Deathbangers SJC
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# out/16 · Editado por: Deathbangers SJC
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Sobre a briga com o Sepultura :
O Max, em seu livro, mente ao dizer que o Wagner foi expulso por roubar equipamentos. Não sei de onde o Max tirou esta história e não sei pq o Wagner não o processou por calúnia.
Esta briga toda teve vários capítulos:
Capítulo 1: Quando o Wagner ainda tocava com os irmãos cavalera, o Paulo Xisto foi convidado a se juntar ao grupo, pois era "riquinho" e tinha alguns equipamentos. Por divergências pessoais o Paulo Junior condicionou sua entrada no Sepultura com a saída do Wagner. Condição esta aceita pelos irmãos Cavalera por puro interesse uma vez que todos sabiam que o Paulo não tocava nada mas tinha um bom equipamento para época.
Capítulo 2: Uma vez superada o rancor pela expulsão as bandas seguiram cada uma seu rumo, até que o Wagner "roubou uma namoradinha" do Paulo Junior. Esta garota era integrante do Placenta (uma famosa banda feminina de Belo Horizonte). Sim meus amigos, o metal mineiro também teve sua Yoko Ono !!! Este episódio seria mais uma intriguinha juvenil se não fosse pelas intrigas criadas pelo Silvio Bibika Gomes , que colocou gasolina na confusão, revivendo fantasmas do passado.
Esta richa juvenil foi o suficiente para criar seguidores fanáticos, em todo o planeta, que começaram a tomar partido mesmo sem saber os reais motivos de todo este ódio mútuo.
Capítulo 3: Com a saída do Jairo da banda e a entrada do Andreas a sonoridade da banda tomou novos rumos, mas Paulo Junior não havia aprendido a tocar ainda seus instrumento, sendo assim todas as linhas de contrabaixo do Schizophrenia foram gravadas pelo Andreas.
O que era para ser um detalhe secreto de bastidores acabou se tornando público. Esta situação foi motivo de muitas piadas e comentários maliciosos na cena belo horizontina e espalhada como pólvora após a reportagem com o Sarcófago na revista METAL no final de 1987.
Capítulo 4: A falta de maturidade gerou situações violentas nesta rixa. Logo na entrada do Andreas para banda, o mesmo foi atingido por uma garrafada, na cabeça, pelo Eduardo DD Crazy .
Capítulo 5: Com a mudança do Sepultura para São Paulo os laços de parceria com o Ratos de Porão, que haviam se inciado ainda em Belo Horizonte, se estreitaram. E destes laços fraternos se originou a confusão com o Sarcófago na abertura do show com o D.R.I. na capital paulista.
Capítulo 6: Para coroar toda esta rixa, ao chegar na Europa o Sepultura afirma, em entrevistas, que no Brasil haviam apenas 2 bandas (Sepultura e Ratos de Porão) e que as demais eram apenas bandas de garagem sem muita expressão.
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