Os chamados "malditos" da MPB.

Autor Mensagem
Mauro Lacerda
Veterano
# fev/17
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Lelo Mig

Sim, esse eu escuto muito, o Brasil tem uma galera boa demais.

Outro maldito que curto muito, Eduardo Gudin:


Synth-Men
Veterano
# fev/17
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Alguém ai falou do Júpiter Maçã?

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/17 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Synth-Men
Sim, muito doido também...
Flavio Basso, já falecido. Um cara com uma história interessante...
https://www.youtube.com/watch?v=PzpSQd5vyRg
https://www.youtube.com/watch?v=wP128LDTHo0

Lucas F
Veterano
# fev/17
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Os benditos que me perdoem, mas malditeza é essencial

Lelo Mig
Membro
# fev/17
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Faltanto "Malditas" na parada?

Não seja por isso...









Adler3x3
Veterano
# fev/17 · Editado por: Adler3x3
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Filosofando.

Alguns começaram como malditos e depois se transformaram em queridos ou benditos.

Outros continuaram na trilha como malditos.

O maldito de ontem se transformou no bendito de hoje, ou no bendito de ocasião.


E felizmente os governos não conseguiram exterminar esta raça de malditos, os autênticos malditos.

Alguns se politizaram outros não.

Ao meu ver política partidária e ideológica e música não combinam e devem ser evitadas, exceto na produção musical da campanha eleitoral que faz parte do trabalho do músico remunerado.

Mas o músico deve guardar uma independência com os partidos.

Pois o partido politicamente correto, é depois o incorreto, a música é uma arte, em certo ponto a política também, mas.... os exemplos dos últimos 50 anos mostram que esta aproximação é maldita no outro sentido.

Entra em cena o que é certo ou errado, mas isto é relativo, o certo pode virar errado, e o errado pode virar certo.

Comentem, mas fica um conselho devemos evitar discussões a nível partidário, neste ponto devemos ser isentos de preconceitos, até para preservar a essência do tópico, que trata de malditos, mas malditos que não são malditos, apenas o foram assim considerados ou rotulados pelos outros.

Adler3x3
Veterano
# fev/17 · Editado por: Adler3x3
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oops, duo post

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/17
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Adler3x3
Discordo.
Música, arte, é política em sua essência, a arte da convivência, da expressão, e isso é POLÍTICA, isso é liberdade e libertário.
Se você está se referindo no sentido "chulo" do termo... É outra coisa. Aliás, sugiro que você assista esse documentário:
https://www.youtube.com/watch?v=gDqGT4xepjQ
Aqui você verá o que a manipulação da arte pode fazer...
Abç

Lelo Mig
Membro
# fev/17
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Adler3x3

"Mas o músico deve guardar uma independência com os partidos."

Entendo a essência de sua colocação, mas apesar de eu não seguir ideologia e muito menos partido, não concordo muito.

O artista, independente de qualquer coisa, é um cidadão. E como tal, pode e até deve, expressar suas ideologias. Ainda que ele acabe agregando simpatizantes e até militantes, ainda que ele esteja equivocado, ele é o espelho de uma época, de uma geração, de determinada necessidade.

Assim, como o sem ideologia, "des ideologisa" (tá é uma palavra inventada, horrorosa, mas não achei outra) outros tantos.

Acho que de certa forma é o que representa uma democracia e a liberdade.

Certo ou errado, bem ou mal, a música politizada nos ajudou a se livrar de uma ditadura.

Não importa que o governo civil não seja bom como gostaríamos.... viramos a página da ditadura, o que por si só, foi um progresso.

Lelo Mig
Membro
# fev/17
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Dando continuidade... mais um! Maurício Pereira

Escolhi, para o exemplo, uma música com uma letra espantosa de boa!!



Lelo Mig
Membro
# fev/17
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O RAP, é um estilo maldito por natureza no Brasil... e olha que têm letristas muito acima da média e algumas soluções sonoras bastante surpreendentes.







Lelo Mig
Membro
# fev/17 · Editado por: Lelo Mig
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E Miguel de Deus? Alguém aqui conhece?

Então, se você músico, ainda não entendeu o que significa GROOVE, escuta esse baiano!



Adler3x3
Veterano
# fev/17 · Editado por: Adler3x3
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Lelo Mig

Sim, mas...
Caiu a ditadura, mas em vez de democracia veio a cleptocracia, ou seja o governo dos ladrões.

E aqueles malditos se posicionaram em favor da liberdade, sim certo.

Mas agora defendem os ladrões, e isto foi afetado pela ideologia partidária, onde tudo pode, menos a ética e a decência.

Claro como cidadão normal o músico deve exercer a sua cidadania, mas...

Assim como um qualquer outra pessoa de outra profissão, se o partido não esta agindo corretamente, deve se abster de apoiar, e até cobrar, mas não ficarem apoiando os ladrões, mesmo diante de todas as evidências.

Neste ponto as ideologias são perigosas.

Não vou citar nomes nem partidos, mas muitos músicos são traíras da nação,
assim como em outras profissões existem os maus elementos.

Não pode misturar, pois do contrário acontece o que aconteceu, se aproveitaram da dita redemocratização, que se transformou num balcão de negócios, em que muitos destes malditos do tempo da ditadura se aproveitaram em benefício próprio, não importa o lado.

E o músico devido a sua exposição na mídia e sucesso, é um influenciador de pessoas, então o músico tem que ter noção disto, e ter responsabilidade, e não entrar nesta de misturar as coisas e se deixar envolver cegamente e até ser manipulado em favor dos criminosos e das ideologias nefastas.

Estou passando um fase difícil de escutar certos compositores e artistas, que traíram e traem a pátria.
Muito embora sejam músicos do bons, com conteúdo, apoiam os ladrões, são hipócritas nas suas mensagens, e a lista aqui é enorme.

Lelo Mig
Membro
# fev/17
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Adler3x3

Cara, alguns, como Chico Buarque, mantém sua postura de apoio a "esta esquerda", alguns como Caetano, estão divididos entre o fracasso da esquerda que ele acreditava e o oportunismo de uma direita altamente suspeita, e outros, como Lobão, simplesmente romperam com a esquerda.

Ou seja, são cidadãos como nós, com erros, fanatismos, radicalismos, interesses pessoais...um reflexo da sociedade... assim como qualquer desconhecido.

Eu, por exemplo, não gosto da atual visão política do Chico Buarque, mas continuo achando ele um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos.

Julia Hardy
Veterano
# fev/17
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Citaram Moacir Santos. Bom, essas meninas fizeram esse álbum só com temas dele. Duca.



Adler3x3
Veterano
# fev/17 · Editado por: Adler3x3
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Sim.
Mas nos casos que você citou, é um reflexo da sociedade, mas não justifica.

Mas eu em particular vou demorar mais um tempo para assimilar tudo o que aconteceu.
Cheguei até em pensar em destruir as minhas mídias, mas não consigo mais escutar estes caras.
Eles tem o seu lado público e particular, misturaram as coisas e não souberam reconhecer os erros.

Não se esqueçam que muitos destes caras junto com a mídia perseguiram outros músicos que tinham digamos uma outra opção.
Que eram benditos, e depois viraram malditos.
Não souberam respeitar a diversidade de opiniões.
Pimenta nos olhos dos outros é veneno.
E não podemos esquecer o mal que fizeram.

Perseguir os outros por motivos ideológicos vale, serem perseguidos pelo mesmo motivo não vale.
Hipocrisia pura e suja.
Se aproveitaram da Lei Rouanet, e de outros shows políticos e ficaram mais ricos.

Bem tá lá guardado no fundo baú, quem sabe um dia volte a escutar.

Mas me deu uma vontade de quebrar tudo deu, mas depois serenei.
E a palavra malditos aqui tem uma conotação mais perto do termo.

Julia Hardy
Veterano
# fev/17
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Harry do maluco Johnny Hansen. Um dos precursores do rock com música eletrônica no Brasil.



Julia Hardy
Veterano
# fev/17
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De música o tópico passou para política, mortadela vs coxinha, etc. Que bosta.

Lelo Mig
Membro
# fev/17
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Julia Hardy

O Harry de Santos né? Caraca, tinha me esquecido totalmente dessa banda.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/17
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Adler3x3
Caiu a ditadura, mas em vez de democracia veio a cleptocracia, ou seja o governo dos ladrões.
Equívoco. A cleptocracia, o governo de "compadres", o nepotismo, existe no Brasil desde 1532! A ditadura só agravou isso...
Abç

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/17 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Julia Hardy
Antes do Harry teve o Agentss e o Azul 29:
https://www.youtube.com/watch?v=5Ic5tsq5_j4
https://www.youtube.com/watch?v=iEXT08pRqmE
https://www.youtube.com/watch?v=4Yq3Zmxv868
https://www.youtube.com/watch?v=GYPK5tqGqpQ
https://www.youtube.com/watch?v=VE869CUq8n4

Ramsay
Veterano
# fev/17
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A música do último link, é muito boa e por isso eu não a classificaria como "maldita" e sim como "incomum" e pouco divulgada.
https://www.youtube.com/watch?v=VE869CUq8n4

Lelo Mig
Membro
# fev/17 · Editado por: Lelo Mig
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Estes caras estão custando caro!!!

Achei o Vinil do Miguel de Deus - Black Soul Brothers, que linkei acima, por R$ 470,00!!

E o da banda (brasileira) Bogaloo Combos por R$ 1.470,00!!!



Lelo Mig
Membro
# fev/17 · Editado por: Lelo Mig
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Puta tecladista brasileiro (paulista) que quase nenhum tecladista brasileiro conhece!!



Outro (este é carioca) que quase ninguém conhece também:



Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/17
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Lelo Mig
Só sonzeira!
Abç

Lelo Mig
Membro
# fev/17
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Essa gaucha morreu jovem, só gravou 3 álbuns... foi convidada (e participou de uma turne) por ninguém menos que Chick Corea.

Mas no Brasil... quase ninguém conhece. A mulher tocava muito...



JJJ
Veterano
# fev/17
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Acho que estamos confundindo malditos com desconhecidos. Pode até haver uma interseção em alguns casos, mas não é a mesma coisa...

O sujeito pode ser super conhecido e até vender bem e, eventualmente, ser enquadrado como "maldito". Lobão tá quase nesse patamar aí, por exemplo.

Lelo Mig
Membro
# fev/17
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Prá não dizerem que fico só de velharias (é que prá ser maldito precisa de kilometragem....rs), este é novo.

Não dá prá dizer que é um deles ainda... mas têm futuro nas profundezas do underground!




Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/17
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JJJ
Lobão tá mais é pra maluco....
Kkkkkkkk....
Abç

Lelo Mig
Membro
# fev/17 · Editado por: Lelo Mig
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JJJ

"Acho que estamos confundindo malditos com desconhecidos..."

Você não deixa de ter certa razão.

Mas, não é exatamente o comportamento que define um "maldito" e sim, artistas que se notabilizaram por apresentarem um trabalho mais carregado de experimentalismo e/ou uma ousadia estética, inovadora, e por isso mesmo, anticomercial, em seu tempo. Neste ponto, por conta disso, a maioria é "desconhecido".

Você pega um gigante como "Egberto Gismonti", por exemplo, é desconhecido do grande público. Ainda que não seja um rebelde, não seja "zuado" e etc., ele faz uma música sofisticada demais para o ouvinte comum e sabe que não vai tocar no Faustão.

Não deixa de ser um "maldito" que no dicionário, têm entre demais significados o sentido de condenado.

Condenado ao desconhecido!



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