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silvG8 Veterano |
# out/13 · Editado por: silvG8
Ontem vi um comentário interessante feito pelo amigo Casper em um dos meus tópicos do Little Phatty, que foi descontinuado esse ano para dar espaço a coisas novas.
Engraçado é que muitas vezes vejo pessoas aqui do fórum desesperadas por comprar "o que vem a seguir", sem muito critério, apenas por ser algo novo.
A minha visão sobre ter o meu instrumento descontinuado é completamente diferente. Hoje, vejo que ao descontinuar o instrumento, passo a ter uma certa exclusividade de ter comprado aquele magnífico instrumento enquanto ainda era 0 km.
Será que não deveríamos começar a pensar mais assim? Será que esse consumismo com a novidade não é algo simplesmente desnecessário??
Vi isso outro dia no tópico do MOXF, onde alguns ficaram tristes que o atual MOX está sendo descontinuado. Realmente, do ponto de vista financeiro, pra quem comprou o MOX agora é uma merd*, mas pra quem já tinha o bicho e gosta, por quê mudar???????????
Enfim, acho que é um assunto interessante de vir à tona, dado a intensa GAS com novidades de todos os tecladistas. Pelo que vejo, a maior parte dos outros instrumentistas gostam de um instrumento independente se é novidade ou não, então imagino que tenha alguma coisa errada com os tecladistas......
O que acham?
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Edson Caetano Veterano
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# out/13
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silvG8 Tem instrumentos que são atuais ainda hoje, tendo décadas de vida, e são muito mais valorizados hoje do que eram em seus lançamentos
Não entendo a galera que fica desesperada com os novos lançamentos, eu tenho certeza que o que eu compro hoje, amanhã terá outro no lugar, então tenho duas opções, comprar o modelo de amanhã (mas este amanhã nunca vai chegar hehe) ou me contentar com a realidade e ser feliz com o que eu tenho
Se eu compro um item A, hoje, a fabricante quer lançar um A plus daqui a 6 meses, qual o problema... mas quando isso acontece é aquele mimimi, desrespeito do fabricantes, meu teclado não presta mais, perdi dinheiro, etc...
Mas tirando comerciantes profissionais, quem aqui compra um instrumento músical como investimento??
Mas... tem coisas que são descontinuadas MESMO, perdem suporte aos novos SOs de computadores, aconteceu recente com um controlador que eu tenho o KX25 da Yamaha, não consigo fazer ele rodar nem a pau no Mountain Lion... e dúvido que percam tempo tentando fazer novos bons drivers para ele... então tenho duas opções... uso SO antigo, ou queimo o controlador correndo enquanto ainda tem gente que pode usar ele (ainda não perdi as esperanças... hehe)
Já o meu Kronos é um equipamento para a vida toda... mesmo que lancem novos modelos, porque algo que já me fornece recursos suficientes para uma vida inteira teria vida útil reduzida por causa de lançamentos
Fico imaginando então um Analógico, que não depende do Digital... tudo fica ainda mais claro...
Mas fica tranquilo, seu LP foi descontinuado, compra um novo no lugar e me vende este aí, baratinho viu, porque está descontinuado, esta carroça véia aí hehehehehehehehehe
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Maestron Veterano |
# out/13
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Concordo com tudo que os amigos disseram acima... Mas sinceramente não consigo entender... Porque pararam de produzir o LP? Um teclado praticamente sem reclamações, certamente vendendo muito, de uma empresa famosa por seus teclados únicos e exclusivos... Qual a intenção comercial para isso?
Com certeza sorte do SilvG8, isso com certeza aumentará a exclusividade e consequentemente e o valor de mercado do seu instrumento...
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Casper Veterano
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# out/13
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Muitos equipamentos são um mistério, o tempo que ficam disponíveis para a venda.
O Nord Drum, por exemplo, foi lançado em Março de 2012, mas só apareceu comercialmente no final de Abril de 2012 e foi descontinuado no começo de Abril de 2013. Portanto, ficou disponível menos que um ano. Eu sou suspeito para falar sobre, mas considero um equipamento primoroso. Mas é exatamente o que o colega silvG8 disse, eu achei a descontinuidade interessante, saber que seu equipamento é de certa forma mais exclusivo. Claro que o equipamento tem que ser acima da média, para criar essa sensação. Não acho que, por exemplo (e sem querer ofender ninguém) um mixer behringer vá deixar saudades, quando for descontinuado.
Outro ponto aqui:
Todo mundo que eu conheço quer ter uma Roland TR-909. Eu pagaria 2000, 2500 Obamas brincando, por uma nova. Porque a empresa não volta a fazer, um produto que venderia toneladas? Tecnologia existe. Pessoas interessadas existem. Teria que ser uma réplica perfeita, claro, não uma réplica tosca, como a Korg fez com o MS-20. Relançamento tem que ser impecável, para funcionar.
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fernando tecladista Veterano |
# out/13
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Coisa ruim? da parte eletrônica vai chegar uma hora que não encontra peças, já ouvir choros de gente com JV-1000 e SY77 que não se encontra algumas peças outra coisa levemente chata, são dispositivos de armazenamento, eu ando ainda com disquete e disco ZIP, então ainda tenho que ter um PC com drive de disquete e ZIP
da parte financeira perde valor, porque o novo chega na mesma faixa de preço do outro, mas pra quem casa com o teclado como eu faço, não faz diferença nenhuma, então de cara você consegue juntar 2.000 ou 3.000 e trocar pelo novo, se esperar muito já tem que juntar 6.000 pra trocar pelo outro mais novo, funciona igual a carro, mas isso é mais controle financeiro se você junta 1.000 em um ano então junta 2.000 em dois anos.... --------------------------------------- mas o pessoal de hoje tem esse coisa do consumo aflorado, mas usa só 5% do que o produto oferece, ter a melhor TV, de ter o melhor ipad, o melhor notebook, ultrabook, eu tenho PC desde 1995, só uso para o dia a dia, word, internet e trabalhos em midi, estou na 3ª maquina até hoje, celular estou no 4º aparelho até hoje, desde +/- 2003 troco quando quebra, claro que toda essa muquiranagem é pra comprar teclado -------------------------------- ano que vem faz 20 anos que tenho meu 01/W, tirando o piano dele o resto dos timbres são lindos pra usar ao vivo, não aconselho alguém comprar um hoje a não ser sabendo bem do que se trata, mas lembro quando saiu o Trinity, recursos a mais eram o touch, inserts a mais, melhoraram o piano, track de audio... mas não me valia o sacrifício da troca e ter que programar tudo novamente
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_BLACKMORE_ Veterano |
# out/13 · Editado por: _BLACKMORE_
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O que acham?
o pessoal já disse 99% do que "eu acho" ... mas eu acredito também que novos produtos não são necessariamente um novo produto por completo. Eu vejo que o desenvovimento dos produtos de uma empresa, em sua maioria é um super produto desmembrado em trocentos produtos menores, cada um focado em um nicho de mercado. Tá ... ok ... tenho o top ... o melhor ... mas e aí? Aí a empresa impõe redução de custos com melhorias e correções muitas vezes detectadas por alfa testers, ou até mesmo o mercado consumidor. Pronto ... um produto novo é lançado e o anterior é obsoleto e descontinuado, "atendeu" a necessidade do mercado e fez a equipe de engenharia trabalhar. Talvez eu esteja meio que viajando, mas produtos totalmente novos são os que mais apresentam problemas (vide Kronos), e produtos que possuem uma certa "evolução tecnológica" do seu modelo anterior são mais estáveis, os mesmos problemas do Kronos apresentam no Kronos X?? Não estou dizendo que necessariamente existam problemas com este produto atualmente, mas que desde o seu lançamento ocorreram problemas com usuários e estes postaram suas más experiências no iutúbi, e eu não me lembro de ter visto estas reclamações do "novo" modelo deste teclado, usei isso apenas como exemplo. Me desculpem os usuários de Kronos!!! não é difamação, mas é o que eu vi pela net. Particularmente, eu não me preocupo com essa onda de novos equipamentos, não tenho essa necessidade de ter sempre o melhor e novo lançamento ... tento ao máximo não me influenciar pela grande e intensa propaganda e nas vantagens oferecidas nos produtos novos, mas isso não me exclui da vontade de ter um SV-1, um XK3-c ou SK-2 entre outros brinquedos interessantes e porque não dizer do Kronos? :)
Coisa ruim?
em se tratando de economia ... é necessário, não é ruim. em se tratando de necessidade ... eu acho que a maioria é dispensável, então é ruim tanta novidade! em se tratando do teclado fora de linha ... conheço algumas pessoas que preferem o antigo e ESTÃO felizes assim! então não é ruim.
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Maestron Veterano |
# out/13
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É mesmo difícil entender...
O que sei é que quando vejo a foto de um setup com um Motif ES, um JD800, um JP8000, um MS2000, só pra citar exemplos superficialmente, fico babando com inveja, e são teclados que não voltam mais...
As vezes tenho a sensação que, em muitos quesitos, as empresas estão regredindo em qualidade... Mas esse nem seria o caso da Moog... Difícil entender...
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silvG8 Veterano |
# out/13
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Uau! Montes de comentários! Hehehehh!
Não vou responder todo mundo individualmente, mas pelo que pude perceber esse meu ponto de vista é semelhante aos demais colegas que participaram do tópico... interessante isso. :)
Foi interessante a observação do Casper sobre o tempo que cada instrumento fica disponível à venda, assim como o Edson, que também tocou nesse assunto. O que eu vejo, atualmente, é uma tendência de algumas empresas lançarem instrumentos de tempos em tempos pré-determinados, mesmo que seja desnecessário. Isso acontece com as 3 grandes empresas e mais um monte....... vou dar um exemplo um pouco mais imparcial: --- A Kurzweil lançou há algum tempo o PC3, que foi uma novidade muito legal mas decepcionante no sentido de que não tinha sampler, sendo que a empresa já possuía a tecnologia em equipamentos mais antigos como o K2500. Depois de algum tempo (acho que 3-4 anos), lançaram o mesmo instrumento, agora com o nome de PC3K...
Eu entendo o lado comercial da coisa, mas parece que seguraram uma ferramenta apenas para lançar posteriormente e instigar alguns a investir nisso. A Yamaha parece estar fazendo o mesmo com a série Motif, a Korg com o Kronos (Legacy Cell, Oasys, M3), a Roland com os Fantom (são no geral o mesmo instrumento, sendo um relançamento da série JV), etc. É mais ou menos o que o Blackmore falou.
Acho isso tudo engraçado, principalmente se comparar com uma empresa como a Nord. Os instrumentos são fabricados de forma que o comprador pode colocar sons de uma biblioteca gratuita como bem entender, não havendo uma limitação de qual som pode ir ou não e apenas de espaço no "HD". O sistema operacional mais simples permite que o usuário permaneça com o mesmo instrumento sem ser necessariamente defasado...
Um outro ponto interessante que o Fernando falou foi a falta de assistência e peças de reposição. Infelizmente eu imagino que essa realidade seja imutável no mundo dos digitais... sintetizadores analógicos são mais simples e por isso não é incomum achar quem conserte praticamente qualquer defeito com pouco mais do que uma solda.
Se parar pra pensar, a Moog continua fazendo sempre o mesmo tipo de instrumento, para um mesmo nicho, mas acaba dando certo porque ela não simplesmente copia o instrumento anterior e adiciona coisas....... ela inventa um NOVO INSTRUMENTO. Tenho o Little Phatty e também o Sub Phatty, então sei do que estou falando. Esse mesmo comportamento é visto em algumas outras empresas como a Dave Smith Instruments e a Waldorf Music. Já a ACCESS, que seria algo também de nicho, etc. parece ficar apenas modificando o visual dos instrumentos, o que é meio bizarro.
Para finalizar... tenho que voltar a estudar!
As vezes tenho a sensação que, em muitos quesitos, as empresas estão regredindo em qualidade... Mas esse nem seria o caso da Moog... Difícil entender... Acho que não é apenas a Moog. De uma forma geral vejo que empresas relativamente menores estão começando a tomar o mercado devido ao fator qualidade. Um Nord Electro 2, relativamente antigo, destrói muito instrumento atual em som e acabamento do próprio instrumento por exemplo. Quem realmente está falhando são as empresas de venda em massa, como a Roland, Yamaha, Korg e algumas outras, onde a tendência de contruir instrumentos "de papel" parece ser cada vez mais evidente.
Bom que isso rendeu assunto... e todo mundo falou bastante! :)
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fernando tecladista Veterano |
# out/13
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falando em moog, já que não acompanho os modelos tem alguma coisa próxima a este outro que saiu de linha?
em epocas de crise mundial talvez corta se algum que é vendido pouco, como a roland parou o G70 e os Fantoms e não lançou nada similar no lugar
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_BLACKMORE_ Veterano |
# out/13 · Editado por: _BLACKMORE_
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As vezes tenho a sensação que, em muitos quesitos, as empresas estão regredindo em qualidade...
política de qualquer empresa 'mundial', não é regredir a qualidade diretamente mas ter um produto que atenda um limite pré definido, podendo assim gastar menos, lucrar mais e ter sempre 'novidades' no mercado. Um exemplo muito conhecido pelos mecânicos de automóveis, o motor de arranque de um opala (Bosch) foi projetado para 1 milhão de partidas, mas isso torna o motor de arranque robusto mas também grande e caro. A empresa fez um projeto de motor mais barato e adivinhem qual foi o primeiro quesito a ser diminuído? e não perdeu a qualidade ... apenas tempo de vida.
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Harva Veterano |
# out/13
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silvG8
Bom Tópico!
Tem certos modelos de teclados que mesmo fora de linha são muito valorizados e tem teclados que nem de graça vc consegue vender.....
Eu vejo que cada vez mais o teclado está integrado ao computador. Muitos dependem de software para editar, carregar samples e etc....
Eu tenho um V-Synth XT e não existe suporte para Mac OS 10.8.5. Não é mais possível editar ou usar um library através do MAC. Neste caso não incomoda, pois consigo fazer tudo pela display e botões, mas tem instrumentos de hoje que para acessar todos os parâmetros vc precisa estar conectado a um computador e quando sair de linha e parar o suporte, será um problema. Vai virar um problema.
Dois anos atrás eu comprei um Korg Karma. Foi um problema para conseguir instalar novos PCGs e até mesmo restaurar os sons originais, pois o teclado estava uma bagunça. Tive que achar um PC velho no escritório, como leitor de disquete para conseguir formatar e gravar os arquivos. E para conseguir um disquete????? Foi um trampo! Seis meses depois vendi o teclado.
Sempre vai existir o lado racional da coisa e o emocional.....
Acho que para as pessoas consumidoras de produtos conhecidos como entry-level e mid-level, a busca por novidades é mais intensa. Principalmente por terem produtos onde comercialmente perde-se menos dinheiro entre a compra e venda. Para consumidores de produtos mais caros, a desvalorização é maior e o investimento para trocar por um equipamento mais novo é bem maior.
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silvG8 Veterano |
# out/13
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fernando tecladista Talvez o lance da crise seja real, mas acho que faz pouco sentido ter sido por isso... seria mais facil descontinuar o Minimoog que custa o triplo do valor.
O que tem de relativamente novo e o SlimPhatty, com praticamente a mesma sonoridade.
_BLACKMORE_ E e exatamente por isso que as empresas menores estao fazendo cada vez mais sucesso. Para chegar a algum lugar precisam de construir coisas melhores que as ja conhecidas... :)
Harva O seu relato sobre o Korg Karma realmente e digno de nota. O do XT tambem... E interessante ver que alguns desses instrumentos antigos nao recebiam nada via computador quase... Usar informacoes sysex e uma coisa relativamente simples e requer apenas um cabo MIDI/USB ou interface MIDI.
Um fato interessante de notar nesse quadro todo e que praticamente ninguem edita sons muito profundamente... pelo menos nao os participantes desse forum. Os poucos que o fazem estao agregados neste mesmo topico. Um termo que um amigo usou foi o de "preseteiro", o que coloca quase todo mundo aqui no mesmo saco. Assim sendo, vejo que as pessoas trocam o instrumento apenas por ser mais novo, e nao pelo que voce falou da conectividade, embora seja realmente algo digno de nota.
Enfim, acho que e mais ou menos isso. Muito chato escrever no iPad.... tudo sem acentuacao.
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Casper Veterano
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# out/13 · Editado por: Casper
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Da série metáforas toscas do Véio Casper:
"Teclado é igual vinho. Alguns valorizam com o passar do tempo (Domaine de la Romanee-Conti Romanee-Conti Grand Cru), e outros, que já proporcionam dor-de-cabeça na hora (Vinho Chapinha) quando envelhecerem então..."
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Buhbor Veterano |
# out/13 · Editado por: Buhbor
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Esse sim é um tópico interessante de ser discutido.
Há algum tempo eu já vinha pensando sobre isso e até comentei sobre essa minha angustia com minha namorada que não entende nada desse nosso meio (rs).
Eu vejo uma tendência clara nos tecladista de se preocuparem muito mais com o equipamento e tecnologia do que com a música propriamente dito.
Cara, é deprimente quando você busca no youtube algo sobre tecladistas e o que você mais vê são vídeos de "fulano" testando "tal teclado", "sicrano - teclado tal". E quando têm algum apresentando algum trabalho ou projeto próprio tem escrito assim: "fulano - Música tal - teclado tal". Cara, que triste isso.
Amigos, confesso que isso me entristece muito. De que importa o teclado do cara se o trabalho é bom? Qual a diferença se o cara ta tocando com um KRONOS ou com um Korg 01/WFD?
Vejo uma legião enorme de tecladistas sem identidade musical, que só fazem merchandising de equipamentos e esquecem de investir em música propriamente dito. E não me digam que investindo em instrumentos você está investindo em música porque há sérias controversas.
Eu sou um tecladistas que tenho mais influências musicais de guitarristas do que de tecladistas. Porque? Simplesmente porque enquanto tecladistas estão preocupados em testar teclado pra por no youtube, guitarristas estão criando canais nas páginas sociais, trabalhando em musicas próprias, em projetos solos, ou seja, estão mais preocupados com a música do que com a tecnologia.
E a cada novo lançamento as coisas pioram nesse sentido.
Não acredita em mim? Entra no fórum de guitarra aqui mesmo do FCC. Veja como la o pessoal discute muito menos equipamento do que aqui e como lá tem muito mais tópico sobre música do que aqui também.
Acredito que nos tecladistas precisamos investir muito mais tempo em nossos instrumentos, no intuito de tirar o máximo de som que ele pode nos oferecer, e em nossas músicas do que em saber o que tem de novo no mercado.
Gostaria de entrar aqui mais vezes pra comentar sobre trabalhos solos dos colegas, novas técnicas de aprendizado, algum solo sinistro de algum tecladista fera que alguém conseguiu aprender do que comentar se ROLAND JUNO STAGE é melhor que KORG KROME. Sendo que os dois são bons o que importa se um é um pouco melhor ou pior que o outro em algum aspecto. O que vai fazer a diferença é quem está logo atrás dele...
Galera, me desculpa pelo desabafo. Mas há algum tempo venho pensando sobre isso e quando vi esse tópico foi a única coisa que veio em minha mente.
Um abraço
EDIT: Na frase em negrito o certo é "está" (presente da terceira pessoa do singular) e não "estar" (infinitivo). (rsrs)
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Edson Caetano Veterano
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# out/13
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silvG8 tirando os preguiçosos e folgados, Existe o lado prático dos presets: GANHAR TEMPO... como é difícil achar tempo
Quando eu invento de montar uma combi por exemplo, completinha, com layers, splits, edições, after touchs, etc... lá se vai uma tarde pelo menos, tá certo, o prazer de dizer que é só você que tem isso não está escrito, mas... já poderia ter sido tudo resolvido com um preset
E as vezes me pego usando e abusando de material pronto, simplesmente por falta de tempo, aí a promessa de um novo key com mais presets pode soar bem tentadora para muitos
Aliás quanto mais melhor, no grupo do Kronos, tem caras muito feras lá, outros mais ou menos, outros mais para menos, mas o fato que todo o material que temos é gigantesco, e a grande maioria sequer testou tudo, mas sabe o que é pior hehe, já estamos 100% de olho em novos sons
Incoerente?? talvez, como buscar mais material, se o que se tem em mãos ainda nem foi totalmente testado?? a busca pela novidade constante é o grande mal deste século
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_BLACKMORE_ Veterano |
# out/13
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silvG8
exatamente por isso que as empresas menores estao fazendo cada vez mais sucesso. Para chegar a algum lugar precisam de construir coisas melhores que as ja conhecidas...
... não sei ... mas eu quero ver uma empresa pequena fazer um instrumento tão bom quanto um Kronos, tão bom quanto um Nord e que seja tão bom quanto mas com a mesma proposta, mas com preço menor ... claro.
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silvG8 Veterano |
# out/13
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_BLACKMORE_ Cara, a própria Nord é uma empresa pequena, assim como a Moog, Dave Smith, Access, etc. Em termos de qualidade, eu diria que todos esses citados são superiores....... enfim, não é o propósito do tópico.
Edson Caetano Eu acho que preset é uma coisa legal pra quem quer se divertir. Eu mesmo acabo programando meus "presets" pra poder brincar de vez em quando. Isso acontece muito comigo (de usar preset) no iPad, onde a música geralmente é pra entretenimento.
Eu entendo a questão tempo que você falou..... e de certa forma até concordo. Criar sons não é algo tão difícil assim, principalmente se for a partir de um preset (algo como melhorar um piano, etc.)... a prática torna essa edição cada vez mais rápida. Um instrumento cheio de knobs ajuda bastante.
Buhbor Concordo totalmente! O pessoal foca muito no instrumento e pouco em musicalidade. Eu mesmo acabo fazendo vídeos mostrando mais o instrumento do que minhas músicas mesmo (eu não compartilho música própria que gosto... apenas coloco pros familiares e amigos ouvirem).
Uma outra coisa que sempre sinto falta aqui é de vídeos legais. Ultimamente tem uma galera compartilhando algumas coisas boas, mas no geral, é sempre "fulano x ciclano".
O que vai fazer a diferença é quem estar logo atrás dele... Com toda certeza! :)
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Edson Caetano Veterano
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# out/13
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silvG8 Buhbor O que vai fazer a diferença é quem estar logo atrás dele... Com toda certeza! :)
Estou lascado... sei fazer muita coisa, pilotar os teclados com maestria não é uma delas hehehehe e é VERDADE isso heim
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Buhbor Veterano |
# out/13
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silvG8 Edson Caetano
Quando o cara pergunta algo sobre o equipamento dele pra que ele mesmo tire o melhor proveito é bom.
Mas geralmente não é assim.
Se qualquer um aprender a usar tudo que um Juno Di ou um X50 tem (só como exemplos) ele mesmo vai saber avaliar outros teclados sem precisar fazer tópicos sobre isso.
Eu to pra comprar um synth novo, e independente de qual seja, esse vai ser pra ficar por um bom tempo.
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Edson Caetano Veterano
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# out/13
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Buhbor Perco muito tempo lendo manual do equipamento dos outros, acredita??
90% das dúvidas da sala 8 podem ser facilmente encontradas no manual de qualquer teclado, mas o cara chega e pergunta, a mesma coisa hehe
O _BLACKMORE_ tinha me comentado algo em relação as gerações, as que nasceram na década de 80 para trás e da década de 90 pra frente, mas é a mais pura verdade
Antigamente, não tinha internet, o acesso a informação era difícil, então a gente acabava por tirar muito mais proveito do que tínhamos em mãos, seja curtindo muito mais aquele difícil vinil ou K7, seja tirando leite de pedra dos nossos raros equipamentos
Agora a nova geração, não se contenta mais, ao ínves dos antigos que tinham um foco, a regra agora é atirar para todo o lado, quero curtir uma música do Iron Maiden, abaixo a discografia inteira, quero usar um programinha de música, abaixo 4 ou 5, aí o reflexo nos teclados, nunca parece o bastante hehe
E mesmo sem dominar o mínimo do equipamento, o cara já está querendo outros, tempos modernos
Bateu uma saudade da vida de 20 anos atrás hehehe
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A. Cordeiro Veterano |
# out/13 · Editado por: A. Cordeiro
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A coisa ruim de um teclado descontinuado com certeza será a depreciação do seu valor, além de, se muito velho, peças e acessórios não mais fabricados ou usados...Lembro que comprei um Triton Pro a uns 2 anos atrás e era só alegria quanto aos timbres, bons e pesados (mesmo perdendo em fidelidade de timbres acústicos comparados com os teclados atuais), mas me decepcionava quanto aos acessórios...querer carregar um simples sample de 4Mb no teclado, além de só ter encontrado o "novo" leitor de disquete apropriado pra ele num entulho de peças de informática velho, e comprado o disquete depois de 7 lojas de informática, ainda esperava uns 4 min pra carregar os 4Mb kkkk...
Mas essa questão de valer a pena é muito relativo pra teclados antigos. Se o intuito for os timbres, apenas, vale e muito, não é a toa que vejo ainda hoje os 01/W nos palcos por exemplo, muito som. Mas se o intuito for de recursos, acessórios, compatibilidade pra uso como controladores, e etc, esquece....
Em se tratando de teclados mais atuais descontinuados, já é muito válido, principalmente se comprado usado, pois perderá menos na revenda e geralmente as diferenças timbrísticas são poucas, vide o Motif XF pra o XS (apesar que existem exceções, como o M3 pra o Kronos).
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silvG8 Veterano |
# out/13
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A. Cordeiro Como já disse acima, eu concordo que um instrumento antigo tem seus problemas quando se trata de peças e manutenção… isso é um fato.
De uma forma geral, acho que o equipamento que mais perde valor é o workstation/sampler. Se parar pra pensar em um sintetizador puro, sem esses muitos artifícios "tecnológicos", a tendência a desvalorizar é bem menor.
Vamos pensar em um exemplo prático: o S90ES. Por que alguém em sã consciência iria trocar um desses simplesmente por estar "ultrapassado". Pra mim não faz o menor sentido… ele não tem a problemática de disquetes ou outros periféricos antigos, está relativamente novo e a sonoridade não difere muito dos atuais.
O que você falou do XS e XF também é verdade, mas o maior problema de pegar um XS atualmente usado é que a maioria está bem surrada, com a colocaração bem destruída e um preço relativamente alto.
O M3 que você falou, na minha humilde opinião, é uma excelente compra, mesmo quando comparado ao Kronos. O preço dele caiu bastante e consegue-se encontrar bem em conta…
Eu acho que o maior problema é realmente o instrumento ter sampler. As tecnologias para computador evoluem muito em relação aos teclados, então sempre existe uma defasagem muito grande nestes.
É isso aí…..
:)
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twisted transistor Veterano |
# out/13
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Teclado descontinuado nem sempre é ruim, isso varia muito da tecnologia e tal, tem muitos teclados antigos que dá um show em muitos teclados de hoje, em recursos, porém, os mais atuais as vezes melhoram os timbres, é uma série de fatores, talvez compense ter os 2 modelos rsrs, o mais atual e o antigo
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A. Cordeiro Veterano |
# out/13 · Editado por: A. Cordeiro
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silvG8
A questão de teclado surrado é de se levar em consideração mesmo, mas ainda há pessoas que conservam, aí vai da procedência. De fato pegar o M3 é muito jogo, está bem em conta hoje, um teclado super atual e de timbres fantásticos, que pelo preço cobrado vale a pena principalmente quando se pensa em gastar o dobro pra o irmão maior... Em relação a samples, eu os uso no teclado até hoje, acho fundamental.
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Edson Caetano Veterano
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# out/13
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A. Cordeiro Pelo preço de um PA50sd que eu considero uma bela porcaria, se paga quase o preço de um M3 completo usado... que mundo é este hehehe
Se eu der de cara com algum maluco se desfazendo do M3, só o módulo de preferencia, por um preço legal na hora bato o martelo, é teclado para uma década para frente pelo menos
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A. Cordeiro Veterano |
# out/13
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Edson Caetano
rsrs...com certeza se vier um preço bem bacana é muito válido. Por ser destinado a um público diferente, fica difícil tb comparar... Eu não compraria claro um PA50SD, justamente por não trabalhar com o que ele é de melhor, criação, edição e versatilidade em acompanhamentos em geral, com os timbres da Korg, mas há pessoas que trabalham com isso que comprariam com certeza...
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