Qual é a lógica do jazz?

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spy2k
Veterano
# set/04
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Fencer

Hey kra tu sabe o nome daquela música q ela canta ?
eu tava tentando descobrir.. valew

Al Majíd
Veterano
# set/04
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O Jazz deixou de ser um ritmo, para se tornar uma concepção musical. É uma palavra extremamente indefinível, e vocês verão inúmeras definições para a mesma.
É um estilo musical, surgido nos fins do século XIX nos Estados Unidos, pela fusão da música (principalmente o ritmo) dos negros africanos que trabalhavam na lavoura como escravos e da harmonia da música européia.
Isso gerou duas grandes vertentes:

O SPIRITUAL e o BLUES.

Os Spiritual eram um tipo de música que os escravos cantavam no seu trabalho, e era de um cunho religioso, eram as chamadas WORKSONGS.

Já o BLUES era profano, era cantado nas festas negras, e as letras falavam em amores, em vida, em morte.

Com o BLUES surgiu a principal característica do JAZZ: a IMPROVISACÃO: Depois de tocar o tema principal, os músicos teciam suas próprias variações sobre o tema, e depois fechavam com a re-exposição do tema.

Da vertente do Blues surgiram as primeiras manifestações do JAZZ, sendo que o jazz pegou apenas elementos do Blues como o Ritmo e a Harmonia iniciais, mesclando-se a outros estilos da época. O Blues autêntico ainda permanece intacto até os dias de Hoje, ou tambem se modificou para outros estilos de música: GOSPEL, RHYTHM&BLUES e SOUL MUSIC.

De modo que o Blues foi a raiz de muitos estilos musicais de Hoje.

O Jazz do início era baseado no Blues, mas, nao permaneceu somente aí.
Às vezes as pessoas misturam o Jazz ao Blues, mas, nao tem muito a ver...

Surgiu nos fins do século XIX, o RAGTIME, um estilo de música sincopada para piano, cujos expoentes máximos foram SCOTT JOPLIN e JOSEPH LAMB.

As pequenas bandas de Jazz no início nao tinham piano, pois era um instrumento pesado, e portanto nao se enquadrava na finalidade das bandas (era usado um banjo no seu lugar): Tocar em festas ambulantes, enterros, etc... Mas, quando começaram a surgir as grandes casas noturnas o piano era essencial.

É antológica a frase:
"A home is not a home without a piano" (Uma casa nao é um lar sem um piano).

Começaram a surgir mestres nesse instrumento, como JELLY ROLL MORTON, FATS WALLER, e Centenas de outros.
Já nos anos 20.

A partir de 1920, se popularizaram as grandes orquestras de Jazz, pois antes eram mais em formato de pequenos grupos.
Por exemplo, o trompetista LOUIS ARMSTRONG tinha um quinteto, o HOT FIVE e depois o HOT SEVEN.
Com as orquestras, surgiram novas harmonias, e começou uma fusão com a musica erudita contemporânea. Os músicos de jazz eram influenciados pela música de Debussy, por Stravinsky, e por muitos outros. Mas, no jazz se mantinha a sua principal característica: O repertório e a improvisação. Grandes músicos de outros estilos estavam fascinados pelo Jazz tambem. Um músico que pertencia a dois mundos e se tornou o expoente máximo de uma geração e maior músico americano foi GEORGE GERSHWIN que em 1924 compôs sua famosa RHAPSODY IN BLUE, música belíssima que define bastante o ecletismo do Jazz da época aplicados a elementos da música erudita contemporânea.

Os caminhos do Jazz a partir daí se expandiram de forma assombrosa, surgiram muitos estilos, das grandes orquestras dos anos 30, 40, e 50, voltou-se para pequenos grupos mais intimistas que se preocupavam em evoluir a música e a improvisação a níveis nunca antes alcançados, aos músicos solistas, a forma como isso se deu, deu origem aos mais diversos estilos de Jazz: STRIDE, BOOGIE WOOGIE, BE-BOP, COOL JAZZ, etc. Estas ESCOLAS, possuem os seus fundadores, os seus principais, assim atribui-se a CHARLIE PARKER (Bird) e a DIZZY GILLESPIE (trompetista) o estilo conhecido por Be-Bop.

Os caminhos se tornaram muitos, e para o ouvinte moderno, é bom ter um conhecimento básico dos estilos, pois um estilo nao anulou o outro, e hoje temos todos os estilos em paralelo.

Temos desde gente que toca RAGTIME, a pessoas AVANT-GUARD que fazem música contemporânea, a gente que toca o FREE JAZZ, música totalmente feita na hora, cada instrumento na verdade no FREE JAZZ conversa com os outros instrumentos de uma maneira bem livre, um pequeno fragmento apresentado por um instrumento é motivo para uma resposta de outro instrumento ese inicia um diálogo.

Mas, isso apenas no FREE JAZZ, No Jazz tradicional a forma é rígida, A-B-A Onde A é o tema, B seriam os improvisos e A seria a re-exposição do tema, que pode ser diferente e seguidos de uma CODA e FINALE.

Em meados dos anos 60, a arte da improvisação foi levada a extremos de profundidade nunca vista antes, através do saxofonista JOHN COLTRANE, que começou com muitos seguidores, mas, este enveredou numa pesquisa mundia de música, fundindo elementos da música HINDU, AFRICANA (no seu classico album IMPRESSIONS). Enquanto COLTRANE enveredava por uma música complexa, ele foi perdendo adeptos, e somente uma pequena elite de privilegiados conseguia entender sua arte. Essa elite era composta de intelectuais e profundos conhecedores de música.
No final, diziam que somente o pessoal do próprio gripo dele realmente entendia o que se passava.

Quanto aos diversos estilos de JAZZ, às vezes as pessoas nao gostam de um tipo e gostam de outro que nem sabiam que era Jazz. por exemplo, tem músicos eruditos que gostam do Jazz estilo música erudita moderna, como o Jazz de CECYL TAYLOR e CHICK COREA, de formação erudita aplicada ao Jazz, tem tambem o estilo FUSION, onde junta-se tambem instrumentos eletrônicos ao Jazz e outros ritmos como os ritmos caribenhos naquilo que se chama de Ritmos AFRO-CUBANOS, e tem gente que gosta mais de coisas mais RAIZ mesmo, mais do Jazz tradicional, aí é uma questao de gostar.

Eu pessoalmente gosto de todas as escolas, há muitas. E cada pessoa, cada artista de Jazz é uma escola em potencial.

No Jazz, cada pessoa tem um estilo todo pessoal de tocar as mesmas músicas.

No Jazz existem as músicas que chamamos STANDARDS que sao as músicas mais consideradas, o "repertório" contidas em vários volumes de livros chamados REAL BOOK ou Livro Real, uma verdadeira Bíblia dos temas. No Real Book, assim como em todos os livros de Jazz são sao anotados apenas a melodia e as cifras da harmonia, pois cabe ao artista interpretar e criar seu próprio acompanhamento, quer seja baseado na harmonia do livro, ou por conhecimento, em suas formas derivativas.

Por isso, todo músico de Jazz tem que ter um profundo conhecimento de Harmonia, para saber improvisar sobre qualquer TEMA.

Na parte B, onde são feitos os improvisos, estes podem ser de vários instrumentos. Por exemplo, pode começar pelo Piano, executando 2 Chorus sobre o tema, depois seguidos pelo Sax, depois pelo trompete, mas, isso nao é regra e cada música é diferente.
Temos tambem o que chamamos de fazer o 4, que é o solo da bateria (no caso de grupos que tem bateria).
O solo de bateria é intercalado em 4 compassos com os outros instrumentos que se revezam.
Isso acontece antes da re-exposição do tema. Geralmente o solo (improviso) da bateria é o último do grupo, antes de voltar ao tema.

Cada grupo soa diferente, todo pianista tem um estilo único que pela prática em se ouvir, é possível a qualquer ouvinte do gênero prontamente identificar os músicos, assim, o som do sax de MICHAEL BRECKER é conhecidíssimo tanto pelo timbre, quanto pelo tipo de notas, escalas, modos e tudo o mais empregado na construção dos improvisos. Você conhece o CHARLIE PARKER (sax) e o DIZY GILLESPIE nos primeiros compassos.

O piano do BILL EVANS é muito conhecido, bem como o de Keith Jarrett.

Sendo assim, uma música nunca deve soar igual, mesmo que se toque um "STANDARD" dos mais "batidos" como a música "All the things you are" ou ainda "Autumn Leaves" ou o nosso standard brasileiro "Wave" do Tom Jobim, cada grupo tocará diferente, improvisará diferente, pois a criatividade é a grande meta, ninguem toca olhando para o REAL BOOK apenas os principiantes, e tocar Jazz decorado, ou retirado de livros nao é Jazz, é enlatado.

Nao se pode congelar um improviso numa partitura senao vira composição.

Alguns músicos e as diversas escolas:

RAGTIME: Scott Joplin - Jojeph lamb

STRIDE - (estilo pianístico) - FATS WALLER - ART TATUM e muitos outros

GRANDES ORQUESTRAS: Woody Herman, Duke Ellington, Benny Goodman, FLETCHER ANDERSON, etc...

NOTA: É preciso diferenciar as verdadeiras orquestras de JAZZ das orquestras de baile, por exemplo DUKE ELLINGTON era de Jazz, mas, a orquestra de GLENN MILLER era de baile.


BE-BOP - Dizzy Gillespie, Charlie Parker, Lester Young, OSCAR PETERSON, BUD POWELL,
E centenas mais...

HARD BOP - Mccoy Tyner, etc...

COOL JAZZ: Miles Davis, John Coltrane,

FREE JAZZ: Ornette Coleman, Cecyl taylor, etc...

E há aqueles que nao pertencem a nenhuma escola propriamente: Bill Evans, Keith Jarrett, etc...

FUSION : Herbie Hancock, Lyle mays, Lee Ritenour, Dave grusin, Chick Corea, Dave Weckl, SpyroGyra, Cassiopéia, Chaka Khan, etc...

COMO FUNCIONA A IMPROVISAÇÃO NO JAZZ:

Nas formas tradicionais do Jazz, de forma ABA, onde a parte B são os improvisos, estes são SEMPRE feitos como variações sobre o tema, e passados para os outros elementos do grupo. A quantidade de vezes que o musico repete sobre o tema chamamos CHORUS, entao, estabelece-se que para o piano, por exemplo, fará 2 CHORUSES ou seja, ele vai improvisar 2 vezes na musica, vai tocar o tema 2 vezes e depois passará para outro instrumento.

É interessante observar que improvisar sobre um tema pre-estabelecido é uma ARTE.
O Músico de Jazz tem de estar preparado para improvisar em qualquer coisa que lhe dê, nem que seja um tema de um concerto de MOZART.
Geralmente as músicas de jazz tem harmonia complexa, mas existem várias simples tambem.

A ARTE da improvisação exige um profundo conhecimento de TUDO:
Harmonia, contraponto, escalas, MODOS, estilos, técnica, e tudo que você possa imaginar em música, pois o Improviso é uma composição instantânea. Sendo assim o músico de Jazz tem uma facilidade enorme para compor.
Esse treinamento sobre a arte da improvisação nao se desenvolve da noite para o dia: Ele é resultado de todo um processo de polimento do Som, de conhecimento teórico e prático, e da prática de solo e de grupos.
É toda uma existência, e o próprio estilo do músico improvisar varia conforme ele adquire mais conhecimentos, e o incorpora ao seu dia-a-dia.

BOAS REFERÊNCIAS:

FILMES:
POR VOLTA DA MEIA-NOITE
(Esse filme que mistura ficção e realidade, mostra a trajetória de um grande músico do Jazz, fictício, que tem muito a ver com a História de Charlie Parker e Bud Powell, sempre envolvidos com alcool e drogas, mas, de grande talento, é um filme imperdível aos fãs do gênero.

BIRD
(Esse filme trata da biografia de Charlie Parker, é imperdível tambem. Muito bom.)

karakebrada
Veterano
# set/04
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Mudança tonal
outside
improviso
mistura de escalas
fusao de estilos
ritmos sincopados ....

HYp0tH3ticaL_THe0rY
Veterano
# set/04
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jazz eh musica como qq outra . Se vc gosta , bom , se naum , paciencia ... nem Deus agrada a todos. Se vc ouviu e naum gostou , vc naum eh nenhum et , naum eh surdo nem burro nem nada ... so naum agradou.

Tuarelli
Veterano
# set/04
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Supertramp
Esse anime tem muitos blues e jazz msm.

MacCa
Veterano
# set/04
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Jazz é improviso, se tá em uma partiturannão é jazz, mas agora é um estilo musical próprio.

Adriano Medeiros
Veterano
# set/04
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ai, o jazz vem de dentro cara!!! existe varios tipos de jazz, acho q o mais loco é o BeBop (acho q é assim).

tipo, uma dica pra começar é ir montando acordes e harmonias no rabo mesmo, fazer as coisas surgirem do nada, depois vc estuda essa progressao e tire as conclusoes sobre o q criastes.

nothing else matters
Veterano
# set/04
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Técnica e ouvido...!
só isso

o jazz foi inventado para fazer com que TUDO existente fique bonito,..
ou seja,notas soando fora fica bonito,..
TUDO o jazz é foda

Steve Gadd
Veterano
# set/04
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Minha modesta opinião...

O Jazz é um estado de espirito, acredito que tem a ver com a nossa idade, ou seja, muito dificilmente se ve uma criança de 10 anos a ouvir Jazz, o que é normal, quase todos que conheço apreciadores de Jazz começaram a partir mais ou menos dos 24 anos. Assim como a musica classica, tudo tem o seu tempo.

Concordo no entanto que a palavra que mais depresa me vem a cabeça quando quero defenir o Jazz é "improviso".

Como sou um amante de Jazz, alguns amigos que não conhecem me pedem para lhes izer algo para ouvir, logo ai temos que ter "cuidado" porque se lhes recomendarmos um Jazz Classico e mais "duro" ele podera não "aceitar" d imediato esse som.
Logo acho que ai temos um papel importante e devemos recomendar algo mais "light" para começar, o resto vem por arrasto

Abraço

bocao
Veterano
# set/04
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Eu só não entendi até hoje porque antes era moda as meninas falarem que faziam jazz. Era igual falar que é modelo hoje em dia. Bastava aparecer em algum programa de TV, e lá iam elas: "Ah, eu faço aulas de Jazz e de Balé".

spy2k
Veterano
# set/04
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Steve Gadd

Eu to curtindo jazz e tenho 16 anos ... ;)

LeandroP
Moderador
# set/04
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O Jazz é o ápice de quem estuda música. Jazz não tem regras, alias jazz é quebrar as regras. É quando se domina os caminhos harmônicos e melódicos.

dannyvh
Veterano
# set/04
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Um grande defeito que vejo no jazz,principalmente nos mais modernos,é que os músicos acabam usando o estilo para mostrar o quanto são "bons" e se esquecem de colocar emoção na música,tudo fica muito matematico,no final a música acaba virando uma aula de teoria musical.
jazz é um estilo feito por musicos para outros músicos ouvirem e se embasbacarem com quem está tocando,mas cadê a emoção?os músicos de jazz se preocupam tanto com escalas e acordes que se esquecem disso. Uma prova do que estou é que é muito difícil encontrar alguém que não seja músico e goste de jazz(existe mas são minoria)E por que os não-músicos não gostam de jazz?por que o estilo não lhes transmite emoção alguma.Eu já toco um pouco de jazz e gosto do estilo,mas nenhuma música de jazz despertou em mim a mesma emoção que um rock do van halen ou uma peça do bach.
Talvez seja por que as pessoas sejam condicionadas a ouvir tudo que é estilo,do rock ao pagode,menos o jazz ,que elas não adquiriram o gosto pelo estilo.Mas não sei,eu comecei escutando rock como todo mundo e há 4 anos comecei a estudar violão erudito e hoje gosto do repertório erudito(villa-lobos,fernando sor) tanto quanto rock,e apesar de ter estudado e escutado bastante jazz ,não consigo sentir gosto pelo estilo,apesar de saber aprecia-lo.

Digao
Veterano
# set/04
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dannyvh
LeandroPanucci

Essa eh q eh a merda... jazz e "cool" virou curriculo... Ah eu toco Jazz...

Grande bosta...

Eu já toco um pouco de jazz e gosto do estilo,mas nenhuma música de jazz despertou em mim a mesma emoção que um rock do van halen ou uma peça do bach
Gosta do estilo??? Mas nenhuma musica te agradou duma forma legal... pô... eh a mesma coisa q falar q gosta de mulher mas nenhuma eh taao bonita assim...

Quem se obriga a estudar essas coisas na verdade perde toda a essencia do estilo... se gosta... va la e escute... q querendo ou nao vc vai buscar informacao e vai aprender... Mas ficar estudando so pq "eh foda"... dai e babaquice...

Tem amigo meu q anda com o real book debaixo do braco so pra impressionar os alunos cabacos dele... grande merda... o cara nao gosta... so faz isso pra aparecer mesmo...

LeandroP
Moderador
# set/04
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Digao

Eu não sou jazzista, mas curto jazz sim. Não pra parecer melhor até porque eu tô cagando e andando pra quem se acha o melhor. Mas eu não posso deixar de ouvir um Tribal Tech.

nothing else matters
Veterano
# set/04
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Al Majíd
What a such text?
uau
perfeito o texto!
;]

Digao
Veterano
# set/04
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LeandroPanucci

Pois eh... ai eh q ta... vc escuta pq gosta... e nao pra parecer importante... ai q ta o ponto...

Al Majíd
Veterano
# set/04
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nothing else matters

Hehehe...achei que ninguém ia ter paciência pra ler aquilo.....:D

Sversut
Veterano
# set/04
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Não li tudo, mas Jazz é sinônimo de Bossa Nova.
Okei?

Al Majíd
Veterano
# set/04
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Sversut

Não entendi esta colocação: jazz=bossa nova.

Digao
Veterano
# set/04
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trazendo pro contexto brasileiro eh... ate pq tem influencia...

guilhermerizzo
Veterano
# set/04
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Caras,

Sugiro 3 guitarristas para os que acham que o jazz e a guitarra não combinam:

Wes Montgomery
Pat Metheny
John Scofield

Quem puder entrar no Kazaa e baixar músicas destes caras vai poder ter uma noção do bom gosto na guitarra.

Também recomendo Mike Stern e George Benson.

Para quem é guitarrista e quer começar a tocar jazz vale um estudo sobre progressões II, V, I ( em dó 4/4 seria Dm7/G7/Cmaj7/Cmaj7 ) e improvisos usando os arpejos destes acordes.

O segredo é começar com o andamento bem lento e se possível com acompanhamento variando a tonalidade também, sempre.

Há bastante material sobre isso na net ( www.wholenote.com) e quem quiser conversar sobre o assunto pode entrar em contato:
guilherme.rizzo@superig.com.br

LeandroP
Moderador
# set/04
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guilhermerizzo

3 guitarristas?

Scott Henderson tocou num power trio chamado Tribal Tech. O som é espetacular. O baixista arrebenta e o baterista e a bateria parecem ser uma coisa só. É muito louco.... além de não ter aquelas chatisses do jazz (porque também tem uns jazz muito chato).

guilhermerizzo
Veterano
# set/04
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Leandro Panucci

Sem dúvida, o Scott Henderson também é um dos meus favoritos, aliás tenho um CD com 8 discos dele com o Tribal Tech e solo também em mp3 ( vendo cópias para fins de estudo, he he he... ). Realmente o trio arrebenta!
Se você poder, procure no kazaa por músicas da Dave Weckl Band, o Scott toca em um disco dele ( Dave Weckl, um puta baterista, aliás ) e tem um outro com a presença sempre marcante do Gambale e também do Buzz Feiten, que tem um dos timbres limpos mais interessantes que já ouvi.

Na verdade o estilo dos caras é o que se convencionou chamar de Fusion, uma fusão entre jazz e rock e é , sem dúvida, meus estilo favorito.

Agora, música chata tem de todo estilo, no jazz também, mas acho que os campeões da quantidade de chatisse por metro quadrado são basicamente 3 estilos :

O pagode , o funk carioca ( não confunda com o bom funk dos anos 70 ) e o TRASH METAL. Quase tudo é lixo musical da pior qualidade.

anonimo_83
Veterano
# set/04
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Caio Page
sobre sua afirmação
que ninguém improvisa sem saber o que faz...

Acredite, tem muito tosco por ai se dizendo exímio improvisador e não sabe merda nenhuma ai soa aquela agressão aos nossos ouvidos!

Claudio Natureza
Veterano
# set/04
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guilhermerizzo

cara, não é porque vc não gosta que é lixo.

existem pagodes bem legais, com letras populares e com arranjos até decentes.

o funk realmente é um tipo de música que não é feita por músicos, e sim por máquinas, mas, tem gente que gosta e tem seu valor como entretenimento para as massa mais carente.

a mesma coisa o trash, vertente do metal, tem seu valor também.

não é porque vc tem mais cultura musical que o que não é complexo nem cool é lixo.

acho que vc exagerou, pois nesses estilos que vc mencionou tem muito músico ganhando o seu pão.

_Prog_Drummer_
Veterano
# set/04
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eu concordo c/ ocara q disse q jazz ñ tem lógica e essa eh q a graça. Eu acho q se vc conseguir manter a pulsação tipica do jazz em algum dos instrumentos, os outros podem ficar viajando tranquilos.

guilhermerizzo
Veterano
# set/04
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Claudio Natureza

Eu não disse que TODO pagode, funk carioca ou trash metal é lixo!
O que eu disse é que nestes estilos se encontra mais coisa ruim do que boa, na minha opinião. Por isso os classifico como campeões da chatisse, mas disse em contrapartida que há coisas chatas no jazz também ( vide Kenny G. )

Leia com mais atenção as mensagens antes de descascar!

Independente do estilo, existe música boa e música ruim. Eu não generalizo, gosto de muita coisa que a maioria não gosta, como por exemplo o primeiro disco do Beto Guedes ( A Página do Relâmpago Elétrico ), que para mim é genial, com o Toninho Horta no baixo e o Robertinho Silva na batera, dois dos maiores músicos brasileiros entre outras feras que estão no disco.

Claudio Natureza
Veterano
# set/04
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guilhermerizzo

primeiro eu não descasquei em vc, apenas dei minha opinião.

se vc ler com cuidado vai ver que não te ofendi nem me dirigi de forma agressiva, pois eu penso parecido com vc.

só que a gente tenm um hábito que vem de muleque de esculachar com certos estilos que a maioria que toca e conhece um pouco mais de música detesta.

mas música é música, seja ela de qualquer tipo, e se tem gente que gosta, tem o mesmo valor que qualquer outra.

se vc fosse um baterista de uma banda de pagode vc gostaria de ler que o pagode é um lixo? exceto algumas excessões?

e tem muito músico de pagode que manda muito bem, melhor que muito músico de rock.

eu acho que a gente deveria mudar um pouco essa postura, pois todos que fazem música deveriam ter uma espécie de identificação, uma espécie de espírito de corpo, um respeito mútuo.

não é porque eu detesto giló que ele não é comida, pois muita gente adora.

não é porque eu detesto funk que ele não é música, pois tem muita gente que adora.

agora se tal música não é complexa, se não precisa de grandes estudos de teoria ou capacidade de execução, etc,isso faz com que não seja música, e não acho maneiro chamar de lixo.

é uma questão de respeito.

MacCa
Veterano
# set/04
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Art Tatum, esse era bom...

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