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Lelo Mig Membro
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# fev/16 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah
Você precisa perder esta mania de guitarrista/baixista, my friend!
Não conheço nenhum violoncelista, trumpetista, pianista, sanfoneiro, flautista, etc, que compra instrumento pensando em vender.
Os caras SÃO MÚSICOS! Se a coisa apertar, vende casa, carro, a mulher, bota a filha na esquina, mas não vende instrumento JAMAIS!
Essa mentalidade "mercantilista" surgiu com essa geração de "mamãe quero ser Eddie Van Halen", de uma molecada que entra em escola, compra guitarra de boutique e 3 meses depois desiste.
Um tecladista, por exemplo, compra seu teclado sabendo que tirou da caixa já não vale mais a metade do preço.
Músico, compra o melhor instrumento que pode comprar..... apenas isso, e sonha em ter todos que puder, sem se desfazer de nenhum anterior. Nem sempre é possível, mas é o desejado!
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# fev/16
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Lelo Mig Concordo... Abç
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renatocaster Moderador
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# fev/16 · Editado por: renatocaster
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Lelo Mig
Não conheço nenhum violoncelista, trumpetista, pianista, sanfoneiro, flautista, etc, que compra instrumento pensando em vender.
Ainda mais se tratando de um instrumento customizado (seja ele qual for), que foi produzido conforme as especificações definidas pelo próprio músico. Ou seja, é um instrumento muito "particular" para que vc adquira já pensando em uma eventual venda.
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Ismah Veterano |
# fev/16
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Lelo Mig Mauricio Luiz Bertola renatocaster
Bem, não há como ter uma visão muito diferente, sendo que é com isso que trabalho e lido.
Todavia, não é incomum a revenda de instrumentos fora esse trio.
Um conhecido meu, trompetista, fazia o 2º trompete num naipe. Com a saída do 1º trompete, ele passou a fazer essa "voz", e por isso saiu do seu trompete em Bb, para C. Largou de um instrumento que tinha a quase 10 anos. Não comprou um outro porque? Porque independente do instrumento, ninguém nada no dinheiro.
O Saxofonista aqui da banda, está considerando pegar um sax barítono, mas como é um valor muito mais alto que o de um tenor. Acabou pegando um tenor Yamaha, pensando no preço de revenda daqui a um tempo. Por que não esperou? Simplesmente porque o upgrade de um Weril, para o Yamaha era bem vindo, já que iríamos para estúdio com sax, e usar bastante ao vivo.
Outro conhecido, é um violinista, que estava num projeto de banda de casamentos na vibe da Família Lima. Lá ele usava um violino 3/4 elétrico. Quando passou no concurso da OSPA, precisou de um 4/4 acústico.
Outro caso... A diferença no ao vivo, entre um acordeon Eagle, Todeschinni, Pampiana, Giuletti, Scandali, Bugari Armando, Paolo Soprani, Titano, Hohner, Siwa & Figli ou uma Roland FR-3x (digital) é tão baixa (principalmente no contexto que ela mais é usada hoje), que você precisa ser um grande especialista em acordeon, e quase ter ouvido absoluto para escutar as semitonadas. Agora, veja a desvalorização que se tem numa Eagle, Pampiana, e numa européia dessas. E não falamos em 5mil de uma guitarra de marca conceituada...
Assim sendo, não engoli bem essa teoria, de que "Não conheço nenhum violoncelista, trOmpetista, pianista*, sanfoneiro, flautista, etc, que compra instrumento pensando em vender."
Isso é um fator que pesa para todos. Não creio que fora do universo de guitarra e baixo, se compre pensando em revenda como negócio algumas vezes.
* [OFF] Ainda to pra conhecer o pianista que tem um piano de cauda/armário em casa. Se estende a harpistas, organistas, e vários outros instrumentos de grande porte, como tubas e souzaphones. Até a violinos, pois o André Rieu alugou seu instrumento quando veio para o Brasil (diz ele que em função de evitar a troca de clima). A maioria prefere alugar, que comprar por ser um custo menor, mesmo que um custo contínuo a longo prazo.
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Ismah Veterano |
# fev/16
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renatocaster é um instrumento muito "particular" para que vc adquira já pensando em uma eventual venda.
No mundo real, bandas autorais, perderam a identidade. Todo duo sertanejo quer soar como o que está fazendo sucesso. Das duplas pseudo-sertanejas, que temos hoje, sem olhar, não sei diferenciar a voz um do outro, tampouco a cara, porque se vestem mui semelhantes.
Ficando no nicho mais comum no eixo Rio-SP, onde bandas são grupos de amigos, reunidas para fazer um som, raras vezes autoral. Nessas, algumas trocas de banda, forçam o músico a trocar o instrumento. Não é condizente (mas é possível) tocar digamos rock'n'ballad, com um Hofner 500/1 ou 500/2, o slap desse instrumento é horrível. Nem um um boogie-woogie acústico com um Musicman Sabre ou Sting Ray.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# fev/16
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Ismah Sim, acho que você colocou questões pertinentes... Abç
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makumbator Moderador
![Melhor Performance Baixo / Outros Instrumentos / Arranjo / Collab](/img/trofeu-fcc-2014.gif) |
# fev/16 · Editado por: makumbator
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Ismah Assim sendo, não engoli bem essa teoria, de que "Não conheço nenhum violoncelista, trOmpetista, pianista*, sanfoneiro, flautista, etc, que compra instrumento pensando em vender."
Claro que não dá para generalizar, mas eu realmente não conheço um sequer (com exceção de guitarrista) que tenha comprado um instrumento pensando em vender em X anos. Isso é coisa de guitarrista. E olha que toco com dezenas de músicos variados em orquestra sinfônica, de câmara, grupo pra casamento, banda de baile e acompanhando cantores.
A gente não está falando que outros músicos não comprem ou vendam instrumentos, mas que a maioria esmagadora não compra já pensando em revender (que é uma prática bem diferente e totalmente esquisita na minha opinião)
pois o André Rieu alugou seu instrumento quando veio para o Brasil (diz ele que em função de evitar a troca de clima).
Mas isso é por causa do risco em viajar com o instrumento principal e não por conta de mercado de compra e venda. Até eu, que sou um mero contrabaixista aluguei um acústico para tocar na Europa. Só levei o meu arco e o luthier entregou no meu local de ensaio na França o instrumento. No fim da turnê ele pegou comigo o mesmo instrumento em outra cidade como estava previamente marcado e fim de papo.
Uma parte do negócio do Paulo Gomes (luthier de SP) é alugar contrabaixos para músicos que vem para o Brasil (já alugou pro Ron Carter, Stanley Clarke, Garry Karr, etc...sem contar para inúmeras orquestras que vem ao Brasil). Isso tem no mundo todo. Principalmente no caso do contrabaixo, que é grande e ao mesmo tempo delicado. É muito mais barato e cômodo alugar que levar o próprio baixo.
As lojas especializadas em contrabaixo também oferecem esse serviço ao redor do mundo. A Lemur music tem um showroom de teste com baixos só para alugar.
Ainda to pra conhecer o pianista que tem um piano de cauda/armário em casa.
Pô, não conheço pianista profissional sem piano em casa (mesmo que de armário). O máximo que me recordo é gente que ficou algum tempo sem instrumento por algum motivo qualquer (mudança, instrumento sendo recuperado, trocando por um melhor, etc...).
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-Dan Veterano
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# fev/16
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Claro que não dá para generalizar, mas eu realmente não conheço um sequer (com exceção de guitarrista) que tenha comprado um instrumento pensando em vender em X anos. Isso é coisa de guitarrista. E olha que toco com dezenas de músicos variados em orquestra sinfônica, de câmara, grupo pra casamento, banda de baile e acompanhando cantores.
A gente não está falando que outros músicos não comprem ou vendam instrumentos, mas que a maioria esmagadora não compra já pensando em revender (que é uma prática bem diferente e totalmente esquisita na minha opinião)
interessante isso. E é fato. O foda é quando começam a definir o que é músico baseado nisso.
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Ismah Veterano |
# fev/16
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makumbator
Nem eu estou dizendo que se compra pensando em trocar (se dei a entender isso não foi intensão de), mas que quando se precisa vender o instrumento, é mais difícil quando não tem um nome conhecido no headstock.
Sobre aluguel de instrumentos, me referia a isso acontecer em locais de origem. Como disse, ele alegou que foi pela troca de clima. Acredito que alguém como esse holândes, tenha a grana para transportar um violino e garantir que viage e chegue bem. rs
Eu fui um que alugo uma harpa erudita, através de uma amiga (já que era preciso ser harpista) por um mês pra ver qual era a do instrumento. Mesmo achando muito legal não tenho as millhares de dilmas, que pediriam numa, e se me dedicasse à ela, seria mais cômodo pagar 500 pila/mês para ter um instrumento de 80mil.
não conheço pianista profissional sem piano em casa Eu conheço não muitos, mas a maioria optou pelos digitais, pela praticidade de poder tocar com fones, e deixar cantinho do seu apartamento.
-Dan
Não se refere a mim espero, porque não fiz isso, e espero nunca fazer, nem que por descuido.
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makumbator Moderador
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# fev/16 · Editado por: makumbator
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Ismah mas que quando se precisa vender o instrumento, é mais difícil quando não tem um nome conhecido no headstock.
Ah, isso sim, é claro. Mas é a vida né...
Acredito que alguém como esse holândes, tenha a grana para transportar um violino e garantir que viage e chegue bem. rs
Nem é questão de ter ou não dinheiro, mas de medo de danificar, roubarem (além de questões de clima, como você citou). Por outro lado, o Vengerov (que é um violinista trocentas vezes melhor que o Rieu) nas vezes que veio ao Brasil trouxe o Stradivarius que fica com ele (emprestado de maneira vitalícia pela fundação que o comprou e que mantém com o russo enquanto ele estiver atuando profissionalmente).
Óbvio que tem seguro, mas nem é lance da grana (mesmo o seguro cobrindo monetariamente não se substitui um instrumento desses). No caso do Vengerov ele não abre mão de usar o instrumento, que é tão caro que só milionários, governos ou fundações podem comprar.
O cellista Julian Lloyd-Webber também anda por aí com o Stradivarius que ele comprou (e vendeu TUDO pra pagar o instrumento: casa, carro, limpou as economias e ainda pediu empréstimo). E fazia o mesmo com o cello anterior (quase tão bom quanto), um Guadagnini.
https://en.wikipedia.org/wiki/Barjansky_Stradivarius
E uma empresa aérea americana já destruiu o contrabaixo que um ex-professor meu levava a pedido de um luthier para uma convenção de contrabaixo nos EUA. Tinha seguro e todo o cuidado, mas espremeram o instrumento com um daqueles carrinhos de carga e o arregaçaram. Pode ter o dinheiro que for alguém ainda pode te ferrar.
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Ismah Veterano |
# fev/16
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Estou pisando em ovos, vou ficar por aqui sobre instrumentos. Me fiz entender com o que queria dizer.
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makumbator Moderador
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# fev/16
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Ismah Estou pisando em ovos
Tendo o cuidado de não quebrar não tem problema! Hahahah!
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Ismah Veterano |
# fev/16
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Já trinquei uns, porque realmente já gastei meu conhecimento todo.
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SkyHawk Membro |
# fev/16 · Editado por: SkyHawk
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Lelo Mig Mauricio Luiz Bertola Chegando atrasado no comentário mas preciso concordar que quem ama instrumentos sofre quando tem que vender. O ideal era poder comprar um melhor sem ter que vender o anterior.
Eu nunca vendi nenhum, só compro, e gosto tanto de instrumentos, que tenho alguns que nem sei tocar, mas um dia aprendo.
Sendo realista, até entendo olhar valor de revenda como uma forma de ascensão na busca de conseguir um instrumento de primeira linha, mas esse negócio é muito de guitarrista mesmo. Percebo que outros instrumentistas tem muito mais apego ao seu instrumento do que guitarristas em geral, inclusive baixistas. Conheço baixistas que tem um baixo, o mesmo há quase uma década, fizeram seus upgrades e amam seus instrumentos, o baixo vira parte do cara sendo que alguns tocam profissionalmente.
Com o passar dos anos, poupam para ter o top dos tops, e quando conseguem não vendem seu amado baixo de trabalho. Acho isso muito mais legal.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# fev/16
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Ismah SkyHawk makumbator A relação com os instrumentos mudou com o mercado. Quando eu era mais jovem (anos 70/80), o mercado era difícil e restrito. As pessoas tinham uma relação mais "próxima", "apegada" com seus instrumentos. Pelo simples fato que quase ninguém que não fosse profissional (e mesmo esses) podia ter mais de 1 guitarra ou baixo. Instrumentos de "eruditos" então nem se fala! Levava-se anos para um músico profissional comprar um cello ou fagote (por exemplo) europeu. Assim, o mercado de usados e o hábito de vender instrumentos, simplesmente quase não existía... Abçs
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renatocaster Moderador
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# fev/16
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Ismah
No mundo real, bandas autorais, perderam a identidade. Todo duo sertanejo quer soar como o que está fazendo sucesso. Das duplas pseudo-sertanejas, que temos hoje, sem olhar, não sei diferenciar a voz um do outro, tampouco a cara, porque se vestem mui semelhantes.
Ficando no nicho mais comum no eixo Rio-SP, onde bandas são grupos de amigos, reunidas para fazer um som, raras vezes autoral. Nessas, algumas trocas de banda, forçam o músico a trocar o instrumento. Não é condizente (mas é possível) tocar digamos rock'n'ballad, com um Hofner 500/1 ou 500/2, o slap desse instrumento é horrível. Nem um um boogie-woogie acústico com um Musicman Sabre ou Sting Ray.
Sim, não só concordo com vc como já presenciei isso. Mais ou menos uns 10, 11 anos atrás, eu tive a oportunidade de circular pelo meio gospel daqui do RJ. Conheci muitos músicos que acompanhavam artistas do primeiro escalão gospel...Fernanda Brum, Aline Barros, Ministério Toque no Altar, Trazendo a Arca, Banda Fruto Sagrado, Banda Catedral, Novo Som, etc...
Num desses exemplos, um camarada meu virou o guitarrista principal da cantora Fernanda Brum (não sei se ainda é, mas até pouco tempo ainda era). E ele sempre foi um aficionado por esse lance de instrumentos...mexe daqui, troca dali...e o resultado disso foi o acúmulo de uma penca de guitarras "frankenstein" que ele adorava. E eram boas mesmo.
Num primeiro momento, Emerson Pinheiro (tecladista, produtor, empresário e marido da Fernanda Brum) permitiu que ele usasse suas "franks" nos primeiros ensaios, mas logo chegou pra ele e disse: "Cara, suas guitarras são legais, mas a gente vai tocar em programas de TV, gravar DVD's ao vivo, etc...existe a coisa do apelo visual tbm, então seria bom se vc pegasse umas guitarras de marcas e modelos consagrados. De imediato momento a gente pode pegar emprestado umas com o Duda Andrade (outro guitarrista que tocava com a Fernanda)."
No caso dele, o nome no headstock foi mais importante do que o som em si.
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Ismah Veterano |
# fev/16 · Editado por: Ismah
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SkyHawk Eu nunca vendi nenhum, só compro, e gosto tanto de instrumentos, que tenho alguns que nem sei tocar, mas um dia aprendo.
Isso é uma prática consumista, e comum na terra do tio Sam. Por lá se encontram diverso produtos, sem nada de especial, mas com qualidade, a preço de bala no sinal porque o mercado.
Conhecido que mora lá, comprou um Pontiac GTO REFORMADO por 15mil Obamas... Poxa, mesmo com o dólar a 4 pila, isso é 60mil Dilmas...
Com o passar dos anos, poupam para ter o top dos tops, e quando conseguem não vendem seu amado baixo de trabalho.
Parte disso é identidade pessoal. Tem o lado B da moeda, onde se precisa de um instrumento, e o sistema de compra e vende é melhor que tentar tirar o que o instrumento não entrega, até que se consiga comprar um bom ou idealizado.
Porém, é verdade que eu não creio que exista um aparato plug'n'play em música. Logo, não é em 2 meses que se consegue julgar se algo é bom ou ruim. Eu acho que ao menos 1 ano é preciso.
renatocaster
É isso que to falando...
Mauricio Luiz Bertola
Eu sou assim. Só me desfiz da pedaleira, por realmente não sair do chão com ela, ou conhecer o abismo que existe entre ela e o que eu esperava chegar. Hoje eu ainda acho que podia ter dado mais uma chance, porque não sabia timbrar bem, e timbrar analógico é mais fácil (quanto mais botão, menos tu mexe)...
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Ismah Veterano |
# fev/16
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E pra por fogo no pótico...
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Del-Rei Veterano |
# fev/16 · Editado por: Del-Rei
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Ismah Ficando no nicho mais comum no eixo Rio-SP, onde bandas são grupos de amigos, reunidas para fazer um som, raras vezes autoral.
Cara, especificamente no Rio, o movimento das bandas autorais está bizarramente enorme. Existe um movimento incrível acontecendo sim. A merda é que continua no underground, porque obviamente é (bem) caro chegar no mainstream. Eu poderia aqui citar no mínimo umas 80 bandas e certamente estaria esquecendo muitas. E destas, existe um top 15 que são excelentes, mas não conseguem chegar junto por motivos óbvio$$.
Existe um movimento chamado #acenavive que começou há uns anos atrás e deu um gás às bandas autorais no Rio. Hoje existem algumas casas específicas (e não são poucas) que acendem o circuito autoral por aqui.
Mas sabe qual o problema?
A maioria do público nesses shows é composta por músicos de outras bandas, ao invés de fãs mesmo. Como sempre, é quase impossível conseguir convencer um amigo a ir num show seu se for pra ouvir música autoral. As pessoas só querem sair pra ouvir o que já conhecem. E aí pagam 50 reais pra ouvir cover, mas não pagam 15 pra ir na autoral.
Mas existe um circuito bem forte acontecendo no underground do Rio. O problema é que basicamente só sabe quem está participando , porque o mainstream continua tocando as mesmas coisas.
A Rádio Cidade aqui no Rio tinha acabado há uns 10-12 anos atrás. Há uns 2 voltou ao ar, e advinha: uns 85% da programação é música antiga, parece que ainda estamos nos anos 80-90.
Um aceno de longe!!!
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Iversonfr Veterano |
# mar/16
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Vira e mexe esse assunto volta. Esse artigo não é sobre a liberação de imposto para músicos, mas é mais uma que pode um dia ajudar a nós meros guitarristas a comprar em paz nossa corda no Strings By Mail ou eBay.
http://galvomatheus.jusbrasil.com.br/artigos/312975651/jf-reconhece-is encao-de-imposto-de-importacao-sobre-produto-inferior-a-u-100-00?utm_c ampaign=newsletter-daily_20160310_2966&utm_medium=email&utm_source=new sletter
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Del-Rei Veterano |
# mar/16
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Iversonfr Bacana, essa sua notícia é recente. Fico feliz, porque já houve uma discussão exatamente sobre isso, uns tempos atrás aqui, e pelo que entendi, a Receita simplesmente ignorava isso na maior cara dura.
E creio que essa vitória só seja possível pra quem for à justiça. E a merda é que 0,001% vai entrar numa briga dessa, que leva meses. Mas estamos no caminho.
Um aceno de longe!!!
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makumbator Moderador
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# mar/16
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Del-Rei
Sim, infelizmente essa decisão é valida apenas para o autor da ação e apenas naquele caso em questão. Se ele fizer outra importação depois tem que entrar novamente na justiça pra pedir a mesma coisa.
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Iversonfr Veterano |
# mar/16
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Del-Rei
Achei bacana que é um acórdão unânime, onde apenas o destinatário tem que ser pessoa física. Tendo um caso desse julgado, fica mais interessante ir atrás e conseguir, pra quem se interessar.
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SkyHawk Membro |
# mar/16
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makumbator Iversonfr Muito bom, fizeram justiça.
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