Timbres: quanto mais, melhor! (será?)

    Autor Mensagem
    R Palma
    Veterano
    # nov/11


    Meu povo, estou em as voltas com um problema q jamais imaginei passar um dia: a quantidade (imensa) de timbres q tenho a disposição.

    Estou compondo uma música (depois de muito tempo só nos covers), e estou "cortando um dobrado" prá encaixar alguns timbres em determinadas passagens. Antes, o problema era não achar o timbre adequado, já que só se dispunha (na maioria das vezes) dos timbres só de um teclado. Agora, com a quantidade de VSTI´s, o problema inverteu.

    No meu caso, só de M1 e OPXII Pro são mais de 6 mil timbres. Até hoje sequer consegui testar/ouvir todos. Tem hora q o ouvido dá uma embrulhada geral e todo som parece igual.

    Sei que o sonho de todo tecladista é ter absolutamente todo o timbre que quiser , na ponta dos dedos. Mas na hora de compor isso vira uma tristeza.

    Com os colegas é assim tbm?

    Abs!

    Edson Caetano
    Veterano
    # nov/11
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    Você falou de 6000 timbres, eu falo de infinitos timbres, é isso mesmo, não existe fim para a sintese, agora mesmo conversando poderiamos estar criando algo, isso é magico, é unico sim, com certeza

    Criar a base harmonica é um grande passo, é primordial na minha opinião que ela venha em primeiro lugar, depois a gente se vira com efeitos e timbres... eu por exemplo sempre componho em piano, só precisaria de um timbre hehe

    Mas realmente onde iremos parar??? qual o limite da tecnologia?? por isso que os analogicos estáo em alta..

    Unfeelingness
    Veterano
    # nov/11
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    Olá,

    Isso acontece em todo setor da vida não é mesmo? Eu mesmo tenho dificuldade de escolher quando tenho n possibilidades de escolhas, seja em relação a cores, e timbres.

    Não pode ficar voltando nos mesmos timbres, senão vc fica em dúvida. Normalmente, os primeiros que são ouvidos e testados são os mais marcantes.

    Aproveito para perguntar como faço para baixar timbres no PSR 423 da Yamaha. Se o problema aí é excesso de timbres, aqui, o problema é a falta deles.

    Não sou tecladista, mas dá para sacar que um teclado sem timbres não serve para nada.

    Estou em busca sobretudo de pianos elétricos, órgãos elétricos e todos esses timbres que fazem com que os teclados sejam reconhecíveis de longe.

    Abçs

    Edson Caetano
    Veterano
    # nov/11
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    Modo Off-Topic [On]
    Unfeelingness
    No seu PSR não dá para fazer mais nada com os timbres, é só isso mesmo, se tiver com um computador aí por perto, pode usar ele com VSTs, de uma pesquisada sobre isso no Fórum
    Modo Off-Topico [Off]

    bravo57
    Veterano
    # nov/11
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    Unfeelingness
    Edson Caetano
    Calma gente! Não é o fim do mundo. Esse teclado permite um pouco de edição. Vc não terá um sampler de C7 ou Baldwin, mas poderá deixar alguns timbres "mais a sua cara", mais encorpados com controles de cutof, resonance, release... ,e vc pode salvá-los num banco para 16 timbres. 8 bancos, 2 timbres cada. Não há muitos parametros mas esse teclado e extremamente honesto. Um Roland E-09 acho que não dá pra alterar nada e se usar Dual acho que não daria para usar split, e olha que ele tá um patamar ($$$) acima.

    fernando tecladista
    Veterano
    # nov/11
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    R Palma
    quanto mais, melhor!

    quando a pessoa começa mexer e resolve variar em suas músicas é bom
    hoje é estranho você ouvir um cd inteiro e catar na faixa 6 o mesmo timbre que passou na faixa 1

    o que vejo que muita gente faz é você tem lá 10 timbres de piano, escolhe o melhor e esquece dos outros, você tem 100 timbres de piano, escolhe o que acha melhor e esquece dos outros
    ao vivo até funciona, mas na hora de um projeto mais trabalhado é bom variar

    _BLACKMORE_
    Veterano
    # nov/11
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    quanto mais, melhor! (será?)

    hehehe ... usando VST existe uma infinidade disponível ... o problema será o dia em que não se terá mais "aquele" xodó disponível !!! kkkk

    Adler3x3
    Veterano
    # nov/11
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    Como dizia o Tancredo Neves, mesmo quando já estava com a eleição praticamente garantida: "Tenho fome de votos".
    Com os músicos é a mesma coisa: "Temos fome de bons timbres".
    Para mim quanto mais variedade de timbres melhor.
    Os timbres para um determinada música exigem um certo equilíbrio de sons com qualidades equivalentes.
    Assim quando for fazer um projeto e como tem uma grande variedade de timbres de diversos VSTis e Teclados, tem que pensar no conjunto.
    Um Álbum por exemplo para ter identidade própria normalmente usa os mesmos timbres com poucas variações.
    Se exagerar na variação de timbres o Álbum fica disperso e sem coesão.
    Tem que ir escutando e separando os do seu agrado numa espécie de favoritos.
    Hoje existe uma grande variedade de Vstis, mas tem muito instrumento ruim, mal programado com envelopes desconexos.

    gustavorino
    Veterano
    # nov/11
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    só digo uma palavra ... ou melhor duas!

    NORD ELECTRO

    meia duzia de timbres!!!

    Maestron
    Veterano
    # nov/11
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    Antes pecava pela falta, hoje peca pelo excesso... Então nos resta encontrar o equilíbrio. Na prática, o que temos que fazer é, antes de tudo, montar um banco de favoritos, com um tamanho suficiente para que não limite demais a sua paleta de cores e que também não seja grande demais para o deixar perdido e desestimulado.

    Numa composição, num projeto de CD ou num projeto ainda maior, temos que encontrar um equilíbrio de diversidade de timbres. Com poucos timbres, corre-se o risco de parecer monótono e sem criatividade. Com muitos timbres, pode ficar sem unidade e "coesão", como bem disse o Adler3x3.

    É aí que entra em cena o diferencial do bom músico, não há regra pronta para encontrar "equilíbrios". Nessa hora, a experiência, o talento, o ouvido, a intuição e a inspiração vai diferenciar o trabalho bem feito do trabalho mal feito e o bom músico do mal músico.

    R Palma
    Veterano
    # nov/11
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    Pow, fiquei uns dias fora do fórum e me surpreendi com as respostas. muito maneiros os posts.

    Na verdade, tbm concordo que a quantidade e variedade de timbres é o sonho de todos, a questão é que, com a imensa quantidade, as vezes ficamos coma impressão de que se ouvíssemos os outros 3 mil timbres de nossos VSTIs talvez encontrássemos um timbre "melhor"

    Como disse o Edson Caetano, tbm componho primeiro a harmonia, não me importando muito (pelo menos nesse momento) com o timbre específico. Depois disso, "penso" um timbre na minha cabeça, e saio à caça de algo parecido dentre os milhares disponíveis.

    Quanto a questão da variedade de timbres eventualmente comprometer um álbum, por falta de coesão, vou ter q discordar (mas com todo o respeito..hehe)....Eu sempre admirei o Jordan Rudess não só pela sua capacidade como músico, mas pelo EXCELENTE gosto que ele tem nos timbres q escolhe. É certo q ele tem uns timbres que marcam (os leads, principalmente), mas o q ele faz na harmonia eu acho impressionante. Tem no YOUTUBE um áudio só com o teclado (isolado) da 'On the Backs of Angels".....é de arrepiar (pelo menos eu achei).

    Abs!

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