Discussao sobre como voce gostaria de ser atendido em loja de instrumnto

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fernando tecladista
Veterano
# mai/15 · Editado por: fernando tecladista
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ou testar com o vendedor em cima botando pressao,
tem gente que reclama do vendedor em cima, outros reclamam que o vendedor não demostra o produto e só ligou e largou o cara lá

marcelosz
"pegue aqui o seu cabo e teste sua guitarra ou amp". Se você realmente precisar de ajuda o vendedor vem e atende. Ninguém fica na pressão,
guitar center.... estados unidos..... espirito americano e tudo mais...
com dois meses de salario já se consegue comprar algo que preste por lá

por aqui
se eu for comprar um teclado de respeito gasto 10.000,(tem top esbarando nos 20.000) se eu for comprar um set de guitarra, ampli, pedaleira (cosia boa) também se gasta 10.000
só que ninguem ganha 10.000 em um ou dois meses por aqui
então aparece um piá de 16 anos o vendedor sabe que não vai levar e sabe que o pai não vai te dar 10.000 pra gastar com isso
ai o cara fica lá masturbando o instrumento e depois diz que vai pensar, e nem se informa de preço, parcelamento, descontos a vista, troca...

BrunoRodrigues
Veterano
# mai/15
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MMI

Tem cada Endorse que afasta os consumidores da marca que representa. Muitas vezes os caras treinam seis meses e gravam um vídeo que fica mais ou menos e acabam ganhando patrocínio. As empresas deveriam levar em conta o contexto geral e não se restringir apenas a alguns critérios.

Quanto a aparência, temos que ter o maior cuidado, ainda mais em tempos de "indústria do dano moral".

Abç ! ! !

JeffCardona
Veterano
# mai/15
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Atendimento em loja de instrumentos é um assunto polêmico mesmo, por experiencia própria, o único diferencial que sinto é quando o vendedor também é músico, pois ele já sabe exatamente o que você quer, 99% das vezes você vai entrar na loja só para testar, vai fazer ele "perder" tempo. Contudo, quando o vendedor é músico ele já saca, troca uma idéia, fala um pouco do que ele acha do instrumento e normalmente te deixa a vontade, enquanto busca opções compatíveis com o preço que você está testando.

Nas lojas da teodoro, por exemplo, 90% dos atendentes são péssimos vendedores, sabem fazer uma graça no instrumento(o que não é nenhum crime). Já paguei mais caro em instrumento( 20 dilminhas só), pelo atendimento diferenciado, a moça me atendeu tão bem, que eu prefiri pagar essa dinheiro a mais, a voltar numa outra loja com preço melhor com um vendedor ruim...


Agora sendo mais objetivo ao tópico, não existe padrão, cada cliente exige uma coisa, mas ser atencioso é necessario pra todos, vai do feeling do vendedor de sacar o que o cliente esta esperando: ficar ao lado o tempo todo, deixar o cliente mais reservado, oferecer outros produtos...

AtalaBukas
Membro Novato
# mai/15
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Lelo Mig
A relação é bem complicada. As lojas não sabem vender, mas a maioria dos músicos não sabem comprar... não sabem o que querem, não têm critérios técnicos e pessoais e querem testar a loja toda esperando que um se encaixe "magicamente" ao seus dedos.

Acho que você definiu todo o problema da questão aí. O que tem de músico que você vê tocando e reclamando que o instrumento é ruim, que não era aquilo que esperava, depois de dois meses com o equipamento. Os vendedores claro que querem vender qualquer coisa pra você. Mas se você já é um músico que tem o som bem definido na sua mente, nem perde muito tempo, entra na loja e pá-pum.

Headstock invertido
Veterano
# mai/15
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Simplesmente que um vendedor não fique em cima de você o tempo inteiro enquanto você olha os instrumentos ou conversa com sua companhia sobre a vantagem ou não de cada um.

Muito menos na hora de testar.

O negócio é o cliente, o instrumento, o amp e mais ninguém ao seu redor. Se precisar do vendedor, o cliente chama.

Rick Martinez
Veterano
# mai/15 · Editado por: Rick Martinez
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Honestamente, já estou cansado de entrar em lojas de instrumentos para comprar e ser tratado como se estivessem me prestando um favor. Existem lojas que hoje em dia eu evito entrar por conta disso.

Já pagamos muito caro seja nos instrumentos, equipamentos periféricos, ou em acessórios, e ao que parece quanto menor valor/custo do item que você compra, maior é o "favor" que lhe fazem. Exemplo, quando você entra na loja para comprar apenas um jogo de encordoamento e pede por algum modelo específico, quando não tem, ainda dizem que não tem aquele modelo em lugar algum e que é melhor levar o que eles tem por ai.

A grande maioria dos vendedores são "players", mas a maioria dos vendedores não são pesquisadores do próprio instrumento ou músicos em si, é raro eles estarem preparados para responder perguntas um pouco mais elaboradas a respeito dos produtos.

Entendo em parte, a "preguiça/mau humor" por parte dos vendedores, pois realmente ainda existem muitas pessoas que vão até a loja comprar sem nem saber o que procuram, tomando muito tempo do vendedor e por muitas vezes não levam nada.

Minha sugestão para melhorar esse sistema de atendimento: Basta criar uma espécie de "provador" como nas lojas de roupas, onde você entra em um espaço reservado com uma quantidade determinada de peças, no nosso caso instrumentos, previamente registrados por algum funcionário em uma porta com catraca e na saída os materiais são conferidos com o registro. Enquanto os vendedores estariam disponíveis no salão da loja para continuar atendendo outras pessoas.

Isso deixaria os clientes mais a vontade, porém, deixaria o lojista seguro de não acontecer nenhum desvio, seja roubo ou avaria e não ter vendedor perdendo tempo com cliente indeciso.

Abraços!!

Hitman
Veterano
# mai/15
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Perdoe a ausencia, pessoal!

Lelo Mig
Com instrumentos isso não é possível... cada um é cada um e as lojas não possuem o estofo da industria automobilística para ter instrumentos exclusivos para test drive. E o músico não quer um instrumento em que todo mundo já botou a mão.
Talvez eu seja a excecao mas eu quero a guitarra que eu testei, e nao encomendar outra igual.

A relação é bem complicada. As lojas não sabem vender, mas a maioria dos músicos não sabem comprar... não sabem o que querem, não têm critérios técnicos e pessoais e querem testar a loja toda esperando que um se encaixe "magicamente" ao seus dedos.
Essa frase ficou famosa mas nao sei se eu entendi direito. Se nao se iportar, poderia se aprofundar?

MMI
Acho que existe um meio termo, tem um bom senso nisso tudo.
Exato! eh o que eu busco com esse topico. Talvez por ser uma cultura diferente, o resultado deva ser diferente do que eu estou acostumado. Por isso a conversa.

Mais ainda, os vendedores precisam de suas comissões sobre as vendas para completar o salário. Não dá para ficarem cuidando de moleque desocupado que vai à loja brincar.
Talvez isso seja um dos segredos da L&M (loja que eu frequentava) Ninguem recebia por comissao. Todos te deixavam a vontade e se voce nao era conhecido na area, alguem so perguntava se podia ajudar, sem pressao alguma, se so quiser da uma olhada eles voltam pro canto deles e so falam contigo se voce chamar.
Toda loja que recebia por comissao que eu fui era bem diferente disso, incluindo a GC.

BrunoRodrigues
Mas cara... O moleque que vai "se divertir" na loja hoje pode ser um grande cliente no futuro porque foi bem tratado.
Que foi exatamente o meu caso. Eu comecei a frequentar a loja depois da escola de uniforme. haha Os caras me trataram bem, dai e diante so comprei la, largando MUITOS salarios. haha Tudo que possuo exeto 1 amplificador veio de la.

rcorts
Quanto à minha experiência em lojas de instrumentos, o que sempre deixou a desejar foi em relação à falta/dificuldade de parcelamento com cartão e, mais crítico, eu chegar na loja conhecendo o produto mais do que o próprio vendedor.
Nao posso me intrometer num assunto que de nada sei. Mas gostaria de saber como isso funciona. Tomando por base a loja que conheco, cartao de credito era igual dinheiro e se for parcelar, seria como se a loja mesmo te desse um emprestimo e voce paga direto para a loja com juros, sem intermediarios.
Como funciona aqui?

Ismah
Situação bem comum ir no banheiro com o instrumento... Deve ser pra testar com reverb natural.
Pega um pedal, enfia no bolso e leva para o banheiro brother. Simples assim.
Ninguem vai levar um onibus de turne para o banheiro para tirar o aparelho de seguranca.

Tempo acabou aqui. Logo volto para continuar!

MMI
Veterano
# mai/15
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Hitman

Talvez eu seja a excecao mas eu quero a guitarra que eu testei, e nao encomendar outra igual.

Pois é, eu também e sempre falei isso. É muito melhor pegar, tocar e examinar direito o instrumento. Não acho que guitarra é coisa que se compre pela internet, sem ver. Nem Gibson Custom Shop, como já conversamos. Sou muito mais a guitarra que todo mundo colocou a mão, inclusive eu, que a guitarra da caixa intocada. Sempre disse isso aqui...

Toda loja que recebia por comissao que eu fui era bem diferente disso, incluindo a GC.

Aqui tem essa diferença, o vendedor não trabalha sem comissão.

Nao posso me intrometer num assunto que de nada sei. Mas gostaria de saber como isso funciona. Tomando por base a loja que conheco, cartao de credito era igual dinheiro e se for parcelar, seria como se a loja mesmo te desse um emprestimo e voce paga direto para a loja com juros, sem intermediarios.
Como funciona aqui?

Aqui é até uma questão cultural. O lojista tem que parcelar, é um negócio meio burro...

Desde a época que só se usava cheques, o lojistas dividia em "x" cheques o preço. Veio o cartão de crédito, talvez alguém não saiba, mas era uma empresa só que monopolizava as bandeiras e vendas por cartão. Até hoje no Brasil se cobra as maiores taxas de cartão. No início os comerciantes cobravam uma porcentagem a mais para se pagar com cartão, mas isso foi proibido por lei (lobby das empresas), então os comerciantes cobram algo ao redor de 6% que é a taxa do cartão de tudo e aceitam cartão.

Mas tem a cultura do parcelamento. O lojista pode parcelar a compra pela operadora do cartão, que cobra altos juros dele, ou pode assumir a bronca e receber parcelado, sendo que o consumidor vai também pagar parcelado. O lojista pode negociar com a operadora de cartão e receber essa compra a vista, mas perde algo como 10% do valor. Conclusão é que o consumidor se acha muito esperto e pede para parcelar tudo, é só pedir na farmácia, no posto de gasolina, em qualquer lugar, mas na verdade está pagando um preço a mais em tudo. É cultural isso...

BrunoRodrigues
Veterano
# mai/15
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Hitman
"O moleque que vai "se divertir" na loja hoje pode ser um grande cliente no futuro porque foi bem tratado"

Concordo plenamente, mas independente disso, bom atendimento e educação devem prevalecer em todos os casos, até mesmo com aqueles clientes que vem a loja reclamar sem razão.

Porém, tal "diversão" deve ser bem administrada para não tornar-se abusiva. Contudo, pela experiência, não preciso mais do que 5 minutos de conversa para "sacar" qual é a intenção do cliente.

Saber identificar um "cliente em potencial" é um dos segredos do sucesso.

Abç ! ! !

Ismah
Veterano
# mai/15
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Rick Martinez

O problema é a viabilidade disso. Quem se dispõem a "assassinar" e perder tempo verificando isso?

Hitman
Pega um pedal, enfia no bolso e leva para o banheiro brother. Simples assim.

Cara, sério... Isso é o menor dos problemas. Eu to me referindo a roubo de um instrumento ou amp, que de fato é um rombo grande no balanço da loja.

Pedais GERALMENTE estão num mostruário de vidro aqui pro sul. Só se toca neles se vc solicitar um vendedor.

Lelo Mig
Membro
# mai/15
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Hitman

"Se não se importar, poderia se aprofundar?"

Eu penso assim... (obviamente não é regra, somente baseado em minha experiência).

Depois de iniciar num violão velho herdado de minha irmã, decidi comprar uma guitarra. Não sabia nada sobre elas... só queria ter uma e tocar.

Comprei uma Giannini Stratosonic usada, do amigo do primo do cunhado do tio do meu vizinho... que nem lembro como chegou as minhas mãos.

O preço era honesto, estava novinha, bem cuidada, bonita e afinava perfeito. Era a única coisa que eu poderia avaliar naquele estágio... nunca tinha tocado guitarra e se bem me lembro, nunca tinha colocado uma em minhas mãos. Comprei!

Iniciei como guitarrista e só depois de alguns anos sabia as características timbrais e de tocabilidade, as diferenças entre ela e as SGs, Les Pauls, Stratos, Teles, Semi Acusticas e etc, dado a, agora, estar num meio musical, entre outros guitarristas e tendo a oportunidade de conhecer outros instrumentos e suas características.

Ou seja, se o cara quer um som de Tele, não vai comprar uma Les Paul. A não ser que ele queira muito uma Les Paul pelo design para deixar com som de Tele... prá isso ele terá de ser nível avançado, jedi master, e mesmo assim não ficará 100%.

O que acho, resumindo, para finalizar, que a grande maioria não tem nem idéia do que quer, mas quer antes de ter algum conhecimento.

Mesmo alguns mais experientes não dominam tudo... quer um exemplo? Eu nunca tive uma Les Paul, mas hoje em dia, penso em ter uma quando der. Primeiro passo? Mandar um email para o MMI e extrair o máximo que ele possa me passar das características e detalhes que não posso deixar de notar.

Conversar muito, obter muita teoria, antes. Para quando separar 3 Les Pauls na loja e experimentar, ter, no mínimo, uma noção do que procurar nelas. Porque o dia que adquirir minha Les Paul, quero Les Paul com som de Les Paul... e não de Tele.

Entendeu agora?

Hitman
Veterano
# mai/15
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Ismah
Cara, sério... Isso é o menor dos problemas. Eu to me referindo a roubo de um instrumento ou amp, que de fato é um rombo grande no balanço da loja.
Pergunte ao BrunoRodrigues se ele se importaria em ter um pedal roubado ou nao. Vejo como o "maior" dos problemas nesse sentido porque podem acontecer muito mais roubos de coisas pequenas valiosas do que monstros de 30kg que eh do tamanho de um adolescente.

f14gomes
A verdade é que todo mundo quer testar os instrumentos mais distantes do seu próprio poder aquisitivo só pra dizer que já tocou em determinado instrumento de alto valor.
Nao sei nao cara...
Talvez seja seu circulo social que faz isso ou eu realmente estou por fora do que "acontece".
Molecada, de uniforme então, nem deixava entrar na minha loja, só compram paleta ou a corda "mizinha" que estourou kkkkk.
Sei la.. nao acho que deveria discriminar por isso. Meu pai eh um homem de negocio e ele sempre me disse que voce nunca sabe onde esta sua venda.
Eu mesmo ia exatamente assim pra loja e pra ser sincero, so fui pra pra fechar negocio mesmo 3 vezes. O resto foi "de passagem" que acabei pegando coisa.
o dono da loja estava puto porque deixou de vender um violão que pediram para reservar, mas o cara que pediu foi lá, tocou por umas duas horas e depois disse que não gostou daquele modelo.
Realmente, sacanagem.
Duas horas em algo que nao gosta... Eu nao fico 5 minutos se eu nao gosto do instrumento.

alexandrecoppo
Acredito que a loja ideal varia de acordo com a região, como o amigo marcelosz disse que na GC você entra e testa o produto sem vendedores, por aqui não daria certo isso.
A minha curiosidade eh se isso realmente eh fato ou se pode ter um "middle ground" entre as duas partes pra ter uma loja conhecida pelo atendimento que, ate onde eu sei, nao conheco nenhuma por aqui.

Já trabalhei em lojas de instrumentos e se você não chegar no cliente pode ter certeza que ele vai chegar no seu gerente e fazer uma bela reclamação sobre o funcionário preguiçoso que você é.
E seria uma fria dizer ao cliente "Bem vindo, fique a vontade. Se precisar de alguma coisa, so chamar!"
?

"To be continued..."
haha

MMI
Veterano
# mai/15
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Lelo Mig

Eu? Tô aprendendo ainda... Confesso que tenho me dedicado ao tópico "Stratocaster" ultimamente. Encontrei coisa que preste! kkkkkk

BrunoRodrigues
Veterano
# mai/15
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Lelo Mig
"a grande maioria não tem nem idéia do que quer, mas quer antes de ter algum conhecimento"

Por isso que devemos ter a consciência de que o cliente que faz a compra bem informada é um cliente que voltará a comprar. Porém, quando nos dispomos a orientar parece que estamos tentando enrolar, devido a má fama que muitas lojas adquiriram ao longo do tempo - pensando em vender só uma vez - e o "brasileiro" tem a cultura de generalizar - loja é tudo igual (SQN).


Hitman
"Pergunte ao BrunoRodrigues se ele se importaria em ter um pedal roubado ou nao"

Deus nos Livre ! ! !

voce nunca sabe onde esta sua venda

Exatamente. Certa vez chegaram dois clientes, um de carrão e o outro, um senhor mais velho, bota de borracha e facão na cintura. Dois correram pra atender o arrumadinho do carrão e o senhorzinho ficou esperando. Resultado: O do carrão só pediu informação e o "velhote" levou um violão e um pandeiro meia lua. "Fato Venério" - kkkkkk...

Abç ! ! !

Hilcky
Membro Novato
# mai/15
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Sinceramente, bom atendimento pode ser a diferença entre falir uma loja ou não. Sobre ficar em cima ou largar o cliente para testar é simples, o cliente chegou, se apresenta, interage com ele, se o mesmo quiser testar equipos, leva num espaço e ajuda o cara, se perceber que não quer que o vendedor fique em cima, avisa que esta disponível para tirar dúvidas e larga o cara lá, no caso dos "moleques de farda" é mais simples ainda, da qualquer desculpa de que o gerente proibiu testar equipos caros ou só pra "clientes fidelizados", porém não dispensa eles, oferece equipos mais baratos, da aquela "aula" sobre instrumentos, indica bandas,etc... esses moleques são seus futuros clientes, são os que vão chegar em casa e infernizar os pais pra ganhar presente de aniversário, natal e etc, basta levar na esportiva e quando um deles aparecer lá com o pai ele mesmo já vai puxar o pai na sua direção, conversa com o coroa, incentiva dizendo os benefícios, que o moleque vai se ocupar, dentre outras coisas...

Recentemente passei por três situações:
A primeira, fui super bem atendido na foxtrot em salvador (presencialmente), ao ponto do vendedor me indicar uma guitarra que custava menos da que eu estava interessado (uma LP de braço parafusado, na época eu não conhecia baralho nenhum), achei o atendimento tão bom que só não comprei lá pq realmente não tinha a que eu queria;
A segunda, comprei um fone de ouvido para o celular pelo mercado livre, achei estranho a demora, até que o vendedor me liga dizendo que "provavelmente tinha extraviado", me instruiu a abrir a reclamação que em 3 dias me reembolsava, até salvei o perfil dele no mercado livre, se tiver oportunidade é um que eu volto a comprar.
E a ultima foi a compra da guitarra pela barramusic, tive um suporte fenomenal do vendedor, e vendo pelo lado dele, enchi bastante o saco quando ainda estava pesquisando devia aparentar ser aquele típico cliente que não sai de cima mas não compra.

BrunoRodrigues
Tem link da loja ou tem algum meio de fazer orçamentos, tirar dúvidas etc ?
Pretendo comprar um violão no final do ano, mas sou chato pra caramba e gosto de pesquisar kkkkk

BrunoRodrigues
Veterano
# mai/15
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Hilcky

Tentei mandar recado, mas está dando erro. Se possível manda um e-mail para burn.guitar@gmail.com que te encaminho a mensagem.

Obrigado pelo Apoio ! ! !

Abç ! ! !

Ismah
Veterano
# mai/15
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Hitman
Vejo como o "maior" dos problemas nesse sentido porque podem acontecer muito mais roubos de coisas pequenas valiosas do que monstros de 30kg que eh do tamanho de um adolescente.

Cara, mas com pedais a questão é que automaticamente vc precisaria chamar um vendedor pra ficar em cima.

f14gomes
Membro
# mai/15
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Hitman
A verdade é que todo mundo quer testar os instrumentos mais distantes do seu próprio poder aquisitivo só pra dizer que já tocou em determinado instrumento de alto valor.

Nao sei nao cara...
Talvez seja seu circulo social que faz isso ou eu realmente estou por fora do que "acontece".


O termo "todo mundo" foi meio forçado, confesso.
Mas é o que eu vejo por aqui pelo fórum mesmo. Sempre que rola um tópico falando sobre um lançamento, ou algo muito bom, aparece alguém reclamando que é uma pena que não dá pra ir numa loja por aqui e testar.

Quando eu quero comprar algo, eu pesquiso tanto antes que só testo para ver se aquela peça está ok, não pra conhecer a tocabilidade de algo que nunca vou comprar.

alexandrecoppo
Veterano
# mai/15
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Hitman
E seria uma fria dizer ao cliente "Bem vindo, fique a vontade. Se precisar de alguma coisa, so chamar!"
?

Ai volta a questão do regionalismo que falei, por aqui em loja de qualquer seguimento os vendedores meio que tem que ficar em cima, a maioria das pessoas que chegam numa loja por aqui reclamam se não vier um vendedor prontamente para auxiliar e acompanhar pela loja.

BrunoRodrigues
Exatamente. Certa vez chegaram dois clientes, um de carrão e o outro, um senhor mais velho, bota de borracha e facão na cintura. Dois correram pra atender o arrumadinho do carrão e o senhorzinho ficou esperando. Resultado: O do carrão só pediu informação e o "velhote" levou um violão e um pandeiro meia lua. "Fato Venério" - kkkkkk...
Isso era muito corriqueiro onde eu trabalhava.

BrunoRodrigues
Veterano
# mai/15
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alexandrecoppo

Onde vc trabalhava ? ? ?

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# mai/15
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Gosto de entrar em qualquer loja (coisa que raramente faço) e não ser incomodado por vendedores. Se eu quiser algo eu o chamo.
Gosto de ver os preços estampados nas mercadorias e não ter que ficar perguntando.
Se me dirijo ao balcão, gosto de ser atendido de pronto. Se o vendedor está atendendo outro cliente, eu espero, mas não custa nada o mesmo dizer "bom dia" e me pedir para aguardar um pouco ou designar outro vendedor.
Gosto de tocar nos produtos, de manuseá-los e observá-los atentamente, pois. como luthier, procuro coisas boas e más neles.
Detesto lojas (de instrumentos) com som alto ou gente falando em microfones.
Mesmo que eu esteja de camiseta, bermuda e chinelo, quero ser tratado como o possível comprador de R$ 10 mil, mesmo que vá comprar apenas uma palheta ou cordas.
Detesto vendedores que ACHAM que sabem das coisas e ficam falando frases feitas ou baboseiras mitológicas e aprecio muito quando vejo que o cara sabe tocar um instrumento.
Essas são algumas coisas acêrca de lojas (em particular de instrumentos) que julgam procedentes para mim.
Abçs

rcorts
Veterano
# mai/15
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Hitman
Como funciona aqui?

Não sei exatamente como funciona a lógica do cartão, se os juros vão parar no bolso do comerciante ou do intermediador financeiro. Mas creio que essa questão que eu coloquei seja um problema local mesmo. Aqui em Goiânia as lojas costumam parcelar em pouquíssimas vezes.

Em outros lugares do Brasil com certeza as lojas devem fazer parcelamentos mais largos, inclusive tem muita loja virtual de instrumentos que parcela tranquilamente em 12x.

rcorts
Veterano
# mai/15
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MMI

Conclusão é que o consumidor se acha muito esperto e pede para parcelar tudo, é só pedir na farmácia, no posto de gasolina, em qualquer lugar, mas na verdade está pagando um preço a mais em tudo. É cultural isso...

Não é bem assim não. Tem vezes que a única forma de brasileiro conseguir comprar um produto mais caro é parcelando. Comprar tudo a vista aqui no Brasil não é uma realidade, ou pelo menos não a realidade da maioria. Agora, parcelar de um tudo também é burrice.

O outro lado é, nem sempre quando se paga a vista o comerciante quer dar o "devido desconto". Já teve cara que perdeu venda comigo porque não quis dar sequer o desconto "da cervejinha". Jogar o custo do cartão sobre o preço dos produtos parcelados eu nem discordo, agora ficar amarrando desconto quando vai receber à vista só demonstra que grande parte dos comerciantes aqui no Brasil não perdem a chance de faturar "um a mais".

Um exemplo bobo: o dólar tem alta, o preço dos produtos importados sobem. Daqui um ano (hipoteticamente) o dólar tem baixa de 40%, os preços não caem mais. Daí em diante é esperar uma nova alta do dólar pra reajustar de novo os preços.

Posso até ter perdido alguma coisa no meio de tudo isso, mas, restrito à minha visão de consumidor, é isso.

MMI
Veterano
# mai/15
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rcorts

Tem 2 maneiras do comerciante fazer o preço dele. Uma é jogar as taxas, impostos e custos individualmente, item a item. Esse pode te dar um desconto se você pagar em dinheiro e a vista. O cara que faz a conta do total, levando em conta a porcentagem de pessoas que pagam parcelado e de cartão vai oferecer um preço um pouco abaixo, mas não pode te dar desconto por isso. Por exemplo, considerando 6% a taxa do cartão de crédito a vista (e excluindo a possibilidade de parcelar), se metade dos consumidores pagam com cartão, ele aumenta 3% de todos os produtos para cobrir essa taxa.

Mas sim, você tem sua razão...

ogner
Veterano
# mai/15
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rcorts
Concordo bastante com sua opinião, no inicio da "era cartao de credito" acrrdito q o ponto do MMI sobre o facilitador, levar vantagem imaiginando estar fazendo um "negoção" ate existia. Hoje é necessidade, nosso pais quebra e zera o consumo se nao houver CCredito. A renda do brasileiro é ridiculamente baixa ( pra se consumir com os preços praticados desde outrora). Só o CCredito salva!! Hehe

alexandrecoppo
Veterano
# mai/15
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BrunoRodrigues
Trabalhei em uma loja de instrumentos aqui onde moro, aconteceu várias vezes enquanto eu trabalhava lá, eu já me dei muito bem com isso, como eu era o funcionário mais novo chegava com entusiasmo em qualquer um que entrasse na loja, resultado: Já vendi muito por atender pessoas que aparentavam ser mais simples.
Agora uma coisa que realmente incomodava eram clientes que reservavam produtos e nunca mais apareciam.

entamoeba
Membro Novato
# mai/15
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Gostaria de ser atendido por um vendedor

1. honesto, em todos os sentidos:
- Que reconhecesse o limite do próprio conhecimento;
- Que respeitasse o meu conhecimento;
- Que não tentasse me empurrar o que eu não estou procurando.
- Que me deixasse ser honesto para revelar quando não tenho a intenção de levar o produto e que, sabendo disso, me atendesse sem distinção.

2. atencioso, mas não chato.
- Que tivesse habilidade para compreender o tipo do atendimento que estou buscando (as vezes só quero fuçar, as vezes preciso de informação).
- Que não ficasse ansioso, esperando pela concretização do negócio como um adolescente cabaço na frente de uma puta.

Também gostaria de ter um espaço para experimentar as bagaças com alguma privacidade sonora. Lembro de ter ido a uma loja que tinha cabines de acrílico para testar os equipamentos.

No modelo de hoje, é provável que as práticas que idealizei sejam inviáveis. Mas cabe ao empresário buscar soluções criativas para estabelecer uma boa relação com os seus clientes.

BrunoRodrigues
Veterano
# mai/15
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rcorts

"Não sei exatamente como funciona a lógica do cartão, se os juros vão parar no bolso do comerciante ou do intermediador financeiro"

Os juros vão para a financeira e o comerciante paga a taxa sobre esse valor.

ficar amarrando desconto quando vai receber à vista só demonstra que grande parte dos comerciantes aqui no Brasil não perdem a chance de faturar "um a mais".

Aí depende. Se tem margem em cima é possível, mas se a loja trabalha com margem mínima devido a concorrência, não tem como, seria prejuízo. Contudo, o oportunidade de faturar um a mais é quase geral, em todos os setores.


ogner

Hoje é necessidade, nosso pais quebra e zera o consumo se nao houver CCredito. A renda do brasileiro é ridiculamente baixa

Isso é verdade, mas temos que ter a consciência de que o fornecimento de crédito vem dos bancos e, como cobram tudo e com juros e taxas altas, só eles ficam ricos no Brasil. Pagar 0,5% na poupança e cobrar 12 ou 18% no cartão ou cheque especial, não tem como não render.


alexandrecoppo

Trabalhei em uma loja de instrumentos aqui onde moro,

E tem muitas lojas aí ? ? ?
Se não tiver e com sua experiência podemos abrir uma filial - kkkkkk...


Abç ! ! !

Felipe Avila
Veterano
# jun/15
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Vou relatar duas situações

Situação 1 : logo que resolvi comprar um baixo sai pesquisar os preços (tinha em mente que queria um jazz bass) entrei em varias lojas, apenas em uma me ofereceram para testar (nunca peço para testar, apenas demonstro interesse e espero o vendedor me oferecer o teste) porem n era um jazz por isso continuei procurando, Quando estava quase desistindo encontrei uma loja minuscula (que mais parecia um corredor) entrei lah, um dos vendedores veio me atender, expliquei que estava pesquisando os preços e ele me apresentou algumas opçoes (um eagle e um giannini) e baixou os dois para testar, enquanto testava ele reconheceu a musica que eu estava tocando e me acompanhou em uma bateria eletronica, após eu testar ele me disse para passar lah quando fosse comprar pois eles estavam para receber novos instrumentos, e para minha surpresa baixou um fender japa 0km e me ofereceu para testar, para ter um referencial de um baixo bom (palavras dele, na epoca eu arrecem ia começar a tocar baixo) final da historia comprei o giannini no mesmo dia.
Ps: eu fui na loja apos sair do trabalho (trabalhava em uma fabrica no horario da madrugada) estava com o cabelo todo esculhambado e aquela cara de sono.
isso ocorreu em Caxias do sul -RS
Situação 2 : logo apos voltar para minha cidade natal resolvi comprar um amp novo, fui na unica loja da cidade, Chegando lah os dois atendentes estava conversando com o gerente, apos esperar 15 min o gerente veio me atender, quando falei q queria um amp pequeno para tocar no quarto ele apenas apontou para a "pilha" de amps e disse o nome e o preço do unico que ele tinha e disse "se for levar é só falar com algum dos guris" virou as costas e me deixou sozinho.
Conclusão nao comprei o amp, e n compro mais nem cordas lah

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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Felipe Avila


"nunca peço para testar, apenas demonstro interesse e espero o vendedor me oferecer o teste"

Compreendo sua preferência de atendimento, contudo, o oposto também acontece, onde temos vários colegas de fórum - só ler alguns post's atrás - que tem a preferência de "chamar o vendedor quando precisar de ajuda". É uma linha muito tênue onde apenas um vendedor com muito "feeling" e experiência consegue distrinchar.


fui na unica loja da cidade, apos esperar 15 min o gerente veio me atender

Essa talvez seja a razão de tamanho desrespeito com o cliente. Se tivesse no mínimo um concorrente os "caras" com certeza atenderiam melhor. Digo isso com conhecimento de causa, pq aqui na minha cidade tbm só havia uma loja e o atendimento era mais ou menos como você citou. Quando abri a minha loja, pequena, humilde, mas com bom atendimento e preço justo, tiveram que se mexer. Concorrência estimula muitas coisas boas.


Abç ! ! !

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