Artref Veterano |
# jun/11
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Eu não faço regência, apenas fiz algumas matérias e convivo com o pessoal que faz aqui na Unicamp. O que eu vi no que eu estudei é que o negócio é BEEEEM complexo, e a galera estuda 6 anos pra ser regente pleno.
Ou seja, um curso com essa duração nesse lugar aí não tem condição de formar um bom regente, é muita coisa pra se viver, experienciar e aprender, e nesse tempo não dá.
Então, te respondendo: -não acho uma boa alternativa.
-tecladista não precisa ser regente, claro que qualquer conhecimento é bem vindo, mas a regência é um outro instrumento a se estudar, tem técnica e etc. Se você não for comandar nada, não vejo motivos. E esses "maestros" tecladistas e pianistas, precisa ver se são maestros de verdade, o que mais tem é picaretagem, nego se auto denominando maestro sem ter noção do que seja. E geralmente o maestro toca um instrumento, ou começou nele e depois virou regente.
-Tá parecendo bem teórico sim, mas pelo que vejo por aí é assim mesmo, regente tem que aprender muita teoria.
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expedifer Veterano |
# jun/11 · Editado por: expedifer
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Belo currículo. E mais: é da ETEC, Escola Técnica Estadual de SP, da mesma FATEC que é da UNESP. Mas se trata de um curso profisionalizante, do 2º grau. No mesmo nível (ou ate superior) que do SENAC. Na prática o formado sai como auxiliar de um regente de nível superior. Um auxiliar técnico. Nada de ser regente, chefe, professor, orientador, gerente, etc. O nome diz bem claro: TÉCNICO em regência, ou seja, UM dos profissionais da regência. Ou seja, seria somente um auxiliar credenciado de regências, edições, estudios, de cinema-audio-video-TV, etc. E como diz o site: atua na direção, onde nessa direção há muitos profissionais, inclusive o próprio diretor. É claro, o diretor direcionando várias tarefas ao grupo, onde este técnico assume uma das tarefas, como ajuda nos ensaios, na montagem dos intrumentos, dos cantos e corais, coreografia, afinação, escolha de instrumentos, de arranjos, contratações, buscas de profissionais, etc, e tudo mais que o regente não tiver tempo. É um excelente inicio na área musical, pra depois ter nível superior. Mas me parece que o vestibulinho exige prova de aptidão. E mesmo que sobrem vagas (quase nunca, pois é concorrido), se não passar na nota mínima, não pega a vaga. Dizem que não é fácil. Eu particularmente não o faria pois tem muito canto e coral no meio e detesto isso. E quase nada de teclado/piano.
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