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caioscattini Veterano |
# nov/10
Tocar com timbre de piano pede uma técnica...
Com Eletric Piano (tipo Rhodes por exemplo) pede outra... Já com EP tipo Galaxy ou DX7 é diferente... Strings então? Tem que pensar igual um maestro! E quando é string + piano? Se não souber tirar o som fica muito feio! Já os Pads parecem ser mais fácil mas como fugir do comum? E os sons de coral, como tirar com realismo? E os claviers , usados na funk-music dos anos 70, como tirar aquele som?
Alguém conhece algum material que abrange técnicas de outros timbres para teclado que não seja o piano?
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marphy Veterano |
# nov/10 · Editado por: marphy
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Entao cara... voce mesmo perguntou e voce mesmo respondeu... hsuahsuahsuas... É assim mesmo, cada timbre possui um "estilo" de tocar mais caracteristico, por exemplo o jeito de tocar um clavier, ou ate mesmo o jeito de se tocar um piano... assim como cada estilo musical (rock, pop, reggae, jazz, blues...) como eu disse cada timbre tem uma maneira de ser tocado que é mais caracteristico daquele timbre, mais nada impede que voce toque um orgão usando técnicas de piano, vai depender do seu objetivo. Agora... voce disse algo que eu fiquei pensativo por um instante. A questão dos PADs, pads geralmente tem um ataque muito lento, entao nao adianta querer sair fritando com um timbre de PAD que nao vai adiantar muita coisa né ? Ao meu ver para aproveitar ao maximo o timbre de um PAD voce tem que explorar bem a harmonia da musica. Mais sei la né... vamos ver o que o povo do forum pensa sobre o assunto. Falow cara, abraço.
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alexandrespa Veterano |
# nov/10
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O jeito de se tocar, a expressão, quantidade de notas simultâneas, forma de arpejo, de batida, tudo isso depende do estilo da própria música, não apenas do timbre.
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tecladoprofusao Veterano |
# nov/10
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Aqui tem algumas dicas pra quem sequencia, mas que podem ajudar a tocar ao vivo tb: http://www.ethanwiner.com/realism.html - Add Realism to Your Synthesized Sequences
No básico é isso... Entender como o orginal funciona e tentar simular esse comportamento no teclado. Use sabiamente o bend e o mod. :)
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Marcos Martini Veterano |
# nov/10
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Entao cara... voce mesmo perguntou e voce mesmo respondeu... hsuahsuahsuas...(2)
E OUvir muita musica de qualidade
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caioscattini Veterano |
# nov/10
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marphy Marcos Martini
A pergunta é essa:
Alguém conhece algum material que abrange técnicas de outros timbres para teclado que não seja o piano?
tecladoprofusao Obrigado pela dica, mas o texto postado parece indicar a melhor maneira de tornar uma sequencia sampleada mais real, como por exemplo dobrar metais com patches diferentes, ativar modulação randomica em samples de bateria...
Procuro por métodos mesmo de fraseados e harmonias em partitura envolvendo timbres de strings, EP e etc.
Obrigado.
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waltercruz Veterano |
# nov/10
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O lance é ouvir mesmo muita música e muitos instrumentos. Não lembro de ter algo específico sobre o tema por aí. Mas por exemplo, a SOund on Sound do mes passado tinha dicas de como sequenciar baterias mais realistas.
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marcusVinicius Veterano |
# nov/10 · Editado por: marcusVinicius
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Exatamente! Escutar muita coisa boa é importante...e ruim também!
Boa para saber o que fazer, para começar; e ruim para talvez saber o que não fazer.
Quando me aperto num determinado timbre ou mesmo estilo, sempre vou a biblioteca chamada Internet.
Como os caras colocam clavi no reggae? O órgão é sempre rasgado no rock?
E tento entender a mensagem e então diversificar. O meu principal objetivo é realmente entender o instrumento o suficiente para, não somente ser capaz de reproduzir o que estou escutando, mas também, ser capaz de diversificar (pelo menos eu tento bastante hahahaha).
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waltercruz Veterano |
# nov/10
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Acho que na Berklee tem algo assim, dêem uma olhada nesse vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=GoscZQyku2k
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waltercruz Veterano |
# nov/10
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Um pouco sobre baixo aqui: http://pianologist.com/music-production-arrangement/keybassist/
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Piano ON GRACE Veterano |
# nov/10
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Sim. arranjador, né? é que cada timbre casa com um estilo.
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gustavocp Veterano |
# nov/10
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Cara, o pior é que é bem assim mesmo.
Se formos pensar, cada instrumento de teclas possui características que influenciam diretamente no som final e a forma como executamos as músicas é crucial na hora de tirarmos o som que queremos.
Um piano acústico, tu toca e com certeza tu te preocupa com a força ou com a velocidade com que teus dedos aplicam às teclas, e se o teu pedal de sustain está ou não pressionado. Essas características fazem tu tocar de uma maneira o piano acústico. É mais ou menos semelhante à como um piano elétrico funciona, tu também tem velocidade nas teclas mas aí tu tem umas coisas a mais como um reverb, um modulation, e etc. O pessoal usa coisas características de um piano elétrico pra dar um ar mais groove pra uma música por exemplo. O fato do som do piano elétrico ser mais seco quando tocamos rápido permite que o músico execute acordes de uma forma mais percussiva às vezes. Por isso vemos muito Rhodes sendo usados no funk, no samba... músicas com uma ênfase na percussividade dos acordes. Parece que o cara tá batucando nas teclas. Isso também é muito válido pros Clavs.
E tem coisas beeem diferentes desses pianos, como são os casos dos órgãos. O fato de tu pressionar uma tecla de um órgão e aquela nota emitir som "pra sempre" aliada ao fato de que não importa se tu pressiona forte ou fraco uma tecla não muda nada... isso faz a maneira de se tocar órgão diferente das anteriores. Sem contar que tu pode trocar o timbre do órgão (no caso de um hammond, por exemplo) em tempo real com as drawbars e com os efeitos de percussion ou chorus/vibrato e ainda tem o keyclick pra ajudar. Isso tudo faz com que a maioria dos organistas usem bastante legato, e apelem bastante pra coisas tipo, acordes que permanecem por um bom tempo soando pra criar tensão (coisas que em um piano teria que ser feito repetindo o acorde ou alternando rápido entre as notas pra dar a impressão de permanência do som). Olha só, muitos organistas solam de um jeito peculiar porque tem que contornar a limitação do efeito de percussion, que somente soa quando tocamos uma nota isolada. A gente não percebe isso, mas os caras sabem bem quando podem fazer uma coisa ou não podem fazer outra por causa dessa limitação. Tu tocar um G e ele soar forte (por causa da percussão) e mantendo ele pressionado tocar um B ele vai soar bem mais baixo porque a percussão não vai soar para o B. Aí, tu tem que ver o que tu deseja fazer. Tu pode usar esses detalhes pra tocar, só tem que ter bem claro como tu quer que a tua música soe. Portanto, essas limitações ou esses plus/peculiaridades dos instrumentos faz sim com que toquemos de maneira diferente cada um deles. Seja pressionando as teclas de maneira diferente, fazendo glisandos diferentes, seja na velocidade que tocamos... Muda de um instrumento pra outro.
Ah, sem contar que é por isso também que tem tanto clone especializado. Pianos digitais com ação hammer e teclas pesadas ou clones de b3 com teclas levezinhas waterfall. Isso tudo é porque o som que se produz é mais do que ter 61 teclas e pressioná-las na ordem certa... é um conjunto de fatores, de feeling das teclas, de peso, de velocidade... etc.
Geralmente um bom tecladista domina bem as técnicas desses caras... sabe como executar coisas com um piano acústico, sabe como tirar proveito de um piano elétrico, e sabe também como se virar com as técnicas do hammond.
E tem os synths também, que eu não conheço muito, mas a galera pode te ajudar bastante aqui.
:)
Yeah!
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caioscattini Veterano |
# nov/10
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gustavocp legal seu comentário, realmente muda muito, a maneira te tocar piano/ órgão/ EP... Pegar uma partitura para piano e tocar com EP raramente fica legal...
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