David Gilmour no Brasil - Ele vem ou quá?

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nichendrix
Veterano
# dez/15
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Buja
MMI

Várias vezes, os olhos começaram a suar de tanta emoção. Não é normal aquele timbre e o cara era foda até quando errava nota e tinha que dar um bend a mais com dedo errado pra compensar (se bem que os dois erros que ele teve no show, dá de 10 a 0 na maioria dos meus acertos). Várias vezes eu me perguntei se não era " dublagem", mas aí o cara começava a improvisar ou parava pra interagir com o resto da banda e com a plateia. Sem contar que 40mil pessoas "cantando" até os solos de guitarra do cara, era de arrepiar.

EduJazz
Veterano
# dez/15
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Eu queria de verdade ter ido, mas não deu. Talvez na próxima "encadernação" eu tenha outra chance (ou na gringa mesmo).

E, pelo que vi, existe a chance de ele aparecer de Dunamiz em algum dos próximos shows heim.

nichendrix
Veterano
# dez/15
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EduJazz
Quem sabe né, o cara sir um guitarrão dos caras.

ogner
Veterano
# dez/15
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Isso, sobre os timbres só concordo com vcs, estava bizarro. Tb pensei, estão tocando o CD! Mas é voz do cara!, o.O

É. Um trovão, que já vem com vários intervalos!, hehehehehe! Vozeirão da porra! Timbre da guitarra 10, timbre da voz 10!! Hehehehehe

MMI
Veterano
# dez/15
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Agora com um pouco mais de tempo, um pouco menos atordoado pelo petardo do show, um pouco mais consciente...

O Régis Tadeu escreveu um artigo que na verdade me deixou meio puto, dizendo que só ele no estádio tinha educação, só ele sabia das guitarras que o Gilmour usou, só ele sabia das músicas... Ele tem razão, enche o saco mesmo uma galera que vai no show, mas também enche o saco os metidos a PhD como ele quis demonstrar no artigo. Mas não era sobre o artigo que eu queria dizer, mas queria dizer que neste artigo tem uma frase que é corretíssima: "Como guitarrista, Gilmour já atingiu um patamar em que ao lado dele estão apenas figuras mitológicas do instrumento, como B.B.King, Eric Clapton, Jimi Hendrix, Jimmy Page e mais uns três ou quatro". E olha lá que para mim está dando uma colher de chá porque não dá isso tudo... Colocaria fácil aí Charlie Christian, porque foi o pai de tudo, Van Halen e deixaria um espaço vazio (não 3 ou 4) para não criar confusão e o pessoal pensar em quem quiser, mas não passa muito disso. Pois bem... Desses aí o único obcecado por timbres e efeitos, como o Gilmour, foi o Hendrix, mas morreu muito cedo, teve uma carreira marcante mas muito breve.

O som de guitarra dele estava nada menos que perfeito no show. Vão falar que ele tem uma equipe dos melhores do mundo para preparar aquilo e que ele nem prepara aquilo... Que o músico e produtor Phil Manzanera estava ali no palco (perfeito também e com um som e mix também perfeitos), ajudando na produção do show provavelmente também. Eu acho conversa fiada. Para mim desde sempre o Gilmour se mostrou fanático pelos melhores timbres e efeitos, junto do fato dele ter contado com os melhores produtores para gravar seu som durante sua carreira. É uma longa trajetória de pedais, amplificadores e guitarras (técnica também, claro) para descrever o som que ele tirou, que sempre foi referência em matéria de "som de guitarra". E mais, o cara até hoje é dono de um barco-estúdio, que meio que iniciou o conceito de homestudio e estúdio pessoal. Mesmo ele não estar lançando frequentemente novos trabalhos, na minha cabeça só justifica este estúdio o fato dele adorar o ambiente de estúdio, de adorar desenvolver seus timbres e técnicas. E já são mais de 40 anos desenvolvendo esses sons. Sem surpresa do cara chegar e mostrar um som irretocável.

Isso para mim justifica minha convicção de ter ouvido o som de guitarra definitivo. Além disso não tem nada, foram os melhores timbres que eu poderia um dia ouvir. Não que, por exemplo, B.B King não foi O timbre de ES355, que Clapton não tenha revolucionado o som da guitarra com a Beano, que não seja legal seu som com strato, L5 e ES335 - e todos os outros grandes também. Mas ali na frente de todo mundo, mostrar como deve soar uma Les Paul, uma tele, uma strato, um violão, um pedal steel, de forma perfeita, mesmo num estádio... É para quem faz questão de ter o som perfeito, faz questão de ter o timbre mais matador e dedicou a vida para isso. Provavelmente nunca mais vou ouvir timbres de guitarras como aqueles.

É isso.

Abs

ogner
Veterano
# dez/15
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MMI

Isso ae!! Sobre os malucos ue não vão ao show mais sim ao evento, isso ja e mais que normal! Vc vai num show de metal from hell e certamente vai ter uma turminha que so ta lá ra beber, fumar um e mandar umas selfisss!! hehe! Normal... Incomoda, mas é assim que é!

Dos guitar tos, incluo o Jeff Beck, timbre dele ao vivo num show que fui ae em SP, alguns anos atras foi simlesmente orgasmático tb!! Fod@ demais!! Mas foi no Via Funchal, 2012 ( acho ). Agora som de guitarra em estadio como o do Gilmour, chega a beirar o inacreditavel! hehehe!!

Pra mim ele é top 5 sem duvida!!!!!!!

wellingtoncap
Membro Novato
# dez/15 · Editado por: wellingtoncap
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Fui no show na pedreira aqui em Curitiba.

Com certeza o melhor show que fui na vida. E olhem que nem sou fãzaço de Pink Floyd ou do Gilmour, fui mais pela curiosidade mesmo. A perfeição da produção e da banda do cara é assombrosa e falar sobre a habilidade do próprio Gilmour na guitarra é chover no molhado.

Sinistro.

Ainda fomos agraciados com ele tocando "Coming back to life". Segundo informações, só foi executada em uns 3 shows desta turnê.

nichendrix
Veterano
# dez/15
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MMI
Cara, tinha sim uns chatos lá, como um menino nas cadeiras atrás da minha que pagavam uma de Galvão Bueno e narravam tudo que o cara fazia, mas a maioria, ao menos onde eu estava, era de fã mesmo, como a menina da minha frente que cantava tão empolgada que até eu me empolguei e soltei o gogó.

Sobre o timbre, não tem o que comentar, é o timbre do Pulse, sem tirar e nem por, o outro show dele que fui era acústico e só duas músicas eram na guitarra, onde ele tocava com ma Gretsch Duojet 1959, e o som já era matador, mas era outra praia, só ele e amplificador na maior parte do tempo e um ou outro delay, reverb, o P2 ou vibe, o resto era só violão e já era muito matador. Já nesse, não tem do que reclamar, os show do Roger Waters nem chegaram perto em termos de som, de pegada e de fidelidade aos originais.

Acho que ao vivo o único som que vi que realmente chega perto de comparar é o som que o Clapton tem feito recentemente, mas mesmo assim, não tenho dúvidas que fica abaixo do Gilmour por algumas ordens de magnitude, mesmo sendo o que chega mais perto.

Enfim, o que mais me surpreendeu, foi o engenheiro de iluminação dele, que está com ele desde os tempos do Division Bell falar que foi o show de sábado foi o melhor show do solo Gilmour desde que eles estão trabalhando juntos.

Junae
Veterano
# dez/15 · Editado por: Junae
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Régis Tadeu e uma outra turminha aí de críticos, escrevem algumas coisas legais, mas falam e escrevem lixo de forma compulsiva também. Voltei do show com a sensação estranha do quanto a vida é curta, excelentes momentos são raros e que não devo perder meu tempo com coisas tolas (ou seja, a maioria das coisas) ....Sei lá porque pensei nisso....
Você entra em um nível de paz espiritual e alegria difíceis de se encontrar no nosso cotidiano. Fiquei ali na frente, bem na grade, como gosto de assistir os shows. Cheguei lá pelas duas ou três da tarde e tive a melhor das impressões da galera que estava próxima a mim. Conheci algumas pessoas generosas e todos estávamos em um estado de alegria difícil de se ver. Até parecia que estava em outro país e que não existia crise (kkkk)...Quanto à parte técnica, foi impecável...Dá até vontade de reunir uma galera e gravar uma música do cara, como os fãs do Foo Fighters fizeram, pra ver se ele volta (kkkk)...Mas aí eu me lembro que estou no Brasil...e que o ano que vem vai ser uma pedreira....kkkkk

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