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Mestre Duarte Veterano |
# out/11
Muitas são as máquinas que marcaram época e continuam arrancando suspiros de muitos tecladistas (DX7, M1, XP80, etc), além disso, ao que consta, serão respeitados ainda por muitas eras.
Gostaria de saber, segundo as opiniões de vocês, qual é a receita de um "teclado legendário"; por que marcaram tanto? quais os pontos que os definem como tal e, principalmente, por que o investimento tecnológico dos fabricantes ultimamente não tem sido garantia do correspondente sucesso do equipamento?
Valeu, abração!
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Edson Caetano Veterano
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# out/11
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Mestre Duarte Instrumentos únicos, com timbres inovadores, e que são utilizados por bandas de grande sucesso mundial, são ingredientes da imortalização do teclado
Quem escuta um DX7, D50 volta na hora aos anos 80, seus timbres FM são muito característicos e marcantes
Mesma coisa com vários synths que fizeram e fazem parte da história da música participando de vários hits de sucesso como o Oberheim na música Jump do Van Halen
Estava até conversando sobre isso outro dia, e até se me lembro troquei uns posts com o Casper aqui, como considerar que um teclado passa entrar para o hal das grandes maquinas que marcaram época??
Para ele e eu concordo, o teclado que se sujeita a isso, deve ser reconhecido por seu timbre, normalmente é um synth, pois tem características únicas, timbres únicos, sonoridade que ao escutar de longe sabemos que se trata de um DX7, ou de um Oberheim, ou de tantos outros
Eu acredito que podemos colocar aí mais uma categoria, a dos workstations, verdadeiros faz-de-tudo, a um bom tempo que vem sendo lançados works, começando pelo M1, passando por todas as marcas, muitos destes, acabam marcando sua época, seja por avanços tecnológicos em seu tempo, seja por facilidade de programação, mas são instrumentos que não são tão fáceis de serem reconhecidos em uma música, pois eles tendem sempre a copiar outros, mas mesmo assim deveriam fazer parte do hal das grandes maquinas
Mas quem faz isso acontecer mesmo, é o músico, a grande massa humana por de trás disso tudo
Gostaria quem sabe no futuro, possuir de verdade um clássico, aproveitando que o vintage está na moda
Opinião
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R Santiago Veterano |
# out/11
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Acho que o principal ingrediente para marca uma era é a inovação. Todos esses modelos citados (DX7, D50, M1) inovaram em algum aspecto. Eles mudaram a concepção em relação a sintetizadores e a partir deles vários outros foram desenvolvidos utilizando idéias originadas deles. No caso do DX7 e D50 a síntese FM e do M1 o formato de Workstation. Fora as possibilidades de expansão com cartão de timbres. Fico imaginado o que se passou na cabeça dos tecladistas no início dos anos 80 com o lançamento do DX7...rsss pois até então só existiam teclados com pouca polifonia e em sua maioria timbres analógicos... Ai chega um teclado com sons de piano, órgão cordas, pads, sons FX inovadores, pianos elétricos que nunca foram imaginados e isso tudo com polifonia e se podendo salvar e midiar... Segundo um conhecido meu era nego vendendo todo os teclados para comprar um DX7...kkkk Segundo ele nessa brincadeira muita gente acabou se desfazendo de coisas como Moogs e Arps...
O que os tornaram também uma lenda foi o custo que mesmo na época de seus lançamentos não era tão alto. Isso fez com que vários músicos tivessem a possibilidade de ter um modelo.
Acho que o XP80 foi um grande sucesso e até hoje é valorizado por ter sido o primeiro grande Workstation da Roland, com 4 entradas para expansão fácil sequ~encia e ótimos timbres. O JV-1000 não teve sucesso principalmente pela diferença de preço em relação ao JV-90 que era a mesma coisa porém sem seqüenciador.
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Simonhead Veterano |
# out/11
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Não sei se eram tão inovadores, mas eu sou fã dos antigos Oberheim - tanto o modelo X, quanto o modelo 8.
Timbres do caramba de bom!
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Mestre Duarte Veterano |
# out/11
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Eu acredito que o Korg Kronos é uma grande promessa para essa lista. Vocês não acham?
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R Santiago Veterano |
# out/11
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Simonhead
Realmente tinham um som muito pesado :))) Vi uns vídeos do Wihitesnake dos anos 80 onde eles estavam tocando aquele tema famoso da propaganda da Hollywood e o tecladista usa uns analog brass no Oberheim fantásticos.
Mestre Duarte Realamente o Kronos tem tudo para ser. Pois ele muda a concepção de synths. Até então pensamos em sintetizadore com waves para serem editadas e somadas. O kronos tem VSTS embutidos a ele. É como se fossem vários teclados dentro de um só e com extrema qualidade. É um CX3, MS2000, SGPiano, entre outros...tudo dentro de uma mesma máquina.
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Edson Caetano Veterano
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# out/11
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Mestre Duarte Eu só não falei isso para não parecer que estou puxando sardinha para o meu equipamento hehe
Mas eu acredito que daqui 20 anos vamos comentar do Kronos sim, o M1 foi o primeiro que abriu o conceito de Workstation, o Kronos foi novo divisor de águas, elevando o que o Oasys anos antes fez mas quase como conceito, um produto para a massa (claro que não a massa brasileira) e que integrou melhor e a um baixo custo a tecnologia de computadores, instrumentos virtuais, samplers e tudo mais que se tem direito, criando um novo patamar na categoria workstation, este é o Kronos sem dúvidas para mim
Mas como disse um amigo, só o tempo dirás hehe, realmente muito precoce para afirmar qualquer coisa, quem estiver vivo vai comprovar hehe
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fernando tecladista Veterano |
# out/11
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Como nasce um legendário? Acho que o principal ingrediente para marca uma era é a inovação. Todos esses modelos citados (DX7, D50, M1) inovaram em algum aspecto (2)
tem teclado que aparece e não sei de qual forma, você sabe que foi bem projeto pensando em construir "um instrumento" não construir "um treco pra vender" e não falo em tops de linha um SK-1 da casio, é um teclado simples (talvez até um brinquedo) mas colocaram um samplerzinho, seleção de "envelopes" um VL-1 também, tem uma função bem tosca de synth, mas tem se fosse algo só para ganhar dinheiro não teriam colocado esses extras, ainda mais na decada de 80, mas foram lá e deram um charme no teclado
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Mestre Duarte Veterano |
# out/11
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O Korg OASYS, na minha opinião, é uma lenda viva. Aqui na UFRGS tivemos uma exposição de tecnologia musical na qual ele estava incluso em lugar de honra. O que vocês acham?
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Edson Caetano Veterano
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# out/11
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O Oasys tem tudo superlativo, o que ele foi na época e ainda é para um teclado é uma maravilha, mas e os´super órgãos, instrumentos de 50mil reais como o Atelier AT900 da Roland, a gente esquece deles, será que um instrumento desse entraria para a história ??
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Maestron Veterano |
# out/11
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Com certeza o Kronos será sempre lembrado com o instrumento que introduziu a informática propriamente dita no interior sintetizadores, como já disseram aí acima é o primeiro que faz isso comercialmente e já deixou a concorrência na poeira por causa disso.
Se o Kronos será lembrado por seus timbres já não sei, vai depender de quem e de como vai ser usado popularmente.
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Gus79 Veterano |
# out/11
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Nao foi o primeiro nao.
E o adrian synth? Rsrsrs
Falando serio, teve o neko antes.
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R Santiago Veterano |
# out/11
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Mestre Duarte Edson Caetano
Acho que o Oasys inovou porém não se tornou popular pelo seu alto custo e pelo seu peso e tamanho... Talvez o KRONOS que é uma evolução do OASYS se torne pois tem 3 opções de tamanho e tem um preço "possível". Lembro que o OASYS custava quase R$ 20.000,00 quando foi lançado...
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fernando tecladista Veterano |
# out/11
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R Santiago Acho que o Oasys inovou porém não se tornou popular pelo seu alto custo e pelo seu peso e tamanho...
o Oasys é mais um conceito, ficará na hístoria pela fama a yamaha era boa nisso, fizeram isso com o GX1, deram o orgão pra um monte de gente famosa, artistas se apresentando só com ele, preço alto, poucas unidades todo mundo sonhava em ter, ganhou atenção do consumidor que fica atento a marca pra ver o que vem depois derivado disso
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Edson Caetano Veterano
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# out/11
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R Santiago No lançamento do Oasys, as vendas no Brasil atingiram 35.ooo,oo hehe, hoje se compra o Kronos 61 por 1/4 deste valor, realmente depois de um pouco mais do que 5 anos baratearem 75% de um produto, quer dizer que a empresa aprendeu algumas coisa: vale mais a pena vender o produto para milhares do que para centenas
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Cleber Vaz Veterano |
# out/11
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Acho curioso que algum teclado de hoje seja lembrado daqui a 20 anos como grande inovação por ter VST's embutidos, mesmo achando fantástico esse conceito...o grande diferencial de um equipamento desses é trazer dentro as simulações dos "legendários" do passado, ou seja, um equipamento que inova ao simular os legendários se tornará legendário por isso? Como saber se estamos ouvindo um DX7 ou um "DX7 Kronos" em uma gravação? Tomando o Kronos como exemplo, ele se tornará legendário só para os tecladistas ou seu som terá daqui a vinte anos o poder de levar o ouvinte para o passado (os dias de hoje) como citado acima sobre o DX7, D50 e etc?
O ciclo do desuso chegou ao ponto de abandonar os antigos legendários para adotar novidades que simulam os antigos...meu palpite é que essas jóias como o Kronos serão lembrados como o filme "O Cantor de Jazz" por serem os primeiros a incorporarem certa tecnologia mas talvez não além disso...
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Casper Veterano
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# out/11 · Editado por: Casper
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Caro Gus79:
Bem lembrado! O Adrian já deve estar entrando na justiça contra a Korg, que plagiou descaradamente o "Adrian Synth":
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Edson Caetano Veterano
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# out/11 · Editado por: Edson Caetano
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Cleber Vaz Pelos comentários de proprietários de DX7, afirmaram que o som é igual, ou seja não tem como diferenciar, a não ser pelo ano da gravação, que antes de 2011 com certeza não é Kronos hehe
inova ao simular os legendários se tornará legendário por isso? Certamente os originais merecem todo o crédito
ele se tornará legendário só para os tecladistas Acredito que será principalmente um instrumento histórico para os tecladistas, a sua popularização com o publico em geral em nivel de originalidade só vai acontecer se aprenderem a criar timbres novos com o Kronos, não usando as engines internas individualmente, e sim criando timbres mesclando as nove maquinas, somente desta maneira poderá ser criado algo realmente original, isso se bandas de peso adotarem a criança claro
O ciclo do desuso chegou ao ponto de abandonar os antigos legendários para adotar novidades que simulam os antigos... Conheço poucos DX7 em excelente estado de conservação, o que eu vejo é o camarada ter 2 DX7, um de banco de peças reservas, são máquinas eletronicas, apesar de ter uma tecnologia mais tranquila para um bom técnico mexer, vai ter um dia que inevitavelmente não vai ter mais DX7 original na praça, neste sentido uma máquina como o Kronos que tem capacidade de ler os arquivos de um vintage, vai manter viva a memória de um grande instrumento, então não é questão, ao meu ver de adotar novidades, e sim de ter um instrumento similar porem atual, com garantia, suporte ativo
Casper Cheguei mandar e-mails para comprar um Adrian Sinth, o cara me pediu 10k e 1 mês para entrega, provavelmente para fazer o bicho, claro que com o Kronos quase para ser lançado, meus planos para ele miaram
Mas o Adrian e o Neko, para mim, são realmente computadores, tanto que tem até teclado de notebook, touch pad, deve dar até para jogar paciencia hehe, não acho que a Korg seguiu este caminho, deu uma camuflada neste sentido, tanto que quem vê acha que dentro é um teclado tradicional
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bravo57 Veterano |
# out/11 · Editado por: bravo57
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Realmente o fator inovação é o ingrediente X.
O Oasys seria sim um legendário, porém foi quase um conceito, pois não conheço ninguém no Brasil que tenha tido um.
O Motif provavelmente será pois tem uma fama que faz lembrar o XP-80 em sua época (faz lembrar, não disse que é igual).
O Kronos provavelmente será, pois "popularizou" o que foi o Oasys.
Edit: Esse Adrian Synth é a coisa mais rídicula que eu já vi. Seria legal se ele tivesse feito aquilo pra ele mesmo, agora vender por uns 8mil (acho que era isso que ele queria) em um controlador com um computador integrado é extremamente patético, uma tentativa de fazer alguém de trouxa.
Alguns que já são: D-50, DX-7, 01w, M1, XP-80, Mini-Moog...
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Cleber Vaz Veterano |
# out/11 · Editado por: Cleber Vaz
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Edson Caetano
Bem observado!
Eu não sugeria que os DX7 e demais antigueiras fizessem horas-extras indefinidamente mas sim que a roda tecnológica girou e em vez de novos teclados inovarem por deixarem o som dos antigos para trás, acabaram inovando por colocarem vários antigos emulados numa mesma roupa, nesse sentido o antigos legendários ainda são o principal atrativo dos candidatos a legendários de amanhã...mas concordo com você, se alguma banda e/ou artista tirar algum som do Kronos que não seja possível em outra máquina e ainda por cima seja um grande sucesso a coisa mudará de figura...
E esse negócio aqui? http://forum.cifraclub.com.br/forum/8/257470/p0#7450243
Alguém sabe se lançaram antes do Kronos? É outra proposta mas tem a ver...
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MetalKey Veterano |
# out/11
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Pra um synth virar lenda ele tem que ser único! O DX7, hammond, rhodes foram únicos. E dependeu muito do estilo musical aplicado. Hoje em dia a maioria das duplas sertanejas tem Motif, mas que escuta o som do Motif? Se todos os famosos usarem o Kronos apenas com timbres de piano acústico, eps tipo rhodes e FM, pads, strings e órgãos ele poderá ser uma lenda por ter sido utilizado em massa, mas não por ser um instrumento diferente e marcante. Se olharem as músicas dos anos 80 os teclados tem personalidade, logo entendo que para um synth ser lenda hoje os tecladistas é que tereão que mudar a forma de utilização deste maravilhoso equipamento que é o sintetizador.
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R Santiago Veterano |
# out/11
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É... realmente o Kronos será marcado pela inovação tecnológica... Analisando friamente ele não tem nenhuma sonoridade inovadora. Com certeza vem sons fantásticos e perto da realidade, porém de instrumentos já conhecidos. (órgão, piano, ep piano, etc...) Como já foi dito, não saberemos se a música x foi gravada com um piano ac , ep, órgão ou com um kronos... Na verdade isso já está acontecendo com a utilização dos VSTs...
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fernando tecladista Veterano |
# out/11
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o grande diferencial de um equipamento desses é trazer dentro as simulações dos "legendários" do passado, ou seja, um equipamento que inova ao simular os legendários se tornará legendário por isso?
eu acho que não dos legendarios vejo que a maioria tras coisa nova foi assim com o moog, Prophet5, dx7, d-50 M1 todos apareceram com cenceitos novos
dos que somente nasceram pra emular vejo que tem respeito porém vão sendo esquecidos VK-1000, RD-1000 outros foram praticamente esquecidos, mas por algum trabalho de marketing desses emuladores, dos novos acho que já gastaram os cartuchos em simular rhodes, estão voltados para os Wurlitzer e cada lançamento este timbre está melhor o que volta a ter atenção e valorizar o original
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Mestre Duarte Veterano |
# out/11
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É engraçado, sempre que tenho conhecimento de um lançamento dito inovador eu lembro da gigantesca campanha (revistas, catálogos da pride, sites e tudo mais) no lançamento do Tritom Extreme, o qual a própria Korg o intitulou como "O FENÔMENO AZUL!". De fato foi bastante inovador: after touch, LCD touch screan, sem falar na válvula. Mas será que ele provocou o impacto que se esperava?
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Darlan Felix Veterano |
# out/11
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R Santiago
Rapaz, acho que um teclado dificilmente conseguirá reproduzir um som de Piano identicamente a um de cauda acústico - Steinway & Sons - .
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Edson Caetano Veterano
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# out/11
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Darlan Felix Isso em 2011 hehe e em 2020?
A meta dos fabricantes é criar o piano perfeito, hoje chegam muito proximos, você acredita mesmo que vai ser díficil o digital atingir a perfeiçāo e até passar dos instrumentos de Origen? Eu acho que não e este instrumento certamente será legendário
Agora quanto ao instrumento ter que ser original para entrar para história nāo acho totalmente certo, não precisamos inventar a roda, só reinventa-la
Os synths hoje tem tanta opção de edicao que posso arriscar a sized que as possibilidades são infinitas, bastaria só aparecer um criador de timbres emplacar uns hits, a musica actual é que está precisando de uma injeção de novidades, os teclados estāo fazendo a parte deles
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Darlan Felix Veterano |
# out/11
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Edson Caetano
É um pouco surreal este assunto. Eu acredito que não existirá. Acho que nunca um teclado substituirá um Piano. Pode chegar muito perto, mas ser idêntico ? Penso que seja pouco provável. Até porque não teria graça.
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Edson Caetano Veterano
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# out/11
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Darlan Felix Não ter graça pode até ser, mas o piano vai ser igualado e superado, mas é ainda viagem, mas a tecnologia vai ter para isso
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Darlan Felix Veterano |
# out/11
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Edson Caetano
Quando você diz superado, o que vc quer dizer ?
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Edson Caetano Veterano
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# out/11
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O piano é un instrumento de cordas, mecanico, então precisa de um luthier muito bom para regular e afinar corretamente, no mundo digital isso nunca vai acontecer, o material para fazer um piano é carissimo, madeiras, ferragens, no mundo digital vai ser uma fraçao do original
O som tem que ser igual senão nāo seria piano, mas no futuro com maior processamento, maiores e mais rapidos hds, controladores mais fieis, modelamento novos, um piano digital vai ter exatamente as mesmas caracteristicas do acustico, isso eu acredito que vai acontecer sim
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