Sua história na música

Autor Mensagem
lucas.hammett
Membro
# mai/13


eae gente, seria bacana se cada um falasse um pouquinho de como começou na música, as influências, os motivos, e suas preferências, etc...

Comentem ae galera!

cafe_com_leite
Veterano
# mai/13
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Bom, eu comecei na igreja, um membro de lá era professor, aprendi com ele a tocar bateria, nessa época eu tava tendo maior contato com a música, comecei a me interessar por rock por influências do meu primos, eram bandas de new metal (incrível como eu achava que aquilo era o melhor da música), por influências de um amigo comecei a escutar metal melódico, como angra, e por influência do FCC me interessei por Dream Theater, consequentemente por progressivo também. Depois de um tempo, comecei a tocar guitarra, foi como se abrisse um universo novo, comecei a me interessar por vários gêneros, sobre tudo jazz e música clássica.
Hoje minhas principais influências são John Petrucci e Juninho Afram, gosto de como esses caras misturam senso melódico com técnica e feeling.
Nossa escrevi demais hehehee

Edson Caetano
Veterano
# mai/13
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lucas.hammett
Vou ter que resumir, foram muitas vezes que contei isso aqui na casa hehe

Mas é assim, mãe professora de música, ensina menino de 5 anos a tocar órgão eletrônico, menino gosta, faz conservatório, se forma, ganha teclado aos 12, vira metaleiro, só quer saber de \m/, vai crescendo, conhece a cerveja, as mulheres na sequencia, entra na faculdade, tudo fica de lado

Menino vira Homem, casa, tem filhos, começa a trampar muito, e quer resgatar suas origens, começa a gastar todo seus GASes em tudo que sempre quiz fazer na vida e não tinha como...

Toca Violão, Baixo, Teclado, Guitarra, e o que mais fazer Música, e é assim meus dias desde 2006 quando entrei no FCC com 27 anos

lucas.hammett
Membro
# mai/13
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Edson Caetano
Cara bacana sua história kkkk, vc se formou em que?

cafe_com_leite
po cara maneiro, a maioria das pessoas começam msm na igreja, só que infelizmente muitas tem preconceito com outros tipos de música, legal vc ter a mente aberta!

Pentatônica Menor
Membro
# mai/13 · Editado por: Pentatônica Menor
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Estava numa viagem com meus pais e uns amigos deles, esses amigos levaram o sobrinho, ele tocava violão sertanejo mesmo, fazia uma base em cima de meia dúzia de acordes, legal só olhava mesmo já que odiava sertanejo e muito mais violão.
Depois da viagem por um motivo absurdo de Jesus Cristo me bateu uma vontade imensa de tocar violão e olha que eu odiava qualquer tipo de instrumento só ouvia música pop (onde não há instrumentos) e também não ouvia sertanejo que era o que o garoto tocava, maaas meu pai comprou um violão e comecei a estudar em casa mesmo, me apaixonei, peguei emprestado a guita do meu tio que ele não usava e tocava desligado mesmo.
Meu estilo de música mudou COMPLETAMENTE vi que pop era realmente uma porcaria e comecei a ouvir instrumental, heavy metal, blues, hard rock, etc...
Meu pai me colocou na aula de guita faz 6 meses, no natal me deu um amp e uma pedaleira (que eu dominei por completo cara, tiro timbres muito bons nela, acredite se quiser) e aqui estou eu (estudando para a prova de ciências neste exato momento).

Buja
Veterano
# mai/13 · Editado por: Buja
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Eu comecei como a GRAAAAAAAAAANDE maioria dos usuarios deste forum, com um violãozinho.

A dificuldade
A 15 anos atras, nao havia internet difundida (havia so net discada), a forma de escutar musicas era com fita cassete (walkman) e o inicio da era discman. Tenho orgulho de te-los usado.

Meus amigos gostavam de super nintendo e de jogar bola na rua, e eu nunca fui bom nos dois. Gostava mesmo era de ouvir legiao e red hot no meu discman transparente, lindo, mas comedor de pilha.

O inicio
Um dia um amigo ganhou do pai dele um violao, e fez 2 meses de aula. Aprendeu a trocar alguns acordes e aprendeu algumas coisas de Ed Motta e Bruno e Marrone.

Isso me (edit:tocou) profundamente (ui) porque quando era bem mulekinho mesmo, tipo uns 5 anos, eu vi um velho na roça tocando um violao, eu quis pegar e meu pai me censurou duramente dizendo que isso era coisa de gente grande.
Eu agradeço ele eternamente por isso, porque aquilo gerou um trauma que me fez querer incansavelmente aprender a tocar um instrumento. Por isso hoje sou o que sou.

Com essa do meu amigo tocar violao eu quis muito aprender e ia na casa dele diariamente tocar. Ele perdeu o gosto rapidinho, depois de aprender a tocar uns 10 musicas. MAs eu nao, pelo contrario, meu interesse so aumentava. Mas eu nao podia pagar aulas e nao tinha violao. Ele me ensinada algumas coisinhas, musiquetas sertanejas e eu nao gostava do estilo, so gostava de poder tocar o instrumento. Apanhava muito nas trocas de acorde, pestanas tinham 7 cabeças pra mim, e dedilhado fazia parte do submundo obscuro dos violeiros.
Nessa epoca eu tinha 11 anos.

A decisão
Resolvi que compraria um violao. Tanto meu pai como mnha mae sao de origem humilde (financeiramente) e obviamente ralavam muito pra me dar o basico. Nao tinham grana pra comprar violao. Eu decidi que iria comprar um a qualquer custo. Comecei a vender tapetes de porta em porta, que a visinha fabricava, pra levantar uma grana. Nao deu 2 meses eu tinha 170 reais na mao. Dava pra comprar um violao de aço. Fui correndo no centro da cidade, BH, com meu pai, sorrindo até os canto das oreia pra comprar meu violao, meu proprio violao.

A burrice
Chegando la, com 170 reais na mao, so tinha duas opcoes:
Giannini cor natural, uns 200 e poucos reais.
Tonante cor preto, 159, se nao me engano (sou bom de lembrar numeros)

Meu pai, que nao conhecia nada de violao, sabia que a ordem natural das coisas era: Di Giorgio > Giannini > Tonante.

Ele disse: "Filho, já que nao tem di giorgio, pega o giannini, eu completo a grana pra voce, devo ter uns 50 reais aqui. Da pra comprar."

Mas o giannini tinha um grave defeito: Nao era preto. O preto é moderno, o preto reluz. O preto da um ar de quem sabe tocar. O preto dá imponencia. O giannini era cor natural, nada demais. O som era otimo, mas voce sabe ne, iniciante nao quer nem saber de timbre. Quer saber se é preto ou nao.

Comprei o Tonante preto!

A saga do violeiro
Como meu pai gostava de tomar uma pinga, dali mesmo ele ja me levou pra um buteco perto de casa, dos conhecidos dele, me pagou uma coca ks, e os cachaceiros ja disseram logo:
"Toca ai garoto, violao novo hein, toca aquele menino da portaria, fio do cabelo do meu paletó, e se a casa cair...." >>>> Puts.

Por coincidencia, o filho do dono do bar tocava, e tocava muito bem ainda, e so musica boa, legiao, capital, engenheiros, lulu santos, alanis morri7, com dedilhado, solinho e tudo mais. Ele afinou meu violao e deu gosto. Foi a primeira vez que o violao foi bem tocado. Naquele dia mesmo ele me ensinou a afinar de ouvido, e como pra bom entendedor meia afinada basta, nao aprendi nada rsrs.....

Fui na banca de revista, comprei 3 revistinhas de cifras de R$ 3,50, com o troco do violao, e fiu meter as caras em estudar. Tocava violão o dia inteirinho. Levava pra escola, levava pra rua pra tocar na calçada pra molekada que jogava bola. Tocava em casa de noite. Dormia com violão.

Ahh, parei de vender tapete, rsrs, ja tinha comprado violao mesmo. Me fez falta depois, porque eu nao tinha dinheiro nem pra comprar palhetas depois. Cordas eu so trocava avulsas. Arrebentava a mi, colocava outra mi, rouxinol, rsrs. O violão era de nylon, mas so botava cordas de aço nele.

Essa epoca eu realmente satisfiz meu desejo, usando de toda modestia, eu passei do nivel do meu amigo e desse filho do dono do buteco em apenas um ano. Aprendi a tocar nao so muitas musicas nacionais, como varios albuns em sequencia de varios artistas tambem. Lembro de ter conseguido tocar mais de 300 musicas do red hot. So nao sabia tocar sertanejo, rsrs, so tocava uma ou outra pra disfarçar.

O contra-baixo
Fiquei nessa dos 11 anos até os 16, quando comecei a ralar de menor aprendiz e entrei num cursinho do senai.
La tinha um cara que tocava baixo numa igreja. Nao sabia tocar violao, so baixo e como eu gostava muito de red hot eu sempre prestava atencao nos graves. Alias, sempre tive queda pelos graves na musica. Foi aonde eu conheci as primeiras notas do contra-baixo, e descobri tambem que a afinacao do baixo era "igual" a do violao, os quatro bordoes, EADG.

Comecei a pizzicatear o violao, kkkkk. Agora eu tocava os graves das musicas fingindo que o violao era um contra-baixo. O violão já estava pouco pra mim, alem de velhooo de guerra, hiper-mega entortado (da tensao das cordas de aço sobre o violao de nylon) e trastes e escala toda torta e comida.

Comecei a me interessar bastante por contra-baixo, passei a prestar mais atencao nos graves das musicas, passei a ter mais habilidade pra solar, digamos assim, conheci outras formas de fazer os acordes.
O violao ja nao interessa mais tanto assim. Eu precisava de mais.

Juntei dinheiro, com os R$ 130,00 por mes da bolsa de menor aprendiz (meio salario na epoca), rapidinho compre meu baixo. Meu unico tambem.
Junto com ele comprei um daqueles cabeçotes mono genericos de voz, de 100w e 2 caixas de falante de 12". Que set! Agora eu tocava baixo.
Disgramei a tocar baixo deliberadamente. O mundo se abriu como nunca antes. Eu era requisitado pra tocar na escola, nas festinhas, na roda de amigos, afinal, violão tem em toda esquina, contra-baixo nao. Eu era o unico baixista que se conhecia por perto. Ai eu fiquei doce...

A guitarra
Nas idas e vindas de violao e baixo, eu me deparava com uma guitarra.

Aquele negocio chorante, cheio de distorcao e feelings de cara feia, ahhh, eu sabia do meu limite, guitarra nao era o tipo de instrumento que eu iria gostar e aprender. Ledo vacilo.

De la pra cá já tive foi guitarra na minha mao, mas do que qualquer outra coisa. A vida começou, eu tambem comecei a ralar, e ficou muito mais facil conseguir instrumentos e equipos. E a internet avançou, com videos, cifras, aulas online e tudo mais ao nosso dispor.
Nao aprendi a tocar guitarra nao, até hoje, mas eu venho sendo teimoso e tentando arriscar. O forum tem me ajudado muito nesse sentido.
E ao meu ver, tem dado certo.

Nao tenho feeling, nao tenho timbre cremoso, nao sei fritar, mas sei tocar no tempo. Já é um bom começo rsrs...um dia quem sabe nao vou aprender a tocar direito.

Pronto, acabou.
Nesse tempo de musica, sempre fui musico de quarto, sempre toquei sozinho. Nunca tive aulas, mas ja me meti a tentar ensinar os mais jovens. E fico muito feliz quando consigo rsrs.
Eu já tive violao, baixo, teclado, e guitarrassss...mas nunca tive talento nem dom.
Mas tenho o mais importante: força de vontade, determinação pra novos desafios e claro, amor ao hobby.
Deixei de ir em muitas praias, festas, saidas, shows e até garotas pra ficar tirando uma musica na meu canto sossegado.
Nao me arrependo nadinha.
Sou feliz. A musica tem esse poder!

d.u.n.h.a.
Veterano
# mai/13
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A minha é breve: desde que eu me conheço por gente eu fazia aula de música. Piano no caso. Mas como cresci ouvindo os discos dos meus pais, Rolling Stones, Black Sabbath, Van Halen, Beatles, Dire Straits, etc. lá pelos meus 10-11 anos ganhei uma guitarra de presente. Tô nessa até hoje rsrsrs já tentei aprender baixo, violino, trompete, sax... Mas o único instrumento que eu continuo firme e forte é a guitarra e a gaita de boca.

douglasmattos0
Veterano
# mai/13
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Eu comecei com 6 anos tocando violao. Depois passei anos namorando as guitarras na vitrine da casa tomazi no viaduto santa efigenia. Comecei a trabalhar cedo e consegui minha primeira guitarra Golden les Paul e um amplificador Palmer. Muitos anos depois arrumei uma Jackson JDS.

Hoje toco com guitarras de 7 e 8 cordas, e montei um site pra divulgar minhas experiencias nesse mundo das extended Range

Douglas Ribas de Mattos
http://www.x-strings.com

Lelo Mig
Membro
# mai/13 · Editado por: Lelo Mig
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lucas.hammett

Acho que sou o mais velho ou talvez um dos mais velhos do FCC (de idade, não de cadastro)... tenho 50 anos.

- Mais importante do que o "tocar" é preciso entender uma coisa: No início dos anos 70 rock era submundo. Tirando Beatles, Rolling Stones, Creedence, Elvis e etc. (e mesmo assim as canções mais populares) rock era coisa de reduto, de iniciado, não tocava nas "paradas de sucesso". Então, até uns 12 anos, eu ouvia muita música erudita, choro e MPB (com meu pai), serestas e velha guarda (com minha mãe) e música Pop tipo Bee Gees, Elton John, Beatles, Bread, e top hits (por causa de minhas irmãs).

Aos 12 anos fui num aniversário de uma menina de 15. "Bailinho", sessão de música rápida para dançar e sessão de música lenta, única chance na época de chegar perto de uma garota. Só Top Hits da época. Eu, moleque, só olhando. Na minha geração, 12 anos era criança e eu achava mulher puta bicho chato dukaraleo, queria mais é distância... fiquei brincando. No final do baile, os caras que davam o som, enquanto desmontavam o equipo meteram: Black Sabbath, Deep Purple, Led Zeppelin e Slade! Eu pirei! Fiquei doido! Que poha era aquilo?

Cheguei em casa, descrevi prá minha irmã mais velha o tipo de som que ouvira e ela falou: "Ah, é rock pauleira!"

Fiz amizade com os caras da equipe de som, eles tinham 18, 19 anos, eram os "fodões".......eu sempre desenhei muito bem, então a troco de fazer cartazes prá equipe de som deles, eles deixavam eu ficar ouvindo discos quando estavam cuidando dos equipos e eu ia nas montagens dos bailes e ficava passando som. (Quando o baile começava eu tinha de ir embora, porque era menor de idade e naquela época essas coisas eram sérias).

Zeppelin, Sabbath, Purple, Hendrix, Janis Joplin, The Who, Pink Floyd, Genesis e mais de centenas de bandas, ouvindo direto. Minha vida se resumiu a voltar da escola e ir para o "mocó" dos equipos, fazer cartazes e limpar equipos a troco de OUVIR música!

Comecei minha coleção de LPs (vinis). Era engraçado, era o único moleque da rua, que nas festas de aniversário e natal, invés de ganhar brinquedos pedia LPs.... kkkk

Aos 16, minha irmã resolveu aprender violão, não foi aprender e deixou o bicho lá jogado. Eu pegava todo dia, metia LP na vitrola e saia fazendo barulho em cima... fui aprendendo na marra o basicão. Não sabia nem fazer um Lá maior, mas da-lhe Jimi Hendrix na vitrola...kkk.

Aos 17, tocava algumas coisas e à custas de vender jornais e juntar mesadas comprei uma Giannini Supersonic usada.

O resto...... é o mesmo de todo mundo!....hehehe


Saldo:

- Possuo uns 5.000 vinis e uns 3.000 CDs.
- Possuo umas 3.000 Revistas de Música, incluindo antigas Publicações como Revista Música, Revista Pop, Som Três, Vigús, Mojo e Guitar Players americanas, hoje todas raras.
- Trabalho como Free Lance para empresas de som até hoje.
- Conheço razoavelmente acima da média tudo quanto é banda de rock dos 70, conhecidas ou não, e cheguei a fazer programa em rádio por conta disso.
- Ainda ouço, ainda pesquiso, ainda fuço tudo que diz respeito a música.
- Toco guitarra mal (já toquei razoavelmente bem) mas nunca sonhei ser virtuose. Nem me dediquei para isso.

Seja como músico, como técnico de som ou com programa em rádio, ganhei algum dinheiro com música e só não virei profissional em algum desses segmentos por não ter me dedicado para tal.

- A primeira mulher que transei foi por causa da música!
- Minha primeira viagem profissional foi como músico!
- A primeira vez que dormi num hotel e jantei um "banquete" foi como músico!

etc...

A música só me deu alegrias e grandes amigos!

Buja
Veterano
# mai/13
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Lelo Mig
Estava esperando voce comentar. Queria a biografia de alguem experiente, e nao de um moleque como eu que tem a metade da sua idade.

MMI
Veterano
# mai/13
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Em casa minha mãe sempre teve LPs e ouvia muita música clássica, MPB, choro e velha guarda. Tinha várias daquelas coleções que vendiam nas bancas de jornal da época, em LP. Quando eu tinha 6 anos por uma série de razões que não vem ao caso, mudamos de residência e minha avó veio morar conosco, trazendo um enorme piano alemão, bem antigo que ela tocava bem. Aquilo me encantou... Logo depois comecei a ter aulas de piano, era uma professora de piano clássico. Foram vários anos de piano clássico, muita leitura e estudo, sendo que é bem diferente do popular, não cabia nenhuma improvisação. A única coisa que tinha de mais criativo era que eu era pequeno, criança ainda e sempre tive mãos pequenas. Quando comecei mal dava para alcançar a sétima com uma mão, então tinha que mudar uns acordes, kkkkkk.

Por conta disso, ouvi muita música clássica na minha vida. O pessoal falava em alta fidelidade, me despertava curiosidade. Lembro que me marcou um dia que numa rádio AM (putz, sou antigo mesmo!) numa entrevista um maestro brasileiro que eu admirava falou que para enfrentar o trânsito absurdo de São Paulo (mal sabia ele que aquilo era o paraíso) ele regia enquanto dirigia e ouvia, mas para isso precisava de um som bem mais aprimorado em seu Opala, rs (eu o vi em seu carro regendo algumas vezes, nossos caminhos e horários de escola coincidiam). Dizia ele que precisava distinguir o som do oboé. da flauta, das cordas. Comecei então a querer essa resolução sonora, procurar sons nas músicas, procurar incansavelmente segredos, timbres e notas dentro das músicas que ouvia. E virou uma diversão muito grande essa busca, gostava de achar sons jogados num pan que passavam quase despercebidos.

Foram vários anos de piano clássico. Por mais que eu estudava, percebia que nunca iria tocar bem, ouvia gravações de Vladimir Horowitz por exemplo e me chocava como alguém tocava daquele jeito e eu não chegava nem a algo que lembrasse aquilo. Só que me apresentaram o tal do "Rock é rock mesmo" (péssimo título para The Song Remains the Same), aquele som de guitarra, o sujeito tocando aquilo sem a rigidez de uma partitura colada na cara... Junto a isso, o som do Pink Floyd, das guitarras do Queen, dos Beatles, Stones... E me falaram que aquilo tudo era tocado sem rigidez, sem a partitura, percebi Jimmy Page não tocava o solo de Stairway to Heaven da mesma forma no Led IV, soava bem os dois mas não eram as mesmas notas! Que po... era aquilo? Por que eu tinha que acertar a partitura nota a nota?

Nessa época meu irmão ganhou um violão de nylon (acho excelente até hoje), um Di Girgio que veio do Mappin. Aquilo me intrigou, percebi que era mais fácil tocar com minhas mãos pequenas, os cars que tocavam com liberdade (sem partitura) tocavam aquilo, mas afinar era um pesadelo. Era uma gaitinha com 6 apitos, mas isso aí com cordas novas de nylon era uma dupla torturante. A rapaziada não sabe o que é bom aprender já com um afinador eletrônico ao lado, baita moleza! Meu irmão nunca foi em frente com o violão, acabou estudando mais o piano mesmo. A professora de piano deu umas aulas de violão para a gente (ela também sabia). Tive uns instrumentos nesta fase...

Sempre teve a disposição os instrumentos, aprendi alguma coisa, mas percebi que eu tinha mais é que estudar. Cheguei a parar vários anos, como disse o Edson Caetano, faculdade+cerveja+mulherada acaba excluindo essas atividades. kkkkk

Depois de formado, estressado, redescobri a música no meu coração. Aquilo era um ótimo canal de escape, desligar do mundo, tocar metal nos dias de revolta, tocar baladinhas nos dias calmos... A convivência com músicos, estúdios, gravações era muito legal. Algumas frustrações logo me mostraram que tinha que separar, aquilo para mim tinha que ser diversão e não profissão, me recuso a ganhar grana com música. Essa é minha história.

rhoadsvsvai
Veterano
# mai/13
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minha historia como musico?


Buja
Veterano
# mai/13
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Interessante a historia de cada um.

Cada um teve um jeito diferente. Uns tiveram acesso a professores, instrumentos, outros nao. Alguns pararam e depois voltaram, outros foram direto. Ninguem nasceu sabendo. E ninguem tambem sabe tudo. Alguns já sao bem veteranos de idade ou de musica, outros ainda estão iniciando. Mas nao foi facil pra ninguem.

Vejo que todos que estão aqui hoje tem algo em comum: Determinação.
Isso por si só já é o nosso diferencial. Nos faz perceber que nessa luta não estamos sozinhos. E aprendemos uns com os outros.

Gostei do topico.

Buja
Veterano
# mai/13
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MMI
Cara, pela sua participação no topico, ja se nota que voce é mais focado nas cordas. Voce largou o piano de lado mesmo?

renatocaster
Moderador
# mai/13
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Minha história na música tbm é breve...Comecei a me interessar em tocar algum instrumento apenas com 17 anos. Não tive o incentivo musical dentro de casa como alguns aqui tiveram.

O interesse amadureceu mais por conta de uns amigos que tinham uma banda de rock gospel. Eles foram os meu principais incentivadores, pois eu até então me contentava apenas em ouvir meus rocks que eu já apreciava desde os 11, 12 anos.

A partir daí, comprei minha primeira guitarra com 18 anos, mas só comecei a ter aulas mesmo de música com 20 anos. Aí mergulhei fundo em tudo que dizia respeito à guitarra: Equipamentos, sobre os principais mestres no instrumento, os grandes hits, solos, riffs. Pesquisei e li tanto sobre isso que o estudo musical mesmo ficou em segundo plano, hehehe. Mesmo período que eu comecei a frequentar o FCC, em 2003.

Ainda no início dos anos 2000, acabei entrando para a tal banda de rock gospel dos amigos, já que o guitarrista tinha sido "chutado", por falta de compromisso, etc...aquela coisa toda de banda que a gente está acostumado a ver por aí. Toquei uns 5 anos nessa banda, e foi um período legal. Tocávamos bastante, foi um aprendizado legal, embora sempre fomos amadores, sem nenhuma pretensão de tornar a coisa profissional.

Saí dessa banda em 2008 e só voltei a tirar a guitarra da bag no início de 2011. E com isso o interesse de retornar as páginas daquele "fórum de música com a tela azul e branco" foi despertado também.

Hoje, o único contato que tenho com a música é através deste fórum. Aprendi muita coisa aqui que fez falta na época que eu estava tocando. Nunca mais toquei ao vivo, com ninguém. E nem sei se tenho essa pretensão, pra ser sincero. Aquela galera que conheci na época que tocava nunca mais tive contato, só com os mais próximos.

Atualmente, eu posso afirmar que os únicos amigos músicos que eu tenho pleno contato e com os quais eu interajo, são vocês daqui do FCC.

MMI
Veterano
# mai/13
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Buja

Vejo que todos que estão aqui hoje tem algo em comum: Determinação.
Isso por si só já é o nosso diferencial. Nos faz perceber que nessa luta não estamos sozinhos. E aprendemos uns com os outros.


Acho que essa é a essência. Legal mesmo.

ja se nota que voce é mais focado nas cordas. Voce largou o piano de lado mesmo?

Totalmente. Hoje me enrolo se for para fazer um acompanhamento de 3 acordes. kkkkkk

Aquilo valeu. Foi uma escola legal, a disciplina do piano clássico me deu ensinou muito, inclusive uma certa desenvoltura com partitura. Mas a teoria é diferente... Só que até hoje quando penso em teoria prefiro pensar em piano muita coisa e mais, não leio partitura na guitarra acho que é o instrumento mais difícil de ler partitura. kkkkkkk

Hoje tenho um pequeno teclado de 25 teclas em casa que quase não uso, rs. Mas tem umas gravações (comerciais, de gravadora até) que eu gravei as teclas toscamente. huahuahuahaua

renatocaster

Bom, vale acrescentar que meus pais nunca alimentaram minha GAS com a grana deles, o que tenho foi minha conquista...

Mas eu também tive banda, fiz minhas apresentações. Hoje parei com isso, posso gravar, mas ensaiar e sair pela noite para tocar não faço mais. prefiro ver os amigos trabalharem na noite enquanto eu tomo minha cerva.

renatocaster
Moderador
# mai/13
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MMI

Bom, vale acrescentar que meus pais nunca alimentaram minha GAS com a grana deles, o que tenho foi minha conquista...

Não estou falando disso não :)

Estou falando que vc e alguns outros tiveram contato com a música desde cedo, dentro de casa...Vc por exemplo...os LP's de choro, música clássica e MPB da sua mãe, o piano alemão da sua avó...A mãe do Edson Caetano, professora de música...Também tenho amigos que passaram pelo mesmo.

Lá em casa meu pai e minha mãe não eram muito de ouvir música, era no mínimo o que tocava nas rádios e na televisão. Salvo alguns discos do Roberto Carlos que minha mãe tinha. Então, minha casa nunca foi uma "casa musical", onde eu despertasse algum interesse em estudar música desde criança. Se meu pai tocasse ao menos um reco-reco, talvez serviria de inspiração pra alguma coisa, hehehe.

Acho que quando falei incentivo, vc pensou na questão do aspecto financeiro, para comprar instrumentos e tudo mais. Mas não era exatamente isso, hehehehe.

missbehaved
Membro
# mai/13 · Editado por: missbehaved
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Ok, vamos lá!!

Eu nasci num ambiente onde a música é lei. Meu pai é músico e maestro com influências da MPB e música clássica e minha mãe trabalhava com ele cantando em suas orquestras (ela sempre foi mais de ouvir Pink Floyd, Alanis Morissete... e um mix de músicas japonesa e árabe), então, a música era literalmente a nossa vida (digo era pois meus pais não estão mais juntos, embora meu pai continue vivendo de música) Acho que a vivência nesse ambiente, onde eu lembro que a minha maior diversão era ficar enfiada no estúdio, vendo ele criar arranjos e arranjos no Encore, sem entender lhufas do que estava acontecendo me fez adquirir muita sensibilidade musical, tenho paixão pela música em geral.

Comecei cantando bem pequenininha aos 5 anos, só por diversão mesmo.
Todo ano, no Natal, eu ia pra casa do meu pai e gravava um CD cantando minhas músicas preferidas (que nunca eram infantis, pq eu não gostava kk) mas até então era só prazer, nunca tinha levado a sério. Conforme fui crescendo fui me distanciando da música um pouco, acabei deixando de lado pra seguir outros objetivos e só aos 15 anos ( o que não faz lá muito tempo haha) é que eu comecei a escrever letras de música de variados temas e estilos (também amo escrever kk), foi quando eu percebi que não queria somente escrever, eu queria compôr as instrumentais do meu jeito e poder cantar as minhas músicas. Como não sabia tocar nenhum instrumento e gosto de músicas com timbres variados (especialmente os orientais como cítara) comecei com o Fl Studio, que eu já sabia mexer mais ou menos por conta do meu irmão mais velho, que também produz e usava o mesmo na época, depois mudei para o reason. Comecei tentando criar uma instrumental para uma das composições que eu mais gosto, chamada "Good Morning, Life". Desse dia em diante ganhei mais um vício além de escrever e cantar o dia todo, que era o vício de compôr instrumentais (o que eu mais gosto de todos), foi quando há pouquissimo tempo eu tive a ideia de gravar as minhas músicas. Atualmente eu estou focando completamente na música, correndo atrás de todo o tempo perdido. O problema é que antes eu não tinha nem como comprar meus próprios instrumentos, agora, como já trabalho, posso correr atrás do quero com meu próprio dinheiro e esforço, o que é muito satisfatório. Estou aprendendo teclado, que eu já tentava tocar quando tinha uns 8 anos, mas nunca me aprofundei (na verdade eu sempre quis aprender piano, acho muito lindo, mas por enquanto né...), violão, que eu até então nunca tinha tido muito interesse (também adquiri interesse pela guitarra depois de passar um tempo prestando atenção na beleza da sonoridade), quero começar aulas de canto e tenho muito desejo de aprender violoncelo e principalmente, violino, que pra mim é um instrumento divino. Sim, são muitos desejos, e eu constantemente me sinto agoniada quando penso que minha vida é tão curta pra poder adquirir o mínimo de conhecimento sobre tudo isso, que é minha paixão, mas enfim...

Na questão do gosto musical, bem, tenho um gosto bem amplo, mas não sei se posso me dizer eclética. Não se trata de gostar de tudo um pouco no sentido de "tudo que toca no rádio e na boca do povo eu escuto" e sim de gostar de apreciar a diversidade dos diferentes estilos musicais.

Na minha opinião, a música é uma arte tão abrangente que pra mim é difícil escolher um estilo apenas, porque eu sinto a melodia, a emoção, a temática, a letra, o contexto, e por fim, o sentimento que ela me causa. Exemplo: O rock pode chamar minha atenção pela sincronia do som, solos bem trabalhados e etc, por outro lado, uma boa música eletrônica pode chamar minha atenção pela viajem mental e psicodelia, assim como a experimental e por aí vai (gosto de imaginar o que se passava na cabeça da pessoa ao criar a música), não necessariamente seguindo esses padrões, mas é seguindo esse raciocínio de que pra mim, o mais importante é sentir o que a música e o artista tem a oferecer.

Então, essa é minha história na música até o momento e eu espero que ela só cresça daqui pra frente!

MMI
Veterano
# mai/13
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renatocaster

kkkkk

Eu entendi que não era o que você falava, mas quando li lembrei que era algo a se falar.

Buja
Veterano
# mai/13
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MMI
Bacana cara. Imaginei que as teclas tinham te servido pra alguma coisa.
É como o violão pra mim. Hoj eue nao tenho mais, até da vontade de comprar um, mas com certeza nao é o instrumento principal, mas foi ele que me iniciou nos Dó, Ré, MI da vida. O piano foi isso pra voce.

renatocaster
Sua historia nao é parecida com a minha. Mas o ambiente é. Todos os "musicos" que conheço pessoalmente até hoje so tocam violao, trocando acordes e goles de cerveja, e sempre com a mesma batida, seja pop rock, sertanejo, mbp, etc...ou seja, nao conheço ninguem pessoalmente que se intensifique no estudo de um instrumento.

Ninguem da minha familia, parentes e amigos, nao sabem nem sequer comprar uma corda. A maioria esmagadora nao sabe a diferença entre um baixo e uma guitarra. Meu pai so sabe cantar musicas antigas embromadas e minha mae dançar carnaval da epoca do lança perfume.

No meu meio aqui, quando o assunto é instrumento, apontam pra mim. É como se eu fosse o unico mecanico da cidade.
"Olha só, o Buja conhece de carro hein! Pergunta ele."
É a mesma coisa. Falou em instrumento, O Buja conhece.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, que dó que eu tenho deles. Se soubessem que eu nao sei NADA rsrsrs.

Mas acho que nao importa muito o ambiente em que nascemos e vivemos. Se a musica enlaça, já era.
Pra quem nasceu em ambiente musical eu percebo que o interesse vem somente mais tarde, geralmente há um desinteresse em alguma epoca da vida.
Pra quem nasceu sem musicalidade alguma, o caminho é mais tortuoso, na raça mesmo, porem, parece que tem mais constancia. Geralmente começa no instrumento e nao para mais, pro resto da vida.

Eu fico feliz de nao ter iniciado em uma "casa musical", me deu mais força de vontade e determinacao. Que pena, que nestes 15 anos de musica, eu poderia ter me tornado realmente bom nisso, deu tempo suficiente, so nao fiquei de certa forma por falta de incentivo (musical, e financeiro tambem, porque nao), coisa que quem nasce num lar musical tem mais "facilidade" de ter.

Buja
Veterano
# mai/13
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missbehaved
Te desejo muito sucesso nos seus trabalhos. Faça com amor, que vai dar certo.

lucas.hammett
Membro
# mai/13
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Buja
geralmente há um desinteresse em alguma epoca da vida.

pois é cara, acredito eu que esse desinteresse se deva muito a família cara, por exemplo eu pretendo sim seguir em frente com a música, mas a família e os parentes sempre me desbravaram dizendo que se eu fizer música vou morrer de fome kkkk.

de certa forma eles tem razão, pra se viver de música é necessário um alicerce mas quem tem fé e determinação sempre consegue!

missbehaved
bacana viu, determinação leva à perfeição ;)

MMI
eu sou um escravo do afinador eletrônico kkkk, mas com paciência eu até consigo afinar de ouvido rsrs

Felippe Rosa
Veterano
# mai/13 · Editado por: Felippe Rosa
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Eu tô aprendendo a tocar métau por um fórum de internet, já já eu me formo.

missbehaved
Membro
# mai/13
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Buja

Po valeu! Achei muito interessante tua história, percebi muita determinação.

lucas.hammett

com certeza ;)
A música vale cada ml de suor pra mim

MMI
Veterano
# mai/13
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Buja

Imaginei que as teclas tinham te servido pra alguma coisa.

Como disse o poeta, tudo vale a pena quando a alma não é pequena. rs

Serviu para muita coisa. Não sou lá essas coisas nas cordas, mas no piano sentia mais o abismo de um cara bom para mim. Nas cordas, toco mal mas toco feliz, sei lá por que.

lucas.hammett

Hoje em dia acho que todo mundo é um pouco escravo desses aparelhinhos. Eta coisa boa...

ramonmarins
Membro
# mai/13
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Tenho 26 anos, e minha vida musical começou cedo, como cantor mirim na igreja. Minha mãe engomava meu cabelo e roupa e ensaiava hinos do tempo do ronca pra eu cantar com 6 anos de idade pra igreja toda. Eu gostava de sentar perto dos músicos nos cultos, e durante a semana pegava o tonantão da minha mãe, que ela não tocava há 20 anos, e ficava fazendo ritmos na hora do jaspion, flashman, porque aquelas musicas me piravam (acho que oi minha iniciação rock). Minha irmã começou a fazer aula de teclado, e minha mãe pegava as lições da minha irmã e me ensinava. Comecei a fazer piano na batista, e depois enjoei, pois achei o violão fantastico. Com doze anos aconteceu um fato que mudou meu gosto musical para sempre: uma prima me apresentou um cd que tinha 16 músicas, e na capa tinha uns monstrinhos....sim! era o best of the beast compacto. Foi o que fez eu amar a guitarra. Mas quem suportava os riffs que eu tentava reproduzir era o tonantão e depois o eagle dh-69 que meu eterno vovô me deu. Enquanto isso comecei a fazer teoria musical para tocar sax e depois arrumei um outro professor de sax. Pouco tempo depois me iniciei em violão erudito. Fiquei muito tempo dividido e sem me dedicar à guitarra porque não tinha dinheiro para ter os dois, e na época, na igreja, rock era coisa do cramunhão. Me fizeram me desfazer dos meus cds e desanimar da guitarra. E fiquei muito tempo com o sax. Mas com o tempo veio trabalho, faculdade, casamento, enfim... maturidade.... E decidi por mim , abraçar as maravilhosas seis cordas e sou um músico amador (por enquanto) muito feliz. Na igreja toco atualmente o violão, e quando rolar a oportunidade, espero poder louvar o senhor com a guitarra. Gosto de ouvir: Ironmaiden (adrian smith), eric johnson, eric marienthal, pink floyd, alguma coisa do oficina g3, joe satriane, joe bonamassa, ron kenoly, witesnake.... Toco violão, guitarra e sax (tudo meia boca). Conto com a força de vocês para prosseguir e me tornar gente!

Buja
Veterano
# mai/13
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ramonmarins
Bacana sua historia cara. Tu pegou foi bastante instrumentos hein. Eu nao sei assopar nem balao, quando mais saxofone. É isso aê!

Conto com a força de vocês para prosseguir e me tornar gente!

Ja pode contar. Aqui é uma familia. Voce aprende e ensina o que sabe tambem.
De uma assistencia la no Forum de Sax tambem, que tenho certeza que será muito util. E sugue os conhecimentos daqui do forum, porque tem demais o/

Buja
Veterano
# mai/13 · Editado por: Buja
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missbehaved
Po valeu! Achei muito interessante tua história, percebi muita determinação.
Ehhh, quem quer, (edit: e corre atras), sempre consegue. Fé ai que voce tambem conseguirá gravar suas musicas e ter muita gente curtindo elas.

Buja
Veterano
# mai/13
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MMI
Hoje tenho um pequeno teclado de 25 teclas

Que tecladinho miniatura, kkkkk. Isso mostra o tanto que voce gosta de teclas, hehee. E tem gente aí que anda louco por um 8 oitavas.

lucas.hammett
Membro
# mai/13
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ramonmarins
tamo junto! aqui tdo mundo aprende com todo mundo kk

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