os intrumentos reais

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    Ismah
    Veterano
    # mai/11


    que vcs acham de colocar um tópico fixo como curiosidade onde a gente poderia trazer a origem dos instrumentos e timbres reproduzidos cada vez mais fielmente em nossos teclados?

    eu pessoalmente gosto de conhecer, tanto que já descobri instrumentos tão antigos que poucos conhecem a ocarina é um exemplo

    AndersonTVG
    Veterano
    # mai/11
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    aqui concerteza o mais usado o timbre mais usado

    PIANO

    O piano (apócope derivado do italiano pianoforte) é um instrumento musical de cordas percutidas pelo sistema de classificação de Hornbostel-Sachs.
    O som é produzido quando os batentes, cobertos por um material (geralmente fêltro) macio e designados martelos, e sendo ativados através de um teclado, tocam nas cordas esticadas e prêsas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som. Como instrumento de cordas percutidas por mecanismo ativado por um teclado, o piano é semelhante ao clavicórdio e ao cravo. Os três instrumentos diferem no entanto no mecanismo de produção de som. Num cravo as cordas são beliscadas. Num clavicórdio as cordas são batidas por martelos que permanecem em contacto com a corda. No piano o martelo afasta-se da corda imediatamente após tocá-la deixando-a vibrar livremente.
    Teve a sua primeira referência publicada em 1711, no "Giornale dei Litterati d'Italia" por motivo da sua apresentação em Florença pelo seu inventor Bartolomeo Cristofori. A partir dêsse momento sucede-se uma série de aperfeiçoamentos até chegar ao piano atual. A essência da nova invenção, residia na possibilidade de dar diferentes intensidade aos sons e por isso recebeu o nome de "piano-forte" (que vai do pianíssimo ao fortíssimo) e mais tarde, reduzido apênas para piano. Tais possibilidades de matrizes sonoras acabaram por orientar a preferência dos compositores face ao clavicêmbalo.
    Os pianos modernos, embora não se diferenciem dos mais antigos no que se refere aos tons, trazem novos formatos estéticos e de materiais que compõem o instrumento.
    O piano é amplamente utilizado na música ocidental, no jazz, para a performance solo e para acompanhamento. É também mũito popular como um auxílio para compor. Embora não seja portátil e tenha um prêço caro, o piano é um instrumento versátil, uma das características que o tornou um dos instrumentos musicais mais conhecidos pelo mundo.

    AndersonTVG
    Veterano
    # mai/11
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    mais um =)

    MARIMBA


    A marimba é um instrumento de percussão, um idiofone, de forma semelhante ao xilofone, com lamelas de madeira, normalmente de pau-santo ou pau-rosa, que ao serem percutidas com baquetas produzem um som doce e melodioso. Um exemplar "genérico" é o ceramofone.
    As marimbas são de origem africana, já em existência há centenas de anos. No século XVI, o intercâmbio com as Américas levou a marimba à América Central, onde foi adoptada e faz hoje parte da música de vários países centro-americanos, especialmente a Guatemala, o México e a Nicarágua.
    O instrumento geralmente é tocado com duas a seis baquetas revestidas de lã ou feltro, podendo ainda ser percutido com as mãos.

    AndersonTVG
    Veterano
    # mai/11
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    mais um menos usado mais tai

    BANJO

    Um banjo é instrumento de corda da família do alaúde, de corpo redondo, com uma abertura circular na parte posterior. Consta de uma armação circular, atualmente produzida em pvc, sobre o qual se retesa uma pele (antigamente pregada, hoje presa por um mecanismo de cola sintética), um braço longo e fino, com trastes e cordas metálicas ou de tripa retorcida. Baseado em vários instrumentos africanos, foi desenvolvido na América pelos escravos negros, no século XVII, e adotado por grupos ambulantes de músicos brancos, no século XIX. É muito usado na música folk norte-americana e pelos grupos de bluegrass.Posteriormente teve grande importância na música jazz.

    AndersonTVG
    Veterano
    # mai/11
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    Mais um agora o

    KOTO

    O Koto é um instrumento musical de cordas dedilhadas, composto de uma caixa de ressonância com diversas cordas, semelhante a uma grande cítara. Atualmente é o mais popular dentre os instrumentos musicais tradicionais japoneses. Tanto quanto piano ou violino, meninas em idade escolar aprendem o koto.
    A história do koto é longa. O instrumento já com as suas principais características atuais foi introduzido no século VI (época do imperador Kinmei) vindo da China (dinastia T'ang). Ele já possuía o corpo feito com a madeira tradicional do Japão o Kiri (Paulownia), sendo todo laqueado. Ele era chamado de Kin-no-Koto. Data desta época a partitura mais antiga para o Koto (Yuran-fu que se encontra guardada no Templo Shinhoin).
    O instrumento está presente na literatura japonesa desde a antiguidade. Nos Contos de Genji (Genji Monogatari de Murasaki Shikibu 978-1016) o Koto aparece em diversas passagens. O seu personagem principal, o príncipe Hikaru Genji, quando exilado em Akashi tocava e mantinha diálogos musicais com Lady Akashi. Em outra obra, Contos de Heike (Heike Monogatari), a amada do imperador, Kogo, foi descoberta em seu esconderijo pelo som de seu koto.
    Durante séculos a música de koto foi cultivada pela nobreza. No século XVII, Yatsuhashi Kengyo fundou um estilo independente, o Yatsuhashi Ryu. Em 1664, foi impresso um livro escrito por Sosan Nakamura, Shichiku Shoshin Shu, onde constam as partituras das principais músicas de Yatsuhashi Kengyo, Rokudan no Shirabe, Hachidan no Shirabe e Midare, executadas até hoje. Yatsuhashi criou as afinações consideradas as mais tradicionais para o koto, o Hira e o Kumoi. Neste século ainda houve a popularização do instrumento como acompanhamento de dança e como conjunto formado juntamente com Shakuhachi e Sangen.
    Atualmente existem duas correntes, a Ikuta Ryu e a Yamada Ryu. A escola Ikuta foi fundada por Ikuta Kengyo (1757 a 1817) no final do século XVII baseada na transposição para o Koto das fórmulas existentes para o Shamisen (Sangen) principalmente na alternância de cantos com instrumentais originados do Jiuta. A característica fundamental desta escola está em sua ênfase nas técnicas instrumentais. No final do século XVIII surgiu a escola Yamada fundada por Yamada Kengyo (1757 a 1817). Ela se baseava em narrativas, dando um maior destaque ao canto. Apesar de terem algumas peças do repertório em comum, os estilos se diferem na sua orientação. Tecnicamente o estilo de execução também é diferente. O formato da unha é diferente. O estilo Ikuta usa a unha com o formato retangular, e o estilo Yamada adota uma unha de forma oval, isto leva os instrumentistas sentarem de maneira diferente com relação ao instrumento. O instrumentista da escola Ikuta senta num ângulo oblíquo enquanto o da escola Yamada senta em ângulo reto. A posição que a mão toca as cordas também difere; a escola Ikuta toca com a mão inclinada em relação às cordas, e a escola Yamada toca com a mão na posição vertical.
    No início deste século houve a popularização do koto principalmente pelas mãos de Michio Miyagi. Apesar de pertencer à escola Ikuta, Miyagui praticamente formou a sua escola, introduzindo elementos ocidentais na composição de músicas japonesas.
    O koto moderno tem treze cordas que podem ser de seda ou nylon. As cordas são afinadas através de trastes móveis, que permitem a mudança de afinação durante a execução da música. O corpo é formado por duas pranchas de Kiri, com aproximadamente 180 centímetros, formando uma caixa de ressonância. Existem variações no instrumento como o koto de dezessete cordas, inventado por Michio Miyagi, que faz o baixo das músicas, e outros modelos com vinte e uma e com oitenta cordas. A maioria das pessoas que tocam o koto são mulheres, pelo fato de seu som suave e gentil, praticamente sendo um som mais doce, mas isso não significa que não haja homens que tocam o instrumento, não há uma margem consideravel de preconceito a isso.

    fernando tecladista
    Veterano
    # mai/11
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    boa, certa vez pensei em criar um tópico desse, mas seguindo a tabela dos 128 timbres do banco GM

    Shadad
    Veterano
    # mai/11
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    fernando tecladista

    A idéia de seguir a tabela dos 128 timbres do banco GM realmente é uma boa.

    Ismah
    Veterano
    # mai/11
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    a ordem é dispensável...

    Carrilhão

    Um carrilhão é um instrumento musical de percussão; é formado por um teclado e por um conjunto de sinos de tamanhos variados, controlados pelo teclado. Os carrilhões são normalmente alojados em torres de igrejas ou conventos e são dos maiores instrumentos do mundo

    Os carrilhões apareceram no século XV na Flandres quando os construtores de sinos conseguiram aperfeiçoar a sua arte de modo a conseguirem que cada sino reproduzisse um tom exacto. A maior concentração de carrilhões antigos situa-se na Bélgica, Holanda e nas regiões do norte da França, Alemanha e Polónia, onde eram colocados como símbolos de orgulho das cidades mais ricas e como demonstração do seu status.

    Como cada nota é produzida por um único sino, a amplitude musical do carrilhão é determinada pelo número de sinos que este possui. Com menos de 23 sinos (2 oitavas), o instrumento não é considerado um verdadeiro carrilhão. (chime) Em média, os carrilhões têm 47 sinos (4/5 oitavas), enquanto os maiores possuem 77 sinos (6 oitavas)

    Sentado numa cabine por baixo do carrilhão, o carrilhonista pressiona as teclas com a mão protegida ou com o pulso. As teclas accionam alavancas e fios que ligam directamente aos badalos dos sinos; tal como no piano, o carrilhonista pode fazer variar a intensidade da nota de acordo com a força aplicada na pressão da respectiva tecla. Em conjunto com as teclas manuais, os sinos maiores, possuem também pedais que oferecem a possibilidade das notas graves, serem tocadas de duas maneiras diferentes.

    Outro tipo de carrilhão é o Carrilhão Sinfónico ou de Orquestra. Este carrilhões são formados por tubos ocos de diferentes tamanhos, soando diferentes alturas de notas. Os carrilhões são dispostos no sentido vertical, pendurados de maneira gradual, de acordo com os seus tamanhos. A batida no carrilhão é feita através de uma baqueta, batendo esta baqueta na extremidade superior do carrilhão. Os sons destes carrilhões se assemelham muito a sinos de igrejas. Usado na orquestra para produzir efeitos especiais.

    [url=http://pt.wikipedia.org/wiki/Carrilh%C3%A3o] mais aqui
    [/url]
    Carrilhão de orquestra

    O carrilhão de orquestra , também chamado de sinos tubulares é um instrumento musical da família da percussão. Ele é formado por cilindros de metal de 30 a 38 milímetros de diâmetro, afinados de acordo com a variação comprimento de cada um. Os tubos são dispostos verticalmente lado a lado em uma seqüência cromática de uma oitava e meia, indo do Dó5 ao Fá6. Existem versões com extensão até o Fá4, mas estes são muito pesados e raramente são usados. Há também os carrilhões feitos de Tubos simples de PVC, percutidos com as mãos ou baquetas, conhecidos como "Stéphalofone", porém estes são pouco usados ou conhecidos.

    Os tubos do carrilhão de orquestra são percutidos na parte de cima com pequenos martelos, geralmente com cabeça de plástico. O som se assemelha ao dos pesados sinos, como se pode ouvir na Symphonie Fantastique de Berlioz e na 1812 Overture de Tchaikovsky, dentre outras obras.

    Violino

    O violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o mais agudo dos instrumentos de sua família (que ainda possui a viola, o violoncelo, correspondendo ao Soprano da voz humana. O contrabaixo é considerado um primo afastado do violino. Ao contrário do que se pensa, o contrabaixo nao vem do violino mas sim da viola da gamba. O violino possui quatro cordas (Mi1, Lá2, Ré3, Sol4). O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas dependendo do encordamento utilizado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som geralmente é produzido pela acção de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato), pela fricção da parte de madeira do arco (col legno), ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco.

    Assim como outros instrumentos de cordas, os violinos também podem ser amplificados eletronicamente. A sua utilização mais comum é nos naipes de cordas das orquestras. O género mais comum é a música erudita. Existem no entanto diversos músicos que o utilizam na música folclórica, jazz, rock e outros géneros populares.

    Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos.

    Esticada na parte inferior do arco estão as cerdas, que são feitas de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético.

    A extensão do violino é do Sol2 (mais grave e a última corda solta), ao Sol6 (3 notas antes da mais aguda que se pode ouvir).

    mais aqui

    Rudemangueboy
    Veterano
    # out/11
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    Ainda sobre o carrilhão:

    http://rudemangueboy.blogspot.com/2011/10/instrumentos-bizarros-o-carr ilhao.html

    Ken Himura
    Veterano
    # out/11
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    O violino possui quatro cordas (Mi1, Lá2, Ré3, Sol4).
    Isso aqui tá estranho, parece que o Mi é a mais grave enquanto a Sol é mais aguda. Mas estes números são os números das cordas. Em frequências é o contrário (Mi4, A3 - 440hz, Ré3, Sol2).

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