Nichendrix's Piano Bar Chat - Jazz, Blues, Rock Mulheres e One Bourbon, One Scotch and One Beer

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MMI
Veterano
# fev/12
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Curly

Valeu. Essa minha não foi só susto não, mas podia ser pior. To me cuidando...


renatocaster

Sem amplificador, linha! Foi aí que pirei no Millennia, só foi um STT-1. Guitarra, pré bem limpo, gravação, simples assim, desbundante assim.

Algumas ficaram legais mas vieram depois do CD, que foi na correria. Essa, Detroit Rock City e outras, ficaram exclusividade para quem ver ao vivo. Na verdade, como é um violão e voz, ela faz percussão às vezes, não dá essa sonoridade. Então ao vivo vai ser com um pedal Boss Loop Station onde umas bases vão sair junto para poder sair uns solos ao vivo - pedalzinho legal esse! Essas bases ao vivo foram gravadas em 1 take, para não ficar tudo tão perfeito na hora do palco. Então até tenho alguma coisa gravada, mas bem simples e sem voz.

nichendrix
Veterano
# fev/12 · Editado por: nichendrix
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MMI
Curly

Na idade de vcs um puxão de orelha é só aquele exame anual chato de fazer.. hehehehehhehehe.

Enfim, vamos animar aí que a vida é longa e cheia de surpresas, um dia ainda vamos fazer um Rock no Asilo pra animar os velhinhos... hehehehhe

MMI
Veterano
# fev/12
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nichendrix

Como dizem na ESPN transmitindo futebol americano, touchdown! kkkkk

Não adianta meus herdeiros do fórum se animarem não...

Curly
Veterano
# fev/12
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nichendrix

ahh, mas desse aí eu ja to até gostando...

renatocaster
Moderador
# fev/12
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MMI
Curly
nichendrix

Tá todo mundo na fase do "enta" já? quarenta, cinquenta, sessenta...

é só aquele exame anual chato de fazer.

anual ou anal? Hehehehe

MMI

Não adianta meus herdeiros do fórum se animarem não...

Mas logo agora, que eu tô sacando tudo de Reamp e Speaker Soak? Hehehehe

chris rocky
Veterano
# fev/12
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MMI

Cara tava acompanhando as discussões neste tópico e esbarrei no teu trabalho escutei as músicas e ficou muito massa. Quase uma Dani Carlos metal, sem querer comparar pejorativamente, hehehe.

Brincadeiras a parte, curti a Changes acho muito legal ouvir músicas regravadas/rearranjadas elas trazem perspectivas diferente muito interesantes para temas já conhecidos. Arranjar ou rearranjar músicas é uma arte e o resultado do teu trabalho ficou ótimo.

MMI
Veterano
# fev/12
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renatocaster

Mas logo agora, que eu tô sacando tudo de Reamp e Speaker Soak? Hehehehe

A gente tem muito o que aprender e trocar informações. Mestres como o Curly e o Nic vão soltando as pérolas aos poucos... hehehe


chris rocky

Valeu, que bom que gostou. É o tipo do som ame ou odeie, dá medo de tomar sapatada dos metaleiros, mesmo sendo uma homenagem feita com muito respeito e carinho. kkkkkk

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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MMI

A questão é que um violão desses tem o som diferente mesmo, acaba sendo algo específico, não vai encaixar em tudo. Para mim é uma boa opção para quem tem 2 ou 3 violões.

Sim, essa baita Mi da oitava corda pode dar uma sonoridade completamente diferente para uma música. Ficaria algo até bem exótico com aquele gravezão. Sempre é bom inovar nas ferramentas que usamos para compôr nossas músicas.

Não leva a mal não. Ando meio derrubado com uns problemas... To variando um pouco. kkkkkk

Tranquilaço, cara! Muita força aí pra ti!

Juh_Cruz
Veterano
# fev/12
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MauricioBahia
Mas eu nem liguei a webcam?!?

haha :P

Velvete
Entendi.. isso é algo muito pessoal mesmo.
Abraços

MMI
Nossa =O
que música linda!
parabéns a todos os envolvidos! ficou muito lindo mesmo!

MMI
Veterano
# fev/12
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Juh_Cruz

Nossa, um elogio da musa do bar! Ganhei meu dia! kkkkk
Valeu!

(hoje foi dia de gravações e preparativos para eles se apresentarem, tenho muita mix a fazer ainda essa noite, muito legal!)

renatocaster
Moderador
# fev/12
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MMI

(hoje foi dia de gravações e preparativos para eles se apresentarem, tenho muita mix a fazer ainda essa noite, muito legal!)

Hoje não deu para fazer aquelas gravinas :(

Recebi a visita de um amigo meu aqui em casa, depois dei aula para um guri que tá começando a tocar, depois fui ao supermercado...

Amanhã não terá nada disso, então é a chance de eu gravar logo essa bagaça!

Abs.

Meu filho ouvirá Classic Rock
Veterano
# fev/12
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MMI
Falando nisso, saiu o release do CD que estava batalhando e ajudando a produzir. Da primeira conversa, onde conhecemos a moça cantora, até a entrada no estúdio deu uns 10 dias para criar as ideias, arranjar, montar tudo e gravar o demo. Tem muita coisa que se tivesse tempo seria um pouco mais caprichado, mas eu gostei do resultado, aqui nessa amostra assassinamos Dio e Black Sabbath numa tacada só! kkkk

OUÇAM AÍ!!!


Bom pra caramba velho!

MMI
Veterano
# fev/12 · Editado por: MMI
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renatocaster

Aproveita que estou inspirado! Microfone novo, peguei mais um pedestal antigo dos meus no estúdio, seco para experimentações. Estou mexendo nas gravinas até agora. kkkkkkkkk

Não sabia do seu lado professor.


Meu filho ouvirá Classic Rock

Valeu cara! Estou contente com esse trabalho, está aparecendo várias propostas para o pessoal, gravadoras e distribuidoras. É engraçado como vai tomando proporções, bem legal. Nunca imaginei... hehehehe

Juh_Cruz
Veterano
# fev/12
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buenas noches!

MMI
hsauhasusa de nada!
:D

MMI
Veterano
# fev/12 · Editado por: MMI
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nichendrix

Nic, meu velho... Diz aí o que você acha do Scott Henderson e especialmente seus timbres.

(A pergunta serve aos outros colegas do boteco!!!!)



nichendrix
Veterano
# fev/12
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MMI

Eu acho que ele é um cala boca pra meninada que acha que o SRV um dia dormiu e tirou o som e o timbre dele do céu, já que o Scott Henderson tem esses timbres desde sempre, prova que quando se mistura influências parecidas, a chance é grande de saírem timbres parecidos.

Agora, enquanto o SRV era crú e até de certa forma indelicado nos na maioria dos timbres, o que acentuava ainda mais a pegada animal que ele tinha, o Henderson pegou a mesma base e levou pro outro lado, criou timbres sofisticados e ricos.

De formas diferentes eles criaram timbres cheios de camadas. O Henderson dependendo da época, tinha várias camadas de efeitos no som, algo que o SRV em geral fazia com os sons distorcidos dos discos. Ali você vê fácil 3-4 guitarras gravadas em unissono, sendo as demais mais baixas pra compor o som do bugre doido, quando to com muita vontade de viajar eu fico tentando adivinhar que amps e efeitos ele usava nas camadas "auxiliares" do som dele.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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MMI

Muito bom o timbre, bem ao estilo SRV como citado pelo nichendrix. Vou começar a investigar mais a carreira do Scott Henderson. Já tinha ouvido falar dele, mas nunca tinha chegado a ouvir nada. Curti o som.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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MMI

Desculpa estar puxando esse assunto de novo, mas o que tu acha que seria o melhor custo x benefício e ainda sim um instrumento pra vida inteira, entre um Benedetto da ''Professional Series'' e um Sadowsky Bruno? Ambos estão na faixa dos 4 mil dólares à 5 mil e pouco...

Não pra agora, mas pra daqui um tempo...

MMI
Veterano
# fev/12
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nichendrix

Pois é, é um cara que eu acho fantástico. E que sabe muito de timbre, difícil ouvir dele um timbre mais ou menos. E tem muita técnica, toca muito e sabe demais.

Eu sempre tive uma vontade de pegar uma guitarra 12 cordas. Sou doido por uma... Não é que me ofereceram uma ESP japa que foi dele? Achei bem legal, não é uma guitarra absurda de cara, mesmo porque não gastaria uma grana muito alta numa guitarra de 12 porque é muito específica, não se usa para tudo, mas porcaria também não quero. Essa deu coceira, guitarra dentro do procurado com pedigree...

nichendrix
Veterano
# fev/12 · Editado por: nichendrix
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MMI
Eu sempre tive uma vontade de pegar uma guitarra 12 cordas. Sou doido por uma... Não é que me ofereceram uma ESP japa que foi dele? Achei bem legal, não é uma guitarra absurda de cara, mesmo porque não gastaria uma grana muito alta numa guitarra de 12 porque é muito específica, não se usa para tudo, mas porcaria também não quero. Essa deu coceira, guitarra dentro do procurado com pedigree...

ESP de 12 cordas? Essa eu desconheço, tem alguma referência?

Eu não posso falar nada adoro som de 12 cordas, então sou doido pra ter minha Rickembacker 360/12 e tocar Beatles, Beach Boys e Byrds até os dedos acabarem... hehehehhehe

Vinícius Iron
Muito bom o timbre, bem ao estilo SRV como citado pelo nichendrix. Vou começar a investigar mais a carreira do Scott Henderson. Já tinha ouvido falar dele, mas nunca tinha chegado a ouvir nada. Curti o som.

A semelhança acaba aí, porque o Henderson toca dum jeito que o SRV nem passa perto, esse cabra uma vez vi fazer algumas inversões que eu só sei que existem, mas nunca tinha visto ninguém usar no meio duma musica, em geral o povo cria arpegios com elas pra enriquecer os solos de jazz, mas usar como acorde, só vi ele mesmo. Se botasse pro SRV solar em cima, ele ia só soltar um what the hell is that chord?

Desculpa estar puxando esse assunto de novo, mas o que tu acha que seria o melhor custo x benefício e ainda sim um instrumento pra vida inteira, entre um Benedetto da ''Professional Series'' e um Sadowsky Bruno?

Se algum dia você perguntar pra um violinista se ele trocaria um Stradivarius ou Guarnieri por um outro luthier top de hoje em dia, dificilmente veria um que responderia sim pra essa pergunta.

Então porque trocar algo que é feito pelo maior luthier vivo, por algo feito por um grande luthier? Aí existe uma grande diferente, tanto no pedigree, quanto no produto final.

Eu nunca toquei nas guitarras da marca, só em baixos, mas na boa, não consigo imaginar nenhum aspecto que ele consiga concorrer com o Benedetto. Até em termos de investimento, daqui 1 década uma Benedetto dessas vai valer os olhos da cara e mais o tobinha junto, depois que ele morrer.

Archtop não é como solid body que até maquina faz cara, existe praticamente uma hierarquia entre os luthiers.

John D'Angelico nesse mundo é Deus todo poderoso no céu e na terra e Jimmy D'Aquisto seu único filho e senhor nosso que enviou o pombo da salvação Bob Benedetto ao mundo para nossa nos livrar de todos os sons impuros.

Se não puder ir na santissima trindade, tem sempre os nossos querubins, Monteleone, Petillo e Foster (que morreu ano passado) para interceder por vós e se tudo falhar, tente a santissima virgem Linda Manzer, a advogada nossa das guitarra e violões cubistas.

Depois que você descartar esses, aí vem o resto.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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nichendrix

Então porque trocar algo que é feito pelo maior luthier vivo, por algo feito por um grande luthier? Aí existe uma grande diferente, tanto no pedigree, quanto no produto final.

Eu nunca toquei nas guitarras da marca, só em baixos, mas na boa, não consigo imaginar nenhum aspecto que ele consiga concorrer com o Benedetto. Até em termos de investimento, daqui 1 década uma Benedetto dessas vai valer os olhos da cara e mais o tobinha junto, depois que ele morrer


Eu entendo. Mas a questão agora é o custo x benefício. É óbvio que, se comparar o melhor do Benedetto com o melhor da Sadowsky, o Benedetto ganha fácil. Têm alguns relatos na internet que, dentro de uma faixa de preço que gira em torno dos 4 mil dólares, a Sadowsky seria uma melhor pedida. De todo modo, é por isso que eu pergunto a vocês, porque tenho noção do conhecimento que vocês tem em Archtops.

nichendrix
Veterano
# fev/12 · Editado por: nichendrix
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Vinícius Iron
Eu entendo. Mas a questão agora é o custo x benefício. É óbvio que, se comparar o melhor do Benedetto com o melhor da Sadowsky, o Benedetto ganha fácil. Têm alguns relatos na internet que, dentro de uma faixa de preço que gira em torno dos 4 mil dólares, a Sadowsky seria uma melhor pedida. De todo modo, é por isso que eu pergunto a vocês, porque tenho noção do conhecimento que vocês tem em Archtops.

Cara, eu não posso dizer com 100% de certeza porque nunca toquei numa Sadowski, mas a única guitarra na faixa de 5000 que toquei que competia com o Benedetto em fodolistica foi uma Petillo e era o modelo mais barato que ele fabricava na época. Na boa a Benny Deluxe compete fácil com muita carved Gibson que custa o dobro do preço dela.

Tu leva mais guitarra pelo mesmo preço, tu leva uma guitarra que com o tempo valoriza mais, tu tem mais opções de customização, então realmente não sei o que seria essa melhor relação custo benefício.

MMI
Veterano
# fev/12
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nichendrix

Guitarra de 12 cordas é raro mesmo.... Existem ESP assim, são meio com jeitão de Fender.

Vinícius Iron

Veja bem... Existem vários caras capazes de fazer boas archtops. Em 1996 um dos maiores colecionadores de guitarras do mundo chamado Scott Chinery desafiou os maiores luthiers da época para fazer guitarras archtops da melhor forma possível que eles conseguiriam para equiparar com sua D'Angelico. A única exigência, além de que fizessem o melhor possível, foi que usassem uma tinta azul fornecida. Tem bastante coisas sobre isso, textos e vídeos, procure que você acha. Isso para dizer que vários caras são capazes de fazer instrumentos excepcionais.

Todos os que participaram desse projeto das "blue guitars" fazem instrumentos de respeito, sem exceção, além de outros. Além dos que o nichendrix citou, posso falar do Moll (participou das "Blue" e faz as guitarras tocadas por John Pizzarelli) e alguns outros. O Ken Parker, fundador e inventor da Parker (depois vendeu a fábrica), hoje se dedica a construção de archtops, mas de concepção e construção peculiar.

Para falar de Gibson, merece um aparte aqui. As archtops carved da marca são feitas sob a supervisão direta, quando não pelo próprio master luthier da fábrica de Bozeman, Montana, chamado Ren Ferguson. O legal de uma L-5 é que geralmente são de 2 captadores, o que permite a ela aquele som tipo Scott Moore, ouvido nas gravações de Elvis. Problemas: apesar de ser bem legal, a Gibson anda soltando umas guitarras com falhas inexplicáveis, inclusive dessas Custom Shop tops. Essa semana vi 2 (linha normal) numa loja aqui em São Paulo que honestamente, fiquei triste de ver as falhas e mau acabamento. E tirando a questão do captador da ponte, minha Benedetto dá uma surra nas L-5 que já experimentei, inclusive no som acústico das 2 L-7 que toquei também. Não duvido que se postas lado a lado, uma laminada do Benedetto chegue junto de uma dessas.

Chegando, finalmente, na sua questão de custo. O Benedetto é o maior do mundo não pela minha guitarra, coitada, mas porque ele é capaz de fazer coisas como a Il Teredo, o que ele chama de "museum quality" ou algo assim. A minha guitarra é das mais simples entre as carved dele. Não tenha dúvida nenhuma que a Royale do Foster que eu toquei era bem melhor que a minha, mesmo o preço era bem superior. Aí a gente chega num ponto... O Benedetto tem nome e cacife para ter uma equipe de luthiers para ter uma produção maior e pode se dar ao luxo de ter guitarras mais acessíveis. Gente como a Manzer ou o Monteleone já não têm esse privilégio. Os instrumentos deles são caros mesmos, eles se dedicam ao top. O Foster fazia 1 Royale ao ano se muito, mas cobrava bem para isso. Então nessa faixa de preço de 4 mil, não é o foco da maioria dos luthiers tops que fazem essas carved, eles trabalham num degrau acima geralmente. Lembre que fora o Benedetto (talvez o Parker...), esses luthiers produzem entre 6 e 20 guitarras ao ano, a maioria dá uma média de 1 ao mês aproximadamente. Entenda, os caras não vão querer dedicar 1 mês para fazer uma guitarra de "só" 4 mil.

Eu já cruzei com uma Sadowski há um tempo e não me chamou muito a atenção, mas nem lembro direito. Sorry.

nichendrix
Veterano
# fev/12
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MMI
Guitarra de 12 cordas é raro mesmo.... Existem ESP assim, são meio com jeitão de Fender.

Pô parece uma cruza de Jaguar, Electric XII e Danelextro, mas gostei do visual, se o caps tiverem a opção de defasagem, dá pra ter um mundo de sons nessa brichinha.

Todos os que participaram desse projeto das "blue guitars" fazem instrumentos de respeito, sem exceção, além de outros. Além dos que o nichendrix citou, posso falar do Moll (participou das "Blue" e faz as guitarras tocadas por John Pizzarelli) e alguns outros. O Ken Parker, fundador e inventor da Parker (depois vendeu a fábrica), hoje se dedica a construção de archtops, mas de concepção e construção peculiar.

Um que está nessa coleção e que eu nunca pude tocar nas archtops, mas a julgar pelo trabalho em violões deve ser totalmente god mode é o Bill Collings da Collings Custom Guitars. O cara foi considerado durante toda a década de 90 o melhor luthier de violões cordas de aço 100% acústico (na época ele achava que nenhum sistema de captação era bom o suficiente pra ele instalar). O cara é um animal, toquei num Dreadnaught répica dos primeiros Martin D-45, quando ainda tinham a junção com o corpo no 12º traste que era dos deuses, nunca vi violão mais perfeito de tocar que aquele.

O Benedetto é o maior do mundo não pela minha guitarra, coitada, mas porque ele é capaz de fazer coisas como a Il Teredo, o que ele chama de "museum quality" ou algo assim.

Museum quality praticamente todos os que conseguem estão na Blue Guitar Collection, é o ponto onde realmente deixa de ser só um instrumento e passa a ser também uma obra de arte, tanto que a maioria dos caras que chegam nesse nível tem altos trabalhos em Machetaria, os mosaicos do Petillo são animais de ver e ele traz toda essa experiência pros instrumentos.

No caso da Il Teredo, eu vi uma vez uma entrevista do Stephen Stern (Master Builder da Fender que toca a linha da Gretsch) na Accoustic Guitars, o cara foi aluno do Jimmy D'Aquisto e do Bob Benedetto e por quase 1 década tocou a marca D'Aquisto sozinho, inclusive a D'Aquisto que está na Blue Guitar Collection, foi feita por ele, uma réplica perfeita das duas guitarras originais que deram origem a coleção (a ultima D'Angellico e a primeira D'Aquisto, duas guitarras iguais, uma feita pelo mestre e o outra a homengem póstuma do aprendiz ).

Segundo Stern, o único luthier vivo que conseguiria pegar uma peça de madeira, velha e comida por vermes e transformar numa guitarra dessa qualidade, é o Benedetto, ninguém nem se daria ao trabalho de pensar em usar esse tipo de coisa pra fazer guitarra.

O Benedetto tem nome e cacife para ter uma equipe de luthiers para ter uma produção maior e pode se dar ao luxo de ter guitarras mais acessíveis.

Lembre que fora o Benedetto (talvez o Parker...), esses luthiers produzem entre 6 e 20 guitarras ao ano, a maioria dá uma média de 1 ao mês aproximadamente. Entenda, os caras não vão querer dedicar 1 mês para fazer uma guitarra de "só" 4 mil.

Mas o maior dele não é lá essas coisas também não, em 40 anos ele não fez nem 1000 guitarras ainda, então hoje, com toda a equipe e tudo mais não creio que passe muito de 30-40 guitarras ano, especialmente que na Flagship series, ele ainda escava o tampo e os fundos de cada peça sozinho, além de fazer a maioria dos inlays e detalhes exclusivos.

Pode parecer que 1000 guitarras é muito, mas isso é a produção de 1h de uma Fender da vida. Caras como o Jimmy D'Aquisto fez somente 380 guitarras em 40 anos de ofício (excluindo-se as Fender/D'Aquisto, mas mesmo essas não foram muito além de 2000-3000 unidades), D'Angellico nem isso fez, se não me engano na carreira dele inteira (quase 50 anos) ele terminou pouco mais de 150 instrumentos.

Pra cada parte terminada da entregue provavelmente vai 2 ou 3 tentativas que falham, são detalhes milimétricos, por isso a maioria desses caras estudou a construção de violões e violinos, porque é a única forma de ficar 100%.

renatocaster
Moderador
# fev/12
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MMI

Guitarra de 12 cordas é raro mesmo.... Existem ESP assim, são meio com jeitão de Fender.

Achei bonitona hein...Maior chique essa guitarra...Compra logo, cara! Hehehe.

Abs

MMI
Veterano
# fev/12
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renatocaster

Calma... Ela virá para casa para testes.

nichendrix

É, o Collings foi uma boa lembrança. Também só vi um violão dele até hoje. Se não estou errado, é outro que tem uma produção um pouco maior. Um pouco maior até onde isso possa significar, como o Benedetto, acho que não faz em um ano o que a Gibson faz em uma semana.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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nichendrix
MMI

Pois é, essa questão de ele se dedicar pro top do top é o que tornam as guitarras dele para um público extremamente seleto. Muito além de qualquer pessoa que possua Suhrs, Andersons, Jackson, Gibsons etc Custom Shops, já que essas guitarras giram em torno dos 4 mil à 5mil.

Eu sei que é ERRADO julgar pela aparência, mas, aparentemente, essa Bambino Deluxe e essa Bravo Deluxe parecem se equiparar muito bem com modelos da linha 'Flaghship'. Parece algo de tu olhar e não enxergar um defeito, de ser uma guitarra pra vida inteira. Se ir além disso, a minha grana vai pro saco. A não ser que eu deixe o meu dinheiro lá aplicado por mais algum tempo até que o juro cubra a diferença de preço entre essas guitarras e a linha 'Flaghship', hehehe.

MMI
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron

Mas foi isso o que eu quis dizer. O Benedetto tem um nome nesse mercado que pode se dar ao luxo de produzir guitarras "baratas" como a linha Professional, laminadas. As laminadas são pensadas, além de um preço mais em conta, para palcos amplificados. Elas são bem mais resistentes a feedback, tem sua aplicação e suas qualidades.

Nas guitarras dele pode procurar que não vai achar defeitos. São cuidadosos com o controle de qualidade, diferente da Gibson atual...

nichendrix
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron
Pois é, essa questão de ele se dedicar pro top do top é o que tornam as guitarras dele para um público extremamente seleto. Muito além de qualquer pessoa que possua Suhrs, Andersons, Jackson, Gibsons etc Custom Shops, já que essas guitarras giram em torno dos 4 mil à 5mil.

O negócio é que esses caras produzem guitarras sólidas, na boa guitarra sólida é literalmente madeira com corda, tanto que um robô faz, archtops não tem como automatizar produção, é no braço e leva muitos anos de treinamento pra pessoa aprender a fazer.

Eu tentei fazer uma semi-sólida uma vez, baseda na Rickembacker 330, desisti em um instante, cara foi tanto trabalho que eu desisti facinho. Não rola fazer isso sem muitos anos de prática. Já telecaster eu fiz algumas até decentes (aposto que bate muita guitarra baratinha, como as Memphis da vida), mesmo sem nenhum treinamento formal em luthieria.

Eu sei que é ERRADO julgar pela aparência, mas, aparentemente, essa Bambino Deluxe e essa Bravo Deluxe parecem se equiparar muito bem com modelos da linha 'Flaghship'. Parece algo de tu olhar e não enxergar um defeito, de ser uma guitarra pra vida inteira.

Cara, a professional series e a flagship são dois bichos diferentes, são guitarras diferentes, feitas pra aplicações diferentes. A Flagship é basicamente um violão archtop, tanto que todas tu tem a opção de pedir sem captação, esse violão pode ou não ser amplificado (por isso a captação), até os captadores foram desenvolvidos pelo Seymour Duncan especialmente praequilibrar com o som dessas guitarras e tentar fazer com que eles sejam o mais fieis possível (quando plugados em linha ou em um amplificador bem linear, como um SS).

A Professional series tem outra intenção, é pra quem vai usar a guitarra o tempo todo amplificada, então ela tem mudanças de projeto que possibilitem que ela faça o melhor possível nesse quesito, o corpo laminado ou mesmo semi-sólido em alguns casos, a maioria dela vem com o corpo em tamanhos menores também, e por aí vai. Isso tudo mantém o som característico, mas otimizado pra quem vai usar só o som elétrico.

Fora isso o padrão de qualidade é basicamente o mesmo.

nichendrix
Veterano
# fev/12
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MMI
É, o Collings foi uma boa lembrança. Também só vi um violão dele até hoje. Se não estou errado, é outro que tem uma produção um pouco maior. Um pouco maior até onde isso possa significar, como o Benedetto, acho que não faz em um ano o que a Gibson faz em uma semana.

Não sei a Collings é tão "grande" assim, tem apenas 50 funcionários (contra 550 na Taylor por exemplo). Sempre foram instrumentos bem caros, não sei hoje, mas por idos de 1999-2000, quando testei o violão deles. Eles tinham uma produção bem pequena e o preço bem salgado, custavam uma vez e meia a duas vezes o valor dos equivalentes a ele na linha da Martin e da Taylor, que eram a série Collection e a série 900 respectivamente.

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