Autor |
Mensagem |
wpiano Veterano |
# nov/11
A inversão de acordes na musica é algo opcional ou sempre tem que fazer, para todas musicas. Faço aula e meu professor disse que sempre tem que fazer, mas escutando acho que algumas musicas ficam melhor com os acordes naturais, gostaria de saber a opinião de vocês. Obrigado
|
Artref Veterano |
# nov/11
· votar
Seu professor disse pra você "sempre inverter os acordes"? Explica melhor isso aí.
|
Odirlei Veterano |
# nov/11 · Editado por: Odirlei
· votar
wpiano,
Acredito que quando se refira a "inversão de acordes" esteja se referindo a tocar os acordes em um posição diferente da natural, mas mantendo o baixo na tônica com a mão esquerda. Nesse caso a "inversão" é algo opcional. Se você procurar pela net vai ver que tem muitos professores que indicam usar os acordes na sua formação natural (do jeito que são retirados das escalas). As "inversões" servirão para facilitar a execução, principalmente para os iniciantes.
Porém, geralmente, quando se fala em inversão de acordes, se quer fazer referência a alteração do baixo do acorde, como explicado em http://www.teia37.com.br/musicman/harmonia5.htm .
Espero ter ajudado, Odirlei http://aprendateclado.wordpress.com
|
Shadad Veterano |
# nov/11
· votar
wpiano
Explique melhor!
Voce toca em um teclado arranjador com acompanhamento automático?
Voce toca acordes com as duas mãos?
Se toca acordes com as duas mãos ,voce se refere a inverter o baixo (mão esquerda) ou o acorde na mão direita?
Voce está falando em inverter os acordes usando que timbres? Piano, órgão?
|
jrpianissimo Veterano |
# nov/11
· votar
wpiano
Caro wpiano, aprenda que "sempre" é uma palavra que não existe na música. Vc deve ter entendido mal o que o seu professor falou. Se vc se sente melhor tocando com acorde na posição natural, sente que encaixa melhor, continue usando. Apesar de que, se vc se acostumar a fazer isso, isso vai lhe limitar. O que acontece é que talvez o seu ouvido ainda não tenha se acostumado com as inversões. Mas não se preocupe, isso vai naturalmente acontecer a medida que vc for evoluindo. Mas fica aqui uma dica, estude muito as inversões de acordes para que elas possam aumentar suas possibilidades sonoras. Um detalhe importante é que a regra sugere q vc use a inversão de acorde que apresente como a nota mais aguda, a nota que está na melodia no momento. Harmonicamente falando, fica mais agradável.
|
Piano ON GRACE Veterano |
# nov/11
· votar
Sempre que seu som parecer muito grave ou muito agudo tenta arrastar pra um campo mais grave ou mais agudo.
|
wpiano Veterano |
# nov/11
· votar
Obrigado pelas respostas me ajudou muito.
|
AGCC Veterano |
# nov/11
· votar
wpiano Sempre que seu som parecer muito grave ou muito agudo tenta arrastar pra um campo mais grave ou mais agudo.
Eu também costumo usar quando tenho que marcar mais de um compasso em um único acorde, também faço arpejos vindo das teclas mais agudas para as mais graves.
Se tiver tempo vou gravar algo e postar aqui.
|
Osvaldojr Veterano |
# nov/11
· votar
É opcional, eu acho que os acordes ficam mais "elegantes" quando invertidos, harmonicamente falando...
|
AGCC Veterano |
# dez/11
· votar
wpiano Demorei, mas fiz um vídeo mostrando como eu uso a inversão dos acordes.
|
waltercruz Veterano |
# dez/11
· votar
ccga1989
O timbre do seu piano é assim mesmo? Tipo.. uma nota longa.. tem esse .. 'envelope invertido'?
|
AGCC Veterano |
# dez/11
· votar
waltercruz O som não é assim não hehehe é que tava gravando direto da Webcam do Note daí tava distorcendo. Mas deu pra entender a ideia? kkk...
|
waltercruz Veterano |
# dez/11
· votar
ehhee, deu sim cara...
hoje mesmo eu pensei em gravar um vídeo sobre configuração de notes pra vst...
5 minutos depois já tinha me cansado da idéia.. ahahahhaa
|
AGCC Veterano |
# dez/11
· votar
waltercruz kkkkkkkkkkk pois é... gravar é uma coisa meio complicada para meros mortais como nós!
|
ThyagoAmaral Veterano |
# dez/11
· votar
ccga1989 O bonito é as tiradas de poeira.
|
Edson Caetano Veterano
|
# dez/11
· votar
ccga1989 Parabêns cara, é de iniciativas iguais a essa que precisamos ver mais no fórum, muito bom o vídeo, deu para entender tudo tranquilo
Mais um exemplo do uso de inversões, para tocar em um teclado de 25 teclas, ou você aprende a inverter ou suas duas mãos não vão caber no teclado hehe, mantem tudo junto em bloco
|
andreywww Veterano |
# dez/11
· votar
que legal galera, só fera aqui no forum! bom vou dar minha contribuição tb... Como o Jrpianissimo disse: "Um detalhe importante é que a regra sugere q vc use a inversão de acorde que apresente como a nota mais aguda, a nota que está na melodia no momento. Harmonicamente falando, fica mais agradável." É por ai o caminho, na música não da pra falar que regras são absolutas, mais pra começar estudar determinados assuntos elas são indispensáveis. No meu caso, qdo estou tocando com banda, dependendo da situação, procuro usar bastante as inverções porque já existe um baixista fazendo as tonicas. Isso ajuda bastante quem ta tocando com vc. É claro que existem situações que se faz necessário usar a tonica msm com banda, mas realmente se usa pouco, mas vale mencionar que depende do estilo musical que vc ta tocando é claro. 1-No caso de estar tocando solo o uso da tonica é muito maior, por uma questão lógica, a nao ser que vc esteja tocando uma peça louca do hermeto paschoal....rsrs 2-qdo vc esta fazendo a melodia e o acompanhamento da música(piano solo, s/ acompanhamento de bateria do teclado e afins...) voce tem que se desdobrar com as inverçoes pra conseguir fazer algumas coisas: Tonica, Ritmica,harmonia e melodia , então pra conseguir uma sonoridade mais "cheia" e necessario o uso de inverçoes, na mao direita pra ter a melodia na ponta e um acorde interessante(com dissonancias, caso necessario) no meio, qdo se usa inverções na mao esquerda, se faz pra evitar regioes do piano que vao soar graves ou sem opçoes de se montar um acorde legal, ou para encurtar encadeamentos harmonicos.
Cada estilo musical tem um uso harmonico(inverções etc..) diferente do outro, então fica dificil explicar apenas com palavras, mas espero ter ajudado. bom estudo!!!
|
AGCC Veterano |
# dez/11
· votar
ThyagoAmaral O bonito é as tiradas de poeira.
Ganhou até um joinha meu kkkkkkkk... Mero detalhe.
|
AGCC Veterano |
# dez/11
· votar
andreywww Muito bem falado. Fazer as inver pra acompanhar a melodia fica muito bom, mas não é fácil de aplicar, pelo menos pra mim.
|
JJJ Veterano
|
# dez/11
· votar
Se deixar solto, o tecladista da minha banda faz inversão, dissonância e o escambau o tempo todo...
Tem hora que dá vontade de gritar:
"P0##@, É SÓ LÁ MAIOR, C@*@#%0!!!"
hehehe
|
andreywww Veterano |
# dez/11
· votar
É verdade JJJ! é ótimo vc mencionar o caso da sua banda Porque: Cada estilo musical tem um uso harmonico(inverções etc..) diferente do outro . O cara ta tocando jazz na música pop, ou pop na bossa nova...se ocara tiver tocando profissionalmente e isso acontecer, é rua!kkkkkkkkk na hora. Eu sei que ninguém e perfeito, ninguem sabe tudo(ñ da pra se especializar em tudo, mas "noção" vai bem...kkkkk), mas cara que usa dissonancia tocando lulu santos, ou toca bossa ou jazz sem as dissonancias merece tocar calipso vestido de joelma!!!! Fica a dica.
|
waltercruz Veterano |
# dez/11
· votar
cara, isso é uma mania um pouco chata de tecladista que estudou um pouco e gosta de aplicar dissonâncias o tempo todo.
Teoricamente, se não conflita com a melodia, algumas dissonâncias sempre cabem. Mas as vezes o melhor a ser feito é não adicionar dissonância nenhuma!
|
waltercruz Veterano |
# dez/11
· votar
Vamos lá, vou tentar colocar de forma sucinta e não ambígua :)
Quando primeiro aprendemos os acordes, aprendemos as coisas num nível mais funcional - qual a função que cada nota representa no acorde - aí estudamos a formação do acorde em suas posições raiz - tônica, terça, quinta, sétima e outras 'dissonâncias' (não sei bem que palavra exatamente caberia aqui, quem souber, corrija-me, por favor).
Depois geralmente passamos a pensar nas coisas num ponto de vista mais da prática -> movimentar de um acorde de E em posição raiz para um B em posição raiz requer uma mudança brusca da posição da mão nas teclas e aí começamos a usar as inversões.
E existe algo que chama-se voicing, que se trata mais de pensar nos acordes duma perspectiva mais musical, ou seja, não apenas do nível de corretude (se aquelas notas estào realmente corretas no acorde) ou do nível de praticidade (se aquela mudança entre os acordes é fácil de ser executada por estar próxima ou não). Pensamos no acorde na questão de sua iteração com a melodia, o baixo, e outros instrumentos, e também da emoção que queremos transmitir ao tocar esse acorde.
Por exemplo, podemos usar uma posição mais fechada se quisermos passar uma sensação de coisa pequena, de coisa apertada, ou um acorde mais aberto se quisermos dar um sentido de amplidão, ou podemos usar uma abertura em quartas se quisermos dar um tom de inesperado a abertura.
Pra não ficar só no lenga lenga, achei um vídeo aqui que mostra um encadeamento simples de acordes, do IIm para o V (no caso do vídeo, de Dm para G) e mostra os voicings que o cara utilizou. Sei que o vídeo está em inglês, mas a lição é simples, e bem direta de ser entendida, até mesmo por quem não entende o idioma
Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=e2159vEjJxU
(É só um exemplo básico, mas já é um começo pra quem quer se aprofundar no tema)
|
Lord fafe Veterano |
# dez/11
· votar
Não sabia que tinha tanta frescura com esse negócio de inverção... Uso quando é mais funcional ou mais bonito e pronto...
Faço aula e meu professor disse que sempre tem que fazer, mas escutando acho que algumas musicas ficam melhor com os acordes naturais, gostaria de saber a opinião de vocês. Obrigado
Geralmente eu falo pros meus alunos que toda música vai precisar de inverções. Eu acho que é o que o seu professor quis dizer...
|
J.Dionatan Veterano |
# mar/12
· votar
Galera, eu to criando uma idéia de "estudo para inversões", baseado na tonalidade. Ou seja, você estuda cada tom (Sol na escala natural por exemplo) e tenta movimentar o mínimo possível a mão pelas regiões do teclado, de forma a se obrigar a experimentar as inversões.
Sim porque tem inversões que nunca utilizamos, ou que vamos pelo caminho que já sabemos, e não pelo mais fácil, que justamente são propiciados por estas variações. Segue o link com as primeiras tonalidades, e todos os comentários e críticas são bem vindos.
http://aprendatocarpiano.blogspot.com/search/label/Invers%C3%B5es%20de %20acordes
|
tiago scott Veterano |
# mar/12
· votar
A questão de inversões não se restringe apenas em obter um som bonito, ou fazer o que dá na cabeça jogando qualquer nota nos acordes. Existe sim um estudo sobre as formações dos acordes, quando você estuda as formações principalmente nos acordes dissonantes, você pensa em diversos contextos harmonicos e melódicos para resolver cada acorde invertido ou não, depende muito do resultado que quer se obter. Porém você deve estudar com objetividade as formações e inversões de acordes, senão vai acabar como um monte de pseudos-músicos que quando você pergunta que acorde é esse que você fez? O cara fala: Ah é um G com umas maluquisses que eu criei, não sabe nem quais os graus está utilizando no acorde, e em que vai resolver esse acorde.
|
Yusuke Urameshi Veterano |
# mar/12
· votar
wpiano
Inversões não são obrigatórias. Mas estão quase que sempre presentes.
|
macaco veio Veterano |
# mar/12
· votar
...e todos os comentários e críticas são bem vindos. (então não me critiquem por criticar) http://aprendatocarpiano.blogspot.com/search/label/Invers%C3%B5es%20de %20acordes eu não entendi, voce espera que um leigo entenda?
|
J.Dionatan Veterano |
# mar/12
· votar
macaco veio Pô amigo, pode criticar sim, esta é a idéia, as vezes a gente escreve algo achando que esta sendo claro, mas precisa de uma outra opinião para ver aonde estão as falhas. Na verdade acho que para leigo não funfa, o cara já deve fazer as tríades, saber que sol+ré+si é igual a Sol maior.
A idéia é explorar inversões mesmo, claro que no exemplo de Dó tudo é tão óbvio, mas nos demais se você executar todos, terá feito todas as inversões em tríades de campo harmônico natural possíveis.
Mas por favor, se me tiver uma idéia para melhorar o descritivo me ajuda aí
|
macaco veio Veterano |
# mar/12
· votar
bom, vou dizer como me ensinaram no orgão, porque no orgão o lado esquerdo tem menos teclas então mais propicio pra inversão, (era no tempo que teclado se chamava orgão). Um simples acorde tipo C/E o pianista tem tendencia a fazer o acorde na direita e só o baixo na esquerda, ja no orgão é tudo na esquerda. Se tem 3 pegadas na mão, a primeira na ordem certa tipo do - mi - sol ( C ), o dedo mínimo dá o nome do acorde. A segunda pegada, dedos anular e medio levantado, o indicador dá o nome do acorde, tipo sol - do - mi , ( C/G ) aprendi como sendo inversão numero um ou primeira inversão porque se inverteu apenas uma nota (sol aqui no caso invertendo pra baixo), que o colega do video chamou de segunda inversão (porque inverteu indo pra cima). A terceira pegada praticamente igual a primeira mas com polegar mais aberto ficando duas teclas entre o polegar e medio, o polegar dá o nome do acorde, segunda inversão porque inverte duas notas, mi - sol - do ( C/E ). Se inverte as notas indo pros graves que se tornam os baixos (acorde / baixos). No orgão a ideia é sempre ter um dedo referencial que é comum a dois acordes quando se muda de um pra outro (não precisa apertar a tecla de novo), sendo o exercicio mais comum é a passagem na progressão harmonica de primeira, quarta, primeira, quinta ( C , F/C , C , G/ B), onde sempre se tem um dedo referencial comum e a mão nunca se perde das teclas, então se consegue fazer sem olhar. Treinar trocar as inversões ficando no mesmo acorde não faz sentido, o sentido se faz é quando tem um dedo em comum a dois acordes na troca entre eles. Mesmo que haja teclas pretas as tres pegadas da mão é sempre as mesmas, so se estica o dedo pra alcançar as pretas. Claro que não a melhor ideia de pegada em acordes tipo Eb ou F# ( ja não pego esses usando a mesma forma da mão), mas pra efeito de enxegar da pra usar as mesmas pegadas. Desse modo que aprendi, espero que ajude de alguma forma na explicação usando palavras. Eu exagerei quando disse leigo, na realidade o estudante.
|