A melhor forma de inserção social. Esporte ou Música?

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nichendrix
Veterano
# set/09
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MauricioBahia
Eu acho que o serviço militar forma "Homens" sim, mostra um "mundo" diferente, ganha experiência e tudo mais. Porém, me parece que faltam psicólogos para amenizar a carga disciplinar que recebem.

Tiro como exemplo a experiência do meu pai que é militar aposentado. Ele é quase um "super-homem", mas essa sobrecarga de responsabilidades, que credito ao estilo militar aplicado durante anos, não faz bem não. É muito stress.


É existe uma diferença enorme mesmo, uma coisa é você servir por 2 ou 3 anos e reverter isso em uma bolsa à universidade ou em serviços ao país ao final do curso superior em universidade pública.

Agora pra seguir carreira é bem estressante, a começar pelo fato de que eles não fincam raizes, muitas vezes rodam o país inteiro antes de se estacionarem em algum lugar, também tem toda aquela coisa de você viver só para aquilo, porque militar é que nem médido, os amigos, o lazer, praticamente tudo da vida do cara gira em torno da corporação, então não tem aquela de ir jogar uma bola com os amigos pra relaxar, pq os amigos são militares também, e o assunto no lazer continua sendo trabalho.

Dogs2
Veterano
# set/09
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Na música (puramente) não tem competição e sim a busca coletiva por um resultado satisfatório, então creio que funcione melhor pra inserção social

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/09
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MauricioBahia
Meu pai também é militar aposentado e não nos demos muito bem no passado, mas hoje, mais velho e pai-de-família e professor, creio que certas posturas e cobranças TEM QUE serem feitas mesmo, mas sem faltar apoio, compreensão e carinho.
Essa minha postura é resultado de uma profunda desesperança com a (maior parte) da molecada de hoje, de qualquer classe, pois são vítimas de uma mentalidade excessivamente egoísta, competitiva e pautada pela "Lei do Gérson" em um mundo absolutamente imediatista e materialista; ademais, os valôres da civilidade, do Iluminismo, do desenvolvimento espiritual (mas não religioso) são aos poucos deixados de lado pela ânsia de facilidades imediatas.
Eu temo muito pelo futuro, temo por uma era de barbárie, cinismo e violências.
A este respeito, gostaria de recomendar a assistência de um belo filme: "Na nautreza selvagem".
Abç

Prof. Grosélio
Veterano
# set/09
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Mauricio Luiz Bertola
profunda desesperança com a (maior parte) da molecada de hoje

Eu faço parte desta turma que não acredita que as coisas como estão vão dar algúm resultado, ou que vai se aproveitar alguma coisa dos adolescentes e jovens que estão meio que vagando por aí. Lá na casa de recuperação nós aceitamos menores acima de 16 anos, e eles são terríveis. Não respeitam ninguém, não tem noção de higiene, parecem animais. E a disciplina da casa não resolve o problema deles. Vão ser ou já são marginais. E se perguntados sobre o que serão quando forem adultos, eles não exitam em falar que vão"meter fita" ou seja roubar. Mas a minoria que adere as aulas de músicas e informática, já mostram um pequeno sinal de melhora. Quando os que jogam futebol todos os dias estão piores a cada dia. E só esperando a liberanção do Juiz para poderem ir pra rua, fazer sabe lá o que.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/09
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Prof. Rosélio Araujo
Você pode até entender quando um moleque de rua tem essa postura, mas não quando é um individuo de classe-média, mesmo baixa.
Esses menores infratores dificilmente tem recuperação...Eles se tornaram piores que animais...
Abç

MauricioBahia
Moderador
# set/09 · Editado por: MauricioBahia
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Mauricio Luiz Bertola: Esses menores infratores dificilmente tem recuperação...Eles se tornaram piores que animais...

É aquele papo: o moleque nasce e cresce levando porrada, os pais nunca fizeram um carinho e só o chamava de burro. O irmão era traficante e foi pro "saco" e a irmã mais velha é puta e batia nele. Muitas vezes nem conheceu pai. Como é que eu posso esperar que essa criança seja boazinha? Ela sairá atirando mesmo pq foi assim que ela sobriveu, na base da porrada. Agora, o que fazer se o mundo dela é o cão? Ela tem algo a perder? Há esperança?

Abs

ps. seu pai tem qts anos? qual era o nome de guerra dele? Atuava onde? Meu pai vai fazer 76.

UR-King
Veterano
# set/09
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MauricioBahia

É aquele papo: o moleque nasce e cresce levando porrada, os pais nunca fizeram um carinho e só o chamava de burro. O irmão era traficante e foi pro "saco" e a irmã mais velha é puta e batia nele. Muitas vezes nem conheceu pai. Como é que eu posso esperar que essa criança seja boazinha? Ela sairá atirando mesmo pq foi assim que ela sobriveu, na base da porrada. Agora, o que fazer se o mundo dela é o cão? Ela tem algo a perder? Há esperança?

nó bixo vc acabou de escrever a biografia do mike myers do filme helloween !!!

jimmy vandrake
Veterano
# set/09
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Prof. Rosélio Araujo

Tem razão Prof. acho que a musica pode proporcionar um maior conteúdo para estas pessoas. Embora tenha um certo risco e uma parte pode acabar flertando com a drogas.

nichendrix
Veterano
# set/09
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jimmy vandrake
Tem razão Prof. acho que a musica pode proporcionar um maior conteúdo para estas pessoas. Embora tenha um certo risco e uma parte pode acabar flertando com a drogas.

Tem uma coisa que meu avô sempre diz, que é mais ou menos nessa linha: hoje em dia esse pessoal quer resolver a vida dessas crianças de rua ou botando numa Febem ou então acha é ficar jogando bola, tocando flauta, brincando em computador que vai fazer elas irem pra frente, embora acho que são todas alternativas válidas pra ajudar uma criança dessas a ocupar a cabeça, a unica coisa que resolve é trabalho e muito. Hoje em dia o povo acha q criança trabalhar é ruim, mas é melhor trabalhando desde cedo que roubando, eu mesmo podia ter me tornado um maconheiro, um ladrão, um mal-elemento, mas meu pai me botou foi pra trabalhar desde criança e por isso fui pra frente. Posso não ter estudado tanto quanto deveria, mas meu trabalho proporcionou que todos os meus filhos virassem "doutores", então, se me perguntassem o que resolve o problema dessas crianças sem rumo, eu diria q é trabalho, bota pra trabalhar até cansar que eu quero ver ainda ter força pra roubar e ir pra droga.

Ele sempre diz esse tipo de coisa quando vê algo a respeito na TV, e realmente embora eu também não seja a favor do trabalho infantil, ainda acho que é melhor botar uma crança dessas do sinal pra aprender a ser um sapateiro, um alfaiate, um tecnico em eletronica ou informática, do que deixar elas soltas, pq aí sim são prato cheio pra um bandido seduzir com um Nike e botar elas na escola da bandidagem.

Bizet
Veterano
# set/09
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Mauricio Luiz Bertola
Eu morreria de tanto apanhar se fosse obrigado a entrar no exército. Não porque não tenho noção de respeito e tal, é bem o contrário, me considero bem educado... o meu problema é com o autoritarismo, o "não poder questionar". Se um cara vem me acordar 5 horas da manhã aos gritos, sem dizer nem mesmo um motivo racional, eu não levanto, por exemplo. Aí ele me mandaria levantar e fazer 500 flexões, eu não obedeceria, ele me empurraria da cama, eu não obedeceria de novo, ele jogaria água gelada em mim, eu gritaria um "vá tomar no cu", ele me prenderia por desacato, e por aí vai. uaheuaheuahe

Antes que diga que me considero bem educado e eu gritaria um "vá tomar no cu" são uma contradição, acho uma reação bastante compreensível deixar de respeitar alguém que não te respeitou. :P

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/09
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Bizet
Cara, é verdade, e eu penso assim também.
Mas acho que vc viu filmes de guerra demais, pois não se procede mais dessa forma. Ademais, todo o treinamento militar é voltado para uma coisa: A guerra, e o inimigo não vai te levantar da cama com um "bom dia amigo", e sim à bala..
Nos treinamentos de combate (quase reais) é que eu aprendi o porque de certas posturas, pois na guerra, duas coisas te salvam: a sorte, e o treinamento duro, o estar "endurecido" pelas vicissitudes (você agora pode entender o que dizia o "Chê": " Ay que endurecer-se, pero sin, perder la ternura jamas"), e isso é valido para a vida como um todo.
Jigoro Kano dizia: "...o galho só vence a neve quando se curva à ela..."
MauricioBahia
Cara, essa questão é real, porém, nós não podemos tegiversar com um elemento que atira em vc por nada, para quem os valores da vida nada significam. Temos que evitar isso, temos que buscar "tratar" esse problema (sem querer ser positivista), mas a sociedade tem que ser implacável com o crime.
Abç

MauricioBahia
Moderador
# set/09
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Mauricio Luiz Bertola:

Concordo plenamente. Só não fico mais admirado ao ver um garoto "malvado" pelas ruas. É claro que sou radicalmente contrar qualquer tipo de violência, mas ela existe e fico pensado a razão disso tudo. Acho que a gente vive numa sociedade que tem suas regras. Podem não ser ideais para todos, mas servem pra gente não viver num caos completo.

Em suma, há focos de doenças sociais que devem ser combatidas. Mas como toda doença, é melhor tentar prevenir. Claro que é um assunto complexo e acho que não há remédio 100% eficaz pq o Homem é um bicho muito escroto, já diziam os Titãs e muito bem evidenciado em Matrix!

Abs

Bizet
Veterano
# set/09
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Mas acho que vc viu filmes de guerra demais, pois não se procede mais dessa forma

Então qual o procedimento com um desobediente? Não vejo como poderia ser de outra forma. Principalmente porque "todo o treinamento militar é voltado para uma coisa: A guerra", e eu concordo. O inimigo não tem piedade, o soldado tem que estar preparado pra isso. Mas você tá pensando no uso do treinamento militar com outro objetivo aqui, além da guerra, e é nesse uso que aparece minha discordância.

Veja que eu não sou contra ou a favor de tratarem alguém de um jeito x ou y, nem mesmo quero que mudem o treinamento pra algo mais leve; só quero que o indivíduo tenha o direito de não participar se isso for sua vontade. Por isso meu "credo" embaixo do "deveria ser obrigado" no primeiro post uhaeuhae

E existem várias maneiras de aprender a "ser forte", e não é só questão de sê-lo, também, existe a necessidade de cada um. Pessoalmente, acho muito mais interessante falar pra pessoa que "a qualidade de sua vida é proporcional ao seu esforço em melhorá-la". Estaria falando a verdade, e dando o direito de escolha, caso ele ache que vale mais a pena viver de um jeito x, que exige esforço y, ou de um jeito a, que exige um esforço b.

Por exemplo, antes de fazer o vestibular, eu só queria passar. Isso era suficiente pra mim, então me esforcei o suficiente pra conseguir apenas isso. Outros queriam ficar entre os 5 primeiros, logo, estudaram mais.

Bem mais justo que chegar um cara que tá com uma farda mais bonita e estabelecer uma corrida de 5 quilômetros pra todo mundo, porque isso ensinaria a se esforçar. haha

Não se ofenda com o "farda mais bonita", eu sei que aquilo simboliza uma posição e que uma pessoa se esforça bastante pra chegar até, sei lá, ser um Major. Mas isso não dá a ele o direito de dizer quanto cada um precisa se esforçar. É como aquele pai que manda o filho ficar entre os 5 primeiros de Medicina, quando o que o cara realmente quer é ser um músico e passar em qualquer posição no vestibular de música.

Lembrando que eu não sou contra continuar esse tipo de treinamento pra alguém que vai pra guerra. Só questiono sua necessidade/eficiência no preparo de alguém pra viver em sociedade, que foi o que você defendeu em seu primeiro post.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/09
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Bizet
Cara, repare que vc discutiu, questionou, raciocinou com toda a propriedade, o que denota educação, e, de certa forma, disciplina, respeito por quem está discutindo com vc mesmo que vc não concorde. Portanto, vc não precisa disso (eu acho). Por outro lado, vejo que vc pertence a uma minoria atualmente (pelo menos essa é a minha percepção atual), de gente (sim, no meu entender o termo é esse, e isso nada tem à ver com condição financeira).
O que eu defendo é que o serviço militar (ou civil), seja extendido, ampliado. E, cara, vc não consegue dialogar com quem não tem a noção do que é diálogo, vc não consegue convencer quem só pensa em violência.
Abç

Bizet
Veterano
# set/09
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Mauricio Luiz Bertola
O que eu defendo é que o serviço militar (ou civil), seja extendido, ampliado.

Entendo. Mas ainda dói minha cabeça pensar em ter sido obrigado a entrar no exército quando tinha 16 anos. :/

Eu até pensei em dizer aqui um adendo na sua regra que a faria mais justa na minha concepção, que seria isentar o aluno da obrigação baseando-se em seu histórico na escola. Mas o moleque podia ser um santo no colégio e fazer muita merda lá fora uhaeuha

Isso sem contar com os que pagariam pra mudar o histórico e tal.

Acho que não tem jeito mesmo. Ou eu discordo, ou digo que obrigar os que não precisam da coisa seria um mal necessário. Vou escolher a segunda só pra eu ficar com a idéia de que acabou a discussão e poder assistir meu filme. :P

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/09
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Bizet
poder assistir meu filme. :P
Qual deles: O clássico Nascido para matar - Full Metall jackett?
Ah,ah,ah,ah............
Abçs

nichendrix
Veterano
# set/09 · Editado por: nichendrix
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Bizet
Mauricio Luiz Bertola

Bom, eu acho engraçado isso, como eu disse, eu realmente acho que a gente deveria estudar um pouco como as coisas acontecem em Israel, lá todos os estudantes são obrigados a passar pelo serviço militar ao final do high school, ficam 2 anos no serviço militar. Inicialmente vão pro quartel ter um treinamento basico, e concomitante a este treinamento tem uma espécie de preparatório para o ingresso na universidade ou nas escolas profissionalizantes. Depois que o cara aprendeu os procedimentos todos, ele vai pras ruas, vai pra alguma cidade do país fazer o serviço de patrulha e segurança, e outros serviços voltados ao benefício direto da comunidade.

Esse serviço militar é obrigatório para todos, homens e mulheres sem excessão, pois como eles vivem em estado de pre-guerra, a qualquer momento os civis que serviram no serviço militar obrigatório podem ser convocados para servir novamente ao exercito na defesa do país.

E ao que parece lá não tem tanta reclamação e tanta tentativa de burlar o serviço militar. Talvez até porque isso conte pontos na seleção das universidades de lá, e também pode render bolsa nas universidades públicas que lá são pagas.

Prof. Grosélio
Veterano
# set/09 · Editado por: Prof. Grosélio
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jimmy vandrake
acho que a musica pode proporcionar um maior conteúdo para estas pessoas. Embora tenha um certo risco e uma parte pode acabar flertando com a drogas.

O problema é que a maioría deses meninos e meninas de 12, 13 anos já estão atolados nas drogas. Principalmente no craque. Para inserir estes jovens na sociedade é preciso cuidar primeiro deste detalhe. Mas cuidar como? Se o governo diz que criança não pode trabalhar. E não existe um lugar mais ou menos decente para coloca-los, familia eles não tem, e aí? Existe uma FEBEM que não tem nem comentários. Visitei uma unidade e nunca mais eu ponho os pés em outra. Aquilo é o inferno.
Tem um projeto aqui na cidade" Casa de música Ouro Branco".( É só ir no Google) que foi criado para tentar ajudar crianças carentes e em risco. Está funcinando mais ou menos, no inicio foi legal, agora está perdendo o sentido. Lá só ensinamos música erudíta, mas a meninada quer é bater tambor. Mas estão lá. E assim dá para acompanha-los e tentar ajudar da melhor forma possível. Tem uma escolinha de futebol (da prefeitura) que tem mais de 200 adolescentes acima de 12 anos. Legal. Lá eles tem comida, pessoas para dar um abraço. Mas quando voltam para casa só encontram o pai bêbado, a mãe drogada e etc... Quando estiverem na idde para trabalhar não vão saber fazer nada. Estas tem que ter educação para a vida. E não simplesmente aprender a tocar um instrumento ou "meter" o bicudo em uma bola. A música ainda é o melhor caminho, mas tenho que concordar que o serviço militar sería uma boa saida.

fill.zanchez
Veterano
# set/09
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A melhor forma de inserção social. Esporte ou Música?

Muita gente já escreveu mas vamos a minha opnião...

Eu acho seria muito mais fácil botar 1000 garotos pra treinar futebol do que pra estudar música, geralmente quem tem algum problema de inclusão social tem dificuldade intelectual tmb, devido a falta de educação (n digo mal modos). Sendo assim, a maioria um iria querer jogar futebol antes de pegar um monte partitura pra estudar. E sobre ganhar dinheiro jogando futebol, que te falou que pra fazer inserção precisa dar emprego?
No meu entao futebol é uma melhor solução que musica, levando em conta que abrange mais a molecada brasileira.
Agora sem duvida a musica é mais eficiente a longo prazo pq cria uma cultura de estudos q o futebol n faz, pena que n seja tao facil qualquer um se interessar por música.

jimmy vandrake
Veterano
# set/09
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Prof. Rosélio Araujo

Na verdade estas crianças estão onde estão por conta do abandono de ações sociais,e falta de estrutura familiar.
Então não é uma única ação que trará resultado.
É preciso suprir todas as necessidades básicas para que se possa iniciar qualquer tipo de ação que tenha um objetivo.
Adianta dar aula para quem está com fome ? Não tem onde dormir, ou está viciado em drogas ? Claro que não. Nossa ação ficará completamente vaga e sem resultados.
Acho que enquanto alguém não levar um programa social ao governo mesmo que seja em forma de ONG, ou qualquer outra maneira contando com a iniciativa privada, ninguém moverá uma palha. É preciso planejamento, dinheiro, conhecimento para fazer um programa destes. Caso contrario é o que já disseram aí, teremos 999 abandonados pelo esporte e mais 999 que tentaram música.

londrer
Veterano
# set/09
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A inserção social na verdade não diz respeito a transformar a criança/adolescente em um jogador profissional ou músico profissional, mas sim em tira-los da rua, e incentivar, através do esporte/música, a voltar para os estudos e desenvolver uma meta melhor de vida.

Não tem nada em leva-lo para o profissional, isso é uma mera casualidade.

E não temos que discutir qual é melhor. Os dois, se bem feitos, tem o mesmo efeito dentro desse objetivo.

Ambos podem entrar na na faculdade (Educação Física/Música) e virar professor tbm, ai a dificuldade é a mesma.

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