sintetizando de A a Z

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dgsoul
Veterano
# jan/11 · Editado por: dgsoul
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[EDIT]

O artigo sobre a Casio foi removido por motivo de outro usuário ter postado um artigo com a letra "C". Regras são Regras.

waltercruz
Veterano
# jan/11
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D-50!

Acabou se tornando um clássico da Roland, foi lançado em 87 para brigar com o DX-7

Um dos primeiros synths a possibilitar o playback de sample junto com síntese digital. Se não me engano (corrijam-me por favor!) , ele usava samples para fazer o ataque das notas.

Usado extensivamente no fim da década de 80, seus timbres podem ser vistos no disco Bad, do Michael Jackson :)

arilevita
Veterano
# jan/11
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Excelente tópico, Fernando . Só hoje pude olhá-lo com calma.

Posts interessantíssimos.

Cleber Vaz
Veterano
# jan/11
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Electra Piano

Fabricado pela RMI entre 1967 e 1980, esse instrumento pode ser comparado ao órgão tone wheels pois foi um incrível "tiro pela culatra". Se os órgãos Hammonds supostamente deveriam "simular" um órgão de tubos, o Electra Piano deveria simular um piano acústico mas, assim como a Hammond, a RMI passou longe do objetivo e acabou repetindo a façanha dos tone wheels, ou seja, o propósito da fábrica não foi atingido mas os músicos encontraram no instrumento uma sonoridade que não existia e por isso o Electra PIano acabou sendo um sucesso mesmo fracassando em seu objetivo primordial de substituir o piano acústico no palco.

A natureza desse instrumento pode ser comparada a dos "Combo Organs", são unidades compactas, portáteis, baseadas em transistores e com uma lógica de funcionamento semelhante com chaves que determinam o tipo de som resultante. Apesar de ser totalmente polifônico, o Electra Piano não é sensitivo e por isso serve a propósitos que se aproximam mais a linhas de Cravo do que piano. Foi o primeiro "piano eletrônico" visto que o Rhodes e o Wurlitzer são eletromecânicos.

A lista de usuários é vasta, desde Chick Corea em 1968 no álbum Filles De Kilimanjaro de Miles Davis, Jon Lord, Rick Wakeman, Keith Jarrett, John Lennon (mixado com o piano acústico de Imagine), Ray Manzarek, Tony Banks, Steve Wonder e muitos outros.

Duas demos, bem pobres, desse instrumento:





Curiosidade: No Brasil, por volta de 1984, a Giannini lançou uma série de pianos eletrônicos que parecem verdadeiras imitações (apenas no som, não no visual) do Electra Piano, a dupla KP61 e KPS61 cuja sonoridade, tanto para a época quanto para os dias de hoje, é antiquada pois em 1984 o mundo já estava tomado de DX7s e hoje nem se fala, porém vale dizer que se alguém quiser a sonoridade "vintage" do Electra Piano, pode alcança-la de forma bastante aproximada em um desses modelos da Giannini pois o tipo de tecnologia empregada pela RMI já estava acessível no Brasil naquela época.

Rick Santos
Veterano
# jan/11
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Cleber Vaz

Muito interessante esse Electra Piano





Abraços

Rick Santos

dgsoul
Veterano
# jan/11 · Editado por: dgsoul
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FZ-1

Como não pude falar da Casio porque "alguém" já havia utilizado a letra "C" vou falar de um sintetizador...diriamos que...meio esquecido por aqui.


O Casio FZ-1 é um synth-sampler de 16 bit nascido em 1987 (foi nesse ano que eu vim ao mundo). Possuia uma interface altamente profissional, ou seja:

Teclas: 61 com Velocity e Afertouch
Polifonia: 8 vozes
Sampler: impressionantes 16 bits, com variavel de 9kHz a 36kHz
Memória: 1MB 3.5''HD (expansível até 2MB)
Efeitos: Desconhecidos ou Inexistentes (segundo o site de pesqisa).


FZ-1 também possuia 8 saídas, MIDI, filtro de 8 estágios (DCF) e envelopes (DCA)

Utiliza Sintese Digital empregando sintese aditiva harmônica e modelagem de onda.

Sua tela de LCD permite um ajuste fácil e intuitivo dos samples, efeitos, Loopings, etc.

Em sua basica lista de waveforms estão inclusas: sawtooth (dente de serra), square (quadrado), pulse (pulso) , double sine (senoidal casado), saw/pulse (acho que serra com pulso), random waves (ondas aleatórias) e 48 harmonics.

Houve uma versão "Rack" com memória interna de 2MB, saídas XLR's e talz.

Enfim a Casio não é de todo ruim, seus sintetizadores tiveram um papel muito importante na história da Casio. Talvez as cobranças em cima de seus teclados atuais venha não só por conta de que seus concorrentes diretos terem mais qualidades, mas talvez pelo poder de fogo demonstrado a muito tempo atrás e que hoje parece estar meio "apagado".

Mas como o próprio site de aniversário de 30 anos diz: "A casio hoje mantem o seu foco nos Pianos Digitais." Significando que aquilo que um dia foi uma grande revolução no quesito de synths possa demorar um pouquinho mais de tempo.


Gostaria muito de ouvir algo do tipo: "Casio está com um projeto novo que promete revolucionar as workstations atuais"; "Ce viu o novo modelo de Teclado da Casio!?"; "A Casio acertou desta vez". Enfim, vamos dar tempo ao tempo.

Vou colocar alguns links de videos mas sem deixá-los abertos como Youtube porque isso pesa muito o carregamento da página:

http://www.youtube.com/watch?v=WTzzLu107F4&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=ym-mYSLutOg&feature=related


Obs: qualquer semelhança com o Hohner HS-1 é mero plágio!!!



fontes: www.vintagesynth.com/casio/fz1.php; www.casio.com.br/emi/30th/history/

Rick Santos
Veterano
# jan/11
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dgsoul

Ponto!

fernando tecladista
Veterano
# jan/11 · Editado por: fernando tecladista
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G-1000 - Roland

teclado arranjador profissional lançado em 1998
76 teclas, ótima mecânica
dois grupos de conexões midi (32 canais midi)
dois pares de saídas de áudio
"botões, muitos botões"

coisas interessantes da época:
disco ZIP que era novidade, 100 MB pra quem sofria com 1,44 de um disquete era um novo mundo, aliado isso ao disk link onde você tinha os bancos C e D para acesso direto aos ritmos sem precisar passar por telas de menu>disk>style> >> >> >> >> [enter] é muito bom

EFX:
no master: reverb, chorus, delay e EQ editaveis, selecionaveis (ganho) por canal
no insert com mais 89 efeitos diversos editaveis por dois potenciometros dedicados no painel, além de novos valores para o reverb, chorus, delay do master
foto

Midi:
qualquer trilha pode ser direcionada para qualquer canal, qualquer canal pode ser direcionado para duas portas ou mutado
dois midi in: pode-se ligar dois controladores toscos no teclado e comandar tudo pratico pelo próprio painel do G-1000
8 memorias de configurações midi

editor de estilos (com micro edição) sequencer (sem micro edição) editor basico de timbres: envelope e filtro e LFO

memoria de performance pode alocar tanto os ritmos do disco zip para acesso direto, quanto arquivos midis

também interessante pra teclado de palco (banda)
os timbres são bons, muito pratico para split (3 areas upper 3 areas lower) dual e seleção de timbres muito pratica para cada area do teclado, mixer de volumes de facil acesso
foto
-
foto


uma limitação que acaba sendo interessante, pra usar o teclado em "modo GM/GS" tem que ativar pelo painel, o que desativa toda a parte do arranajador, isso é otimo para tocar em banda sem o medo de disparar o Start por acidente

vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=17rDEz8wbRI (ritmo interno do teclado)

http://www.youtube.com/watch?v=o-cOjodIKBk

http://www.youtube.com/watch?v=VYpsasp7zvo

http://www.youtube.com/watch?v=N4V50SIG1Bo

Juruna_Tecladista
Veterano
# jan/11 · Editado por: Juruna_Tecladista
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HP307(Roland)

O olhar eo som é puro, natural e atemporal, mas por dentro os armários de madeira é a mais avançada tecnologia no mercado de piano em casa. O HP307 novo dá um salto gigante para a frente com o advento do motor de Roland som sobrenatural Piano, uma tecnologia inovadora que oferece um som sem precedentes, a resposta, e sentir. O tom muda piano perfeitamente e, naturalmente, com base no tato e de intervalo de chave, com a deterioração perfeitamente lisa. O HP307 é equipado com um teclado III PHA, o que proporciona uma maior expressão e performance superior digitação rápida. A combinação de PHA III e Piano SuperNATURAL traduz fielmente todas as nuances no som, preciso natural. O HP307 é disponível em 3 cores, o acabamento em ébano polido e elegante, revestimento de jacarandá tradicionais, ou o acabamento de cetim preto fresco. O inovador recurso Individual Twin Piano permite lado a prática de lado ou de desempenho. O gravador de três pistas permite-lhe gravar o seu desempenho e também será uma grande ajuda quando se pratica partes da mão direita ou esquerda individualmente.

Marcos Martini
Veterano
# jan/11 · Editado por: Marcos Martini
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Enviado: 13/dez/10 10:04 por dgsoul Pg:3 (anterior)


isso mesmo, a próxima letra é...

H de Hammond!!!!

O Hammond é um Órgão Eletro-Mecânico desenvolvido e construído por Laurens Hammond em torno de 1934. Enquanto originalmente vendido para igrejas como uma alternativa de baixo custo ao órgão de tubos, acabou sendo usado para o Jazz e o Blues, e então para uma extensão do rock and roll (nas décadas de 1960 e 1970) e música gospel.


História

Em janeiro de 1934 Laurens Hammond, um inventor e engenheiro dos Estados Unidos, patenteou um novo tipo de instrumento musical elétrico. A invenção foi revelada ao público em abril do ano seguinte, e o primeiro modelo (modelo A) foi disponibilizado em junho do mesmo ano. Vários outros modelos foram produzidos pelos próximos vinte anos, mas nenhum foi mais conhecido ou usado que os modelos de 1955: B-3 e C-3. Junto com o A-100, produzido em 1959, esse trio de órgãos compartilhavam uma mecânica similar de produção de som. Ao final dos anos 80 a companhia foi comprada pela japonesa Suzuki e revigorada com o lançamento de órgãos portáteis e novos modelos com tecnologia de tonewheel digital.

Modo de Funcionamento

O órgão Hammond é um instrumento eletro-mecânico com uma natureza puramente analógica. Possui um conjunto de "rodas fónicas" ("tone wheels"), que são discos dentados que giram a grande velocidade. Neste processo, os discos produzem uma variação de campo magnético, que posteriormente é captada através de sensores eletromagnéticos. Posteriormente, esses sinais elétricos são convertidos em sons. A programação de diferentes timbres no instrumento é feita por registros deslizantes ("drawbars"): uma genial e prática maneira que garante a reprodutibilidade rápida de resultados. Um outro efeito interessante é o "vibrato chorus": uma modificação simultânea de amplitude e frequência nos sons, produzida por altofalantes com elementos giratórios especiais "Caixas Leslie".


Curiosidade

No caso do Brasil existe uma curiosidade. As rodas fônicas de um Hammond têm que girar a uma velocidade rigorosamente constante. Para tal são acionadas por um motor síncrono, que tem sua estabilidade garantida pela frequencia da alimentação da rede elétrica. Antes de 1965, a rede elétrica no Rio de Janeiro era de 50 Hz. A fábrica Hammond aceitava encomendas de órgãos para esta frequencia e vários modelos assim configurados vieram para o Rio. Com a mudança da rede elétrica para 60Hz, a partir de 1965, os Hammond cariocas desafinaram. Foi então um desafio para os eletrônicos da época construirem um aparelho que foi denominado "ciclador", cuja função era a de converter a rede de 60Hz em 50Hz e então acionar corretamente o motor síncrono do instrumento. Assim, os orgãos no Rio de Janeiro voltaram a ser afinados.

fonte:
Wiki - Hammond

dgsoul
Veterano
# jan/11
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ae, Juruna_Tecladista zuô legal o tópico hein!? Mó trabalho pra não reptir os posts e vc faz uma prezepada dessas!

Tristeza total!!! :(

Cleber Vaz
Veterano
# jan/11
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Juruna_Tecladista

Ainda tens algumas horas para editar o post. Certamente encontrarás um "H" não repetido.

Edson Caetano
Veterano
# jan/11
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Ai todos nõs vamos ter que editar, o que vai levar nossa brincadeira para a letra L

Vamos lá que de quebra vai fazer mais umas letras entrarem

Juruna_Tecladista
Veterano
# jan/11 · Editado por: Juruna_Tecladista
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Foi mal gente, não tinha prestado atenção.
Mal, mal, mal.
Desculpa aí.

fernando tecladista
Veterano
# jan/11
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blz vamos para o I

Edson Caetano
Veterano
# jan/11 · Editado por: Edson Caetano
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I

Ivory Upright Pianos

Quem não conhece ou já não ouvio falar dos Pianos Virtuais da linha Ivory, sua criadora é a Synthogy, que varias vezes foi detentora dos melhores prêmios internacionais referente a qualidade dos intrumentos virtuais dedicados ao piano.

Faço referência neste post, a um pacote bem interessante da Synthogy, o pacote Ivory Upright Pianos

Este pacote contem 4 pianos verticais sampleados, com o intuito de fornecer a expressividade idêntica aos intrumentos acústicos que lhe deram origem, mas e porque eu decidi comentar a linha Ivory Upright, estes Pianos são os famosos armários, que muita gente antigamente tinha, (a minha Vó, a minha tia que tinha herdado de sua Vó) eram os Tops acessíveis a famílias menos abastadas, pelo menos na minha época (anos 80), alias ainda sao instrumentos bem caros, porem lembro muito bem deles, e foram contatos iniciais preciosos com o instrumento com o qual escolheria para o resto da vida.

Mas continuando ,

Neste pacote, temos a oportunidade de virtualmente tocar o Yamaha U5, um piano considerado por muitos o melhor entre muitos candidatos, e que está sendo amplamente usado em gravaçoes diversas e atuais, inclusive de Rock

Conta tambem com um Hume de 1914 (que diz a história data da era de ouro dos pianos americanos) com ótima ressonância, mais um Pachard 1915 que é um Honky Tonk, famoso no bar Cheers de Boston e para fechar um piano Tack, tendo em seus martelos pedaços de metais, produzindo um som característico

Pode ser tocado em Stand Alone ou como Plugin

Recomendado a todos que curtem estes pianos e quer fugir um pouco dos Grand

Abraços

Cleber Vaz
Veterano
# jan/11 · Editado por: Cleber Vaz
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Jan Hammer

Tecladista e compositor, Jan Hammer nasceu em 17 de Abril de 1948 na República Checa (na época ainda era Tchecoslováquia) e é mais lembrado por ter tocado no grupo de John McLaughlin, Mahavishnu Orchestra.

Para quem desconhece Mahavishnu Orchestra, cabe lembrar que o tema da série Miami Vice é dele, bem como o outro tema da série, " Crockett's Theme".

Para quem ainda não conhece, vale a pena conferir o trabalho dessa fera que já tocou com Al Di Meola, Mick Jagger, Jeff Beck, Carlos Santana, Stanley Clarke e muitos outros...

Juruna_Tecladista
Veterano
# jan/11 · Editado por: Juruna_Tecladista
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Keytar

Keytar (controlador no Brasil) é um instrumento musical similar a um teclado ou sintetizador, porém com um formato que lembra uma guitarra. Daí seu nome (KEYboard + guiTAR).

EDIT: Tirei um erro técnico.

Cleber Vaz
Veterano
# jan/11 · Editado por: Cleber Vaz
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Logan / Hohner String Melody

Sintetizador italiano produzido pela Logan Eletronics e lançado pela primeira vez em 1973 e que não foi um sucesso visto que a Logan Eletronics era relativamente desconhecida.
Em 1977 um modelo levemente atualizado, o "mark II" foi lançado e, finalmente, um sucesso, hoje praticamente todos os String Melody que circulam pelo mundo são "mark II" e os originais são raríssimos.

Fora da Italia, o String Melody foi distribuido pela Hohner International e por isso pode ser encontrado tanto como "Logan String Melody" quanto "Hohner String Melody".

Fonte: Vintage Synth Explorer

Cleber Vaz
Veterano
# jan/11 · Editado por: Cleber Vaz
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Moog

Depois de uma conversa entre amigos, no anos 60, onde foi discutida a possibilidades de desenvolver módulos para produção de novos sons, Robert Moog pararia para pensar em ideias para alguns circuitos sem saber o que viria pela frente, os primeiros rascunhos feitos por Moog já apresentavam o que mais tarde viria a ser a base dos novos sintetizadores visto que até então os equipamentos existentes eram bem rudimentares.

Assim que o Dr. Moog apresentou seu novo conceito para a comunidade, tudo o que vinha sendo feito em matéria de sintetizadores foi abandonado no ato para a adoção dos "Módulos Controlados Por Tensão" e mesmo que Don Buchla tenha trilhado um caminho semelhante, na mesma época, quem acabou sendo reconhecido como "pai" dos novos sintetizadores foi Robert Moog.

Depois do monolítico Moog Modular entrar no mercado como um instrumento "de estúdio" e ser utilizado na gravação do álbum Switched on Bach de Walter "Wendy" Carlos, vários tecladistas ficaram intrigados com tais sons e foram atrás do instrumento, um deles foi Keith Emerson que decidiu colocar o Moog Modular no palco, mesmo contra a indicação do próprio Bob Moog que o advertiu para os problemas da não portabilidade do equipamento, Emerson mesmo assim insistiu com Bob Moog para que este criasse um modelo portátil, Moog se negou, seu conceito em síntese era restrito aos estúdios, segundo ele.

Depois de ouvir o solo de Keith Emerson na canção Lucky Man de Greg Lake, que encerra o álbum de estreia do trio Emerson, Lake & Palmer, Bob Moog percebeu que a possibilidade sugerida por Emerson era mais do que viável e a partir dali passou a trabalhar em um modelo compacto, resumindo as funções de seu gigantesco modular para um instrumento pequeno, de operação intuitiva e projetado para ser manuseado por músicos, e não necessariamente por técnicos como seu gigantesco e complexo Moog Modular. Depois de três protótipos nasce uma lenda, o "Minimoog Model D" que ficou no mercado de 1970 até 1981, sobrevivendo aos adventos da polifonia analógica e da memória.

O Minimoog ganhou o mercado de forma surpreendente, em 1974 já estava pelo mundo todo e aos poucos encontrando concorrência como, por exemplo, o ARP Odyssey e o KORG MS-20, todos contando com um filtro passa baixas 24db/oct que é uma das mais características particularidades do sintetizador Moog, porém nenhum dos concorrentes se utilizava do "filtro Moog" ou "Transistor Ladder Filter" pois este foi patenteado por Moog. Apesar de todo filtro passa baixas 24db/oct ter um som bastante semelhante, de forma geral, o Filtro Moog possui uma sonoridade característica especialmente associada ao ousado design e uso dos transistores como base em contraste com os amplificadores operacionais do filtro do MS-20, por exemplo.
Outra particularidade do minimoog em relação aos concorrentes era o seu terceiro oscilador, visto que os demais tinham apenas dois, assim o som encorpado ou "Fat" do minimoog é praticamente inconfundível.

Hoje pode-se montar facilmente em casa, com componentes acessíveis e de baixíssimo custo, um filtro Moog (e demais circuitos) ou qualquer filtro daquela era, visto que seus esquemas estão circulando pela internet a mais de uma década, de lá para cá muitos entusiastas pelo mundo a fora se deliciam com o som de seus próprios filtros Moog (bem como os demais filtros) e muitas variações podem ser encontradas, de versões adaptadas para trabalharem com outras voltagens, que não os 10V originais, até adaptações com circuitos integrados para otimizar o "casamento" dos pares de transistores.

Apesar de existirem muitos modelos de sintetizadores Moog, o minimoog é de longe o mais conhecido e figura em uma quantidade absurda de discos desde seu lançamento até hoje, mesmo depois de estar fora do mercado por 30 anos e de já ter sido lançado o Minimooog Voyager que é uma versão do clássico para os dias atuais.

Robert Moog mudou para sempre a história da música e determinou uma divisão de águas na música eletrônica e dos instrumentos de teclados, pois hoje, os conceitos utilizados em seus módulos estão presentes na maioria dos modelos de teclado.


Fontes: Moog (o filme/documentário) e pesquisa pessoal prévia sobre os antigos synths analógicos.

Rick Santos
Veterano
# jan/11
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Cleber Vaz


PONTO!

Exelente seu artigo, esse fórum merece ser "limpo" e colocado em Stick para referencias futuras.




Abraços

Rick Santos

dgsoul
Veterano
# jan/11 · Editado por: dgsoul
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NLog Synthesizer

Pra quem acha que Ipod Touch, IPhone e iPad são só brinquedo, este poderoso app (estou dizendo isto com minha sinceras palavras) apresenta um verdadeiro Synth Polifônico com várias ferramentas de edição oriunda de verdadeiros sintetizadores que marcaram época.

No Fone seu som é poderoso, pesado, denso (não sei como sairá no P.A., juro que testarei e voltarei aqui para testemunhar).

Olha só o que essa belezinha possui

- Qualidade Professional Stereo 44.1 kHz
- 32 bit internal
- Algoritmos altamente eficientes
- opção de execução em MONO, POLY, e LEGATO.
- Controle de Velocidade
- Controle de expressão customizável
- PITCH BEND e MODULATION bem realistico.
- X/Y dimensional controler (sabe aquela opção do Korg M3 de ficar modulando o som pela tela!?).
- 2 OSC com 20 waveforms
- Classic Analog SIN, SAWTOOTH, TRIANGLE e SQUARE

Mais 16 wavetables...

- True PWM (modulado por LFO e ENV)
- Frequencia Modulada Senoidal e Complex (LFO e ENV)
- Ring Modulation (The Old School, Man!!!)
- Noise (individualmente por LFO e ENV)
- 7 tipos de Filtro
- Low Pass, High Pass e Band Pass
- CUTOFF (fino e suave).
- 3 ENVELOPE's
Classic Attack, Decay, Sustain e Release
- Attack Time controlado por velocidade.
- 2 LFO's
- 4 Waveforms
- Sample & Hold
- Fade in delay

Foto NLOG Ipod/iPhone

Foto NLOG iPad


Tenho ele instalado em meu iPod Touch (1G) e digocom toda certeza: Este bixin é potente.

Existe outra versão dele que promete interagir através de MIDI Controllers (isso mesmo Controlador MIDI). Acredito que haja um cabo especial pra plugar o iPod/iPad no controlador. Vou pesquisar um pouco mais sobre isto.

fonte: itunes.apple.com/br/app/nlog-free-synth/id314134854?mt=8#" target="_blank" onclick="return urlMakerParser(this); "rel="nofollow">Apple iTunes - Nlog

Senhoras e Senhores, todos de pé para receber Jordan Rudess em sua apresentação utilizando o Nlog.



fernando tecladista
Veterano
# jan/11 · Editado por: fernando tecladista
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OCTAPAD

série de controllers midi famosos da roland
a octapad I (pad-8) lançada em 1985
e a mais fanosa:
a cotapad II (pad-80 lançada em 1989
treco que vi em tudo que era banda grande
da década de 90

além de seus 8 pads possui conectores para pads externos


agora a roland aproveita o nome e relança a série octapad com o modelo spd-30 a primeira diferença é que esta possui timbres internos



Marcos Martini
Veterano
# jan/11
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Placas de expansão:

São acessórios de hardware que quando inserido no teclado ou módulo permite adicionar timbres, Patches ou mesmo polifonia.
Geralmente são vendidos separadamente, salvo alguns teclados e módulos que possuem placas de expansão On-bord. Exemplo: Roland XP-30 (teclado) e JV-1010 (Módulo).

Uma impressão particular:
Acho que se tratando de placas de expansão as vendidas são as da Roland.

Parece-me que o publico da Roland usa com mais frequência placas de expansão ou pelos as placas mais vendidas no Mercado livre são as Roland fazendo com tenhamos esta imagem.

Rick Santos
Veterano
# jan/11
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Marcos Martini

E viva o JV 1010 e suas placas de expansão On-bord!!!!

Ismah
Veterano
# fev/11
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com q alguma sugestão?

Marcos Martini
Veterano
# fev/11
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Rick Santos
E viva o JV 1010 e suas placas de expansão On-bord!!!!


Viva !!! \0/

Viva tbm a Exp: JV80-08

Marcos Martini
Veterano
# fev/11
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Up !!!


Qs 6.0/6.1/6.2 & 7.0/7.1/7.2 & 8.0/8.1/8.2 (Alesis)

Estes teclados são chamados num dito popular de "Entry-Level's".
Mas seus timbres mais parecem ser de "Top" devido ao peso (Densidade sonora).

Como um "Top" e ao contrario dos demais "Entry-Level's".

tem 64 notas de polifonia, 3 LFO's

Possuem uma organização bem intuitiva e Ótimos timbres.
Os timbres que neles se destacam são:
Rhodes, Ep's, Organs e Lead's.

Cleber Vaz
Veterano
# fev/11 · Editado por: Cleber Vaz
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Richard Wright

Apesar de ter lançado discos em carreira solo, Richard William "Rick" Wright (28/07/1943 – 15/09/2008) é conhecido mundialmente como "O Tecladista do Pink Floyd". Desde os primeiros discos do Floyd, Richard Wright sempre preencheu com muito bom gosto os espaços com minimalismos, efeitos inusitados e solos pra lá de originais, era o maior responsável pela harmonia e arranjos das músicas do grupo e compôs uma grande parcela do material dos álbuns do Pink Floyd.


Uma breve síntese dos primeiros anos do Pink Floyd:

A partir da saída de Syd Barrett, no início de 1968, o Pink Floyd entrou em crise por perder o líder e compositor principal, passando então por fases de experimentações obscuras, aproveitamento/reciclagem de material arquivado e trilhas sonora de filme B, totalizando 3 álbuns nesse período, até que em 1970 lança o álbum Atom Heart Mother que finalmente trás uma "nova banda" porém em fase embrionária com cada um compondo suas próprias músicas e com parcerias que se limitavam a colagem de ideias individuais em suítes, a partir de 1971, com o álbum Meddle a banda passou a compor em parceria.

Foi justamente a partir de Meddle que Richard Wright passou a ter um papel ainda mais importante no grupo pois nas novas parcerias de composição os acordes vinham, em maioria, das mãos de Richard Wright, como comenta David Gilmour no documentário "Classic Albuns", depois de fazer o aquecimento com a trilha do filme La Vallée, o Pink Floyd se encaminha para o que seria um dos álbuns mais vendidos da história da indústria fonográfica, o clássico The Dark Side Of The Moon de 1973, nesse álbum, Wright assina a maioria das faixas.
No álbum seguinte, Wish You Were Here de 1975, os teclados de Richard Wright levam o som do Pink Floyd para outra esfera, adotando o SOLINA como "strings" (depois apelidado de Floyd's string machine) e fazendo justiça aos sintetizadores que ficaram discretos, embora eficazes, na álbum anterior.

Em Animals de 1977, Richard Wright não compôs uma música sequer pois a essa altura a banda tinha se transformado em um empresa e cada um fazia o que era pago para fazer, mais da metade do álbum já estava composta em 1974, como pode-se conferir em bootlegs ao vivo, nesse álbum, Wright deitou e rolou colocando todos os teclados que teve direito, expandindo a faixa Dogs para 17 minutos com sua longa viajem de teclados que hoje é satirizada por Roger Waters que joga uma mão de poker no palco durante o longo solo, mas mesmo que hoje em dia soe exagerado para alguns, em 1977 isso valia ouro para o Pink Floyd pois levava a antiga "You Gotta Be Crazy" de 10 minutos para a nova "Dogs" ocupando praticamente todo o lado A do álbum.

Em 1978, todos os membros do Pink Floyd fizeram um disco solo, o de Richard Wright foi Wet Dream em tom melancólico, mas o disco solo de Roger Waters, The Wall, ao contrário dos demais álbuns solo, foi gravado pelo grupo e teve incorporada três músicas de David Gilmour, sendo lançado como "Pink Floyd" pela maior perspectiva de royalties, esse disco também marca a saída de Richard Wright que foi expulso do grupo e em seguida contratado como músico de apoio, a justificativa dos colegas foi que Richard Wright estava fazendo "corpo mole" na produção de The Wall.

A condição de músico contratado continuou através dos anos 80 (Com um disco solo em 1984 do qual Wright admitiu ter se arrependido de ter feito), até que fossem feitas as pazes com os colegas, entre uma briga judicial e outra com Roger Waters, para que, em 1994, Wright voltasse a brilhar no último álbum de estúdio do Pink Floyd, The Division Bell que compôs em parceria com David Gilmour, no ano seguinte Wright lançou seu último disco solo Broken China com as músicas rejeitadas pelos colegas na produção de The Division Bell.

Apesar de ter subido ao palco no Live 8 ao lado dos antigos colegas, Richard Wright enterrou de vez o Pink Floyd quando partiu desse mundo em 2008 nos deixando muita saudade e os registros de sua obra excepcional.



Fonte: Sou fã do Richard Wright e do Pink Floyd.

Cleber Vaz
Veterano
# fev/11
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Stand UP

Segundo disco do Jethro Tull, lançado em 1968, é o último álbum do grupo a não contar com teclados, o álbum seguinte, Benefit de 1970 trás John Evan como "convidado" sendo que este passou a ser o "tecladista do Jethro Tull" a partir do álbum seguinte, Aqualung (1971).

Desde a entrada de John Evan, o Jethro Tull passou a contar sempre com um tecladista.

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