeba Membro Novato |
# jan/18
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xmarhunterx Mas será que "escolher" uma progressão de acordes é compor?
Eu já comecei músicas partindo de outras músicas, sem que o troço virasse um plágio. Quem ouve a minha não se lembra das originais.
Acho válido partir de uma progressão, de um beat, de outra música ou do que você tiver a mão. Criar não é inventar do zero, criar é recombinar.
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daimon blackfire Membro Novato |
# jan/18
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Depois de muito tempo brincando de tocar música irlandesa, me saiu uma jiga, interessante até. Só que não consigo tocar ela. Já aconteceu com vocês?
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Ken Himura Veterano |
# jan/18
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Mas pensando melhor isso não nos deixa preguiçosos? Tipo, você ter várias progressões de acordes "mastigadas" pra você, isso não é compor. Então oque vocês acham? Isso existe há pelo menos 100-150 anos, a diferença é que antes estavam nos livros de teoria. Acesso a conhecimento não deixa ninguém preguiçoso. E fazer uma progressão de acordes não é composição. Quando você sai do sistema tonal e abraça outras possibilidades, são estas tabelas que salvam sua vida.
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JJJ Veterano
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# jan/18 · Editado por: JJJ
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Já fui mais purista, mas, na prática, não há diferença entre você criar uma sequência de acordes ou pegar uma sequência pronta que te agrade e caiba na ideia de música que você está compondo (não me refiro a plágio, evidentemente!).
Até porque, se você mesmo criar, qual a chance dessa sequência ser original, depois de tantos séculos de músicas criadas? Zero...
"Ah, mas eu posso dizer que saiu da minha cabeça..."
A sua "cabeça" nada mais é que um receptáculo de experiências, a partir do conhecimento da obra de outros, misturado. Como já disseram, nada se cria do zero...
"Ah, mas ainda assim, a mistura fui eu que fiz..."
Se isso faz muita diferença pra você, beleza. Mas saiba que não fará nenhuma diferença pro resto do mundo.
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moisesbodani Membro Novato |
# jan/18
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JJJ "Ah, mas eu posso dizer que saiu da minha cabeça..."
Me lembrou algo no mínimo curioso.
Eu com 13 anos tocando uma música que (na minha cabeça) eu fiz durante o intervalo na escola, até que chega um aluno mais velho e fala: "Pô, legal! Você sabe tocar Marilyn Manson!". A música em questão era Sweet Dreams. Eu nunca a havia ouvido e fiz algo igual e praticamente tinha aprendido a tocar violão menos de um ano antes.
Foi frustrante e instigante ao mesmo. kkkk
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Buja Veterano |
# jan/18 · Editado por: Buja
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Sequencia de acordes nunca foi considerado como materia para "acusar" um plagio.
Eu toco pelo menos umas 30 musicas aqui agora, com a sequencia Am G F C....nessa ordem. Se eu inverter o C com Am, toco mais outroas 30. Se eu mudar o tom, Bm A G D, toco outras 30.
E assim vai.
O que ajuda a achar um plagio, é a melodia.
Se existe um
G-F-M D E F G -G-G A-ti-rei O Pal No Ga-to-to
E eu "invento" um
G-F-M D E F G -G-G O-bra-sil É Uma Por ca-ria-a
Isso é plagio ou paródia. Copiei uma melodia, praticamente nota por nota, sem nem alterar o ritmo direito. Deixa de ser plagio e se torna parodia, se eu tenho permissao pra fazer isso.
Mas sequencia de acordes, e tabelas de campo harmonico, sao uma benção para a humanidade.
Compor em cima disso nao é plagio nao.
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makumbator Moderador
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# jan/18
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Buja e se torna parodia, se eu tenho permissao pra fazer isso.
Paródia na maioria das legislações pelo mundo não precisa de autorização para ser feita. Mas obviamente não é tudo que pode ser tomado como paródia (caso contrário seria esse um escudo fácil para o plágio).
A paródia tem como finalidade o humor, ironia, etc... como no pequeno exemplo que você fez logo acima, e não pode ser confundida com plágio. São de naturezas totalmente distintas.
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Buja Veterano |
# jan/18
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makumbator E essas musicas atuais de funk por ai?
Claro, são uma piada mesmo, haha, mas ganham dinheiro. Nao devem fazer isso sem permissão nao, será?
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makumbator Moderador
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# jan/18
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Buja
Se for paródia não precisa de autorização, mesmo sendo funk...heheh. O fato de obter lucro ou não é irrelevante.
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entamoeba Membro Novato |
# jan/18
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Paródia:
https://www.letras.mus.br/gangrena-gasosa/551365/
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