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Mensagem |
LeandroP
Moderador |
# jun/16
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Difícil é o pessoal sair de casa e falar "Ah, vou pagar R$ 15,00 e ver uma banda/músico autoral". E mesmo assim, quando saem pra ver ainda pedem pra tocar um cover, o que passa a impressão que a sua música é ruim. Pode ser...
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Xeper
Veterano |
# jun/16
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Lelo Mig multi do Régis Tadeu confirmado!
Mas tem algumas verdades ai... onde eu morava em sampa tinha festivalzinho pipocando em escolas e casas menores.
A molecada ia com sua banda, tocava um cover e arriscava umas composições proprias.
Não lotava, claro, mas sempre tinha gente legal que gostava de curtir um som.
Hj em dia esses lugares viraram aquelas baladas tipo "mulher entra de graça até a 00:00 e open bar até a 01:00".
E na escola onde estudei a molecada só quer saber de maconha e futebol, agitar festivalzinho de musica da mto trampo...
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Calime
Veterano |
# jun/16 · Editado por: Calime
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Lelo Mig
Infelizmente só li verdades...
Geração atual tá assim mesmo. Tem sido nítido, qdo falece um kra do naipe de um Naná, um David Bowie, esse pessoal novo nunca nem ouviu falar. Kra, isso pra mim é mto sem noção....nunca ouviu falar, mto menos sabe o que o kra fez, pq não tem intelecto o suficiente pra analisar, e nem curiosidade tem. De fato de uns anos pra cá tenho ficado meio ranzinza, mas acho que em boa parte, com razão.
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Rednef2
Veterano |
# jun/16
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Lelo Mig
Desculpem a "nostalgia" e grosseria, mas mano, como vocês querem que estes energúmenos que nem sabem quem são seus pais, avaliem música autoral? Esse povo quer beber até vomitar, e vomitar prá beber de novo, ouvindo música de corno, de cachaceiro e de puta.
Para entender o porque a nossa geração atual está assim, sugiro que leia "Modernidade Liquida" de Bauman.
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Lelo Mig
Felipe Stathopoulos
Eu pensava mais ou menos como Lelo. Essa coisa de chegar lá e tocar o fodase pra industria. As vezes funciona, vide Guns N' Roses, Metallica, Sepultura, Nirvana, Pantera, Megadeth, e as vezes (na maioria) não dá certo.
E mesmo nas bandas que tocaram o foda-se pra industria, depois de um tempo eles começaram a encarar as coisas com mais profissionalismo, e menos naquela visão mais idealizadora.
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sandroguiraldo
Veterano |
# jun/16
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Desculpem a "nostalgia" e grosseria, mas mano, como vocês querem que estes energúmenos que nem sabem quem são seus pais, avaliem música autoral? Esse povo quer beber até vomitar, e vomitar prá beber de novo, ouvindo música de corno, de cachaceiro e de puta.
Infelizmente é isso. E vai piorar.
Toquei bastante, não tanto quanto os mais velhos (rsrsrs) aqui do fórum, mas toquei um pouco por aí.
Tinha uns lances legais; cara que tinha chácara, botava um caminhão e algumas bandas em cima... isso foi há 10 anos... nunca mais rolou... os próprios músicos não são muito unidos.
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-Dan
Veterano
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# jun/16
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O pior não é nem a banda cover.
É a banda autoral que parece cover.
Como exemplo pego esse hard rock manjado que já foi feito milhares de vezes, só que a banda põe roupagem com letras em portugues (ou num ingles horrivel), e só pelo fato de ter reorganizado o tempo das notas, chama de autoral, e temos que ser obrigados a ouvir esses caras do que o original que ele está imitando.
Se é pra fazer autoral, pelo menos inove.
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-Dan
Veterano
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# jun/16
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Xeper
Mas tem algumas verdades ai... onde eu morava em sampa tinha festivalzinho pipocando em escolas e casas menores.
A molecada ia com sua banda, tocava um cover e arriscava umas composições proprias.
Não lotava, claro, mas sempre tinha gente legal que gostava de curtir um som.
Eu lembro desses festivaisinhos. Geralmente, na decada passada, a molecada fazia um CPM22 versao 2, um Charlie Brown versao 2.
Cai na mesma panela do que falei no comentário anterior.
Não é pq tem o selo de "autoral" que temos que valorizar.
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LeandroP
Moderador |
# jun/16
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-Dan
rock manjado que já foi feito milhares de vezes, só que a banda põe roupagem com letras em portugues
O foda é quando fazem isso e mudam o compasso pra 2/4 e ainda chamam de forró rsrsrs
https://www.youtube.com/watch?v=3I4n3NPb7qY
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Rednef2
Veterano |
# jun/16
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-Dan
Concordo com tudo. Não gosto nem um pouco de ouvir bandas que voce ouve e pensa: "Parece muito com a banda tal".
De outro lado tem o problema da aceitação do novo. Se por um vocalista ai com um timbre diferente do habitual, nego ja cai matando: "Lixo! Mudem esse vocal" "Que merda. Saudades dos tempos de Ozzy, Plant", etc.
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Ismah
Veterano |
# jun/16
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Lelo Mig
Ainda não mudou... Em 13 anos de banda, se fosse parar de juntar grana para bancar o autoral, todos tirariam dois salários mínimos facilmente. Peguei um tempo de crise, mas está de voltando as vacas gordas, média de 8~10 shows por mês, contra 4 que fazíamos começo do ano...
Julho já promete ser mais pesado, uma casa da capital fechou 5 datas, e deixou a promessa de mais 1, e 2 em outra casa mais pop.
Há uma casa que tocamos a 8 anos, então só ali já foram 9 shows. Qualquer coisa que pintar já é lucro.
Mas claro, que nem sempre foi assim. E há sim um imediatismo incumbido nas bandas novas. Quem pensava em smartphone a menos de 10 anos? Acho que poucos em pensavam em ouvir música no celular... A evolução tecnológica está muito rápida, mas tem coisas que ainda levam tempo para acontecer... Uma empresa/marca não tem meio pra se difundir mais rápido que nos anos 80, existem mais meios sim, mas nenhum que a coloque rapidamente em evidencia... Repare no Pedrone, que saiu do anonimato 10 anos depois. Claro no caso da Fire!, em 2 anos construíram um império considerável, mas também não creio que se dependesse do fabricação própria e sobrevivência autônoma dos proprietários e empresa, ela seria o que é...
como vocês querem que estes energúmenos que nem sabem quem são seus pais, avaliem música autoral? Esse povo quer beber até vomitar, e vomitar prá beber de novo, ouvindo música de corno, de cachaceiro e de puta.
Em parte tu estás certo... Mas no passado, também foi assim só a trilha e tema qu'eram outros. A história da geração leite com pera não é toda infundada.
Da minha turma que tem entre 15 e 25 hoje, quase ninguém tem senso de hierarquia, ninguém respeita autoridade, nego provoca a polícia de graça... Faz isso em 85 e tu anda torto o resto de teus dias da surra que levava - acho que muitos membros de bandas descobriram isso de uma forma dolorida.
Onde tudo é permitido, a hora que soa o primeiro não de impedimento, surge o efeito mola, como uma mola em repouso é comprimida tende a se extrapolar quando liberada, é o famoso "mimimi" de preconceitos e abusos... homofobia, racismo, machismo... O contexto que faz isso ser assim, e vai levar alguns anos pra mudar.
André Perucci
O problema nem é fazer a banda, é fazer as pessoas escutarem... a gente posta material e sempre passa batido, podem ver, aqui na lista de tópicos tem um da minha banda e nenhuma postagem, e não é o primeiro nem vai ser o último
Aí começa o erro... Sério mesmo que tu crê que internet é audiência? Somos 150milhões no país, pra tu conseguir "aquele 1%" de audiência, são 1,5milhões de views... Isso nem todos sertanejos da mídia conseguem...
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Ismah
Veterano |
# jun/16
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LeandroP
Difícil é o pessoal sair de casa e falar "Ah, vou pagar R$ 15,00 e ver uma banda/músico autoral"
Olha che, se tu for ver, 100 pessoas são 1500 reais, pra dividir entre 5~7 bonecos não é pouco não... Mas não há procura do novo dentro do rock, se tu não mesclar com o velho, ninguém vai a primeira vez...
Rednef2
E mesmo nas bandas que tocaram o foda-se pra industria, depois de um tempo eles começaram a encarar as coisas com mais profissionalismo, e menos naquela visão mais idealizadora.
Ainda tem algumas assim... O Purple nunca foi algo comercial, e incomoda bastante, a Banda mais bonita da cidade também incomodou pra caramba ultimamente.
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Xeper
Veterano |
# jun/16
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Geralmente, na decada passada, a molecada fazia um CPM22 versao 2, um Charlie Brown versao 2.
hahahahahahaha era isso msm, o que tinha de bandas que era um Blink 182 B não estava escrito.
Mas, em geral, era pq o pessoal era mto novo, tinha bandas que a molecada tinha pouco mais de 16 anos. Acho normal vc soar extremamente igual a suas influencias no começo, ainda mais sendo tão novo.
Não tem conhecimento e nem maturidade para tirar coisas "inovadoras" sem parecer um completo retardado.
Fica igual o moleque que está no OT hj em dia, que paga de "inovador da contra cultura" e no fim é apenas um mongolão que mal sabe escrever metido a pedante.
Inclusive, depois de um bom tempo, cheguei a ver algumas bandas daquela epoca e dava gosto de ver, evoluiram e conseguiam trabalhar bem melhor suas influencias e tinham composições bem mais interessantes.
Nada mto "inovador" para um forum de pessoas tão entendidas como o MeG, mas já não tinha mais aquela sensação de "Putz, lá vem outra que parece uma versão piorada de All The Small Things..."
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