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Mensagem |
rhoadsvsvai
Veterano |
# fev/18
Tou usando o NI vintage organs, e tenho configurado os timbres na base da experimentação, sem realmente saber o que estou fazendo, gostaria de entender de forma menos "improvisada" o funcionamento das draw bars
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Lelo Mig
Membro
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# fev/18 · Editado por: Lelo Mig
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rhoadsvsvai
Cara, como sabes não sou tecladista, mas como toquei com muitos, inclusive proprietários de Hammonds... vou dar pitaco!
... Mano, na boa, se quiser entender essa parada aí, se prepara pra ficar doido.
Os caras diziam que com 9 barras tu consegue mais de 200 milhões de combinações possíveis... E tem uns tecladistas que se consagraram pela habilidade e bom gosto destas combinações, mudando, inclusive os "desenhos" durante a execução da música, usando um padrão para cada acorde, por exemplo.
Muitos "decoram" o desenho, a posição visual. Mas existem uns padrões consagrados, tipo: Pistol (008400000) ou Half Moon (004555554)... e centenas de outros.
As barras são moduladores que alteram as variadas frequências dos instrumentos que compõem o órgão... É um negócio de Nerd...kkkk
Acho que tem que ficar fuçando e achar configs legais de "orelha"... como num equalizador... Lembrando que o que fica bonito numa determinada voz ou mesmo acorde, pode ficar uma merda em outro.
Os tecladistas poderão explicar melhor.
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Ismah
Veterano |
# fev/18
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Bem vindo a síntese sonora... Eu já discordo que não exista uma teoria por trás... Sabendo onde se quer chegar, e o que cada bar influi no timbr, temos a base da teoria.
Pensar nele como um equalizador é legal. Fica-se no mesmo controle que um tone de guitarra, porém com mais opções...
O Greg Allman (Allman Bro's Band) é um dos que mais conheço usando assim, em várias lives eu vi ele corrigindo o timbre em alguns acordes. Apesar disso, chegar a um meio termo é possível também, assim como alguns guitarristas praticamente ignoram o tone...
Duro é achar uma config incrível, e não poder salvar num preset... Bate um medo de mexer e nunca mais conseguir voltar... kkk
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Synth-Men
Veterano |
# fev/18
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Drawbar é a coisa mais louca, mais linda, mais logíca e sem lógica da música. Ele representa cálculos físicos. Como? É a representação de forma eletro-eletrônica das diferentes dimensões dos tubos dos órgãos de tubos (16’, 5 1/3’, 8...) Onde cada tubo (de acordo com o seu diâmetro) gera um intervalo específico da(s) nota(s) executada(s), somando os sons destes intervalos ao som fundamental. Esses intervalos na verdade, são os harmônicos de cada nota, em varias alturas diferentes.
Por exemplo: Se executar a nota C e puxar todo o Drawbar 16’, teremos o som do C e somado a este som, o som de uma oitava de intervalo abaixo de C, engordando o som.
Este princípio é o mesmo para os drawbars do teclado 1, teclado 2 e da pedaleira do órgão.
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fernando tecladista
Veterano |
# fev/18
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e tenho configurado os timbres na base da experimentação
o caminho é esse
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André Luiz Keys
Veterano |
# fev/18
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Aqui tem várias registrações:
http://keyboardservice.com/Drawbars.asp
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Ismah
Veterano |
# fev/18
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Synth-Men
Não quis ser tão técnico... Curiosamente, é o mesmo que acontece num órgão de tubos, onde se chaveia apenas onde passa ar e onde não passa... Ou seja, ao invés de haver UMA chave de n posições (que definem volume além, do diâmetro dos tubos), temos uma chave para cada tubo. Nunca experimentei para saber se posso deixar uma chave de um pneumático, no meio do caminho. Não lembro de ter visto isso, mas talvez sim.
Também é quase o mesmo que num órgão de palhetas, a qual faz parte um instrumento bastante popular hoje: o acordeon. Basicamente se controla quais oitavas soam para cada tecla pressionada, e isso vai criando diversos timbres.
Vale lembrar que a ideia do órgão, era meio que sintetizar as orquestras em um músico só. Para isso, temos órgãos com madeiras e não só flautas, além de cornes para fazer os metais. Por questões de custos elevadíssimos, é que eles não são muitos, mas não quer dizer que não existem...
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